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A confusão envolvendo o Cais José Estelita parece estar longe do fim. Na noite desta quinta-feira (28), após a retomada da demolição do cais, discussões e princípios de confusão entre os ativistas e os policias militares agitaram os ânimos de quem estava pelo local.
##RECOMENDA##De acordo com os próprios militantes, algumas mulheres chegaram a serem agredidas pelos policiais que obrigavam a saída de quem estava na área mais próxima do maquinário que estava sendo usado para a demolição do armazém. Polícias com metralhadoras reforçam a segurança e dizem que o que eles estão fazendo é para evitar que os ativistas sejam atingidos por algum tijolo ou objeto no momento da demolição do cais.
O documento que autoriza a retomada da demolição do Cais José Estelita ainda não chegou no galpão. Pelo menos foi o que informou um policial militar, que está sem identificação visível. O agente confirmou a Jô Lima, codeputada estadual, que solicitou o documento para poder analisar. O PM disse que não estava com o documento e que "ouviu falar que o advogado do Consórcio Novo Recife era quem chegaria para conversar com os ativistas e autoridades políticas" que estão no local.
Aguns dos ativistas que estavam acampando em frente ao cais estão resistindo e tentando impedir que os trabalhadores continuem demolindo os galpões. O comandante dos militares levou Jô Lima para acompanhar como estava a situação dos ativistas. Ele ainda solicitou que a codeputada ajude no convencimento para que os ativistas saiam de dentro do cais.