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O astronauta dinamarquês Andreas Mogensen, da Agência Espacial Europeia (ESA), capturou um fenômeno raro visto da Terra. Trata-se de um sprite vermelho, um raro evento de relâmpago, como parte do experimento Thor-Davis, na sua missão Huginn. "Andreas conseguiu capturar um sprite vermelho, um fenômeno estrondoso chamado Evento Luminoso Transiente (TLE), que ocorre acima das nuvens de trovoada, entre 40 e 80 quilômetros acima do solo", divulgou a agência espacial no dia 1º de dezembro deste ano.

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A partir da imagem que ele capturou, os cientistas estimam que o tamanho do sprite vermelho é de aproximadamente 14 por 26 km. "Como os sprites vermelhos se formam acima das nuvens de trovão, eles não são facilmente estudados a partir do solo e, portanto, são vistos principalmente do espaço, inclusive usando o Monitor de Interações Atmosfera-Espaço (ASIM) que fica do lado de fora da Estação Espacial Internacional (ISS)", acrescenta a ESA. No entanto, poucos sprites foram vistos do solo.

"Essas imagens tiradas por Andreas são fantásticas. A câmera Davis funciona bem e nos dá a alta resolução temporal necessária para capturar os processos rápidos dos relâmpagos", disse Olivier Chanrion, cientista-chefe do experimento Thor-Davis. Este tipo de câmera de eventos funciona mais como o olho humano, detectando mudanças no contraste em vez de capturar uma imagem como uma câmera normal.

Conforme a ESA, O experimento Thor-Davis investiga relâmpagos na alta atmosfera e como eles podem afetar a concentração de gases de efeito estufa. "Baseia-se no antigo experimento de Thor da primeira missão de Mogensen em 2015, quando ele também capturou imagens de um trovão diferente disparando em direção ao espaço, um jato azul. A experiência é liderada pela Universidade Técnica Dinamarquesa (DTU) em conjunto com a ESA."

O astronauta regressou à Estação Espacial Internacional para a sua segunda missão, Huginn, em agosto deste ano. Seu retorno à Terra está previsto para o começo de 2024. Esta é sua primeira jornada espacial de longa duração após a missão de 10 dias, Iriss, em 2015.

A Arábia Saudita escolheu a primeira mulher astronauta que viajará ao espaço, informou a mídia estatal, em uma nova tentativa de mudar a imagem ultraconservadora do país.

Rayyana Barnawi acompanhará o astronauta Ali Al-Qarni em uma missão à Estação Espacial Internacional (ISS) no "segundo trimestre de 2023", disse a agência de notícias saudita no domingo (12), após um primeiro anúncio no final do ano passado.

Os astronautas "vão se juntar à equipe da missão espacial AX-2" em um voo que será "lançado dos Estados Unidos", acrescentou.

O líder da Arábia Saudita, o príncipe Mohammed bin Salman, procurou mudar a imagem conservadora do país por meio de uma série de reformas.

Desde sua chegada ao poder em 2017, as mulheres podem dirigir e viajar ao exterior sem serem acompanhadas por um homem.

A proporção de mulheres no mercado de trabalho também aumentou de 17% para 37% desde 2016.

Esta não é a primeira vez que um saudita viaja ao espaço. Em 1985, o príncipe Sultan bin Salman bin Abdulaziz, um piloto de avião, integrou uma missão espacial organizada pelos Estados Unidos e se tornou o primeiro cidadão muçulmano e árabe a deixar o planeta Terra.

Em 2018, o país criou a Autoridade Espacial Saudita e, no ano passado, lançou um programa para enviar astronautas ao espaço.

Uma idosa japonesa, de 65 anos, foi vítima de um golpe e pagou a um homem, que se passava por astronauta, 4,4 milhões de ienes, o que equivale a R$ 160 mil. O golpista dizia estar apaixonado por ela e afirmava que precisava de sua ajuda para conseguir voltar à Terra.

Segundo o jornal Yomiuri Shimbun, a vítima conheceu o "astronauta" em junho pelo Instagram, plataforma onde ele publicava algumas imagens do espaço. Nas conversas, ele dizia que trabalhava na Estação Espacial Internacional e que falava pouco com ela porque a internet não funcionava bem. 

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A imprensa japonesa aponta que, entre as declarações de amor, a vítima recebeu a proposta de casamento, mas para isso teria que custear a volta do golpista para a Terra. 

Ela acreditou na proposta e decidiu pagar os 4,4 milhões de ienes, em quatro parcelas, para a chegada de seu "noivo". No entanto, quando os pedidos de dinheiro continuaram, a vítima desconfiou e resolveu procurar a Delegacia de Polícia Higashiomi, da província de Shiga, que investiga o golpe. 

A astronauta italiana Samantha Cristoforetti, de 45 anos, apareceu em um vídeo no TikTok comendo um alimento feito com insetos e explicando aos seus seguidores os benefícios do consumo. "Você sabia que mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo comem insetos? Em muitos países, os insetos são consumidos e alimentados com animais de fazenda há séculos. Algumas espécies são até consideradas iguarias", disse ela em um vídeo no TikTok.

A publicação provocou um debate entre seus seguidores, além de diversas críticas. O assunto tornou-se um dos mais comentados no Twitter. "Uma nova fronteira da comida", diz AstroSam, que descarta uma barrinha de grilo e mirtilo.

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Segundo a astronauta da Estação Espacial Internacional (ISS), "se tratados com segurança e com respeito ao seu bem-estar, os insetos podem ser uma fonte alimentar ecologicamente sustentável rica em nutrientes".

"Na Europa, grilos, minhocas e gafanhotos são considerados novos alimentos que podem ser consumidos. Por exemplo, esta barra de mirtilo é feita com farinha de grilo. Por que você às vezes não experimenta insetos também? Eles são bons para você e para o planeta", concluiu. 

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Da Ansa

Se pudesse decidir, o que preferiria? Ir para a Lua ou Marte? Essa questão, meramente teórica para a maioria das pessoas, ganha outro significado para Jessica Watkins, astronauta da NASA.

"O que vier primeiro!", responde ela à AFP com uma risada, durante uma entrevista exclusiva em gravidade zero da Estação Espacial Internacional (ISS).

Aos 34 anos, a americana tem toda uma carreira pela frente e pode ser uma das primeiras mulheres a pisar na Lua nos próximos anos.

As missões a Marte parecem mais distantes, mas como os astronautas costumam trabalhar até os 50 anos, Watkins ainda pode ter uma chance.

Diante dessa escolha hipotética, ela se recusa a decidir e garante que ficaria "absolutamente encantada" quer seu destino "seja a Lua ou Marte".

Enquanto isso, seu primeiro voo espacial fez história: ela foi a primeira mulher negra a realizar uma missão de longa duração na ISS, onde já passou mais de três meses e continuará por mais três.

As missões Apollo só levaram homens brancos à Lua.

A NASA busca mudar essa imagem aos poucos com o desembarque não só da primeira mulher, mas também da primeira pessoa negra.

"Será um passo importante para a agência, para o país e até para o mundo", disse Watkins.

"A representação é importante. É difícil se tornar o que você não vê".

"Sou muito grata àqueles que vieram antes de mim, as mulheres e os astronautas negros que abriram o caminho para que eu estivesse aqui hoje", acrescentou. "Foi importante para mim".

- Alma de geóloga -

Watkins nasceu em Gaithersburg, subúrbio de Washington, cresceu no Colorado e estudou geologia na Califórnia.

Como parte de uma bolsa de pós-doutorado, trabalhou para a NASA na missão do rover Curiosity, que acaba de completar 10 anos em Marte.

Assim o planeta entrou em seu coração. A americana publicou um estudo científico sobre Marte enquanto estava em órbita, na ISS.

"Geóloga, cientista, astronauta": é a ordem em que se descreve.

Ela lembra o momento em que despertou sua paixão pela geologia planetária, ciência que estuda a composição e formação das estrelas.

Tratava-se de uma de suas primeiras aulas de geologia, sobre acreção planetária, ou seja, quando corpos sólidos se fundem para formar corpos maiores e, finalmente, planetas.

Ali, "percebi que era o que eu queria fazer para o resto da minha vida e o que eu queria estudar".

Por isso considera "formidável" o fato de "fazer parte de um esforço que realmente busca trabalhar em outro corpo planetário".

Sucessor do Apollo, o programa Artemis busca estabelecer progressivamente uma presença humana duradoura na Lua, que poderia ser usada como base para viagens a Marte.

Uma primeira missão não tripulada deve decolar no final do mês em direção à Lua.

Jessica Watkins faz parte dos 18 astronautas designados para Artemis.

Oficialmente, todos os astronautas "ativos" (atualmente são 42) têm a mesma chance de serem selecionados para viajar à Lua.

- "Superar os limites" -

Embora a NASA possa favorecer um astronauta mais experiente para a primeira missão tripulada, o perfil científico de Watkins deve trabalhar a seu favor no futuro.

Para os astronautas, ter bom caráter e espírito de equipe também é crucial, já que os membros da tripulação passam muito tempo confinados em espaços minúsculos.

Watkins diz que sua família garante que ela é "fácil de lidar" e aprendeu o valor do trabalho em equipe jogando rugby.

O que define o trabalho de um astronauta para ela? "Cada um de nós tem esse senso de exploração e desejo de continuar ultrapassando os limites do que os humanos são capazes. Acho que é algo que nos une", responde.

Desde muito jovem sonhava em viajar para o espaço e sempre mantinha essa esperança na cabeça, sem pensar que poderia "realmente acontecer" um dia.

"Não tenha medo de sonhar grande", estimula. "Você nunca sabe quando seus sonhos se tornarão realidade."

Desgostoso por ser obrigado a furar o teto de gastos em meio ao ápice da crise econômica, o ministro da Economia, Paulo Guedes, teria dito em reunião nesta terça-feira (26) que o ministro da Ciência e Tecnologia (MCTI), Marcos Pontes, é "burro". 

Irritado, também teria criticado o mau uso do dinheiro público e se questionado sobre o que ele próprio estaria fazendo no cargo. Segundo a Folha de S. Paulo, Guedes rebatia a contestação de integrantes da comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, que ainda tentam reaver os R$ 600 milhões retirados da pasta.

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Com a presença de deputados da base e oposição, ele disse que alguns ministros deixam os recursos disponíveis parados. O economista ainda apontou que Pontes vive no 'espaço', não entende de gestão, e se for para devolver o dinheiro, não negociaria com o ministro astronauta, apenas com os assessores técnicos.

Ainda no momento das críticas, Guedes se queixou de um fundo enviado à Ciência para investimento, que na verdade, foi usado para 'foguetes', quando disparou contra Pontes: "burro". 

Outros ministros apontados como maus administradores foram Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, e Onyx Lorenzoni, do Trabalho e Previdência. Por outro lado, citou Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, bom exemplo de bom uso dos recursos públicos.

No último fim de semana, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) detectou, por meio da sonda Solar Dynamics Observatory, uma explosão solar com dimensões que não se via há quatro anos. O fenômeno teve duração de 15 minutos e, segundo o US Space Weather Prediction Center (SWPC), ocorreu na região noroeste do sol. Agora, a erupção solar ficará transitando do outro lado da estrela.

Como consequência, foi registrado que a explosão foi responsável por causar um breve blecaute nas ondas de rádio na região do Oceano Atlântico. De acordo com a Space, o fenômeno foi classificado como um evento de classe X, o mais forte disparo de energia solar, que quando ocorre em direção ao planeta Terra, pode ser responsável por colocar em perigo os astronautas e os satélites que estiverem na órbita do planeta.

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Assim como a Terra, o sol também possui períodos de atividades espaciais e, desde dezembro de 2019, a maior estrela do sistema solar entrou no 25° ciclo. Cada período desses dura aproximadamente 11 anos e durante os ciclos, é possível identificar que o sol varia com fases mais intensas e outras mais amenas. Um dos sintomas que mostram a presença de períodos intensos são as manchas solares, que indicam presença de erupção solar.

Segundo os cientistas, o período mais turbulento do sol neste ciclo pode acontecer em meados de 2025, quando novas explosões podem acontecer. Em geral, o fenômeno tem maior alcance de impacto fora da atmosfera e assim, os habitantes do planeta não serão atingidos. Como reflexo do evento na estética do planeta, é possível que auroras boreais aconteçam com mais frequência.

 

A cápsula Crew Dragon da empresa SpaceX, que transportava quatro astronautas de volta à Terra, amerissou na madrugada de domingo nas costas da Flórida, após uma missão de 160 dias no espaço.

A cápsula amerissou às 2H56 (3H56 de Brasília) no Golfo do México, na costa de Panama City, sudeste dos Estados Unidos, depois de um voo de seis horas e meia a partir da Estação Espacial Internacional (ISS).

As equipes do navio "Go Navigator" recuperaram a cápsula a içaram quase meia hora depois, na primeira amerissagem noturna da Nasa desde a da tripulação do Apollo 8 no Oceano Pacífico em 27 de dezembro de 1968.

O comandante Michael Hopkins foi o primeiro a sair, seguido pouco depois por seu compatriota americano Victor Glover. Eles retornaram à Terra com a americana Shannon Walker e o japonês Soichi Noguchi.

"Em nome da Crew-1 e de nossas famílias, queremos apenas dizer obrigado... É incrível o que pode ser realizado quando as pessoas se unem. Vocês estão mudando o mundo. Parabéns. É ótimo estar de volta", afirmou Hopkins em um tuíte da Nasa.

Os quatro astronautas se tornaram em novembro os primeiros de uma missão "operacional" que foram transportados até a ISS pela empresa espacial de Elon Musk, que se tornou um parceiro crucial da Nasa.

Outros dois americanos viajaram e retornaram a bordo da Dragon em 2020, durante uma missão de teste de dois meses na estação. Foi o primeiro voo rumo à ISS com lançamento a partir dos Estados Unidos desde o fim do programa dos ônibus espaciais em 2011, e o primeiro de uma empresa privada com astronautas a bordo.

Desta vez, trata-se da primeira missão regular transportada de volta à Terra pela SpaceX.

Para a amerissagem final, os astronautas estavam a bordo da mesma nave espacial Dragon, chamada "Resilience", que os levou à órbita, e que a SpaceX planeja reutilizar para outras missões, após os trabalhos para recondicionar o equipamento.

A Dragon também transporta "congeladores científicos com mostras de pesquisas feitas em gravidade zero", informou a Nasa.

O retorno da tripulação Crew-1 aconteceu após a chegada a bordo da ISS, na semana passada, da segunda missão regular, a Crew-2, transportada pela empresa americana.

"O tempo passou voando"

Na terça-feira, Shannon Walker entregou o comando da ISS a um astronauta da Crew-2 em uma cerimônia simbólica.

A Crew-1 permaneceu 168 dias no espaço. "O tempo passou voando, de verdade", comentou Victor Glover.

"Todos estamos muito felizes com a missão, mas acredito que todos estão emocionados por voltar para casa", afirmou Hopkins.

A saída da equipe da ISS estava prevista para quarta-feira passada e depois para sexta-feira, mas o retorno foi adiado nas duas ocasiões por más condições meteorológicas previstas na zona de amerissagem.

Nasa e SpaceX, em cooperação com a Guarda Costeira, estabeleceram uma zona de segurança de 10 milhas náuticas ao redor do local previsto para a amerissagem.

Durante o retorno dos dois astronautas da missão de teste em agosto de 2020, as embarcações se aproximaram muito do local da chegada da cápsula e tiveram que ser retiradas.

Além dos quatro astronautas da Crew-2, também permanecem na ISS outro astronauta americano e dois russos, que chegaram à estação em um foguete Soyuz.

Ana Maria Braga sabe mesmo como virar assunto na web. Depois de viralizar por dias seguidos no começo do ano por conta de seus cabelos coloridos, na manhã desta sexta-feira, dia 26, ela caiu de novo na boca do povo ao apresentar o Mais Você vestida de astronauta.

Com capacete e tudo, a apresentadora virou assunto na internet, é claro, e se divertiu com a situação, tendo ela mesmo postado uma foto do look escolhido para comandar seu programa matinal.

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O visual foi escolhido porque Ana Maria entrevistou um astronauta.

Inspirado no best-seller "The Right Stuff" (1979), de Tom Wolfe (1900-1938), a série "Os Eleitos" já está disponível no catálogo do Disney+. A atração do National Geographic (NatGeo) tem oito episódios e mostra como foi o processo da missão histórica da Nasa para enviar os primeiros homens à Lua.

Produzida pela produtora Appian Way, de Leonardo DiCaprio, e a Warner, "Os Eleitos" mostra a transformação na vida dos homens que passaram de pilotos militares para personalidades, com rostos estampados na capa da revista Life (1936-2000) e idolatrados pelas crianças.

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Esse homens fizeram parte do Projeto Mercury, que foi criado pelo 34º presidente dos Estados Unidos, Dwight Eisenhower (1890-1969), e executado por sete astronautas batizados de "os sete originais”. Ambientada na época em que os Estados Unidos enfrentavam a União Soviética, durante a Guerra Fria (1947-1991), a série mostra como foi a disputa por poder que começou na Terra e terminou no espaço.

Por Rafael Sales

A astronauta americana Christina Koch retornou à Terra nesta quinta-feira (6) depois de passar quase um ano a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), o que significa o recorde feminino de permanência no espaço.

A cápsula Soyuz com Christina Koch, da Nasa, e seus colegas a bordo (o astronauta italiano Luca Parmitano, da Agência Espacial Europeia, e o cosmonauta russo Alexander Skvortsov) pousou nesta quinta-feira no Cazaquistão, Ásia Central, às 9h12 GMT (6h12 de Brasília), após um voo de três horas e meia.

"A aterrissagem aconteceu como estava previsto e a tripulação está bem", anunciou o diretor da Agência Espacial Russa (Roskosmos), Dmitri Rogozin, no Twitter. "Estou emocionada e feliz", disse Koch, sorridente, depois de ser retirada da cápsula.

Parmitano fez um gesto com a mão para mostrar que estava bem, enquanto Skvortsov comeu uma maçã logo depois da aterrissagem, de acordo com um vídeo divulgado pela Roskosmos.

Christina Koch, de 41 anos, permaneceu a bordo da ISS por 328 dias, um novo recorde, superando a marca anterior da também americana Peggy Whitson. Em 28 de dezembro de 2019, Koch completou 289 dias no espaço, enquanto a marca de sua compatriota era de 288 dias.

Esta engenheira americana já havia entrado para a história com a primeira caminhada espacial 100% feminina, em outubro de 2019, ao lado da compatriota Jessica Meir, uma bióloga marinha.

Em uma entrevista na terça-feira, dois dias antes do retorno à Terra, Christina Koch contou ao canal NBC que aquilo de que mais sentirá falta é da "microgravidade".

"É muito divertido estar em um lugar onde você pode pular do chão ao teto quando deseja", declarou, sorrindo.

- 'Espaço para as mulheres' -

Apesar de ter superado o recorde, Christina Koch afirmou que Peggy Whitson, de 59, e com três missões espaciais no currículo, continua sendo sua "heroína" e "mentora".

Ela sonha em "inspirar a futura geração de exploradores".

Christina Koch retornou à Terra pouco depois da exibição, no Super Bowl, de um novo anúncio publicitário da marca de cosméticos Olay que se passa no espaço.

Protagonizado pela astronauta da Nasa Nicole Stott, o anúncio pede para "abrir espaço para as mulheres" e se propõe a ajudar a empresa a arrecadar 500.000 dólares para a organização sem fins lucrativos Women Who Code, que estimula as jovens a estudarem tecnologia e ciência.

A primeira mulher a viajar ao espaço foi a cosmonauta soviética Valentina Tereshkova. Seu voo em 1963 continua sendo a única missão espacial realizada por uma mulher de maneira solitária.

Desde o início dos lançamentos rumo à ISS, a Rússia enviou apenas homens ao espaço, com exceção de Elena Serova em 2014.

As duas cosmonautas são atualmente deputadas na Duma (Câmara Baixa do Parlamento russo), onde representam o partido governista Rússia Unida.

- E os homens? -

Ao contrário de Christina Koch, cuja estada na ISS foi prolongada em relação ao prazo inicial previsto, Luca Parmitano e Alexander Skvortsov concluem missões de seis meses.

Na terça-feira, Parmitano passou o comando da ISS ao cosmonauta Oleg Skrípochka, da Roskomos.

O astronauta italiano de 43 anos publicou com frequência fotos da Terra feitas a partir da ISS, que mostravam os incêndios florestais na Austrália e nos Alpes, eventos que ele descreveu como "uma coluna vertebral que nunca se inclina com o tempo".

Quatro cosmonautas passaram um ano, ou um pouco mais, no espaço durante apenas uma missão. O recorde absoluto de 437 dias pertence a Valeri Poliakov.

Entre os astronautas da Nasa, o recorde é de Scott Kelly, com 340 dias seguidos na ISS, antes de retornar à Terra em 2016.

Engenheira aeroespacial formada pela Universidade de Brasília, Ana Paula Castro de Paula Nunes poderá ser a primeira mulher astronauta brasileira. Ela foi selecionada para participar de uma missão simulada da Agência Espacial Europeia (ESA). Dos seis jovens escolhidos, entre profissionais de várias nacionalidades, cinco são mulheres.

Atualmente, Ana Paula faz mestrado em Direito Espacial pela Beihang University, na China. “Gosto do espaço porque ele me dá uma perspectiva muito realista e ampla sobre nossa vida aqui na Terra. Ser uma astronauta de simulação vai me permitir experimentar como é viver na Lua ou em Marte, de um ângulo muito realista”.

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“Espero poder participar desse projeto e trazer oportunidades para futuros estudantes ou jovens profissionais no setor aeroespacial do Brasil, mostrando que eles também podem fazer parte de grandes projetos”, completou.

A missão para a qual Ana Paula foi selecionada é a segunda campanha do projeto EuroMoonMars in Hi-Sea, da Agência Espacial Europeia, local onde alguns astronautas da Nasa, agência espacial norte-americana, também treinam para suas missões. A etapa de simulação será realizada no deserto do Havaí, durante duas semanas, em dezembro.

A equipe deve se reunir na Holanda para workshops e treinamentos e, no dia 5 de dezembro, se encontra novamente no Havaí para o último treinamento. A partir de 9 de dezembro, por duas semanas, eles passam a vivenciar uma espécie de missão lunar simulada.

“Isso quer dizer viver como astronauta, comer comida de astronauta, deixar o habitat só com traje espacial para atividade extra veicular e realizar vários experimentos científicos. Nós vamos fazer alguns estudos abordando fatores psicológicos em um habitat lunar. Por exemplo, ficar isolado, interagindo apenas com seis pessoas, falta de ar fresco, banhos curtos, além de outros fatores.”

Mulheres astronautas

Os profissionais que participam do experimento atuam em áreas como arquitetura espacial, engenharia aeroespacial, geologia, astrobiologia e astronomia. Uma motivação especial para Ana Paula é inserir mulheres em áreas que, tradicionalmente, são ocupadas por homens.

“Acredito que é crucial mostrar que as mulheres podem ter tanto sucesso no campo científico quanto os homens. Nossa tripulação quase toda feminina é um ótimo exemplo desse desenvolvimento moderno da ciência espacial. Outro grande exemplo foi a recente caminhada espacial feminina. Foi um marco. Temos um longo caminho a percorrer, mas acredito que, com educação e maior representatividade das mulheres na ciência, mais meninas vão insistir nos seus objetivos científicos.”

A questão financeira é outro desafio a ser enfrentado por Ana Paula para atingir seu sonho, uma vez que metade dos gastos precisa ser arcado pelo próprio profissional selecionado. “Fico muito feliz de trazer visibilidade positiva para o Brasil, mas, para eu poder participar dessa missão, preciso ter cerca de R$ 16 mil”, contou a engenheira aeroespacial, esperançosa no sentido de obter apoio de agências do governo, instituições de ensino ou do setor privado.

Ela criou um site com o objetivo de arrecadar cerca de R$ 9 mil. Até a tarde desta sexta-feira (8), a jovem havia somado apenas R$ 835. Para contribuir, basta clicar aqui.

O presidente russo Vladimir Putin concedeu a Ordem do Valor, uma das maiores distinções do país, ao astronauta americano que sobreviveu à decolagem fracassada de um foguete Soyuz há um ano.

De acordo com um decreto presidencial publicado nesta terça-feira (8), o americano Nick Hague, 44 anos, foi recompensado por "sua bravura e seu alto grau de profissionalismo" em condições perigosas durante o lançamento abortado no cosmódromo russo de Baikonur, no Cazaquistão.

Em 11 de outubro de 2018, o foguete Soyuz, no qual Nick Hague e o russo Alexei Ovchinin estavam, registrou uma falha durante a fase de lançamento. A cápsula que os levaria à Estação Espacial Internacional (ISS) foi automaticamente separada e devolvida ao solo com os dois tripulantes ilesos.

O foguete se desintegrou logo depois, um acidente sem precedentes no programa espacial russo desde o final da ex-URSS. Em março, ambos viajaram com sucesso para a ISS, de onde retornaram na semana passada, após uma missão de seis meses.

Considerada uma das mais altas distinções russas, a Ordem do Valor é frequentemente entregue de forma póstuma. A Estação Espacial Internacional é um dos mais recentes exemplos de cooperação ativa entre a Rússia e os Estados Unidos, em um contexto de tensões sem precedentes desde o final da Guerra Fria.

Um americano, um italiano e um russo decolarão neste sábado em direção à Estação Espacial Internacional (ISS) durante um voo que coincide com as comemorações do 50º aniversário do desembarque histórico da missão Apolo 11.

Alexander Skvortsov, da agência russa Roscosmos; Andrew Morgan, da NASA; e Luca Parmitano, da Agência Espacial Européia (ESA), devem decolar às 16h28 GMT (13h28 de Brasília) do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

Esta missão foi marcada para 20 de julho para coincidir exatamente com os primeiros passos dos astronautas americanos na Lua em 1969.

Dos três que viajam para a ISS neste sábado, apenas o russo Skvortsov, 53 anos, nasceu durante um evento mundial, que foi uma vitória dos Estados Unidos contra a URSS na corrida espacial.

Com duas missões a bordo da estação, o experiente cosmonauta será o comandante do voo que decolará das estepes do Cazaquistão e durará seis horas.

Para o americano Andrew Morgan, por outro lado, é o seu primeiro voo. Luca Parmitano já viveu 166 dias na ISS em 2013.

Durante essa missão, ele se tornou o primeiro italiano a fazer uma saída ao espaço.

Durante uma coletiva de imprensa antes do lançamento, Parmitano, de 42 anos, disse que a tripulação se sentiu "sortuda e privilegiada" por decolar no dia do 50º aniversário do pouso na Apolo 11.

O americano Morgan descreveu esses primeiros passos na Lua como uma "vitória para toda a humanidade", mas se esquivou de uma pergunta sobre se, em sua opinião, os russos um dia andariam no satélite da Terra.

"A NASA tinha mais capacidade para realizar grandes coisas ao fazê-lo no âmbito da cooperação internacional", afirmou.

Trump e Lua

Cinco décadas depois da Apolo 11, a Rússia e o Ocidente ainda competem no desenvolvimento aeroespacial, mas na ISS, lançada em 1998, destaca essa cooperação.

Por sua parte, o presidente Donald Trump ordenou que a NASA enviem seres humanos de volta à Lua o mais tardar em 2024, em um estágio anterior a uma missão a Marte.

Esse projeto, chamado Artemis, seria o primeiro retorno ao satélite terrestre desde 1972.

No entanto, alguns especialistas consideram que esse tempo não é realista, levando em consideração as limitações orçamentárias da agência espacial americana e os atrasos no desenvolvimento da nova geração de satélites. foguetes e equipamentos necessários.

Desde 2011, os foguetes russos são os únicos capazes de enviar tripulação para a ISS. Mas o fracasso de um lançamento em outubro de 2018, os escândalos de corrupção na agência russa Roscosmos e a concorrência da empresa SpaceX de Elon Musk comprometeram essa exclusividade.

No início de junho, a NASA informou que organizará viagens turísticas a bordo da ISS pela primeira vez, operadas pela Boeing e pela SpaceX. O preço estimado de uma estada de 30 dias é de 58 milhões de dólares por passageiro.

A Rússia já enviou sete turistas para a estação e, de acordo com a Roscosmos, planeja retomar essas expedições em 2021.

No início deste ano, um acordo foi assinado com a agência espacial russa e a empresa norte-americana Space Adventures.

Esta semana, a agência espacial americana, a Nasa, confirmou pelo Twitter que sua nova missão à Lua deve acontecer até 2024 e enviará a primeira mulher ao satélite natural da Terra.

O projeto foi batizado de Ártemis, que na mitologia grega representa a deusa da caça, e tem como símbolo a Lua. A escolha do nome também faz referência ao deus Apolo, irmão gêmeo da deusa, que é considerado o deus do sol, e já foi homenageado em outras missões interplanetárias.

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Para enviar a primeira mulher à Lua, a Nasa já solicitou ao governo dos Estados Unidos um aumento no orçamento de US$ 1,6 bilhão ao ano a partir de 2020. O objetivo é investir em novos trajes lunares e no desenvolvimento de um novo mecanismo capaz de pousar no satélite.

por Rodrigo Viana

Três astronautas decolaram, nesta quarta-feira (21), do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, para um voo de dois dias para a Estação Espacial Internacional (ISS), levando uma bola que será utilizada na Copa do Mundo de futebol da Rússia-2018.

Os americanos Drew Feustel e Richard Arnold partiram às 17H44 GMT (14H44 em Brasília) a bordo do Soyuz MS-08 para uma missão de cinco meses na estação orbital junto com o russo Oleg Artemiev, comandante do voo.

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Um astronauta japonês, que havia afirmado que cresceu 9 centímetros durante uma viagem espacial, desculpou-se nas redes sociais, afirmando que as medidas estavam erradas.

Norishige Kanai está na Estação Espacial Internacional desde 17 de dezembro de 2017. Em uma publicação no Twitter, ele tinha declarado que "cresceu como uma planta" e que estava "preocupado" em caber na nave espacial Soyuz quando retornasse à Terra, em abril.

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Porém, nesta quarta-feira (10), o astronauta publicou um pedido de desculpas pelas "notícias falsas", pois, ao se medir novamente, constatou que cresceu somente dois centímetros depois de sair do solo terrestre.

O crescimento de 2 a 5 cm no espaço é considerado normal. Isso ocorre porque, em zonas com menos gravidade, a coluna vertebral humana se distende como uma "mola", provocando um alongamento no corpo.

Em 2016, a NASA fez um estudo para comprovar as mudanças que o corpo humano sofre durante a permanência no espaço. Para isso, contou com a participação dos gêmeos Mark Kelly e Scott Kelly.

Scott embarcou em uma viagem espacial e, durante o período de estadia na Estação Espacial Internacional, cresceu 5 cm, ficando mais alto que seu irmão Mark. Além disso, a permanência no espaço pode provocar fraqueza óssea e muscular, pois lá os astronautas flutuam, em vez de caminhar.

Da Ansa

O austronauta norte-americano John Young, um dos únicos 12 humanos a caminhar na lua e comandante da primeira missão do ônibus espacial da NASA, morreu nessa sexta-feira (5), devido a complicações causadas pela pneumonia. Ele tinha 87 anos. 

Young se tornou um dos astronautas mais bem-sucedidos na história do programa espacial dos EUA. Ele juntou-se à Nasa em 1962. Sua primeira viagem espacial ocorreu três anos mais tarde, em 1965. O americano foi a primeira pessoa voar da terra ao espaço seis vezes e a única a comandar quatro tipos de naves.

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Em nota publicada no site da Nasa, o diretor atual da agência, Robert Lightfoot, disse que o mundo perdeu um pioneiro. "A longa carreira do astronauta John Young abrangeu três gerações de voos espaciais", informou. O horário e a causa da morte de Young não foram informados.

O ex-presidente dos EUA, George Bush, ofereceu suas condolências em um comunicado. "John era mais do que um bom amigo. Ele era um patriota sem medo cuja coragem e compromisso com o dever ajudaram a nossa nação a reverter o horizonte da descoberta em um momento crítico", informou.

A foto de Bruce McCandless deu a volta ao mundo: em 1984, o astronauta americano flutuou no espaço com seu traje, a Terra ao fundo, sem qualquer conexão com sua nave. Ele morreu aos 80 anos. A Nasa anunciou sua morte nesta sexta-feira (22).

Bruce McCandless foi o primeiro astronauta a flutuar no espaço sideral, graças a um traje, equipado com propulsores, que lhe permitiram se mover no vácuo. Recrutado em 1966 pela agência espacial americana, também participou do lançamento do telescópio Hubble em 1990.

Já aposentado, continuou inspirando estudantes em Toulouse, na França, onde participou em outubro do 30º Congresso Mundial de Astronautas.

Se ele sentiu medo da primeira vez livre no espaço? "Não, trabalhei arduamente, testei o equipamento durante 300 horas", respondeu a uma menina. "Tinha 24 propulsores, não havia risco de me perder no espaço", acrescentou. Perguntado sobre o que foi mais extraordinário em sua experiência, o octogenário afirmou ter sido "a visão da Terra" através de seu capacete.

"A outra coisa mais extraordinária quando se é astronauta é que você não vê os países, as fronteiras. Vê as pessoas, a nave espacial Terra", contou.

Existe no imaginário de muitas pessoas aquela dúvida de como os astronautas conseguem cozinhar, comer, e realizar sua rotina em um local onde a gravidade é bastante diferente da habitual aqui em terra firme. O astronauta italiano Paolo Nespoli ficou famoso pelos vídeos e fotos que compartilha nas redes sociais, mostrando um pouco do seu dia a dia.

Dessa vez, o astronauta - que integra a ESA (Agência Espacial Europeia), compartilhou um vídeo no Twitter mostrando as dificuldades enfrentadas na hora de preparar uma pizza a bordo da estação com a gravidade baixa. 

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