Dois passageiros morreram e um ficou ferido em um assalto na noite dessa quinta-feira (30) dentro de um ônibus intermunicipal  da empresa Blanco, que saiu da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, com destino a Queimados, na Baixada Fluminense. O assalto ocorreu na altura do quilômetro 172 da Rodovia Presidente Dutra.

Os dois passageiros mortos tinham 24 e 45 anos. O ferido, de 24 anos, foi levado para o Hospital da Posse,em Nova Iguaçu, e está fora de perigo.

Os dois criminosos, de acordo com o motorista, entraram no ônibus na altura do Hotel Oásis, em Belford Roxo. Em seguida, anunciaram o assalto. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, houve reação de um dos passageiros. Um terceiro criminoso dava cobertura ao assalto. Na troca de tiros, os passageiros acabaram atingidos. Os criminosos conseguiram fugir.

Quatro integrantes de uma organização criminosa interestadual especializada em assalto a banco foram mortos durante uma nova investida que aconteceria na região de Ibimirim, Sertão de Pernambuco. A Polícia Militar detalhou nesta sexta-feira (13) a operação que resultou na morte dos suspeitos.

Segundo o tenente coronel do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI), Ely Jobson, "foram quatro marginais tirados de circulação aqui no Estado de Pernambuco". A ação ocorreu na madrugada desta última quinta-feira (12), após os policiais serem alertados sobre o bando e, quando identificados, iniciou-se uma troca de tiros.

Conforme o delegado Ariosto Esteves, um dos suspeitos identificado como Rosimar da Conceição, de 38 anos, conhecido como "o explosivista", tinha contra ele cerca de seis mandados de prisão. São quatro registrados em Pernambuco, um no Ceará e um na Bahia.

Rosimar, também conhecido como Gambá, era natural de Belém do São Francisco. Outro suspeito morto pelos policiais foi identificado como João Paulo de Souza, de 34 anos, nascido em Cabrobó, tendo contra ele registrado dois mandados também por assalto a banco. José Cláudio Felix de Araújo, 46, era residente da cidade de Fortaleza e o último identificado pelo BEPI foi Bruno Alan Gomes Soares, 22, pernambucano natural de Petrolina.

A quadrilha, por ser interestadual, atuava em Pernambuco, Ceará, Piauí, Alagoas, Sergipe, Alagoas e Bahia. Nesta quinta, na cidade de Ibimirim, o Banco do Brasil seria o alvo do assalto, de acordo com o tenente Ely. A agência já tinha sido assaltada, no ano passado, por outros suspeitos. Dessa vez, cerca de 16 homens do BEPI e três policiais militares, que faziam ronda na cidade, impediram a nova investida. 

O tenente coronel afirmou que os agentes tentaram negociar com o bando, que fugiu para uma casa (ninguém foi feito de refém pelos suspeitos, segundo a polícia), mas o acordo não aconteceu. "Eles continuaram atirando em nossa equipe. Nós respondemos, ferindo os quatro meliantes. Levamos os corpos para o hospital (mais próximo) mas já chegaram no local sem vida", afirma Ely.

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (30) a operação Miguelito para desarticular quadrilhas especializadas na explosão de agências bancárias no Paraná, em São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Os policiais cumprem 10 mandados de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, dois de condução coercitiva e 18 de busca e apreensão, nas cidades de Londrina, Cambé, Arapongas e Curitiba (PR); Sandovalina e Euclides da Cunha Paulista (SP), e Nova Andradina (MS). Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal em Maringá.

Segundo as investigações, feitas com o apoio da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Paraná, dois grupos são responsáveis por ataques a bancos nas cidades de Marialva, Mandaguaçu, Terra Rica (duas vezes), Porecatu, Itambé e Barbosa Ferraz, no Paraná e Iepê, Pedrinhas Paulista e Cruzália no estado de São Paulo, num total de 20 agências bancárias atingidas nos dois estados. Os assaltantes usavam armas de grosso calibre – em sua maioria fuzis – com a tática de disparar diversas vezes durante os delitos.

Em um dos confrontos com a polícia, em abril deste ano, seis integrantes das quadrilhas foram mortos por policiais federais, depois de explodir agência bancária em Alvorada do Sul, e fugir pelo rio Paranapanema. No episódio foram apreendidos fuzis, pistolas, coletes balísticos, explosivos e valores subtraídos das agências atacadas.

A operação de hoje pode tirar de circulação alguns integrantes que explodiram uma agência bancária em Itambé, e outro grupo, de Curitiba, responsável por ataques a agências bancárias nas cidades de Marialva e Mandaguaçu, ambas no Paraná.

Os integrantes dos grupos vão responder por crimes de organização criminosa, roubo agravado, latrocínio (roubo seguido de morte) em sua forma tentada, porte de arma de fogo de calibre restrito e exposição a perigo mediante explosão. Se condenados poderão ter penas que podem passar dos 30 anos de prisão.

O nome da operação – Miguelito – é referência aos instrumentos compostos de pregos retorcidos e espalhados pelas quadrilhas nas vias de fuga das ações para dificultar perseguições policiais.

As polícias Civil, Militar e Federal detalharam nesta quinta-feira (19) a operação que desarticulou uma quadrilha interestadual de assalto a banco e carros-fortes. Realizada na quarta-feira (18), a operação resultou na morte de quatro suspeitos, prisão de outros dois e armas apreendidas.

A quadrilha estava atuando em Pernambuco, Paraíba, Maranhão e Ceará. Eles se preparavam para investir contra um carro que transportava valores em Salgueiro, no Sertão, quando houve a abordagem.

Segundo a Polícia Militar, houve troca de tiros e dois suspeitos morreram na hora. Os demais criminosos se esconderam na caatinga. Houve um novo confronto, resultando na morte de mais um suspeito. Enquanto isso, dois supostos líderes da quadrilha, que monitoravam as ações, foram presos por membros do 8º Batalhão da Polícia Militar (BPM).

O quarto suspeito morreu, de acordo com a PM, ao ser encontrado em um esconderijo e resistir à prisão nesta quinta-feira (19). Sobre esta morte, o tenente-coronel Ely Jobson, do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (Bepi), diz que policiais tentaram negociar sua rendição, mas ele se recusou, disparando contra os oficiais com um fuzil. Ele colecionava cinco prisões, sendo quatro por assalto a bancos.

Joselito Kehrle, chefe da Polícia Civil, contou que a quadrilha era liderada por um presidiário. "Francisco Ferreira, que se encontra no Presídio de Salgueiro, era o líder, a mente por trás da quadrilha", explicou Joselito. O braço direito do presidiário era Tiago Rocha, cabo da Polícia Militar do Ceará e morador de Salgueiro.

O cabo da PM, entre outras funções, era responsável por conseguir o transporte de armas e munições. A operação apreendeu vários fuzis e pistolas. 

Uma gestante perdeu o bebê depois de atropelada por um carro dirigido por assaltantes quando estava com o marido em uma rua de Higienópolis, na zona norte carioca, na madrugada da sexta-feira (7).

Um vídeo divulgado no Facebook registrou o momento em que Flavia Ahrends, de 40 anos e no terceiro mês de gravidez, foi atingida pelo veículo e caiu no chão. Criminosos tomaram sua bolsa e roubaram a carteira do marido, Eduardo Baptista. Ele a acompanhava e também foi atropelado. Depois, os assaltantes fugiram.

O filho de Flavia se chamaria Arthur, mesmo nome do bebê atingido por uma bala perdida no útero da mãe, em Duque de Caxias, no último dia 30. O bebê ferido está paraplégico, em estado grave

As imagens do assalto de sexta-feira mostram a chegada do carro com os criminosos. Eles o jogaram sobre o casal, que, a poucos metros de casa, aparentemente tentava atravessar a rua. Um dos assaltantes rendeu com uma arma Flavia, caída no chão após ser atingida pelo veículo. O outro rendeu o marido.

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Baptista foi esfaqueado no pulso. Ele tentou acudir a mulher, mas foi afastado por um dos assaltantes, que ameaçou esfaqueá-lo novamente. Seu filho, de dez anos, conseguiu fugir.

Flavia só conseguiu se levantar depois que os assaltantes foram embora no veículo. Nesta segunda-feira, 10, ela será submetida a intervenção para retirada do feto morto. O caso é investigado pela 21ª Delegacia Policial (Bonsucesso).

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), no Recife, nesta terça-feira (30), não apenas se defendeu sobre as acusações de seus opositores, como também falou sobre as denúncias envolvendo o ex-presidente Lula que é, segundo pesquisas, seu principal concorrente na campanha presidencial de 2018. “Eu tenho que acreditar que Lula vai ser preso porque se não estaremos vivendo na terra de seu ninguém”, disparou. 

Para o parlamentar, caso o petista não vier a ser preso, os “ladrões de galinha” nem tampouco os “assaltantes de banco” podem ser. “Caso essa prisão não venha acontecer mesmo com a quantidade enorme de indícios e domínio dos fatos, também por parte dos acusados, porque nós vamos prender o ladrão de galinha ou o assaltante de banco? Deixa em liberdade também”, declarou em entrevista exclusiva ao LeiaJá. 

Bolsonaro também disse que não é apenas Lula que tem que ser preso, mas também o presidente Michel Temer (PMDB), o senador afastado Aécio Neves (PSDB) e uma “centena de outros empresários”. “Afinal de contas, é o que está previsto em lei. Esse tipo de crime de lavagem de dinheiro, sonegação, corrupção ativa e passiva, são passíveis de pena de cerceamento de liberdade”, justificou. 

Mais cedo, o deputado já tinha dito para a imprensa que entre uma das duas coisas que aprendeu na vida é que “a grande maioria dos políticos trabalham para si e não para o Brasil”. Bolsonaro ainda comentou que não acreditava que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), deferisse os pedidos de impeachment contra Temer. “Lá na frente, ele passaria a ser a bola da vez porque foi citado também na Lava Jato. Então, o Brasil está nesse impasse”, enfatizou. 

Jair terminou dizendo que todo esse “caos político” reflete na economia e em todos os setores da sociedade e que não tem “obsessão por nada”. “Meu compromisso é comigo, com minha consciência e em servir a pátria”. 

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Ao menos quatro homens armados tentaram assaltar uma agência do Banco Bradesco localizada na Avenida Conde da Boa Vista, área central do Recife. A investida ocorreu por volta das 8h desta quinta-feira (4). Durante a ação, eles chegaram a fazer funcionários de reféns.  

Os suspeitos renderam a gerente, o vigilante e outro funcionário. Todos foram amarrados no primeiro andar da agência. Mas o grupo não conseguiu abrir o cofre porque a gerente responsável pela chave ainda não havia chegado no banco. 

Segundo a polícia, uma viatura passava por acaso pela avenida e acabou assustando os assaltantes. Eles saíram correndo pela Rua da Aurora. Há suspeita de que um veículo esperava pelo grupo na via. 

Uma cliente estava entrando no estabelecimento quando notou uma movimentação estranha. "Eu tentei sair, mas um deles me pediu para entrar e me levou como refém junto cos os funcionários. Eles estavam armados e só pediam dinheiro", afirmou a operadora de caixa Márcia Joaquim.

João Rufino, representante do Sindicato dos Bancários, criticou a falta de alguns recursos de segurança na agência. "A ação baseia-se na fragilidade do sistema bancário. As vidraças não são blindadas e com isso qualquer pessoa que está do lado de fora consegue ameaçar os vigilantes", afirmou. 

"Todas as pessoas que estavam dentro da agência foram feitas de reféns e roubadas. Os assaltantes não conseguiram levar nada do banco, mas levaram celulares, relógios e alianças das vítimas". 

Conforme dados do Sindicato, este ano já foram registrados nove assaltos a mão armada a agências, seis a lotéricas, dois a carros fortes, 34 explosões - quatro a carro forte e 30 a agências locais - e 61 ocorrências violentas envolvendo bancos.

Com informações de Alice Mota

Quatro homens envolvidos em um assalto a ônibus na Estrada da Muribeca, Jaboatão dos Guararapes, foram presos pela Polícia Civil. A investida criminosa ocorreu no dia 3 de janeiro, em um coletivo que fazia a linha Jaboatão/Piedade. Os acusados usaram fardas parecidas com a do Exército Brasileiro e, de acordo com as investigações, um dos suspeitos é soldado da instituição militar.

Segundo informações da Polícia Civil, o soldado do Exército, de 22 anos, identificado como Cassiano Felix da Silva, comandou o assalto. Durante a investida, ele e os comparsas utilizavam linguagem militar, o que leva a Polícia a não descartar a participação de outros integrantes do Exército. 

Os outros suspeitos foram identificados como Mateus Roberto Ramos, de 29 anos, Iranildo Diego Tavares Bradão, 26, e Jesiel Antonio da Silva, de 22 anos de idade. A prisão ocorreu nessa quinta-feira (9), na comunidade Vila dos Palmares, na Muribeca. 

O chefe da Polícia Civil em Pernambuco, Antônio Barros, afirmou que os policiais estão trabalhando contra os assaltos aos coletivos. Porém, ele pede que a população denuncie os crimes.

“A não comunicação de um fato criminoso atrapalha e muito a Polícia. Através desse boletim de ocorrência, a gente consegue fazer um mapeamento da linha assaltada. Isso, inclusive, nos ajudou a efetuar a prisão de quatro assaltantes que estavam agindo de forma organizada”, destacou Antônio Barros.

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Com a crescente onda de violência que atinge as agências bancárias de Pernambuco, o Disque-Denúncia Agreste oferece até R$ 2 mil por informações de assaltantes de banco na região. A recompensa faz parte de uma força-tarefa conjunta entre o órgão, a Polícia Civil e a Polícia Militar. O objetivo é evitar ações de organizações criminosas que explodem bancos no interior do Estado. 

Dados de um balanço realizado pelo Sindicato dos Bancários revelam que, desde janeiro até outubro de 2016, 247 ações violentas foram praticadas em bancos, terminais de autoatendimento, casas lotéricas e agências dos Correios na Região Metropolitana do Recife (RMR) e no interior do Estado. 

Quem tiver informações sobre os crimes deve ligar para o número (81) 3719-4545 ou entrar em contato pelo site oficial do Disque-Denúncia Agreste. De acordo com o  coordenador do órgão, Alexandre César, a população deve informar sobre pessoas suspeitas e até sobre a aquisição de munições e explosivos.

“Nós recebemos, diariamente, informações sobre os mais diversos crimes, entre eles, assaltos a bancos, mas é importante que a população continue participando, informando e ajudando com toda e qualquer informação”, alertou.