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Que o projeto da Arena do Sport já vem se arrastando desde a gestão de Gustavo Dubeux, é de conhecimento comum. Mas, nesta terça-feira (23), o atual presidente rubro-negro, João Humberto Martorelli, revelou detalhes da atual situação desse “sonho”. Ele confirmou que dois investidores internacionais demonstraram interesse em abraçar a ideia, mas não consolidaram nenhum tipo de contrato, devido ao cenário instável imposto pela crise na economia brasileira. Em decorrência dessas recuadas, o mandatário leonino declarou que a solução pretendida, no intuito de melhorar a estrutura de jogos e para os sócios, é investir em reformas na própria Ilha do Retiro. Seria uma forma de trabalhar 'com o que tem pra hoje', já que a verba do exterior não tem data certa para chegar. 

“A Arena é um sonho nosso. Mas temos encontrado dificuldades contratuais. Depois dos problemas com a Engevix, esgotamos as opções de investidores brasileiros e nada deu certo. Partimos, então, para o exterior. Dois grandes parceiros demonstraram interesses: o Grupo Vinci, da França, e outro da Holanda, cujo nome não tenho para passar”, contou o presidente. E lamentou: “O investidor francês aprovou o projeto, mas preferiu não arriscar, por achar que o Brasil não oferece segurança jurídica suficiente para o acordo. Também não descartou, mas não temos prazo para que novos contatos sejam estabelecidos. Já os representantes holandeses preferiram esperar. Caso haja um eventual rompimento entre o Governo do Estado e a Arena Pernambuco, esse estádio seria a prioridade deles”.

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Dando continuidade aos seus esclarecimentos, Martorelli falou de forma ainda mais sincera ao mostrar que entende o lado dos investidores estrangeiros que deram pra trás, mesmo após terem aprovado o projeto da Arena do Sport. “Se formos estimar o valor de investimento, é coisa de R$ 2 bilhões. É muito dinheiro. Lá fora, essas empresas não arriscam suas cifras. Portanto, enquanto persistir essa situação econômica e política no Brasil, teremos problemas. Por isso, agora estamos sem parceiros engatilhados. Sempre chegam ofertas, mas nada concreto”, explanou. E admitiu: “Acho difícil que fechemos algo entre os próximos cinco e 10 anos.

Em decorrência dessa previsão pessimista, o Sport procurará agir com o que tem em mãos, investindo em melhorias para seu estádio e mais conforto para os sócios rubro-negros. “Diante das dificuldades para adiantar o projeto da Arena, estamos fazendo um levantamento do patrimônio que temos na Ilha do Retiro. Um arquiteto está fazendo um estudo de aproveitamento daquela área. Além disso, estamos pensando em reformas no reduto leonino, o que ainda não é o foco, mas já faz parte das nossas análises”, explicou, revelando sua referência no assunto. “Temos a Arena da Baixada como referência. A diferença é que, para receber a Copa do Mundo de 2014, o local recebeu melhorias com a ajuda do Governo”, finalizou.

O projeto para a construção da Arena do Sport foi aprovado na manhã desta sexta-feira (20), após reunião entre o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e a Prefeitura do Recife. O representante do CAU, Roberto Montezuma, havia adiado a decisão no mês passado, mas agora, a construção do novo estádio só depende do Sport. O clube terá que convocar uma assembleia com os sócios para definir a aprovação entre eles, que deverá acontecer na primeira reunião do Conselho Deliberativo no mês de janeiro. Só depois disso a construção poderá ser iniciada.

A nova Arena passará a comportar 45 mil torcedores e está orçada em R$ 750 milhões. Além disso, será feita a revitalização dos 110 mil metros quadrados da área do clube. Um complexo imobiliário e um prédio de estacionamento também fazem parte do projeto. 

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Na manhã desta terça-feira (19) o Conselho de Controlo Urbano (CCU) aprovou a construção da Arena do Sport. Esta foi a penúltima instância que o clube percorreu para conseguir a liberação da obra.

Agora, a decisão final será tomada no próximo dia 29, em reunião com o Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU), último órgão para aprovar o projeto da Arena. De acordo com o representante do clube na comissão da Arena, Yuri Romão, que participou da reunião nesta manhã, o projeto permanecerá o mesmo, mas com pequenos aprimoramentos sugeridos pela CCU.

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"Já contratamos uma empresa de fora para organizar algumas modificações no projeto no que se refere ao impacto no trânsito da região. Os aprimoramentos vamos apresentar na reunião com o COnselho de Desenvolvimento, que irá resolver tudo', disse o representante.

Nesta quarta (6), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) expediu o pedido de suspensão imediata da construção da Arena do Sport, na Ilha do Retiro, em Recife. A recomendação  foi feita pela promotora de Justiça Selma Carneiro Barreto Silva ao prefeito Geraldo Júlio e à Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do município porque “dentre os direitos difusos, ocupam posição de destaque o meio ambiente e a odem urbanística”.

A suspensão segue o caminho de um procedimento da 35ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ciadadania da Capital Habitação e Urbanismo, em exercício cumulativo, para estudar possíveis irregularidades na construção da Arena. As informações da promotora são de que o Estádio Adelmar da Costa Carvalho – que será o local de reforma – “foi edificado em terreno de Imóvel de Preservação de Área Verde (IPAV)” e “se encontra parcialmente inserido na Zona de Ambiente Natural (ZAN) do Capibaribe”.

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Ou seja, Selma Carneiro Barreto Silva pede que o projeto rubro-negro seja devidamente avaliado e aprovado pelos órgãos legais do Estado – e não apenas em Memorial Justificativo de Impacto, como alega a promotora. Além de elevar o assunto à discussão, por meio de audiência pública. 

O prefeito do Recife, Geraldo Júlio, já havia aprovado as adequações solicitadas do complexo esportivo ao Sport e aos representantes da construtora responsável Engevix. O projeto está sob análise da Comissão de Controle Urbanístico (CCU) e do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU), órgãos formados por representantes do poder público e da sociedade civil, responsáveis por avaliar questões técnicas e o impacto da obra na cidade, respectivamente.

Após polêmicas, idas e vindas, o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, aprovou as adequações do projeto da Arena do Sport. Agora, o projeto será levado para análise da Comissão de Controle Urbanístico (CCU) e do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU), órgãos formados por representantes do poder público e da sociedade civil, responsáveis por avaliar questões técnica e o impacto da obra na cidade, respectivamente.

Nesta quarta-feira, Geraldo Júlio se reuniu com o presidente do Sport, Luciano Bivar, além do secretário de assuntos Jurídicos, Ricardo Correia, a secretária-executiva de Licenciamento e Urbanismo, Taciana Sotto-Mayor, o presidente do conselho deliberativo do Leão, Gustavo Dubeux, e representantes da Engevix, para comunicar a aprovação do projeto

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“Todas as discussões de concepção do projeto já foram feitas. Neste momento, fazemos a leitura de que os passos que vêm pela frente são passos formais. É um empreendimento grande, que, com certeza, vai alimentar a economia do Recife. Agora chega a uma condição de prosseguir nos trâmites que determina a legislação, a CCU e o CDU”, afirmou o prefeito do Recife.

Um dos defensores desse projeto, Luciano Bivar ficou satisfeito com o resultado da reunião. “Estamos muito felizes pela sensibilidade do prefeito, o zelo, o cuidado que ele tem com a cidade do Recife. Ele quer ter um projeto da magnitude da Arena Sport com absoluta segurança para a cidade”, resumiu.

A tão sonhada Arena do Sport pode, nesta terça-feira (15), receber o aval da Prefeitura do Recife para iniciar as obras no segundo semestre. Nessa tarde, às 15h, uma comitiva do Sport terá um encontro com o Secretário de Mobilidade e Controle Urbano de Recife, João Braga. O encontro visa agilizar o processo de liberação das obras no terreno do clube.



A obra custará em torno de R$ 700 milhões, e ficará pronta em aproximadamente dois anos e meio - do início das obras -, e receberá em seu estádio 45 mil pessoas.



O presidente do conselho deliberativo, Gustavo Dubeux, está otimista. “O mais importante é a aprovação da prefeitura para que o projeto volte para votação do conselho deliberativo e depois seja levado para a assembleia dos sócios”, disse.



Além da construção do moderno estádio o projeto da Engevix, responsável pela reforma, conta também com a construção de um complexo esportivo, de quadras poliesportivas e um estacionamento com cerca de cinco mil vagas. O projeto completo tem previsão para três anos após iniciada.

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