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Um dos piores ataques como visitante no Campeonato Brasileiro da Série A, o Sport ainda precisa lidar com um tabu de 7 anos no próximo jogo. O Leão, desde 2014, não vence o Atlhetico-PR fora de casa. Dos cinco jogos disputados entre as equipes, de lá pra cá, o Furacão venceu 4 e empatou um.

Não bastasse isso, o rubro-negro pernambucano ainda conta um dos piores ataques como visitante da competição. São apenas seis. Só Ceará, Juventude e Grêmio, todos com cinco, marcaram menos. Sport e Atlhetico-PR se enfrentam no domingo (5), na Arena da Baixada.

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O Sport Club do Recife não suportou a pressão do Atlético-PR e perdeu o confronto realizado na noite deste domingo. O Leão da Ilha perdeu o jogo por 4 a 0 para o Furacão. Destaque para os gols de Bergson (2) e Rony, ambos ex-jogadores do Náutico.

Como era esperado, o Atlético-PR começou pressionando o Leão da Ilha do Retiro. Com 10 minutos de jogo o time da casa estava com todo seu time no campo de defesa do Sport. Com isso, um dos nomes do jogo começou a aparecer. O goleiro Magrão salvou o Sport em duas oportunidades seguidas. A primeira com Marcelo Cirino, uma grande defesa com o pé, para, em seguidas, realizar bela defesa após a finalização de Lucho Gonzalez.

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A resposta do Sport veio dois minutos depois. Michel Bastos finaliza depois da cobrança de escanteio. A bola sobrou para Marlone que mandou tirando tinta da trave do goleiro Santos.

Mesmo pressionado, o Sport teve calma para equilibrar a partida. Anulando os jogadores das laterais do adversário, o Leão da Ilha passou a dominar o meio de campo do adversário. Mas era o Atlético que chegava com mais perigo na eminência de abrir o placar na Arena da Baixada.

Com uma proposta de fechar a defesa e tentar conseguir o gol na base do contra-ataque, o time pernambucano conseguiu segurar o placar em 0 a 0 até o final do primeiro tempo.

E o gol que não saiu nos 45 minutos iniciais, saiu logo no início da segunda etapa. Aos dois minutos, Raphael Veiga cobrou falta na medida para Thiago Heleno subir mais que toda a defesa e cabecear no ângulo. 1 a 0.

Aos nove minutos, após levantamento na área, a bola tocou na mão do defensor e o árbitro assinalou o pênalti. Bergson bateu com estilo e ampliou o marcador no Caldeirão. 2x0.

Veiga quase marcou um gol de placa aos 15’. Ele pegou a bola na defesa, foi carregando e, próximo à área, mandou a bomba de canhota. Magrão foi buscar lá no ângulo e colocou para escanteio.

Aos 24’, Jonathan cruzou, o goleiro trombou com o zagueiro e a bola ficou viva na área. Veiga tentou a finalização de voleio e a bola passou tirando tinta da trave.

Aos 35 minutos, Magrão sentiu uma contusão e precisou sair de campo. Como o Sport já havia realizado as três substituições, o meia Gabriel assumiu a meta do time pernambucano. Três minutos depois, Bergson dominou a bola após sobra dentro da área e, na cara do gol, não desperdiçou. Bola no fundo das redes e 3 a 0 no placar.

Depois, aos 40’, Bergson puxou o contra-ataque e tocou na esquerda para Rony. O atacante bateu no alto e fechou a goleada em 4 a 0.

Com informações de assessoria

Sport e Atlético-PR vão se enfrentar no próximo domingo (14), às 19h, na Arena da Baixada, pela 29ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Já entrando no clima do confronto, o LeiaJá separou os últimos oitos jogos entre as duas equipes pelo Brasileirão. Ao todo, foram quatro vitórias do Leão, dois empates e duas vitórias do Furacão.

Histórico:

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Atlético-PR 0 x 1 Sport - 16/11/2014

Atlético-PR 1x1 Sport - 09/08/2015 

Sport 0 x 0 Atlético-PR - 22/11/2015 

Sport 2 x 0 Atlético-PR - 30/07/2016 

Atlético-PR 2 x 0 Sport - 20/11/2016 

Sport 1 x 0 Atlético-PR - 02/07/2017 

Atlético-PR 2 x 1 Sport - 22/10/2017 

Sport 1 x 0 Atlético-PR - 06/06/2018 

Confira os confrontos: 

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--> Dois titulares desfalcam o Sport contra o Atlético-PR

 

Episódios seguidos de violência e vandalismo protagonizados pelos torcedores do Atlético Paranaense contra o clube. Por essa violência, a partir desta quinta-feira (3), quando o Furacão recebe o Avaí, todas as torcidas organizadas estão barradas da Arena da Baixada. Segundo a direção do clube, em nota publicada no site oficial, foi feita ação judicial contra a agremiação FANÁTICOS, pedindo reparação dos danos causados ao estádio e o Centro Administrativo e Técnico do Caju, em tentativa de invadir o local para intimidar os atletas. Confira o texto, na íntegra:

"Considerando os recentes e inaceitáveis atos de violência protagonizados por integrantes da torcida “OS FANÁTICOS”, que de forma programada e inconsequente atentaram contra o patrimônio do Clube ao invadir em massa o Setor Fan na partida contra o Grêmio, pela Copa do Brasil, quebrando diversas catracas da Arena da Baixada;

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Considerando que na última sexta-feira (28), e como se não bastasse o prejuízo causado na partida de quinta-feira (27), a mesma torcida tentou invadir o Centro Administrativo e Técnico do Caju, confundindo o direito de livre manifestação com a vaga e infeliz tentativa de pressionar atletas por meio de violência e ameaças, atos repugnantes, inconsequentes e incompatíveis com a verdadeira finalidade do futebol, que é o entretenimento, o lazer e a cultura;

Considerando que, mais uma vez, a referida torcida descumpre regras básicas de convivência social, de ordem e urbanidade;

Considerando que é preciso mudar a maléfica cultura das torcidas no futebol brasileiro de que os resultados adversos de campo dão ensejo a atos e manifestações de violência;

Considerando que a conduta desordeira da torcida “OS FANÁTICOS” expõe o Clube a sanções desportivas, podendo acarretar graves prejuízos técnicos e financeiros à Instituição; 

Considerando que no Clube Atlético Paranaense é a civilidade que vai dar a toada das decisões, sendo toda desordem e ato de violência veementemente reprimidos nos termos da lei e do Estatuto Social do Clube;

DECIDE que a partir de hoje voltará a valer a proibição do acesso de quaisquer adereços relativos às torcidas organizadas (bandeiras, faixas, vestimentas e instrumentos de percussão) em qualquer setor do estádio, inclusive dos clubes visitantes, na Arena da Baixada.

Além da proibição e como consequência do acima exposto, o Clube informa que:

I) Ingressou com ação judicial contra a torcida “OS FANÁTICOS”, visando a reparação dos danos materiais causados;

II) Foram representados na Câmara de Ética e Disciplina todos os sócios envolvidos e já identificados nos atos de violência, com pedido de suspensão preventiva de acesso à Arena da Baixada, já deferido para a partida contra o Avaí Futebol Clube (03.08.2017), para a devida responsabilização nos termos do Estatuto Social;

III) Houve a comunicação formal do Clube à Polícia Civil, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, para adoção das medidas que visam à identificação e punição de todos os envolvidos nos recentes episódios.

O Clube lamenta ter que tomar atitudes como esta, principalmente em decorrência de ações de uma torcida que se diz existir em benefício do Atlético. Contamos com a compreensão e o apoio dos Atleticanos de bem para que fatos como esse não voltem a ocorrer".

Nessa terça-feira (1º), o polêmico Atletiba com transmissão exclusiva pelo Youtube foi realizado na Arena da Baixada. Com vitória do Atlético-PR, por 2 a 0, o jogo alcançou um número de aproximadamente 3.595.098 de torcedores se somados os canais oficiais das duas equipes no Youtube e também as páginas oficiais no Facebook. Integrantes de ambos os times paranaenses exaltaram a iniciativa pioneira no país e esperam inspirar mais clubes a seguirem pelo mesmo caminho.

“É uma quebra de paradigma. Uma situação que mais uma vez o Atlético-PR está envolvido. Todos sabem o que isso pode representar para o futebol. Deixar de lado o interesse único e exclusivo de alguns para que todos possam ganhar mais e com isso pensar em melhorar em todos os níveis. A ideia é de fortalecer a todos e quem ganha é o espetáculo”, destacou o técnico do Furacão, Paulo Autuori.

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O clube rubro-negro ainda publicou uma nota onde critica a Federação Paranaense, que acabou vetando o jogo num primeiro momento, quando seria realizado no dia 19 de fevereiro, e vê a realização do duelo como uma vitória dos clubes envolvidos. “Não bastasse o significado vanguardista de tudo o que envolveu a partida, sua realização espelha uma vitória da força dos clubes do Paraná contra o jugo de uma entidade que deveria nos representar e defender seus associados”, publicou no seu site oficial. “Esperamos que o Atletiba de hoje consiga simbolizar um marco para a necessária transformação da modalidade em nosso país, servindo de exemplo para que os grandes clubes ocupem o espaço de protagonismo que deveriam ter nas decisões do futebol brasileiro”, complementa mostrando a intenção de incentivar mais equipes a seguirem o modelo.

Pelo lado do Coritiba, o presidente Rogério Bacellar comentou ao site da ESPN que acredita que esse será o futuro das transmissões de jogos, sem qualquer ligação com contratos díspares elaborados pelas emissoras de televisão. “Precisamos de uma inovação em termos de transmissão. É um presente para o público em geral que quer ver. Não cobramos nada e transmitimos o jogo dessa forma. Acho que o futuro nosso é isso. Estamos vendo que as próprias redes sociais tomam conta da imprensa escrita e o futuro é isso”, afirmou.

A página oficial do Coxa no Facebook também publicou uma nota onde pede apoio de torcedores não apenas dos clubes paranaenses para que o formato se consolide e possa se perpetuar por todo o futebol brasileiro. “Pedimos para todos torcedores de outros clubes do Brasil que façam o mesmo. Que incentivem ações assim. Em uma época em que todos procuram novas maneiras de enxergar o mundo através de novas plataformas digitais. Este é um marco no Brasil”, destacou.

Em campo, o jogo contou com um público de 18 mil torcedores na Arena da Baixada. O Atlético Paranaense e o Coritiba são os únicos clubes do Paraná a não firmarem contrato com a emissora detentora dos direitos de transmissão. Por isso, por enquanto, a iniciativa se restringirá apenas aos Atletibas.

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Três desfalques, três retornos. Esse é o saldo do Sport para encarar o Atlético Paranaense no próximo domingo (20), na Arena da Baixada. Logo de cara, o técnico Daniel Paulista não poderá contar com Neto Moura, Ruiz e Reinaldo Lenis. Em contrapartida, Apodi, Paulo Roberto e Rodney Wallace estão disponíveis para o confronto.

Neto e Ruiz tomaram o terceiro amarelo diante do Cruzeiro e cumprem suspensão automática. Já Lenis foi liberado para viajar de volta à Colômbia, onde irá acompanhar o nascimento do filho. Apodi já cumpriu a suspensão dele contra o time mineiro e é opção mais uma vez. Paulo Roberto está recuperado de uma lesão muscular na coxa esquerda e também reforça o Leão. Por fim, Rodney Wallace retornou após dois jogos defendendo a seleção da Costa Rica e já treina no CT do Coritiba no sábado (19).

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Com tantas mudanças, é pouco provável que o time para enfrentar o Furacão seja o mesmo da última partida. Paulo Roberto deve ocupar a vaga no meio de campo ao lado de Rithely e Rodney também tem sido titular com Daniel, o que indica um ataque com Rogério, Everton e o costariquenho.

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Para derrotar o melhor mandante na atual edição do Campeonato Brasileiro, o Sport irá contar com um retrospecto favorável em partidas contra o Atlético-PR na Arena da Baixada. Nos últimos dois confrontos entre as equipes jogando no Paraná, em 2014 e 2015, o Leão venceu um jogo e empatou o outro. Precisando do resultado para eliminar completamente as chances do rebaixamento, é nesses números que os atletas do time se baseiam.

O meia Éverton Felipe destaca que após a derrota inesperada sofrida para o Cruzeiro em casa essa marca positiva serve como motivação para a equipe vencer e se livrar matematicamente do rebaixamento. Experiente no quesito jogar em gramado sintético, ele não acredita que esse seja um fator que vá jogar contra o Leão. “Já atuei em gramado sintético. Em Porto Alegre a maioria dos jogos é em gramado sintético. O que muda no jogo é a bola mais rápida, mas todos os jogadores já estão acostumados a jogar nesse gramado”, afirmou lembrando o fato de ter atuado em competições nas divisões de base do Internacional. 

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Há quatro pontos de distância para os colorados, time que abre a zona de rebaixamento, Éverton reconhece que depois do último resultado é preciso pontuar no Paraná para não deixar que os adversários encostem. “A partir do momento que perdemos em casa, a outra partida vem com um peso a mais. Precisamos dos três pontos, então se perdemos, a próxima rodada tem maior responsabilidade. Essa derrota para o Cruzeiro nos dá a responsabilidade de não deixarmos os resultados para os últimos jogos”, pontuou.

Para o duelo, o Sport não poderá contar com o volante Neto Moura e o atacante Ruiz, ambos suspensos pelo terceiro amarelo. Ainda com vagas em aberto no time titular, o meia diz que Daniel ainda não indicou quem vai para o duelo. “Sabemos que vão ter duas mudanças, mas ele não falou quem vai entrar nos lugares do Ruiz e do Neto, até porque o time titular não treinou nesses dias. Fez um trote hoje (sexta-feira), e ontem (quinta-feira) nem apareceu no gramado. Somente amanhã ele deve dizer o time que vai começar jogando”, finalizou. Apesar da incerteza, os nomes mais prováveis para serem os substitutos são Paulo Roberto e Rodney Wallace.

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Após a derrota para o Cruzeiro sofrida em casa, o Sport se prepara para enfrentar o Atlético-PR na Arena da Baixada com o objetivo de conquistar os três pontos que faltam para assegurar matematicamente a permanência na Série A do campeonato brasileiro. Dependendo apenas dos seus próprios resultados, o elenco rubro-negro segue confiante e para o zagueiro Matheus Ferraz, apesar do revés sofrido para os mineiros, é preciso manter alguns aspectos demonstrados durante o jogo para conquistar um bom resultado fora de casa.

“Contra o Cruzeiro não foi um dia bom, mas sabemos que nossa equipe tem coisas boas para levar para o próximo jogo. Temos que manter a atitude, o foco, e recuperar o ânimo e a confiança para nos livrarmos logo dessa situação”, declarou o defensor ainda com foco em zerar as chances de rebaixamento que atormentam o Sport.

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Matheus garante que todo o elenco segue na mesma linha de pensamento e vê qualidade no grupo para que o time consiga o objetivo de seguir na primeira divisão. “A gente tem a consciência da situação que ainda temos que alcançar. Ainda não conseguimos o nosso principal objetivo, que é livrar o time totalmente dessa zona de rebaixamento. Mas temos condições e o grupo tem a confiança necessária para isso”, afirmou.

Contra os paranaenses que tem o histórico de melhor mandante desta Série A, o zagueiro reconhece que terá um adversário a mais em campo, o gramado da Arena da Baixada. O campo de jogo difere dos demais do brasileirão por ser artificial. Sabendo disso, o defensor espera que a equipe consiga se acostumar rapidamente e ter boa apresentação. “O gramado é diferente. Acho que a bola vai correr um pouco mais. Mas vamos tentar nos adaptar rápido no aquecimento antes do jogo”, finalizou o atleta.

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No projeto de volta ao estádio dos Aflitos, o Náutico aproveitou, no último sábado (24), a viagem até Curitiba para enfrentar o Paraná e enviou uma comissão para analisar o gramado da Arena da Baixada. O motivo disso é que o modelo usado no estádio pretende ser implementado também no Eládio de Barros Carvalho. A grama, que é sintética, inclusive, teve uma amostra exposta durante a coletiva de apresentação do plano de reforma da casa alvirrubra.

A comissão que foi até a Arena da Baixada contou com o diretor de patrimônio do Náutico, Stênio Cuentro, o diretor de futebol Eduardo Henriques, o médico Múcio Vaz, e o fisiologista Marcelo Smolianinoff. Os representante do Departamento Médico do Timbu estiveram presentes para avaliar os perigos que o gramado poderia levar aos atletas no quesito lesões. “O gramado sintético fica muito próximo do natural. Como médico, o medo da gente é que o pé do jogador fique preso na grama, o que pode causar lesões no joelho e no tornozelo, por isso conversei com o médico do Atlético-PR, Diego Maziel, e ele disse que não foi visto esse ano após a colocação desse gramado esse tipo de lesão”, declarou Múcio.

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O diretor de futebol, Eduardo Henriques também elogiou o modelo de grama sintética, que é fabricado na Itália. O dirigente, inclusive, diz não ter visto muita diferença quanto ao modelo de grama normal. “Achei o gramado excelente. Além disso, o custo-benefício me pareceu muito bom. Com a tecnologia que é usada, a gente não sente quase diferença nenhuma de um gramado normal”, analisou.

Quanto aos aspectos mais técnicos, o diretor de patrimônio comenta que a temperatura do modelo artificial mantém fica abaixo da temperatura ambiente, o que ajuda a evitar o desgaste dos atletas. “Os técnicos responsáveis pela manutenção do gramado explicaram que isso se deve ao fato de que a última camada é orgânica feita de um material que confere maciez e boa textura ao piso”, explicou Stênio. Além do modelo da Arena da Baixada, o Timbu ainda estuda a utilização de outros tipos de grama como o do CT do São Paulo e o da Arena Pernambuco e CT Wilson Campos.

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De volta às quadras no primeiro jogo após a conquista do tricampeonato olímpico no Rio-2016, a seleção brasileira masculina de vôlei fez bonito neste sábado (3) e venceu Portugal por 3 sets a 0 em partida comemorativa realizada na Arena da Baixada. O resultado fez a alegria da torcida, que compareceu em peso e definiu o recorde de público do estádio no ano, com 33.730 pagantes e mais de 35 mil pessoas ao total.

Diante da fraca seleção de Portugal, 26ª colocada no ranking da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), o Brasil não teve dificuldades e obteve uma vitória com parciais de 25/17, 25/13 e 25/16.

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Os torcedores permaneceram no estádio mesmo após o último ponto, gritaram "é campeão", e os jogadores retribuíram o carinho com uma volta olímpica. O mais festejado foi o veterano Lipe, de 32 anos, que é natural de Curitiba. De maneira surpreendente, a presença do público superou a marca dos 33.270 pagantes para um jogo do Atlético-PR contra o Criciúma, pela Copa Sul-Minas-Rio deste ano.

O amistoso, chamado de Desafio de Ouro pela Confederação Brasileira de Vôlei, foi o primeiro de duas partidas que servirão como despedida do líbero Serginho, que completará 41 anos de idade no próximo mês. Neste domingo, às 10 horas, o time comandado pelo técnico Bernardinho encara Portugal novamente, mas no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

O JOGO - O início da partida aconteceu após a quadra precisar ser seca por conta de goteiras no teto retrátil da Arena da Baixada. No entanto, o problema não atrapalhou durante os três sets. Na primeira parcial, Portugal saiu na frente, enquanto o Brasil abusou dos erros em saques, mas logo o time de Bernardinho se encontrou e conseguiu fechar com oito pontos de vantagem.

Interagindo bastante com a torcida, pedindo gritos e trocando sorrisos, a seleção brasileira fez um segundo set ainda mais tranquilo. No primeiro set point, com 24/12 no placar, Lipe arriscou um saque "Jornada nas Estrelas", que ficou famosa com Bernard nos anos 1980. O ponto não saiu no saque, mas os torcedores nem se importaram e mantiveram a bonita festa.

Na beirada da quadra, Bernardinho esteve longe de se estressar como durante as partidas da Olimpíada e outras competições. E nem precisava, pois o Brasil passeou e fechou a última parcial com nove pontos de frente. Com o ponto final, os atletas foram liberados para dar a volta olímpica, tirar selfies e distribuir autógrafos para os torcedores.

Após quatro derrotas consecutivas, no Brasileirão e na Copa do Brasil, sem marcar um gol sequer, o Atlético Paranaense reagiu e voltou a vencer. Em busca de uma vaga no G4 do Brasileiro, o time paranaense derrotou o Botafogo por 1 a 0, nesta segunda-feira, na Arena da Baixada, em Curitiba, no jogo que encerrou a 22ª rodada.

Com 33 pontos, o rubro-negro assumiu a 8ª colocação, mas, devido aos tropeços recentes, está a quatro do Corinthians, equipe que abre a faixa de classificação para a Copa Libertadores. Já o Botafogo estacionou nos 26 pontos, ocupando a 13ª colocação.

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Por causa da pausa do Brasileirão para a disputa das Eliminatórias da Copa do Mundo, o Atlético só volta a campo no dia 7 de setembro, próxima quarta-feira, para enfrentar o Figueirense, fora de casa. O Botafogo entra em campo novamente no domingo para encarar o Grêmio, em jogo que foi adiado por conta da Olimpíada.

O JOGO - Não demorou muito para o Atlético largar na frente. Aos 6 minutos, Hernani aproveitou escanteio e desviou para colocar o time mandante na frente: 1 a 0. Apesar do gol inicial, o Botafogo não se abalou e criou boas chances para empatar a partida. A primeira com Sassá, aos 19. O atacante aproveitou erro de passe de Hernani e entrou livre na área, mas perdeu o gol. Aos 21, foi a vez de Bruno Silva. O volante arriscou de fora da área e acertou o travessão.

Depois dos dois sustos, o Atlético esfriou a partida e começou a ter maior posse de bola. O problema é que não mais finalizou até o final do primeiro tempo, enquanto o Botafogo quase empatou, aos 43, com Sassá, que recebeu na pequena área e errou o alvo. O intervalo foi o momento para o técnico Paulo Autuori reorganizar o time, que se defendeu melhor e neutralizou o adversário.

Com o fraco início do segundo tempo, o técnico Jair Ventura não demorou para lançar Salgueiro no lugar de Bruno Silva, porém a mudança não surtiu o efeito esperado. O time alvinegro perdeu qualidade na saída de bola e tinha dificuldades para chegar ao ataque. Em uma das raras investidas, Luis Ricardo cruzou para Salgueiro finalizar em cima de Santos.

Aos 29, Hernani quase marcou o segundo gol. Em boa cobrança de falta, o volante chutou forte e viu Sidão fazer ótima defesa. Nos últimos dez minutos, o Botafogo pressionou e esteve perto do empate. Só não conseguiu por causa de Santos. O goleiro, que substitui Weverton, que está com a seleção brasileira, fez duas grandes defesas, em finalizações de Camilo e Luis Ricardo, e garantiu a vitória paranaense após três derrotas na competição.

 

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-PR 1 x 0 BOTAFOGO

ATLÉTICO-PR - Santos; Léo, Paulo André, Thiago Heleno e Nicolas; Otávio, Hernani e Lucas Fernandes (Juninho); Pablo, André Lima (Marcão) e Luan (João Pedro). Técnico: Paulo Autuori.

BOTAFOGO - Sidão; Luís Ricardo, Renan Fonseca, Emerson Santos e Diogo Barbosa; Airton (Salgueiro), Bruno Silva (Leandrinho), Rodrigo Lindoso e Camilo; Neilton (Rodrigo Pimpão) e Sassá. Técnico: Jair Ventura.

GOL - Hernani, aos 6 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Hernani, Lucas Fernandes e Thiago Heleno (Atlético); Leandrinho e Diogo Barbosa (Botafogo).

ÁRBITRO - Leandro Pedro Vuaden (FIFA-RS).

RENDA - R$ 177.945,00.

PÚBLICO - 11.453 pagantes (13.221 no total).

LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

O croata Stipe Miocic é o novo campeão dos pesados do UFC, após nocautear o brasileiro Fabrício Werdum em 2minutos e 46 segundos na madrugada de domingo, na luta principal do UFC 198, na Arena da Baixada, em Curitiba (PR). Foi o primeiro evento da franquia em um estádio de futebol no Brasil.

O público de 46 mil pessoas que lotou a Arena ficou surpreso com a perda do título. O clima era de festa e em sua entrada, Werdum foi recebido pelo tema da vitória tocado nas corridas de Ayrton Senna.

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Werdum tomou a iniciativa da luta, e em uma tentativa de derrubar e colocar o croata no chão, onde poderia vencê-lo, Miocic deu um contragolpe e colocou Werdum na lona.

Em seguida, correu em direção ao staff e pulou a cerca do octógono.

"Gostaria de agradecer os fãs, sei que estavam contra mim, mas são vocês que fazem o esporte acontecer. O Fabrício era bem duro, precisei adivinhar sobre o que viria, mas foi uma luta muito dura", disse o novo campeão.

Werdum, porém, disse que irá recuperar o cinturão. "Foi um detalhe e farei o possível para recuperar esse cinturão", garantiu. No total, o UFC 198 teve 12 lutas, contando o card preliminar.

No principal Jacaré venceu Vítor Belfort; Cris Cyborg nocauteou Leslie Smith, Maurício Shogun bateu Corey Anderson e Warley Alves perdeu por pontos para Bryan Barberena.

O histórico card do UFC 198 na Arena da Baixada, estádio do Atlético Paranaense, ganhou um reforço de peso. Nesta quinta-feira, o Ultimate confirmou a luta entre Anderson Silva e Uriah Hall também para o evento marcado para o dia 14 de maio.

Dono de cartel de tem um cartel de 33 vitórias, sete derrotas e uma luta sem resultado, o "Spider" vem de derrota para Michael Bisping, após decisão dividida no UFC Londres, em fevereiro deste ano. Nascido em São Paulo, o brasileiro terá a oportunidade de lutar pela primeira vez em Curitiba, cidade onde foi criado e se iniciou nas artes marciais.

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Aos 40 anos, o ex-campeão dos pesos médios não ganha um combate desde outubro de 2012, quando nocauteou Stephan Bonnar pelos meio-pesados. Depois disso teve duas derrotas para Chris Weidman, quando perdeu o cinturão e quebrou a perna, respectivamente, e o doping contra Nick Diaz, quando a luta terminou sem resultado.

Seu adversário, o jamaicano Uriah Hall é nove anos mais novo e tem um cartel de 12 vitórias e seis derrotas. No UFC ganhou o apelido de "Homem Ambulância" após mandar seus adversários para o hospital durante na disputa do TUF 17.

O primeiro evento do UFC realizado em um estádio de futebol no Brasil também contará com a presença de outros grandes nomes do MMA do País como: Fabrício Werdum, Vitor Belfort, Maurício Shogun, Demian Maia e Rogério Minotouro

Combates confirmados até o momento:

Fabricio Werdum x Stipe Miocic

Ronaldo "Jacaré" x Vitor Belfort

Mauricio Shogun x Corey Anderson

Demian Maia x Matt Brown

Patrick Cummins x Rogério "Minotouro"

Warlley Alves x Bryan Barbarena

Francisco "Massaranbuda" x Yanci Medeiros

Thiago Santos x Nate Marquardt

Sergio Moraes x Kamaru Usman

Renato "Moicano" x Zubaira Tukhugov

Depois de inovar com o teto retrátil da Arena da Baixada, o Atlético Paranaense surpreendeu ao apresentar uma mudança de impacto em seu estádio para a próxima temporada. O clube vai trocar o gramado natural por um modelo sintético, que deve ser entregue no dia 15 de fevereiro.

De acordo com a diretoria, o modelo sintético é a melhor opção para o estádio por causa das dificuldades enfrentadas com o gramado natural desde a reforma realizada para a Copa do Mundo do ano passado. Falta de luz solar e excesso de umidade, segundo o clube, estariam comprometendo a qualidade do gramado. Nos jogos do Brasileirão, é comum ver manchas de grama seca no campo atleticano.

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"O gramado vai ser uma mesa de bilhar. Não vai ter buraco", garantiu o vice-presidente do Atlético-PR, Luiz Sallim Emed. "Vamos perceber que vão reduzir as lesões. Não terá depressão, buracos. O gramado vai oferecer a possibilidade de desenvolver um melhor futebol e possibilitar mais jogos. É isso que nós queremos. Além de não ter nenhum constrangimento de ter um gramado careca, como acontece em outros estádios."

As obras de mudança do gramado terão início no dia 15 de dezembro. E a entrega está marcada para 15 de fevereiro. A estreia no campo sintético será na partida do Atlético contra o Criciúma no dia 18, pela Copa Sul-Minas-Rio.

A direção do Atlético não revelou os custos da mudança do gramado. Mas informou que, com a economia obtida com a ausência de manutenção do campo natural, o investimento deve ser recuperado em um ano. "O estádio feito para a Copa de 2014 foi uma exigência da Fifa, tinha que seguir as determinações dela, então essa retirada vai trazer para frente um benefício, pois vamos reduzir os custos de manutenção. Estudos apontam que em menos de um ano conseguimos recuperar isso."

Com autorização obtida pela CBF, o Atlético garante que os rivais não terão problemas para jogar no novo campo. "Não terão que usar material especial, chuteira diferente, e temos a esperança que os outros 19 times [da Série A] mudem e passem ser adeptos da grama artificial. Não precisam ter uma preocupação dessa natureza e, sim, satisfação de jogar em um gramado com uma regularidade tremenda. O gramado que vai ser instalado é muito melhor e está no nível dos melhores gramados naturais do mundo", assegurou Luiz Botas, presidente da GV Group, responsável pela instalação do novo gramado.

O momento de tormento do Sport na Série A parece ter passado. Depois de duas vitórias seguidas em casa, o Leão chegou aos 41 pontos, na 12° colocação, e está próximo de fugir, definitivamente, do rebaixamento para a Série B. Além deste objetivo, contra o Atlético-PR, neste domingo (16), às 16h, na Arena Baixada, em Curitiba, tentará voltar a triunfar fora de casa. Desde o dia 31 de maio no confronto diante do Vitória, na Bahia, que o Rubro-negro não soma três pontos longe do Recife.

No duelo válido pela 34° rodada da Série A, o Sport vai a campo com quatro mudanças. Diego Souza e Ronaldo voltam de suspensão. Enquanto Mike e Danilo ganharam uma oportunidade no time titular nas vagas de Ibson e Wendel. Este primeiro, com uma lesão no joelho, foi vetado para partida. Felipe Azevedo, suspenso, também está de fora. Já Rithely voltou ao banco de reservas por opção do treinador.

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Eduardo Baptista confirma time com quatro mudanças

Régis ainda não tem condições de atuar 90 minutos

Diego Souza volta à equipe na sua função e é elogiado

Havia a expectativa de Régis ser titular. Contudo, o próprio meia afirmou que não teria condições de atuar os 90 minutos. Assim, Diego Souza terá uma nova função na equipe e jogará no meio-campo, deixando Joelinton no ataque. Com esta formação, Eduardo Baptista espera surpreender o adversário com velocidade.

“O Atlético-PR é uma equipe que atua com praticamente a mesma formação há cinco rodadas. Então, é um time muito entrosado, que marca muito bem e vamos precisar de mobilidade para podermos sair dessa marcação e buscar o resultado”, explicou.

Atlético-PR

Já livre do rebaixamento com 46 pontos na 9º colocação e buscando uma vaga na Sul-Americana, o técnico do Furacão, Claudinei Oliveira, vai repetir a equipe que venceu o Botafogo por 2 a 0, fora de casa. O treinador não terá desfalques para a partida e tentará a terceira vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro da Série A.

FICHA DE JOGO

Atlético-PR

Weverton; Sueliton, Gustavo, Cleberson e Natanael; Deivid, Paulinho Dias, Bady e Marcos Guilherme; Cléo e Marcelo. Técnico: Claudinei Oliveira

Sport

Magrão; Patric, Ewerton Páscoa, Durval e Renê; Rodrigo Mancha, Ronaldo, Danilo e Diego Souza e Mike; Joelinton. Técnico: Eduardo Baptista

Local: Arena da Baixada (Curitiba)

Horário: 16h (do Recife)

Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima (SP)

Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis e Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo (Ambos de SP)

Um dia após encerrar novamente acima do patamar de R$ 2,50, o dólar abriu a sessão desta terça-feira (4) em leve baixa ante o real, em linha com o movimento de realização de lucros da moeda norte-americana no exterior. Essa direção nos negócios domésticos, porém, perdeu força ainda nos primeiros minutos da sessão, em meio às expectativas dos investidores pela definição dos nomes da equipe econômica no segundo governo Dilma Rousseff e diante da fragilidade da situação fiscal do País. A decisão do Banco Central de rolar parcialmente o vencimento de swap cambial de dezembro, que começa hoje, traz pressão adicional.

Às 9h25, no mercado de balcão, o dólar à vista subia 0,32%, cotado a R$ 2,5110, na máxima, após uma abertura em baixa de 0,32%, a R$ 2,4950. O contrato da moeda dos EUA para dezembro subia 0,42%, valendo R$ 2,5260.

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Nesta manhã, o BC volta a ofertar a ração diária de até US$ 200 milhões em swap cambial, com resultado a partir das 9h50. Além disso, ontem à noite, a autoridade monetária informou que dará início, a partir de hoje, à rolagem dos contratos de swap cambial que vencem em dezembro. Serão ofertados até 9 mil contratos de swap (US$ 450 milhões). Considerando a hipótese de o BC manter essa oferta diária até o fim do mês, serão 18 dias úteis. Assim, seriam rolados 162 mil contratos, ou US$ 8,100 bilhões, e aproximadamente US$ 1,7 bilhão seria retirado do sistema.

No exterior, o dólar perde terreno ante as principais rivais, com o euro subindo a US$ 1,2517 e a moeda dos EUA caindo a 113,39 ienes. A exceção ficava com o dólar australiano, que subia 0,60% ante a moeda norte-americana, em reação à decisão do Banco Central local (RBA) de manter a taxa básica de juros no mínimo histórico.

Já o sinal positivo que prevalecia entre as bolsas internacionais desde cedo se dissipou logo após a União Europeia (UE) reduzir as previsões de crescimento econômico da zona do euro neste e no próximo ano. Ao mesmo tempo, a entidade diminuiu as estimativas de alta da inflação na região nos mesmos períodos, o que eleva a expectativa pela reunião do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira, 6.

Conforme a entidade, o Produto Interno Bruto (PIB) do bloco da moeda única europeia em 2014 foi revisado para +0,8%, de +1,2% antes, enquanto para 2015 a previsão caiu de +1,7% para +1,1%. Do lado dos preços, a projeção de inflação neste ano caiu a +0,5%, de +0,8%, enquanto para o ano que vem recuou de +1,2% para +0,8%. Para 2016, a UE prevê crescimento econômico de 1,7% e inflação de 1,5% na zona do euro.

Em Nova York, os índices futuros também inverteram a direção e migraram para o campo negativo, com os investidores também mostrando certa cautela com as eleições legislativas nos Estados Unidos nesta terça-feira, que pode impor uma derrota ao presidente norte-americano, Barack Obama, no Senado. O Partido Republicano, opositor do governo Obama, deve manter maioria na Câmara.

Na agenda econômica do dia no exterior, às 11h30, nos Estados Unidos, sai o saldo da balança comercial e, depois, às 13 horas, é a vez das encomendas à indústria, ambos referentes a setembro. Já às 19h30, o API informa os números semanais dos estoques norte-americanos de petróleo bruto e derivados. Na safra de balanços, destaque para os números do terceiro trimestre do Burger King, International Paper e Arcos Dourados. No fim do dia, na Ásia, o HSBC informa a leitura final de outubro do índice dos gerentes de compras (PMI) do setor de serviços na China.

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, recebeu a confirmação de que a Arena da Baixada seria mantida na Copa do Mundo por volta das 14h30 desta terça-feira, por meio de um telefonema do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. Cerca de 15 minutos depois, conversou também por telefone com Ricardo Trade, o gerente de operações do COL (Comitê Organizador Local). Só assim se sentiu aliviado. "Demos à Fifa garantia de que não haverá interrupções na obra e nem no fluxo de caixa", disse Fruet, em entrevista coletiva esta tarde na sede da prefeitura.

Ele explicou que ficou estabelecido que será mantido o acompanhamento diário da obra, que vem sendo feito por uma comissão formada após a ameaça de Valcke de tirar o estádio do Mundial, para que o cronograma não sofra mais nenhuma alteração. "O estádio ficará pronto", prometeu o prefeito de Curitiba.

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A questão financeira da obra foi resolvida depois de alguma discussão. O Atlético-PR precisa de mais R$ 65 milhões para concluir a arena e ficou estabelecido que será o clube que dará garantias para esse empréstimo. O dinheiro sairá de um empréstimo de R$ 250 milhões que o governo do Paraná solicitou ao BNDES. Enquanto não houver a liberação, o governo estadual vai fazer o repasse dos recursos - e depois receberá de volta o que tiver sido adiantado. "E o repasse não será feito de uma só vez e, sim, de acordo com o andamento da obra", explicou o prefeito.

Fruet disse que seria injusto tirar Curitiba da Copa. "Nossa cidade é a que está mais avançada em relação às obras de infraestrutura e também a primeira a concluir o processo de licitação das estruturas provisórias. Hoje mesmo foi lançado o último edital. Tivemos esse contratempo com o estádio, mas agora tudo estará solucionado", avaliou.

Sem citar nenhuma cidade, Fruet criticou indiretamente Natal, que se ofereceu para abrigar jogos do Mundial caso Curitiba fosse retirada pela Fifa. "Quando eu fiquei sabendo do problema de Porto Alegre com as estruturas temporárias, liguei para o José Fortunati (prefeito da capital gaúcha) e coloquei tudo o que nós fizemos nessa área à disposição, para que ele tivesse um parâmetro. Mas teve cidade que tentou se aproveitar do momento difícil por que passamos", lembrou o prefeito de Curitiba.

Diante do atraso na entrevista coletiva que daria nesta terça-feira em Florianópolis, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, usou a sua conta pessoal no Twitter para confirmar Curitiba como sede da Copa do Mundo. Apesar do voto de confiança, ele alertou que será uma "corrida apertada contra o tempo" para que a reforma da Arena da Baixada esteja pronta para receber a competição em junho.

"Curitiba reconfirmada como sede da Copa, com base nas garantias financeiras, compromisso de todas as partes e progresso feito", escreveu Valcke, através do Twitter. "Será uma corrida apertada contra o tempo e o esforço coletivo de todas as partes envolvidas em Curitiba deve continuar em ritmo forte", completou o dirigente, principal responsável na Fifa pela organização do Mundial no Brasil.

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Tinha sido o próprio Valcke que colocou em dúvida a presença de Curitiba na Copa, após a vistoria que fez na Arena da Baixada no mês passado. Na ocasião, ele revelou preocupação com o grande atraso nas obras do estádio e exigiu uma evolução significativa até o dia 18 de fevereiro, quando seria tomada uma decisão sobre a permanência ou não da capital paranaense entre as 12 sedes do Mundial.

Diante dessa ameaça, o governo do Paraná e a prefeitura de Curitiba passaram a atuar mais ativamente junto com o Atlético-PR, proprietário do estádio, na condução da reforma. Assim, houve um aumento no efetivo de operários e os envolvidos foram atrás de mais recursos financeiros para finalizar a obra. Aí, nesta terça-feira houve uma nova vistoria, que convenceu a Fifa a apostar na Arena da Baixada.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, fez uma vistoria nesta quarta-feira nas obras da Arena da Baixada, a mais atrasada das 12 sedes da Copa do Mundo. E elogiou a evolução na reforma do estádio em Curitiba desde que a Fifa deu um ultimato, no mês passado, para que o local não fosse excluído da competição que acontecerá entre junho e julho no Brasil.

Em visita à Arena da Baixada no dia 21 de janeiro, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, chegou a admitir a possibilidade de excluir o estádio da Copa caso não apresentasse uma evolução nas obras até 18 de fevereiro, quando acontecerá uma nova vistoria. Na ocasião, o governo também resolveu intervir, participando mais ativamente da reforma.

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Uma das medidas adotadas na ocasião, numa ação que contou com a participação das três esferas de governo, foi ampliar o efetivo de operários para acelerar as obras. Assim, houve um acréscimo de quase 40% no número de trabalhadores, segundo revelou nesta quarta-feira Mário Celso Petraglia, presidente do Atlético-PR, clube que é dono do estádio.

"Naquilo que dá para se notar a olho nu, já é importante a evolução da cobertura. Toda a grama já foi plantada. Agora o que falta são obras de acabamento. Não há obra estruturante por fazer. O que ainda precisa ser feito dá para ser concluído a partir da intensificação de mão de obra", avaliou o ministro do Esporte, após a vistoria na Arena da Baixada.

Também presente na vistoria desta quarta-feira, o governador do Paraná, Beto Richa, garantiu que os "percalços" já estão equacionados. "Recuperamos parte do cronograma que estava atrasado. Todo o material necessário para a conclusão já está armazenado. São Pedro tem ajudado (sem chuva). Estamos contando com apoio do pessoal do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil). Eles garantem que é possível cumprir o cronograma", afirmou.

Para conseguir tudo isso, foi necessário mais dinheiro. Por isso mesmo, o orçamento final da obra ainda está aberto - inicialmente, custaria R$ 326 milhões, mas esse valor será maior. "Está em análise um novo empréstimo. O clube não se utilizou de todos os recursos oferecidos pelo BNDES (na linha de crédito especial para estádios da Copa). Por isso, teria uma margem para financiamento repassado via agência de fomento do Estado", revelou Beto Richa.

"Os valores finais ainda não estão devidamente auditados em função da modelagem financeira diferente. É um estádio privado com participação indireta do governo do Estado e da prefeitura. A solução será dada. Não é momento de conflito, mas de união. Precisamos, como cidadãos e autoridades, assumir o compromisso de que cumpriremos as metas", explicou Petraglia.

Até agora, sete dos 12 estádios da Copa já foram inaugurados - além de Curitiba, Porto Alegre, Cuiabá, Manaus e São Paulo ainda restam ser entregues. A Arena da Baixada está programada para receber quatro jogos no Mundial, todos válidos pela primeira fase: Irã x Nigéria, Honduras x Equador, Austrália x Espanha e Argélia x Rússia.

O presidente do Atlético Paranaense, Mario Celso Petraglia, culpou nesta quinta-feira, durante entrevista à Rádio CAP, oficial do clube, a quebra do acordo feito entre o clube, a Prefeitura de Curitiba e o governo do Paraná pela situação atual das obras da Arena da Baixada, que recebeu críticas do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, na última terça, que após visitar o estádio disse que Curitiba corria o risco de ser excluída como cidade-sede da Copa do Mundo caso no dia 18 de fevereiro, em nova visita, as obras não fossem readequadas.

Em suas declarações, Petraglia disse que o compromisso tripartite de pagamento das obras com o poder público originou as dificuldades. "Só faltou uma coisa para que esse estádio não estivesse pronto desde o começo. O compromisso do governo do Estado e Prefeitura. O tripartite não foi cumprido. Não quero culpar A, B ou C, mas a realidade é que, sem caixa, não se dá tranquilidade a fornecedores, não se paga funcionários, não cumpre a programação e isso gera instabilidade, insegurança e uma falta de credibilidade grande", afirmou.

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O orçamento atual indica um custo de R$ 265 milhões (originariamente era de R$ 184 milhões) e o governo do Estado e a Prefeitura informaram que não irão colocar mais dinheiro na obra. "Seria infantil, molecagem, chegar onde chegamos e não ter o apoio dos compromissos escritos e formalizados. Eu não vou pagar essa conta sozinho. Claro que cometemos erros, falhas, vamos assumir as partes, cada um em sua proporção", reclamou.

Nesta semana, a Fomento Paraná, autarquia responsável pela liberação dos recursos oficiais disponibilizou R$ 39 milhões para o clube, que deixou a parte que lhe cabe das receitas previstas pela Rede Globo para a Série A até 2018 como garantia de pagamento.

Por conta do atraso, o COL, o governo do Estado e a Prefeitura criaram uma comissão que irá fiscalizar as obras e enviará relatórios diários sobre o andamento das obras. O grupo também sugeriu a contratação de cerca de 500 operários para que o processo fosse agilizado.

O presidente disse que seria muito difícil. "Como o secretário de governo da prefeitura vem dizendo que vão incrementar com mais 500, 600 homens? Gente, é brincadeira. Nós estamos abertos, mas não se brinca. Só se incrementa com caixa. A contratação de mais 600, 700 homens, isso é fantasia. Como se paga no fim do mês se não tiver caixa. Com quê segurança e credibilidade o empreiteiro vai colocar mais funcionários?", reclamou.

O presidente também comentou o veto da Fifa ao jogo-treino que estava previsto para acontecer no dia 24 de março, data de fundação do clube. Desta forma, caso seja mantida a Copa na capital paranaense, o jogo entre Irã e Nigéria, em 16 de junho, marcará a inauguração do estádio. "Na reunião de terça-feira fui chamado atenção porque disse que teríamos um jogo-teste em fevereiro. Mas a Fifa não quer mais o jogo, não quer nenhuma partida de inauguração. Nos foi comunicado isso, que não querem por em risco o gramado. Não teremos nada até a Copa do Mundo", finalizou.

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