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Os atrasos no cronograma de obras da Arena da Baixada podem fazer com que Curitiba deixe de ser uma das sedes da Copa do Mundo. A ameaça foi feita pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, durante entrevista coletiva nesta terça-feira, após vistoria no estádio do Atlético-PR, que está sendo reformado para receber os jogos da competição.

Valcke realizou uma visita ao estádio juntamente com integrantes do Comitê Organizador Local da Copa (COL). Questionado sobre a situação da Arena da Baixada, ele considerou que as obras estão muito atrasadas. "O que dizer? A questão é delicada. Sejamos francos e diretos. Como devem saber, a situação atual do estádio não é do nosso agrado. Não apenas está muito atrasado, mas foge a qualquer bom cronograma de entrega da Fifa para o uso", afirmou o dirigente.

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Ele deu prazo até o dia 18 de fevereiro, quando a Fifa deve fazer uma nova vistoria no estádio, para que as obras apresentem boa evolução e se adaptem ao cronograma da entidade. Valcke adiantou que não espera ver a Arena da Baixada pronta nesta data, mas que precisa ter progresso.

Segundo o secretário-geral, a Fifa, a partir de agora, trabalhará em vários níveis. A fiscalização do entidade e do COL será diária nas obras da Arena da Baixada, para que o local possa ser entregue a tempo de receber o Mundial - o primeiro jogo lá, entre Irã e Nigéria, está marcado para o dia 16 de junho.

A programação da Copa prevê quatro jogos na Arena da Baixada, todos válidos pela primeira fase. Além de Irã x Nigéria, o estádio em Curitiba receberá Honduras x Equador, Austrália x Espanha e Argélia x Rússia.

A Justiça do Trabalho embargou nesta terça-feira (1°) as obras da reforma da Arena da Baixada, que receberá jogos da Copa do Mundo de 2014 em Curitiba. O estádio do Atlético Paranaense é a sede do Mundial cujas obras estão mais atrasadas. Apenas 79% dos trabalhos estão concluídos até agora.

A reforma foi embargada a partir da decisão da juíza Lorena de Mello Rezende Colnago, da 23ª Vara do Trabalho de Curitiba. Ela alegou que as obras oferecem riscos à segurança dos trabalhadores. Por essa razão, determinou o imediato embargo da reforma sob pena de multa diária de R$ 500 mil em caso de desobediência.

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Ao interromper a obra, a juíza atendeu Ação Civil Pública do Ministério Público do Trabalho. O pedido de embargo se baseou no relatório produzido pelo Grupo Móvel de Auditoria de Condições de Trabalho em Obras de Infraestrutura do Ministério do Trabalho e Emprego (GMAI).

O documento teria demonstrado "o grave risco de soterramento de trabalhadores, atropelamento e colisão, queda de altura e projeção de materiais, dentre outros graves riscos", argumentou a juíza, em sua decisão judicial. "Consultando os autos, verifica-se a existência de inúmeros autos de infração, em várias fases da obra", destacou.

Na decisão liminar, a juíza explica que as obras permanecerão embargadas "até que todas as medidas de proteção apontadas no relatório do GMAI sejam efetivamente implementadas, sob pena de multa diária de R$ 500 mil".

Antes de uma nova fiscalização do GMAI, para liberar as obras, haverá uma audiência entre os responsáveis pela Arena e o Ministério Público do Trabalho, às 9 horas da manhã da próxima sexta-feira.

O Atlético Paranaense ainda não se manifestou sobre a decisão judicial. O clube divide os custos das obras de reforma do estádio com a Prefeitura de Curitiba e o Governo do Paraná. O prazo da Fifa para a entrega de todos os estádios da Copa do Mundo é dezembro.

Aproveitando a visita do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, ao Brasil, o Atlético Paranaense divulgou nesta segunda-feira novo relatório com dados sobre o andamento das obras da Arena da Baixada, estádio curitibano para a Copa do Mundo de 2014. Segundo comunicado, no dia 31 de julho o total das obras chegou a 75,11% de conclusão.

A CAP S/A, empresa responsável pela obra, divide os trabalhos em duas frentes. A chamada "reforma e ampliação" da Arena da Baixada chegou a 95,50% de conclusão, sendo que essa parte é responsável por 45% do total da obra. Já a "obra nova" está 58,10% concluída. A conjugação desses dados faz a conta passa pela primeira vez de 75% do total.

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Em nota, a CAP S/A conta que em julho foi concluída a arquibancada do Setor Brasílio Itiberê. Além disso, a primeira viga principal da estrutura metálica da cobertura foi finalizada. A outra viga principal já está sendo instalada e as vigas secundárias estão sendo montadas no estádio.

A área do gramado da arena também recebeu terraplenagem, mas o plantio do gramado ainda será feito no futuro. O espaço será reconstituído com elementos como drenagem e irrigação. Neste momento, a área recebe os andaimes e guindastes para montagem da cobertura do estádio.

Uma das sedes da Copa do Mundo do próximo ano, a Arena da Baixada alcançou 68,32% de conclusão em suas obras de modernização, faltando um ano para a competição. Os maiores avanços no Estádio do Atlético-PR, em Curitiba, foram realizados na área de sócios-torcedores.

A Arena da Baixada contou ainda com o início das obras na parte hidráulica e elétrica. No gramado, foi feita a movimentação da terra, nivelando a superfície, à espera da instalação do campo. A reforma inclui nesse aspecto a modernização da drenagem e da irrigação.

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Além da construção, o estádio passou por demolições em setores, visando a adequação do estádio às normas da Fifa. Foram alterados camarotes, cabines de imprensa, escadas de acesso, bilheterias e fosso, lojas internas, vestiários, academia e churrascaria. As torres da arena foram removidas.

A arquibancada nova está sendo levantada a partir da chegada de degraus pré-fabricados de concreto. Alguns já foram instalados, outros serão colocados nos próximos dias, informou o clube.

Com capacidade para 41 mil torcedores, a Arena da Baixada receberá quatro partidas da Copa do Mundo, todas pela primeira fase. As obras no estádio receberam investimento de R$ 234 milhões, sendo R$ 131 milhões via financiamento federal.

Em novo boletim sobre o andamento da reforma da Arena da Baixada, o Atlético Paranaense informou nesta segunda-feira que seu estádio está com 62,30% das obras finalizadas. Uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, a Arena tem até dezembro para completar suas obras, incluindo o processo para instalação do novo gramado e a montagem da cobertura.

Nesta etapa, já foram concluídas as demolições da estrutura anterior para a construção de novas partes e a ampliação do estádio para enquadrá-los nas exigências da Fifa. A arena está recebendo novas arquibancadas, cabines de imprensa, camarotes e áreas vips. Em outros locais, as escadas de acesso, bilheterias, fosso, lojas internas, vestiários, academia e até a churrascaria sofreram alterações.

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Os operários agora devem levar mais tempo para execução das obras do novo gramado, que passa por novo processo de terraplenagem. O campo contará com nova drenagem, aquecimento e irrigação.

A nova estrutura será importante também para receber os andaimes que permitirão a montagem da cobertura do estádio. Ao todo, serão 19 torres de andaime em cada lado, 11 delas dentro do campo e 8 colocadas sobre as arquibancadas.

A um custo de R$ 234 milhões (R$ 131 milhões por financiamento federal), a Arena da Baixada terá sua capacidade expandida de 28 mil lugares para 41 mil. O estádio sediará quatro jogos do Mundial, todos na primeira fase da competição.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 131 milhões para reforma e ampliação da Arena da Baixada, em Curitiba. Os recursos serão destinados ao Estado do Paraná e correspondem a 73% do investimento total no projeto. O estádio será usado na Copa do Mundo de 2014.

Segundo nota do banco de fomento, essa é a décima operação aprovada no âmbito do programa BNDES ProCopa Arenas, que financia a construção ou reforma dos estádios para o Mundial de 2014. Além de Curitiba, também tiveram empréstimos aprovados as arenas de Belo Horizonte (R$ 400 milhões), Cuiabá (R$ 393 milhões), Fortaleza (R$ 351,5 milhões), Manaus (R$ 400 milhões), Natal (R$ 396,5 milhões), Salvador (R$ 323,7 milhões), São Paulo (R$ 400 milhões), Recife (R$ 400 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 400 milhões).

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O projeto de reforma da Arena da Baixada prevê aumento da capacidade do estádio de 28 mil para 41 mil espectadores, implantação de cobertura metálica, aumento da largura da área de circulação, reforma e ampliação de camarotes, construção de um edifício para estacionamento e centro de imprensa, além de espaços comerciais e de áreas de serviço e infraestrutura.

Segundo o BNDES, as obras foram iniciadas em outubro de 2011 e a entrega da estádio para operação está prevista para setembro de 2013 - Curitiba não vai sediar a Copa das Confederações, que será realizada no ano que vem. Durante as obras, devem ser gerados 850 empregos diretos e 2 mil indiretos. Posteriormente, na fase de operação, a estimativa é de 300 postos de trabalho diretos e 800 indiretos.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, deu sequência às suas visitas a estádios da Copa do Mundo de 2014 e, nesta terça-feira, esteve na Arena da Baixada, em Curitiba, no Paraná. Rebelo demonstrou empolgação com o progresso das obras e afirmou que a construção está "quase pronta", com poucos detalhes pendentes.

"O estádio está praticamente pronto. São necessárias obras de adequação para receber o Mundial, mas a estrutura fundamental está construída", garantiu o ministro, que já passou por Brasília, Fortaleza, Natal, Belo Horizonte, Salvador, Cuiabá, São Paulo, Recife e Rio de Janeiro.

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O presidente do Atlético-PR, clube dono do estádio, Mario Celso Petraglia, aproveitou a visita de Rebelo para anunciar uma novidade no projeto. A Arena da Baixada terá um teto retrátil para captar energia elétrica da luz solar, com capacidade de geração de 2,2 MW. Segundo o dirigente, a estrutura demorará cerca de 15 minutos para ser completamente fechada ou aberta.

Mesmo com esta nova adequação ao projeto, Petraglia garantiu que a arena será entregue em junho de 2013. De acordo com ele, a obra como um todo está 53,27% terminada, com 40% das estruturas prontas e 13,27% da reforma concluída. O estádio terá capacidade para 41 mil pessoas.

Petraglia ainda comentou que o ritmo das obras deve ser mais acelerado daqui para frente. "Com os recursos disponíveis, vamos deslanchar a um ritmo maior do que temos hoje. Os recursos do BNDES virão depois que investirmos a contrapartida, e a primeira parcela deve chegar em agosto", afirmou.

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