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A cidade de Palmares, na Zona da Mata Sul do Estado, será o segundo município a receber uma audiência pública da Comissão Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Política Estadual da Aquicultura da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

 O encontro do colegiado acontecerá no nesta quarta-feira (15), no auditório da Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul (FAMASUL), às margens da rodovia BR-101 Sul, das 8h às 13h.  Reunirá autoridades, especialistas e produtores da cadeia produtiva da aquicultura para debater e apresentar sugestões ao projeto a ser apresentado ao Executivo. O presidente da Comissão, deputado Waldemar Borges (PSB), participará do evento.

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 Nas audiências que a Comissão vem organizando, questões essenciais  para o segmento estão sendo colocadas em discussão, como o licenciamento ambiental,  assistência técnica, infraestrutura da cadeia produtiva, acesso ao crédito, entre outros pontos.  Em Pernambuco, a atividade é explorada por grandes e médias empresas e pequenos produtores de base familiar. O Estado ocupa atualmente a 12ª posição no ranking nacional na produção de peixes em cativeiro,  sendo ainda o maior polo de piscicultura em tanques-rede do Nordeste.

 Apesar de ser uma atividade promissora, esbarra em dificuldades estruturais. “O potencial de desenvolvimento da aquicultura continental às margens do Rio São Francisco e na Zona da Mata é imenso, contudo, Pernambuco não possui uma legislação própria para o licenciamento ambiental da aquicultura, o que impede o avanço da produção estadual”,  exemplificou o parlamentar.

 A primeira audiência pública da Comissão Especial aconteceu no último mês de abril, no município de Petrolândia, no Sertão de Itaparica.  No calendário de atividades ainda está prevista uma reunião na Ilha de Itamaracá, no dia 29 de maio, e um seminário no Recife, no dia 18 de junho.

 A Comissão Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Política Estadual da Aquicultura da Alepe é formada ainda pelos deputados Antônio Coelho, Doriel Barros, Dulcicleide Amorim e Fabrício Ferraz. Tem como suplentes, os deputados Antônio Fernando, Delegada Gleide Ângelo, Henrique Queiróz Filho, Lucas Ramos e Manoel  Ferreira.

Duas colônias de pescadoras, da cidade de Barra do Garças (MT), se uniram e conseguiram uma conquista em prol da qualificação. Graças ao pedido dos pescadores, o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) abriu 30 vagas para o único curso técnico em aquicultura. O sistema encerra inscrições nesta segunda-feira (12).

O objetivo da capacitação é preparar profissionais para trabalhar com o cultivo de peixes, camarões, rãs, ostras e algas. Ela também prepara profissionais para atuar com o manejo dos ambientes de produção, controle da qualidade da água e do solo, entre outras atividades.

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De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o curso de aquicultura em tempo integral, com mil horas e um ano e meio de duração, será realizado no campus da Barra do Garças do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT). A parte teórica será ministrada no turno da noite e, pela manhã, os alunos farão visitas técnicas e participarão de atividades de campo.

Uma equipe do governo brasileiro, através da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), estará em Israel até esta quinta-feira (13), visando promover a transferência de técnicas que fazem do país um dos líderes em produtividade e cultivo em condições extremas. A Tilápia criada pelos israelenses, por exemplo, engorda mais rápido e tem mais filé que a criada aqui.

Dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) mostram que a pesca é essencial para a sobrevivência e a segurança alimentar de cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo. Ao mesmo tempo, ainda segundo a FAO, 80% das espécies de peixes do mundo já foram exploradas ao máximo ou estão se esgotando.

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O grupo fez uma visita ao Centro de Alta Tecnologia em Produção de Algas Marinhas, que trabalha com a produção de vacinas para peixes, em Rehovot, no último domingo (9). Na segunda-feira (10), a comitiva conheceu uma fazenda de criação de trutas e de esturjão – destinado a produção de caviar, no Kibutz Maoz Haim, no Vale de Beit-Shean.

A comitiva conheceu também a produção em gaiolas no mar mediterrâneo. Nesta quarta-feira (12) está reservado para uma visita à Estação de Pesquisa em Aquicultura “Dor”, no Moshav Dor e para conhecer o “Dagon”, Centro de Criação de Peixes, no Kibutz Maagan Michael. A missão acontece a convite do ministro da Agricultura e do Desenvolvimento Rural de Israel, Yair Shamir.

A aquicultura é apontada como alternativa para a sobrepesca - e um dos maiores potenciais do mundo para o cultivo de peixes está no Brasil. O país tem condições, com o aproveitamento de apenas 0,5% da lâmina de água de lagos e reservatórios, de produzir mais de 20 milhões de toneladas de pescado por ano, segundo levantamento do Ministério da Pesca e Aqüicultura (MPA). A produção atual é de cerca de 500 mil toneladas, e um dos grandes desafios está na tecnologia de produção.

Investimento

Este ano, os Centros Integrados de Recursos Pesqueiros e Aquicultura operados pela Companhia estão recebendo investimentos de R$ 14 milhões. Os recursos estão sendo destinados principalmente para reforma e ampliação das unidades, que têm como principal objetivo promover a revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.

A expectativa é que isso contribua para o aumento da produção nos centros integrados nesse ano, o que possibilitará que passem a produzir cerca 15 milhões de alevinos. Dentre as espécies nativas produzidas destacam-se Matrinxã, Dourado, Surubim e Piau; e as espécies exóticas, usadas na piscicultura comercial, Tambaqui e Tilápia.

A Companhia também espera triplicar o número de peixamentos realizados em relação ao ano passado – serão cerca de 100 em 2013. A ação consiste no repovoamento do rio usando algumas espécies nativas de peixes da bacia do São Francisco, produzidas nos Centros Integrados. Por meio dessa iniciativa, a empresa busca a manutenção e o aumento dos estoques pesqueiros, garantindo o futuro da pesca e gerando renda para a população local. Ao todo, são sete centros integrados, distribuídos nos estados de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Sergipe.

Com informações da assessoria

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