Existem times que você gosta, outros que você até simpatiza e admira, mas torcer, para derramar lágrimas e perde voz, apenas para um. O oposto também se aplica. Há times insuportáveis para todo torcedor. Necessariamente não precisa ser uma equipe que rivalize diretamente com o seu clube de coração.
Existe uma equipe que não me agrada de jeito nenhum. Não chego a odiá-la, mas não tem a minha simpatia. Por mais belo que seja o futebol do Real Madrid em qualquer momento, mantenho a minha cisma pelo clube da capital espanhola.
Quem me lê neste momento pode estar se perguntando: por que tamanha rabugice contra um dos times mais poderosos do mundo? Não há uma razão lógica pra isso, assim como quase tudo que permeia o esporte bretão também não se resume a razão.
Tal como o Antônio Prata, identifico-me como meio intelectual, meio de esquerda e talvez por isso a minha birra infantil com os Merengues. O Real que denomina a equipe, que pode chegar ao décimo título da Champions League em 2014, não é meramente ilustrativo. É o time do rei da Espanha, da alta oligarquia espanhola e durante a guerra civil do país (1936-1939) foi utilizado como arma de demonstração de poder do regime facista de Francisco Franco.
Desde o chamado “time de galáticos” e com a fama de equipe mais rica do mundo, que de fato é, já que não foi comprado por nenhum magnata russo ou um desvairado árabe, que sou cismado com os madrileños.
O principal jogador do atual elenco e também considerado o melhor do mundo é um espelho do time.Cristiano Ronaldo é meio esnobe e arrogante. Típico playboy. E por mais que você se recuse, terá que reconhecer. Tem um talento fora do normal e joga muito. É assim que eu vejo o Real Madrid.
3 dentro
- Villareal. Após as cenas das bananas sendo lançadas contra o lateral Daniel Alves e atitude do jogador terem rodado o mundo, o clube se apressou em identificar o torcedor que lançou as frutas. Além de descobrir o racista, tomou a sua carteira de sócio e o baniu para o resto da vida de ver jogos no estádio do clube.
- NBA. Punição exemplar também teve Donald Sterling, dono do Los Angeles Clippers. Depois de ver todos os patrocinadores se afastarem do time, foi banido de forma permanente da liga norte-americana de basquete, além de ter que pagar uma multa de R$ 5 milhões.
- Nenê. Ainda na NBA, o pivô brasileiro vem sendo uma dos grandes responsáveis pela bela campanha do, até então, modesto Washington Wizards. Nenê é um dos destaques nas partidas de playoff contra o tradicional Chicago Bulls.
3 fora
- #Somostodosmacacos. O que tinha tudo para ser uma bela campanha de conscientização contra o preconceito, virou uma piegas jogada de marketing para oportunistas. Jogadores, artistas e políticos quiseram tirar uma casquinha (de banana) da repercussão do assunto nas redes sociais. Quem disse ser macaco acabou pagando mico.
- Arena Amazônia. O único estádio do Norte do país a receber um jogo da Copa do Mundo vai receber seu maior público na noite de hoje. Pela Copa do Brasil o Nacional-AM enfrentará o Corinthians em um estádio inacabado onde os repórteres ainda precisam usar capacetes durante as entrevistas coletivas.
- Rio de Janeiro. A cidade recebeu críticas pesadas de dirigente do COI em relação aos preparativos para as Olimpíadas de 2016. Um dos integrantes do Comitê Olímpico Internacional chegou a dizer que é a pior preparação das história dos Jogos Olímpicos.