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Após uma série de reuniões em Abu Dabi, avançaram as negociações entre Corinthians e representantes de um fundo árabe para vender os "naming rights" do Itaquerão, a arena corintiana no bairro de Itaquera, na zona leste de São Paulo. Foram mais de dois encontros que o ex-presidente do clube Andrés Sanchez teve na semana passada com os árabes, que se mostraram receptivos e abertos ao negócio que envolve o pagamento de R$ 400 milhões para dar nome ao estádio.

Os árabes exigiram de Andrés Sanchez uma "cláusula de confiabilidade" para que nenhuma informação do encontro vazasse à imprensa sobre o acordo.

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O acidente que vitimou dois operários e atrasou a entrega do estádio para este mês atrapalhou um pouco as negociações. Mas os investidores se tranquilizaram após a confirmação da Fifa de que o Itaquerão será o palco de abertura da Copa do Mundo de 2014 - o jogo, em 12 de junho, será entre Brasil e Croácia.

A Emirates, que é parceira da Fifa e uma das patrocinadoras do Mundial, é a favorita para dar nome ao estádio. O contrato, por outro lado, não foi assinado nessas reuniões em Abu Dabi. As conversas serão retomadas para que se discutam outras cláusulas do contrato - o Corinthians quer assinar um acordo com duração de 15 anos.

Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, viajou na noite desta segunda-feira (2) a Abu Dabi, nos Emirados Árabes, com o objetivo de negociar o nome do Itaquerão com duas empresas aéreas: a Emirates, favorita em batizar o novo estádio, e a Etihad. O responsável do clube por administrar as obras do estádio tem reunião marcada para esta quarta e quinta-feira com um fundo de investimento árabe que representa estas duas empresas.

A viagem de Andrés a Abu Dabi estava marcada inicialmente para semana passada. O encontro não aconteceu porque um dos xeques árabes teve de ir ao Japão. O adiamento da viagem foi definido antes do acidente no Itaquerão - onde dois operários morreram na última quarta-feira após a queda de um guindaste - e então já ficou decidido que um novo encontro seria marcado.

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Essas reuniões podem selar o contrato de naming rights do estádio que deverá abrigar o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014 e outros jogos da competição. O acordo final não deve ser assinado, mas Andrés quer voltar dessa viagem com todos os detalhes definidos para depois redigir o contrato definitivo. Na viagem, pode ser assinado um termo de compromisso do negócio.

O fundo de investimento árabe já acenou ao clube que aceita pagar ao Corinthians R$ 400 milhões para que uma das empresas ganhe a "concorrência" e batize o estádio. O que está em jogo na mesa de negociação é o tempo de contrato, de 15 ou 20 anos, e a forma de pagamento, além de outros tipos de parceria que poderão ser feitas entre o clube e a empresa (ações de marketing).

O ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, adiou a viagem que faria nesta segunda-feira aos Emirados Árabes Unidos para negociar os "naming rights" do Itaquerão, estádio do clube que está sendo construído. Ele embarcaria rumo a Abu Dabi e retornaria no sábado. O negócio, contudo, continua de pé.

Duas companhias áreas, a Emirates e a Etihad, estão interessadas em pagar R$ 400 milhões para batizar o estádio, por ora, chamado oficialmente de Arena Corinthians. Andrés Sanchez se reuniria com representantes destas empresas e com um fundo de investimento árabe intermediário da negociação.

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Um novo encontro deve ser marcado para a próxima semana. Andrés já viajou pelo uma vez para conversar com representantes da Emirates. Esta viagem foi feita por conta própria. Desta vez, no entanto, seria um reunião formal, a convite do fundo, com a possibilidade de assinar um memorando de entendimento, último passo antes da assinatura do contrato. Também participaria da reunião o advogado do Corinthians Luiz Felipe Santoro. Edgar Ortiz, que é conselheiro do clube, e representa os árabes no negócio, vai a Abu Dabi nesta semana.

A Arena Corinthians atingiu 94% de obras concluídas e deve ficar pronta no final de dezembro - o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke admite receber o estádio na primeira quinzena de janeiro. O custo do estádio, orçado em R$ 820 milhões, aumentou por causa dos juros bancários. O Itaquerão está sendo construído pela Odebrecht. Os "namings rights" vão amortizar boa parte dessa dívida.

Presente ao encontro realizado nesta quarta-feira no Parque São Jorge, a casa do Corinthians, que serviu para discutir novos rumos para o futebol sul-americano e unir forças para mudar o quadro atual proporcionado pela Conmebol, Maradona bateu forte na entidade. Para completar, não poupou Julio Grondona, presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA), ao comentar a ausência de dirigentes ou representantes de clubes argentinos nesta reunião promovida por Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians e possível candidato à presidência da CBF nas eleições que serão realizadas no ano que vem.

Assim como fez Romário, hoje deputado federal e outro ex-jogador ilustre presente ao encontro desta quarta, o astro argentino disse ter ficado impressionado com documentos exibidos por advogados uruguaios que foram até o Parque São Jorge participar da reunião. Segundo os dois ex-jogadores, o conteúdo dos mesmos aponta que a entidade que dirige o futebol da América do Sul estaria agindo de forma corrupta, deixando de repassar verbas que deveriam ir para os clubes filiados do continente, em sua grande maioria deficitários.

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Maradona falou sobre o assunto ao ser questionado se apoiaria Andrés caso o dirigente se candidatasse também à presidência da Conmebol ou da própria CBF. "Apoio o Andrés, ele nos trouxe aqui, terminou para (Julio) Grondona, (Eugenio) Figueiredo (presidente da Conmebol) e (Marco) Del Nero (membro da diretoria da Conmebol e braço direito de José Maria Marin na CBF). Este é o final. Com o que vimos aqui, na casa do Corinthians, vimos com uma grande tristeza que o futebol é para poucos. Não é dos clubes, dos torcedores e jogadores. Por isso, vamos fazer uma comissão para desmascarar essa gente que tanto mal faz ao futebol", destacou.

Já ao comentar a ausência de representantes argentinos na reunião desta quarta-feira, Maradona deixou a entender que os clubes do País têm medo de sofrerem retaliações por parte de Grondona. "Mais uma vez é uma vergonha porque vivemos na ditadura de um mafioso como o Grondona, que não deixa que nenhum clube se revele. Talvez o Vélez (Sarsfield) poderia ser o único clube que poderia estar aqui. Os dirigentes argentinos se 'cagaram'", atacou.

Em seguida, o campeão mundial da Copa de 1986 pela Argentina voltou a acusar a Conmebol de corrupção. "Isso é muito grave para nós (argentinos). Dirigentes e jogadores que não vieram são cúmplices do roubo que essa gente faz. Na próxima reunião, que venham dirigentes que exponham seus pensamentos. Não estamos lutando apenas por nós, mas pelos mais jovens que vêm pela frente", enfatizou.

Famoso também por sempre falar tudo o que pensa, independentemente das consequências que essa atitude poderá ter, Romário atirou contra três das principais entidades do futebol mundial nesta quarta-feira, em São Paulo. Presente a um encontro promovido por Andrés Sanchez, ex-presidente o Corinthians, realizado no Parque São Jorge com o objetivo de discutir os rumos do futebol sul-americano e fortalecê-lo, o ex-jogador e hoje deputado federal disse que a Conmebol é uma entidade "mais corrupta do que a Fifa e a CBF".

O principal nome do Brasil na campanha do tetracampeonato mundial na Copa de 1994 fez este comentário ao ter acesso a documentos exibidos por advogados uruguaios que participaram do encontro desta quarta. Segundo os quais, a entidade que dirige o futebol da América do Sul estaria deixando de repassar verbas que deveriam ir para os clubes filiados do continente e assim se tornando cada vez mais rica, enquanto os times sul-americanos, em sua grande maioria, continuam pobres e deficitários.

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Convencido de que os documentos em questão comprovam corrupção por parte da Conmebol, Romário bateu forte também em Marco Polo del Nero, representante da entidade junto à Fifa e presidente da Federação Paulista de Futebol, assim como braço direito de José Maria Marin, mandatário maior da CBF.

"É um efeito dominó, essas três instituições (Conmebol, Fifa e CBF) têm um nome em comum: Del Nero. O que foi mostrado aqui pelos advogados do Uruguai é uma vergonha o que acontece na Conmebol. Tenho lutado pela moralização maior do futebol e pela fiscalização maior da Copa do Mundo, e não imaginava que existia uma instituição mais corrupta e que a Fifa e a CBF. O que encontrei é muito pior do que imaginava", ressaltou Romário, que depois repetiu: "Não poderia imaginar que existisse uma instituição corrupta, desonesta e que fizesse tão mal ao esporte. Os números aqui apresentados vão ter que dar adeus ao futebol".

Qualificado nesta quarta por Romário como "ladrão de medalha, de luz e de terreno", Marin, assim como Del Nero, também possui cargo na Conmebol, figurando em um grupo de diretores que comandam entidades sul-americanas, entre os quais está Julio Grondona, presidente da Associação Argentina de Futebol (AFA). E Romário disse temer pelos efeitos que uma futura possível eleição de Del Nero para presidência da CBF poderiam ter para os rumos do futebol brasileiro. "Se as coisas não mudarem no Brasil, poderemos ter um presidente que deveria ficar 100 anos na cadeia", disse o ex-atacante.

Já ao falar mais especificamente sobre a prática de corrupção por parte da Fifa, Romário atacou um dos principais dirigentes da entidade. "A cada dia nós vemos nos jornais, nas tevês, os roubos, as falcatruas que essas entidades vêm fazendo. O secretário-geral da Fifa (Jérôme Valcke) está lá porque fez chantagem e por estar metido em um negócio ilegal, e hoje manda no Brasil", disse, sem entrar em detalhes e se referindo ao poder do cartola no processo de preparação para a Copa das Confederações, realizada em junho, e para Copa do Mundo de 2014.

Possível candidato à presidência da CBF, em eleições que serão no próximo ano, Andrés Sanchez resumiu a importância do encontro realizado nesta quarta, que contou com a presença de representantes de 20 clubes da América do Sul, entre eles Peñarol, do Uruguai, Caracas, da Venezuela, Sporting Cristal, do Peru, Libertad, do Paraguai, e LDU, do Equador.

"Isso é uma união dos clubes, ex-atletas e sindicato dos atletas. Queria trazer o torcedor aqui, mas é impossível. Esse encontro é uma união em prol de um futebol sul-americano melhor do que o que temos hoje", afirmou Andrés.

Casa do Corinthians, o Parque São Jorge está recebendo na tarde desta quarta-feira (4) uma reunião de dirigentes e ex-jogadores sul-americanos para discutir a Conmebol e os rumos do futebol no continente. Entre os presentes, destaque para o argentino Diego Maradona e para Romário, que falou rapidamente com a imprensa e pediu "moralidade" no esporte.

"Acho que está na hora da moralidade imperar no futebol brasileiro. Nosso objetivo é colocar tudo às claras. E aqueles que têm de pagar, que vão presos para a cadeia", declarou. "Se vai sair alguma ideia daqui não posso afirmar, mas só o fato de estarem aqui pessoas influentes já é um começo."

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Maradona e Romário chegaram ao auditório do Parque São Jorge pela manhã e o argentino preferiu não falar com a imprensa. Além deles, outros famosos ex-jogadores, como o paraguaio Chilavert e o argentino Ruggeri estão presentes no evento organizado pelo ex-presidente corintiano, Andrés Sanchez.

O encontro reúne personalidades que se destacam pelas críticas ao modo como o futebol é conduzido. Na reunião, deverão ser discutidos alguns pontos como a premiação dada aos clubes em competições continentais e a perpetuação de dirigentes no poder.

Andrés Sanchez, por exemplo, já questionou em alguns momentos a administração da CBF e o rumo que ela tomou. O ex-dirigente corintiano, aliás, é um possível candidato à presidência da entidade. Romário também tem criticado a CBF e, principalmente, a realização da Copa do Mundo no Brasil em 2014. Atualmente deputado federal, no entanto, ele garantiu que compareceu ao evento como "ex-jogador e alguém que quer ver as coisas acontecerem".

Os presidentes das federações estaduais estão reunidos nesta terça-feira na sede da CBF, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com o presidente da entidade, José Maria Marin. A assembleia geral extraordinária da CBF começou por volta das 11 horas com o objetivo de aprovar as contas de 2012 e deve durar pelo menos duas horas.

O clima é tenso porque, além das aprovações das contas, está em jogo a sucessão de Marin, prevista para abril de 2014. Uma parte das federações exige da cúpula da CBF um aumento expressivo da "mesada" que recebe da entidade. Hoje essa "mesada" gira em torno de R$ 50 mil por mês. Parte das federações quer que esse valor suba para, no mínimo, R$ 100 mil por mês.

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Esse jogo político tem como pano de fundo a sucessão de Marin. Parte das federações condiciona o apoio ao candidato de Marin, provavelmente Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol, em troca do aumento da mesada. As eleições para presidente da CBF estão marcadas para abril de 2014, às vésperas da Copa do Mundo.

Essa pressão por parte das federações acontece no momento em que começam a surgir nomes de possíveis candidatos de oposição, entre eles do ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, que tem apoio do ex-jogador e deputado federal Romário e do também ex-jogador e membro Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014, Ronaldo.

Fevereiro de 2015, sete meses após o fim da Copa do Mundo e um ano e dois meses depois da entrega do estádio. Esta é a previsão para que o Corinthians comece a jogar no Itaquerão. Foi feita na manhã desta quinta-feira por Andrés Sanchez, ex-presidente do clube e agora responsável pelas obras da arena. O motivo são as adaptações que precisarão ser feitas depois que o estádio for liberado pela Fifa, após o Mundial.

Para Andrés, este é um exemplo do prejuízo que o Corinthians terá por ter assumido o compromisso de fazer do Itaquerão o local dos jogos em São Paulo pela Copa do Mundo - o mais importante deles será o de abertura da competição.

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"A Copa representa para o Corinthians um prejuízo, mas como concordamos em fazer...", disse, durante visita às obras junto com o governador Geraldo Alckmin, o prefeito Fernando Haddad e o ministro Aldo Rebelo.

A demora para o Corinthians usar a sua própria casa tem uma explicação: depois da Copa, haverá a retirada dos 20 mil lugares provisórios que serão instalados para receber a abertura do Mundial. Alguns camarotes serão transformados em banheiros, entre outras obras.

"Se não mexerem mais em nada, que não vamos deixar, o Corinthians só joga aqui em fevereiro de 2015", previu Andrés. E quem vai pagar a conta dessa readequação? "Isso eu não sei, só sei que não será o Corinthians."

Palco da abertura da Copa do Mundo de 2014 e sonho da torcida corintiana, as obras do Itaquerão podem parar no fim deste mês devido à burocracia dos documentos que liberam o dinheiro investido no estádio. A informação foi dada pelo ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, em entrevista à TV Gazeta.

Sanchez revelou que o financiamento prometido pelo BNDES e o pacote de melhorias na região, acertados quando o obra foi idealizada, ainda não foi liberado e isso pode obrigar o clube e a construtora a paralisar o trabalho imediatamente.

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"Todo mundo sabe que o Corinthians dependia do financiamento do BNDES e da garantia sobre investimentos de melhoria para a zona leste para tocar a obra. Se não saírem nas próximas semanas, nós vamos parar as obras no Itaquerão. Não saiu nem o financiamento nem o pacote. Se não sair em um mês, a obra para", disse o ex-dirigente, que é consultor informal do atual presidente Mário Gobbi para assuntos relativos ao estádio.

Sem o dinheiro do financiamento, a construtora Odebrecht foi obrigada a fazer empréstimos em bancos para que tudo corresse de acordo com o prazo estipulado pela Fifa, que é fevereiro de 2014. Nesses empréstimos, o Corinthians se comprometeu a pagar os juros, estimados em R$ 30 milhões até agora.

"Se não fossem as medidas da Fifa, o estádio do Corinthians já estaria pronto com o dinheiro que foi investido até agora. O Corinthians gastou R$ 30 milhões, a Odebrecht está fazendo empréstimos e o Corinthians é responsável pelos juros destes empréstimos", explicou. Sanchez mostrou-se preocupado, mas também disse acreditar que o documento possa sair em breve.

O pacote de melhorias para a região do Itaquerão inclui a construção de uma Etec e de uma Fatec (escolas e faculdades técnicas do governo), a extensão da Radial Leste, principal acesso à região e ao estádio, a construção de uma rodoviária e a revitalização das estações de trem e metrô. Os moradores do bairro já sentem os reflexos da valorização da região - preços de aluguéis e serviços básicos sofrem grandes alterações.

 

Ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez foi sondado pela equipe do petista Fernando Haddad para assumir a Secretaria Municipal de Esportes, que no próximo ano terá a função de organizar a abertura da Copa de 2014 em São Paulo. Amigo pessoal de Lula e filiado ao PT desde 2009, Sanchez negocia sua participação na Prefeitura com deputados estaduais do partido enquanto aguarda o convite oficial de Haddad, que deverá ser feito nos próximos dias.

A indicação ganhou força na sexta-feira (23), quando o técnico Mano Menezes, aliado de Sanchez na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), foi demitido. Atual diretor de seleções da entidade, o corintiano deve oficializar sua saída nesta terça-feira.

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A participação do dirigente na equipe petista não é novidade. Sanchez foi figura constante na campanha de Haddad, especialmente no segundo turno, quando passou a fazer caminhadas pela zona leste ao lado do candidato. Influente entre os torcedores corintianos, chegou a pedir votos no canteiro de obras do Itaquerão, estádio que deve receber a partida inaugural da Copa.

Incentivado por Lula, o empenho de Sanchez o aproximou da equipe petista. O contato constante levou o são-paulino Haddad a brincar que não pagaria a ajuda mudando de time. Semanas antes da eleição, declarou que a cota alvinegra na família já era exercida pelo filho, Frederico, corintiano assumido.

A amigos, Sanchez ressalta que defendeu a eleição de Haddad desde o início, quando pesquisas indicavam apenas 3% de intenção de voto ao petista. E lembra que tem bom trânsito entre empresários e políticos - foi na sua gestão à frente do Corinthians que o time conseguiu patrocínio para iniciar a construção do estádio. A Prefeitura, aliás, é a principal apoiadora. Com o aval da Câmara, a gestão Gilberto Kassab (PSD) aprovou pacote de isenções fiscais ao clube avaliado em R$ 420 milhões.

Disputa

A oficialização de Sanchez no cargo acabará com uma batalha entre dois aliados do futuro governo. Tanto o PMDB de Gabriel Chalita como o PCdoB da vice-prefeita eleita, Nádia Campeão, disputam o comando da secretaria, que em 2013 deve ter orçamento inicial de R$ 263 milhões, com previsão de alta.

Mais do que comandar a verba municipal, o futuro secretário terá visibilidade assegurada, pelo menos até o fim da Copa - São Paulo pode receber a partida inaugural e também uma das semifinais. E ainda vai ter participação nas negociações envolvendo patrocínios milionários no pré-Mundial.

Até agora, a participação de Sanchez só tem um impedimento: a pretensão do corintiano de alçar voos mais altos. Não é de hoje que ele demonstra interesse em ser presidente da CBF. Nesse caso, o ex-jogador Raí está na fila. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O diretor de seleção da CBF, Andrés Sanchez, garante que não existe na CBF veto para nenhum jogador hoje no grupo de Mano Menezes e que mesmo Ronaldinho Gaúcho e Fred teriam chances de retornar ao grupo.

No início da semana, Mano foi questionado se Ronaldinho Gaúcho ainda teria chance de voltar a ser convocado. Sua resposta insinuou que tal projeto seria difícil de ocorrer. "Não podemos andar em círculos", disse.

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Sanchez, porém, fez questão de deixar claro que as portas estão abertas a todos. "Em nenhum momento em minhas conversas com o presidente José Maria Marin, a questão de um veto foi falada", declarou o diretor. "Nossa conversa ultimamente tem sido muito clara: não existe veto para ninguém", esclareceu.

Mano admitiu que fez uma renovação da seleção nos últimos dois anos. Mas voltou a chamar jogadores mais experientes para equilibrar o grupo. Agora, parte dessa estratégia de manter as portas abertas poderia responder a uma necessidade de Mano para os próximos jogos. Além da dificuldade de calendário, outros esquemas de posicionamento poderiam ser úteis.

O diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez, afirmou nesta segunda-feira que não existe a possibilidade de Mano Menezes perder o cargo de técnico da seleção brasileira por causa da derrota na decisão do torneio de futebol dos Jogos Olímpicos de Londres. Segundo o dirigente, o planejamento feito pela entidade não vai mudar em razão de um resultado ruim e a seleção terá que esquecer rapidamente a decepção vivida no torneio olímpico.

"O Mano vai continuar, ele não é o culpado pela derrota, como não seria o salvador da pátria em caso de vitória", afirmou Andrés, poucos minutos depois de uma conversa com o presidente da CBF, José Maria Marin, e Marco Polo Del Nero, vice-presidente para a Região Sudeste. "Eu já falei várias vezes que o Mano vai continuar. Todos têm de fazer a sua parte, os jogadores também têm de saber que precisam dar um pouco mais".

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Garantindo que tem bastante influência nas decisões que são tomadas na CBF, Andrés contou que os integrantes da cúpula da entidade concordam que a melhor solução para o momento é dar continuidade ao trabalho que o treinador gaúcho começou a fazer logo depois da Copa do Mundo de 2010. Ele, no entanto, diz estar consciente de que Mano conviverá com cobranças muito intensas enquanto for o comandante da seleção brasileira.

"Infelizmente até a Copa do Mundo vai ser assim, a cada derrota haverá questionamento. O grupo da seleção precisa ser fortalecido. O clima agora é de tristeza, mas já existe uma base (de jogadores) que será trabalhada até a Copa".

A seleção brasileira de futebol realizou seu primeiro treino nesta quarta-feira, no Centro de Treinamento do Arsenal, em Saint Albans, marcado por uma forte chuva. O treino foi visto pelo treinador Arsène Wenger e pela comissão técnica inglesa.

Mano Menezes realizou apenas um treinamento tático em campo reduzido. O diretor técnico Andrés Sanchez acompanhou a seleção de londo do gramado e, ao término das atividades, os jogadores brasileiros deixaram o local sem falar com a imprensa. Antes, Neymar já havia concedido coletiva de imprensa.

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A estreia do Brasil na Olímpiada de Londres acontece no próximo dia 26, diante da equipe do Egito, em Cardiff. Bielorrússia e Nova Zelândia são os outros adversários da seleção na competição.

O ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, segue crescendo nos bastidores do futebol nacional. Mais especificamente na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Com o apoio do presidente Ricardo Teixeira, o cartola assumiu oficialmente, nesta quinta, o cargo de diretor de seleções da entidade máxima do país.

Andrés, por sinal, já reuniu-se nesta tarde com o coordenador das seleções de base, Ney Franco, e com o supervisor Guilherme Ribeiro. Na pauta, os mandatários articularam, entre outras coisas, a preparação dos canarinhos para as Olimpíadas de Londres.

Apesar da participação de Ney Franco na reunião, o treinador da Seleção neste que é o maior evento esportivo do planeta será Mano Menezes.

Calendário de amistosos da Seleção Brasileira no primeiro semestre:

- 28 de fevereiro, na Suiça, contra a Bósnia Herzegovina.

- 26 de maio, em Hamburgo, na Alemanha, contra a Dinamarca.

- 30 ou 31 de maio, em Boston ou Washington, contra os Estados Unidos.

- 3 de junho, em Dallas, nos EUA, contra o México.

- 9 de junho, em New Jersey, nos EUA, contra a Argentina

Andrés Sanchez foi anunciado nesta sexta-feira como o novo diretor de seleções da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ele irá assumir efetivamente o cargo em 16 de dezembro, um dia depois de deixar a presidência do Corinthians - já tinha resolvido anteriormente sair do comando do clube antes das eleições, marcadas para fevereiro de 2012.

Na CBF, Andrés Sanchez terá um trabalho remunerado, sem prazo para terminar, e será responsável por administrar todas as seleções do Brasil, incluindo as categorias de base e a feminina. Esse cargo que ele está assumindo agora já foi ocupado no passado por Eurico Miranda e Jorge Salgado, mas não existia mais desde os anos 90.

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Como está envolvido com os preparativos para a Copa de 2014, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, resolveu reativar o cargo de diretor de seleções. E convidou Andrés Sanchez, de quem ficou bastante próximo nos últimos tempos - o dirigente corintiano foi, inclusive, chefe da delegação brasileira no Mundial de 2010, na África do Sul.

"Vou me dedicar 24 horas por dia. Tem muita coisa para fazer, trabalhar o planejamento", afirmou Andrés Sanchez, que esteve nesta sexta-feira na sede da CBF, no Rio, para acertar o novo emprego. Ele contou também que foi surpreendido pelo convite de Ricardo Teixeira. "Ele me chamou para conversar sem me dizer sobre o que era."

Apesar da má fase do Corinthians, que perdeu a liderança do Brasileirão para o Vasco e só conquistou seis pontos nos seus últimos sete jogos, o presidente Andrés Sanchez garante que o técnico Tite não corre riscos no cargo. E a promessa de manutenção do treinador à frente da equipe vale inclusive para o caso de uma derrota para o São Paulo no clássico de quarta-feira, no Morumbi.

"Só mandaria um técnico embora quando ele cometesse algum pecado grave, e ele não cometeu. É um campeonato longo, cheio de altos e baixos. E, até agora, ele acertou mais do que errou", disse Andrés Sanchez nesta segunda-feira, um dia após a derrota por 3 a 1 para o Santos, em pleno Pacaembu. O segundo revés seguido em clássicos exaltou a torcida corintiana, que protestou ao fim do jogo.

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Para o presidente do Corinthians, o torcedor tem o direito de protestar, desde que seja sem violência. Mas que os pedidos pela saída de Tite não serão atendidos. "Tite tem contrato e vai ficar aqui até dezembro", disse Andrés, lembrando que o acordo com o treinador é válido até o fim do ano. O mandatário alvinegro também negou que já tenha conversado com possíveis substitutos.

As declarações de Andrés foram dadas durante evento para apresentar a Soccerex, evento que vai acontecer em novembro e vai discutir negócios relacionados ao futebol. O presidente do Corinthians comentou sobre a importância da feira e afirmou que o Brasil está atrasado quando o assunto é negócios do futebol.

"Alguns brasileiros não perceberam que a Copa no Brasil já está perto e esse evento fará com as pessoas pensem mais na Copa. O futebol é um grande negócio e tem que ser tratado como tal. Estamos um pouco atrasados, mas isso está mudando", disse Andrés.

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