Tópicos | ameaça terrorista

A Polícia Civil do Distrito Federal descartou que um menor de idade identificado como criador de uma página chamada "Terrorista de Brazlândia" tenha sido responsável pela colocação de uma bomba do lado de fora de uma igreja em Brazlândia, no Distrito Federal, na noite do natal. A página fazia uma ameaça de explodir 6 bombas no Réveillon na região.

O principal suspeito até o momento é um grupo autointitulado terrorista chamado Maldição Ancestral, que, em site na internet, reivindicou a colocação da bomba e também ameaçou realizar um atentado na posse do presidente eleito Jair Bolsonaro.

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Em outra frente, a Polícia Federal está investigando esse grupo e as ameaças feitas sobre atentado na posse de Bolsonaro, por envolver a Presidência da República.

O que foi descartado é a participação de um adolescente de 15 anos autor de uma página no Instagram. Ele foi interrogado e liberado em seguida. À polícia, disse que não colocou a bomba e que a página foi criada para amedrontar a população. Como é menor de idade, poderá responder na justiça por um crime análogo à ameaça de atentado terrorista, a ser analisado e efetuado pela delegacia da criança e do adolescente.

"Posso afirmar q o menor não teve nenhuma participação na bomba deixada em frente à igreja, uma vez que ele apenas aproveitou-se da notícia da bomba, criando um perfil fake pra aterrorizar a população de Brazlandia e se auto promover. Coisa de adolescente internauta inconsequente", disse o delegado-chefe da 18ª Delegacia de Polícia do DF, Adval Cardoso.

Cardoso disse que já foram ouvidas ao menos 10 pessoas na investigação iniciada pela Polícia Civil, mas não informou se houve avanços para comprovar que o grupo Maldição Ancestral tenha colocado a bomba na igreja em Brazlândia.

A Polícia Federal já obteve as informações da Polícia Civil e poderá tomar novos depoimentos. O esquema de segurança na posse do presidente Jair Bolsonaro dia 1º de janeiro não será alterado, segundo a PF.

A Torre Eiffel vai ganhar um dispositivo de proteção que inclui um vidro blindado dos dois lados para enfrentar a "ameaça terrorista", decidiu nesta segunda-feira o conselho da cidade de Paris.

O Conselho de Paris votou por unanimidade este projeto para dar segurança à área, com um orçamento de 20 milhões de euros, considerado necessário para enfrentar a "ameaça terrorista, que é particularmente elevada", indicou o organismo no texto publicado após a deliberação. Os trabalhos deverão terminar no segundo trimestre de 2018.

O projeto prevê a instalação de um vidro blindado dos dois lados da torre para poder conservar a perspectiva, em frente ao rio Sena e à esplanada do Campo de Marte. Os outros dois lados do quadrante serão fechados por cercas metálicas, com controles de segurança, que vão reproduzir o perfil do monumento.

Também será implementado um sistema mais amplo de proteção contra veículos, com a instalação de obstáculos nos dois eixos viários em volta da Torre Eiffel e um sistema de câmeras de segurança na calçada adjacente e dentro do monumento.

Trata-se de um dispositivo "eficaz, muito mais estético que as barreiras atuais e que vai contribuir para melhorar a qualidade da recepção", disse Jean-François Martins, encarregado de Turismo da prefeita de Paris, Anne Hidalgo.

O projeto "responde à integralidade das prescrições feitas pela prefeitura de polícia" sobre segurança, disse o representante do organismo de segurança, delegado no Conselho de Paris. A Torre Eiffel recebeu quase sete milhões de visitantes em 2015, cifra que caiu para seis milhões em 2016 devido a ataques terroristas.

O ministro do Interior da Itália, Marco Minniti, realizou uma reunião nesta terça-feira (3) com lideranças das forças policiais e de Inteligência para uma "atualização" sobre a ameaça terrorista de matriz internacional "após os fatos gravíssimos ocorridos em Istambul".

No dia 1º de janeiro, um homem armado entrou na boate Reina, na capital da Turquia, durante uma festa para celebrar a chegada do ano novo, e matou 39 pessoas.

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Durante o encontro, destaca em nota o Ministério, "foi realizada uma atenta e profunda análise do cenário internacional, destacando que a atenção permanece no mais alto nível, mas o nível de ameaça não mudou para a Itália".

Segundo a Viminale, o sistema de proteção nacional contra esse tipo de ação tem como base dois pontos. "De um lado, há uma intensa atividade de Inteligência para intervenções de prevenção e, por outro, há o controle do território com o envolvimento de todas as forças em campo", reforça o comunicado.

Apesar de ter expulsado dezenas de pessoas suspeitas de associação ao terrorismo, a Itália é o único grande país europeu que não enfrentou atentados terroristas, cometidos por grupos internacionais, em seu território nos últimos anos.

Apesar do alerta terrorista em nível máximo em Bruxelas, a Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) confirmou a disputa da final da Copa Davis, entre Bélgica e Grã-Bretanha, na cidade de Ghent, no fim de semana.

O município está localizado a 56 quilômetros de distância de Bruxelas, mas não está incluído no círculo que está sob alerta máximo - de nível 4, que prevê risco "sério e iminente". O alerta de terror foi elevado no fim de semana passado e causou o fechamento de estações de metrô e o adiamento de duas partidas de futebol do Campeonato Belga.

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Em comunicado, a ITF reiterou a disputa da Davis e garantiu que a segurança foi reforçada para a aguardada final. "Estamos tomando todas as medidas necessárias para garantir a segurança das equipes, dos torcedores, da imprensa e de todo o pessoal da organização", disse a entidade.

"A ITF e a Real Federação Belga de Tênis, em consulta com dirigentes e nossa consultoria de riscos e conselheiros de segurança, estão monitorando de perto a situação na Bélgica e, especificamente, em Ghent", registrou a ITF, em comunicado.

Preocupada com a situação na Bélgica, a equipe britânica adiou em um dia a viagem de Londres para Ghent. O embarque passou de domingo para esta segunda-feira. Sem viajar, o time liderado pelo escocês Andy Murray treinou em quadras de saibro em Queen's.

Não há mais ingressos disponíveis para a final da Davis. Boa parte das entradas ficou com torcedores britânicos, ávidos por um título que não vem há 79 anos. Eles devem ajudar a lotar a arena Flanders Expo, com capacidade para 13 mil pessoas, a partir desta sexta-feira.

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