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Um ex-cadete da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, a anulação de uma punição que ele recebeu há 47 anos, junto a outros nove cadetes, sendo um deles o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional Gonçalves Dias, agora investigado, após recém se demitir do cargo federal.

Maurício Nascimento, que é um homem negro, alega ter sido vítima de racismo nas Forças Armadas, ao ser o único entre os 10 cadetes a receber a pena de expulsão. Os demais, mesmo punidos, puderam continuar na Academia. Seriam, todos os outros, homens brancos, incluindo Dias. Os cadetes foram acusados de “colar” em testes da Aman, o que Nascimento nega. A informação foi divulgada pela coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles.

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No documento enviado a Lula e a Almeida, obtido pela coluna, Nascimento disse que busca evitar a “eternização da injustiça”. O ex-cadete afirmou que havia formalizado o pedido ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas que o caso foi “acobertado” pelo ex-comandante do Exército Paulo Sergio Nogueira.

“Ao recepcionar os requerimentos de anulação de punição disciplinar, apresentados pelo requerente, [Paulo Sergio Nogueira] recusou-se a analisá-los, colocando este procedimento administrativo disciplinar sob ‘sigilo eterno’, mantendo incólume a discriminação racial sofrida pelo requerente no Curso de Oficiais da Aman”, disse Nascimento.

Nascimento alegou que alguns anos depois de ter sido impedido de se formar no oficialato das Agulhas Negras, a Aman argumentou que não existia processo de punição algum, mas ainda assim o ex-cadete não foi reintegrado à academia.

 

O presidente da República, Jair Bolsonaro, participa no próximo sábado, 26, de um evento militar promovido pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende, no Rio de Janeiro. A "cerimônia do Aspirantado 2022" está prevista para às 11 horas.

Segundo a Secretaria Especial de Comunicação Social, além do presidente da República, há previsão da presença de algumas autoridades dos poderes Legislativo e Judiciário, Oficiais Generais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e outros civis e militares.

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Essa será a primeira vez que o chefe do Executivo participará de um evento público desde que foi derrotado nas urnas pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Nas últimas semanas, Bolsonaro ficou recluso no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência em Brasília.

Ele retornou ao Palácio do Planalto para cumprir agenda de trabalho, pela primeira vez em 20 dias, na quarta, 23. O presidente também diminuiu a presença nas redes sociais.

A pouco mais de 40 dias do primeiro turno, o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, cumpriu uma das agendas mais tradicionais de seu governo - repetida desde 2019: prestigiar a cerimônia de formatura de oficiais na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ), na manhã deste sábado (20). Sem discursar, Bolsonaro ficou ao lado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, do senador Flávio Bolsonaro (PL), de ministros e comandantes das Forças Armadas.

Pouco antes do início da solenidade, Bolsonaro cumprimentou apoiadores na entrada do Hotel de Trânsito da Aman. Uma motociata foi convocada de cidades vizinhas até a frente do hotel. Por volta das 9h, Bolsonaro ficou às margens da Rodovia Presidente Dutra, ao lado do candidato a vice-presidente, general Walter Braga Netto, acenando aos motociclistas. Ao contrário de ocasiões anteriores, Bolsonaro não participou do ato dirigindo uma moto ou na garupa de um apoiador.

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Entre os presentes estavam o ex-ministro da Saúde e candidato a deputado federal, Eduardo Pazuello, os ministros Luiz Eduardo Ramos, Anderson Torres, Augusto Heleno e o vice vice-presidente Hamilton Mourão. Formado na Aman em 1977, Bolsonaro acompanhou a entrega de espadins a formandos da academia em diversas ocasiões, desde que assumiu a Presidência.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lembrou há pouco sua formação na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e disse que os militares defendem a Constituição, a democracia e a liberdade, em discurso durante solenidade na instituição, em Resende (RJ), na porção fluminense do Vale do Paraíba. "Em momentos difíceis à frente da Presidência, vejo o que passei aqui (na Academia Militar das Agulhas Negras) e me conforto dizendo que aqui foi mais difícil. Quem passa por aqui sabe o que são essas dificuldades", afirmou Bolsonaro, citando ensinamentos de lealdade, humildade e disciplina na cerimônia de entrega de Espadas aos Novos Aspirantes, realizada na manhã deste sábado em Resende (RJ).

Bolsonaro afirmou também que os militares estão "prontos" para defender a liberdade do País. "A vocês jovens aspirantes, agora integrando o Exército brasileiro, passa uma enorme responsabilidade, maior até que defender a vida dos nossos cidadãos é defender a nossa democracia e a nossa liberdade. Juramos dar a vida à Pátria e este juramento está muito vivo. Não ousem roubar nossa liberdade, estamos prontos para defendê-la. Nós militares respeitamos a nossa Constituição", disse o presidente. Ele também afirmou que o Brasil aprende com os erros de outros países.

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Bolsonaro estava acompanhado na cerimônia do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Augusto Heleno, do ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e do ministro da Defesa, general Walter Braga Netto.

Antes da cerimônia, o presidente acenou para apoiadores e caminhoneiros que passavam pela Rodovia Presidente Dutra em frente ao Hotel de Trânsito da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ), na porção fluminense do Vale do Paraíba, no início da manhã deste sábado, 27. Bolsonaro chegou à cidade no fim da tarde de sexta-feira, 26, para participar da solenidade de entrega do Aspirantado 2021 aos cadetes do 4º ano da Aman, marcada para as 11 horas.

O presidente é egresso da Aman, onde se formou em 1977. Na noite de sexta, Bolsonaro foi até um trailer comer cachorro-quente, como tradicionalmente faz quando visita Resende.

A Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), do Exército brasileiro, comprou 28 bicicletas especiais de fibra de carbono para triathlon custando, cada uma, R$ 26.333 reais - o que soma R$ 737 mil. 

Segundo a Veja, a AMAN anunciou a compra de material esportivo no valor de R$ 9,985 milhões de reais. A compra prevê a inclusão de até 30 calças de tiro, cada uma custando R$ 5.500 e 99 maiôs femininos para natação - além de jaquetas para esgrima a R$ 1.645 reais cada e jaquetas para tiro a R$ 2.999.

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A Academia Militar diz que as compras são para "estreitar os laços de amizade entre a Marinha, Aeronáutica e o Exército".

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