A principal premiação do ano para os atletas de esportes amadores de Pernambuco acontecerá nessa quinta-feira (16). Trata-se do Pódio Pernambuco, que será às 19h, no Classic Hall, em Olinda, e reunirá os pricipais competidores da temporada no salão do local. O evento é promovido anualmente pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do Estado. 

Os concorrentes ao prêmio foram escolhidos com apoio das federações e associações esportivas de todo o Estado. Entre as categorias, estão as de paratletas, atletas e técnico. Os campeões serão determinados a partir de votos da imprensa especializada. 

Além da premiação dos melhores da temporada 2015, o Prêmio Pódio Pernambuco vai contar com outros momentos. Todos os atletas que participaram da primeira turma do Programa Ganhe o Mundo Esportivo serão homenageados. O jornalista Lenivaldo Aragão, pelo que representa para a imprensa esportiva pernambucana e por batalhar pela divulgação dos esportes amadores no Estado, receberá uma homenagem especial.

Confira finalistas de cada categoria:

Paratletas

Erik Matheus da Silva Lima - Remo

Jenifer Martins dos Santos - Paratletismo

Raimundo Nonato Alves Mendes – Futebol 5 (cegos)

Atletas

Anderson Luiz Souza da Silva – Atletismo

Guilherme Guimarães Borges Olímpio da Rocha  – Jiu-Jitsu

Yane Márcia Campos da Fonseca Marques – Pentatlo Moderno

Técnicos

Cristiano da Silva Rocha – Handebol

Daniel Gonçalves de Azevedo de Oliveira – Atletismo

Guilherme Negreiros Araujo – Basquete

No último domingo (1) as cerca de 20 mil pessoas que foram ao Centro de Convenções de Pernambuco assistir ao Arte Music Festival saíram com sentimento de revolta do show, que contou com Ivete Sangalo, Jennifer Lopez e a banda Dexterz. Chuva, falta de planejamento, problemas estruturais e clima de amadorismo tomaram conta do evento, que prometia ser um dos maiores do ano no Recife.

Os ingressos para a primeira edição do Arte Music Festival custaram entre R$80 e R$ 350 mas o público que desembolsou estes valores, nada modestos, começou a ter problemas logo na entrada da festa. A falta de sinalização atrapalhou quem estava lá para se divertir e fez muitas pessoas se confundirem no momento da entrada. Os funcionários identificados como sendo da produção pareciam estar tão perdidos quanto todos ali e deram muitas informações erradas. 

A chuva por si só não pode ser considerada um problema, afinal, neste período do ano é mais do que comum que Recife fique debaixo d’água. No entanto, parece que a organização do Festival foi pega de surpresa com o volume de água. As milhares de pessoas que estavam na pista e no frontstage não tinham outra saída e ficaram por horas em meio a lama que aumentava a cada minuto. E os problemas não se restringiram aos que estavam ali para se divertir, quem foi ao evento trabalhar também encontrou dificuldades.

A área reservada para a imprensa era pequena e não comportava a todos os jornalistas que foram cobrir o evento. Com a falta de sinalização e de um profissional da produção para organizar o espaço, não demorou para que a área, já restrita, virasse um abrigo para quem queria fugir da chuva, alguns começaram a dizer que seria uma “área VIP”.

Ainda antes do término da apresentação de Jennifer Lopez (atração mais esperada da noite), as saídas estavam cheias de pessoas que, cansadas de levar chuva e da falta de estrutura, abandonaram o Festival mais cedo. Com lama na altura do tornozelo, muitas pessoas foram para casa ainda enquanto J Lo estava no palco. Na saída, mais do mesmo: falta de sinalização, tumulto e profissionais desinformados.

Para os fãs de Ivete Sangalo e Jennifer Lopez muitos destes problemas passaram despercebidos. Mas o evento, enquanto estrutura, com certeza deixou a desejar à todos que foram ao Centro de Convenções esperando uma produção digna de uma atração internacional e de um ingresso caro.