Tópicos | Aldeia do Maracanã

Deputados do PSL no Rio de Janeiro foram expulsos da Aldeia Maracanã, uma ocupação indígena localizada no complexo do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Recém-eleitos para a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Amorim e Alexandre Knoploch foram colocados para fora do local sob gritos de “racistas” e “discriminadores”.  O episódio aconteceu na última sexta-feira (22).

O ânimo entre os parlamentares e indígenas ficou acalorado porque, em janeiro, Rodrigo Amorim chegou a chamar a aldeia de “lixo urbano”. Amorim também ficou conhecido no país, enquanto ainda era candidato a deputado estadual, por quebrar uma placa de uma rua com o nome da vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada há um ano.  

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Rodrigo Amorim disse, em publicação nas redes sociais, que foi ao local para vistoriar o prédio do antigo Museu do Índio, após “denúncias de problemas estruturais”, mas foi impedido pelos moradores.

Em vídeo que circula nas redes sociais, Amorim aparece dizendo que não aceita doutrinação ideológica e que a aldeia não é espaço da esquerda. "Doutrinação ideológica é a sua", responde uma das pessoas que está na confusão e outro grita “aqui é indígena”. Nas imagens os índios também ressaltam que eles estavam acompanhados de seguranças, usando coletes à prova de balas e aparentemente armados.

“Xingaram e ameaçaram indígenas, homens, mulheres e crianças, dizendo aos berros que somos todos selvagens e que não poderíamos ficar aqui, pois aqui é uma área nobre e não lugar de índios... Aos serem firmemente convidados a se retirarem da aldeia, disseram que sairiam, mas que ‘vão se livrar de nós’... Se livrar como? Sabemos que são fascistas e do grupo político acusado pela polícia de terem assassinado a vereadora Marielle. Sabemos como os fascistas agem”, observaram representantes da aldeia em publicação nas redes sociais.

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