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Nesta terça-feira (1), a Bayer lançou seu Programa de Estágio. São 110 vagas para funções corporativas e para suas três áreas de atuação: agrícola, farmacêutica e bens de consumo. As inscrições vão até 31 de agosto e estudantes de todas áreas podem participar.  

As vagas estão disponíveis nos estados de  São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Goiás e Paraná. As bolsas são de R$ 1.200 para nível técnico, com 30 horas semanais, R$ 2.100 para nível superior, com 30 horas semanais, e R$ 2.400 para superior de agro, com 40 horas semanais. 

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As inscrições podem ser feitas pelo site da empresa.  

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira (15), que é preciso racionalidade com as políticas agrícola e ambiental e que o problema do setor do agronegócio com o governo atual é ideológico e não de gestão. Lula deu entrevista nesta manhã a rádios do estado de Goiás.

Segundo o presidente, ele não trabalha para agradar determinados setores, mas para criar condições de trabalho para todos os brasileiros, inclusive o agronegócio. Lula citou que o setor foi muito beneficiado em seus governos anteriores, com recursos e condições de crédito.

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“Eu tenho noção do que nós fizemos, eu tenho noção que o problema deles conosco é ideológico, não é um problema de dinheiro a mais no Plano Safra. Nós vamos fazer um bom Plano Safra porque nós queremos que a agricultura brasileira continue produzindo, continue plantando cada vez mais para continuarmos exportando cada vez mais”, disse Lula. “O que está em jogo é a gente recuperar a capacidade produtiva desse país e aumentar essa capacidade produtiva sem desmatamento e sem queimada na Amazônia”, acrescentou.

Segundo o presidente, é preciso recuperar os 30 milhões de hectares de terras degradas para “dobrar a nossa produção agrícola”.

Ele cobrou racionalidade do setor para que a política internacional do país não fique prejudicada. Lula lembrou que ontem (14) o parlamento da França vetou o acordo Mercosul-União Europeia (UE) porque quer mudança no comportamento brasileiro com relação a agricultura. Aprovado em 2019, após 20 anos de negociações, o acordo Mercosul-UE precisa ser ratificado pelos parlamentos de todos os países dos dois blocos para entrar em vigor. Uma tramitação que envolve 31 países.

“É preciso que a gente tenha consciência da racionalidade que tem que prevalecer na nossa política internacional. Ontem, o parlamento francês disse que não vai votar o acordo a Mercosul-União Europeia por causa da quantidade de veneno utilizado nos produtos agrícolas brasileiros. É importante a gente levar em conta que ser racional, cuidar da agricultura de boa qualidade é uma necessidade competitiva do Brasil pra China e para França, para os Estados Unidos e para Alemanha e é assim que eu quero tratar o agronegócio”, afirmou Lula.

Ele destacou ainda que o cuidado do governo envolve também os pequenos produtores rurais que produzem os alimentos que vão direto à mesa, citando o estabelecimento de uma política de preço mínimo para a produção. “Esta gente também tem que ser tratada com muito respeito, porque se um do agronegócio tem um valor extraordinário para produzir commodities pra gente exportar, o outro tem uma extraordinária coragem de plantar aquilo que a gente vai comer”, disse.

Meio ambiente

Para o presidente, o produtor rural sério tem responsabilidade com o meio ambiente. “Aquela pessoa que vive da produção e da exportação sabe que será prejudicial para os seus negócios a gente extravasar em queimadas, entrar em terras que não podem entrar e poluir rio que a gente não pode poluir. Todo agricultor inteligente e todo agricultor de bom senso sabe que a preservação ambiental é um valor a mais para os produtos que a gente está produzindo para exportar”, afirmou.

Lula disse ainda que o governo será “muito duro” na fiscalização e na punição das pessoas que cometem crimes ambientais e, por outro lado, tratará decentemente aqueles que estão cumprindo a lei, “aqueles que sabem que a preservação é um valor a mais nos produtos que nós fazemos nesse país”.

A queda de um avião agrícola durante aula prática de pulverização causou a morte de um piloto de 23 anos, no fim da tarde de terça-feira (14), em Itápolis, interior de São Paulo. Ao tocar o solo, no bairro Aldeia, a aeronave explodiu matando seu único ocupante. A vítima, Nelson Alves Moreira Neto, é neto do prefeito de Lagoa da Confusão (TO), Nelson Moreira (PRB). O avião pertence à empresa E.J. Escola de Aviação Civil, que tem como sócio o prefeito de Itápolis, Edmir Antônio Gonçalves (PTC).

De acordo com a Polícia Civil, Moreira Neto já era piloto comercial e fazia o curso de especialização em pulverização agrícola na escola do interior paulista. Em sua página no Facebook, ele comemorava a proximidade do fim do curso. "Está acabando, e o sonho vai se tornando realidade", postou. O jovem piloto havia decolado com equipamentos de pulverização acoplados à aeronave para simular o lançamento de defensivos agrícolas.

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Um instrutor em solo orientava as manobras. Por motivos que serão apurados, o piloto perdeu o controle do avião e bateu no chão, num cultivo de cana. Antes que ele pudesse ser socorrido, o avião explodiu e foi envolvido pelas chamas. O corpo do rapaz ficou carbonizado.

O prefeito de Itápolis informou que todos os documentos e a manutenção da aeronave, bem como as licenças da escola, estão em dia. Segundo ele, a empresa opera desde 1999 e se colocou à disposição das autoridades para colaborar com a investigação do acidente.

Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estavam em Itápolis nesta quarta-feira (15) para realizar perícia nos restos do aparelho e investigar as causas. O corpo de Moreira Neto passou pelo Instituto Médico Legal (IML) de Jaboticabal e foi levado para Lagoa da Confusão, onde é velado nesta quarta-feira.

Nos últimos 40 anos, a produção brasileira de grãos e fibras cresceu 325%, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Na safra 1976/77, a produção era de 46,9 milhões de toneladas e a previsão para o ciclo 2014/15 é de 202,2 milhões de toneladas.

"A área dedicada a esse cultivo cresceu apenas 53% no mesmo período. Isso ilustra o aumento de 181% na produtividade brasileira, resultado do desenvolvimento de tecnologias sustentáveis e de ponta", afirma o material de apresentação distribuído a jornalistas que chegam para evento de fim de ano da instituição.

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A CNA apresenta nesta quinta-feira (10) o balanço de 2015 e as perspectivas para 2016 do setor agropecuário brasileiro, em entrevista coletiva com o presidente da instituição, João Martins.

No encontro, serão apresentados os resultados e as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB), o Valor Bruto da Produção (VBP) e as exportações da atividade agropecuária, além de um cenário sobre a atual conjuntura econômica e o panorama das principais atividades do setor.

O material informativo traz, ainda, que a produtividade do setor passou de 1.258 kg por hectare para 3.486 kg por hectare em 39 anos. O Brasil tem 851 milhões de hectares, dos quais 329,9 milhões são ocupados por propriedades rurais (38,7% do País).

A inflação agropecuária no atacado desacelerou em fevereiro. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas caíram 1,68% neste mês. Em janeiro, o indicador para este setor apresentou queda de 0,14%, no âmbito do IGP-10. A informação foi divulgada há pouco pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A instituição informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado continuaram subindo, porém em menor ritmo. A alta foi de 0,72% neste mês, contra avanço de 0,81% em janeiro.

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Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,01% em fevereiro, em comparação à alta de 0,20% em janeiro.

Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram alta de 0,97% este mês, após alta de 0,89% em janeiro. Já os preços das matérias primas brutas apresentaram taxa negativa de 0,93% em fevereiro, após subirem 0,55% no mês anterior.

A deflação agropecuária acelerou no atacado. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas caíram 1,96% na segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) deste mês, na comparação com a queda de 0,89% apurada na segunda prévia do mesmo índice de abril, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Segundo a FGV, os preços dos produtos industriais no atacado, por sua vez, registraram aumento de 0,47% na segunda prévia anunciada nesta segunda-feira, 20, ante alta de 0,50% na segunda prévia de abril.

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No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,15% na segunda prévia de maio, após subirem 0,94% na segunda prévia de abril.

Já os preços dos bens intermediários apresentaram queda de 0,19% na prévia divulgada nesta segunda-feira, em comparação à queda de 0,14% na segunda prévia do IGP-M de abril. Por fim, os preços das matérias-primas brutas apresentaram taxa negativa de 0,64% na segunda prévia de maio, em comparação à queda de 0,58% na segunda prévia de abril.

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