Tópicos | Adoniran Barbosa

João Rubinato ou Adoniran Barbosa (1910-1982) foi um cantor, compositor e instrumentista brasileiro. Seu primeiro sucesso que tomou as rádios foi “Saudosa Maloca”, composta por ele. “Trem das Onze” também ficou eternamente marcada na história da música por retratar o cotidiano das camadas mais pobres da população urbana de São Paulo da época. 

Nascido em Valinhos, São Paulo, no dia seis de agosto de 1910, Adoniran era filho de imigrantes italianos, Ferdinando e Emma Rubinato. Ainda jovem, mudou-se com a família para Jundiaí. No ano de 1924, a família foi morar em Santo André, na grande São Paulo, onde o jovem começou a trabalhar para ajudar a família.

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Na capital paulista, Adoniran participou de diversos programas de calouros nas rádios. Foi neste período em que adotou o pseudônimo de Adoniran Barbosa, o primeiro nome em homenagem ao seu melhor amigo e Barbosa em homenagem ao cantor Luís Barbosa, seu ídolo. 

No ano de 1941, Adoniran foi convidado para atuar na Rádio Record, onde trabalhou por mais de 30 anos como ator cômico, discotecário e locutor. Em 1955 compôs seu primeiro sucesso, “Saudosa Maloca”, gravado pelo conjunto Demônios da Garoa. Pouco tempo depois, lançou outras músicas, como “Samba do Arnesto”, “Abrigo de Vagabundo” e a memorável "Trem das Onze”.

Adoniran faleceu no dia 23 de novembro de 1982, aos 70 anos de idade, durante uma internação para o tratamento de um enfisema pulmonar. Deixou sua companheira de mais de 40 anos, Matilde Lutiis e foi sepultado no Cemitério da Paz, conforme seu desejo em vida. 

Nesta sexta-feira (25), a cidade de São Paulo está em festa. Comemorando 465 anos, a maior metrópole do país retrata diariamente a história de um povo que é marcada por lutas, conquistas e polêmicas. São Paulo é, ao todo, um coração que pulsa mistos de sentimentos em toda sua imensidão.

Para celebrar a data, o LeiaJá relembra canções que englobam paixões e desamores sobre a capital paulista.

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Sampa - Caetano Veloso 

Alguma coisa acontece no meu coração

Que só quando cruza a Ipiranga e Av. São João

É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi

Da dura poesia concreta de tuas esquinas

Da deselegância discreta de tuas meninas

Lá Vou Eu - Zélia Duncan

E na medida do impossível

Tá dando pra se viver

Na cidade de São Paulo

O amor é imprevisível como você

Não Existe Amor em SP - Criolo

Não existe amor em SP

Um labirinto místico

Onde os grafites gritam

Não dá pra descrever

Trem das Onze - Adoniran Barbosa

Moro em Jaçanã

Se eu perder esse trem

Que sai agora às onze horas

Só amanhã de manhã

Às Vezes - Tulipa Ruiz

Às vezes quando eu vou à Augusta

O que mais me assusta é o teu jeito de olhar

De me ignorar

Toda em tons de azul

Sampa Midnight - Itamar Assumpção

Escabrosa noite

Deu blackout na Paulista

Breu no Trianon

Cadê o vão do museu, sumiu

Punk da Periferia - Gilberto Gil

Sou um punk da periferia

Sou da Freguesia do Ó Ó! Ó Ó Ó Ó Ó Ó Ó!

Aqui prá vocês!

Sou da Freguesia...

A estação República, da linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo, recebe o projeto “Viajando por São Paulo com Adoniran Barbosa”, a partir de hoje (10). A exposição traz 52 imagens que contam a história do cantor e sua relação com a cidade.

A exposição também tem imagens de Adoniran trabalhando em apresentações e no cinema, além dos momentos de lazer, como vendo a vista da cidade e jogando sinuca. A exposição acontece até o próximo dia 31.

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A estação Santana, da Linha 1 – Azul do Metrô de São Paulo, tem a exposição "Viajando por São Paulo com Adoniran Barbosa", a partir de hoje (10). A mostra contará a relação do cantor com a Zona Norte da cidade, além de contar sobre a vida do cantor e suas obras.

A exposição também traz imagens de Adoniran trabalhando em apresentações e no cinema, além dos momentos de lazer, como vendo a vista da cidade e jogando sinuca. A exposição acontece até o próximo dia 31.

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