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O saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), instrumento que entrou na mira do governo, ganhou escala ao longo dos últimos anos e passou a movimentar bilhões de reais no sistema bancário, por meio de empréstimos que antecipam as retiradas do Fundo. Segundo a Caixa Econômica Federal, 32,7 milhões de trabalhadores aderiram ao saque-aniversário, sendo que metade (16,9 milhões) contratou financiamento tendo esses recursos como garantia. Até agosto de 2023, o total de créditos contratados por essa via somava R$ 111,4 bilhões.

Dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) do início do ano apontavam que 70% dos usuários dessa linha estavam negativados, e não tinham acesso a outras fontes de crédito.

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Esses números dão a dimensão de quão espinhoso é o assunto para o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que é contrário ao saque-aniversário e quer restringir o acesso a ele.

A modalidade foi criada por lei em 2019, na gestão Jair Bolsonaro, em meio à estratégia da então equipe econômica de estimular o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

O novo tipo de saque permitiu que o trabalhador fizesse retiradas sempre no mês do seu aniversário - seja para consumo, quitar dívidas ou aplicar em outro investimento com maior rentabilidade, já que o FGTS rende apenas 3% ao ano, menos do que a poupança (6,17%) - o que está sendo questionado no Supremo Tribunal Federal.

Só que a nova sistemática impede o beneficiário de ter acesso ao valor acumulado na conta em caso de demissão sem justa causa. Nesse caso, pelas regras vigentes, o trabalhador só pode sacar o montante referente à multa rescisória, que corresponde a 40% do valor total depositado pelo empregador. Se quiser retornar ao saque-rescisão (que permite o resgate em caso de desligamento), há um período de carência de 24 meses.

Projeto de Lei

Para Marinho, trata-se de uma "distorção", uma "injustiça contra o trabalhador". O ministro alega que o FGTS foi criado justamente para socorrer o beneficiário em caso de demissão e que, portanto, houve um desvio de finalidade. Técnicos do Ministério do Trabalho entendem ainda que a regra dos saques anuais fere outro objetivo do FGTS, que é o de criar uma poupança para bancar investimentos em infraestrutura. Marinho já enviou à Casa Civil projeto de lei que altera as regras do saque-aniversário e permite à pessoa demitida acesso ao valor integral do fundo.

Projeto de lei prevê liberar R$ 14 bilhões com mudança

O projeto de lei enviado pelo Ministério do Trabalho à Casa Civil prevê que o acesso ao valor integral do fundo seja permitido também de forma retroativa, ou seja, tanto para os trabalhadores demitidos ao longo dos últimos anos quanto para os futuros desligamentos. A pasta avalia que a medida pode injetar até R$ 14 bilhões na economia.

O texto, porém, ainda precisa ser discutido com os integrantes da área econômica e submetido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que volta hoje da Índia.

Restrição

O Estadão apurou que o ministério avalia a possibilidade de impedir que o trabalhador demitido retorne ao saque-aniversário depois de tirar o saldo remanescente do FGTS. Dessa forma, ele ficaria vinculado apenas ao saque-rescisão - evitando as retiradas periódicas e reduzindo, gradualmente, o alcance da nova modalidade.

Para os trabalhadores que contrataram empréstimos com a garantia do FGTS, o projeto determina que os débitos sejam obrigatoriamente quitados com o valor resgatado.

"Vamos imaginar um cidadão que tenha R$ 30 mil de saldo (no FGTS) e que tomou um empréstimo de R$ 10 mil. Ele salda o que deve ao banco e terá direito de sacar o que lhe resta no fundo em caso de demissão", explicou o ministro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que pode ser alterado pelo atual governo, ganhou escala ao longo dos últimos anos e passou a movimentar bilhões de reais no sistema bancário - por meio de empréstimos que antecipam as retiradas.

Os números dão a dimensão de quão espinhoso é o assunto, que vem sendo acompanhado de perto pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, um crítico da modalidade.

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Segundo a Caixa Econômica Federal, 32,7 milhões de trabalhadores optaram pelo saque-aniversário, sendo que metade (16,9 milhões) contratou financiamento tendo esses montantes como garantia. Até agosto de 2023, o total contratado somava R$ 111,4 bilhões.

Dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), do início do ano, apontavam que 70% dos usuários dessa linha estavam negativados e não tinham acesso a outras fontes de crédito.

A modalidade foi criada por lei em 2019, na gestão Jair Bolsonaro, em meio à estratégia da então equipe econômica de estimular o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

O novo tipo de saque permitiu que o trabalhador fizesse retiradas sempre no mês do seu aniversário - seja para consumo, quitar dívidas ou aplicar em outro investimento com maior rentabilidade.

Isso porque o FGTS rende apenas 3% ao ano, menos do que a poupança (6,17%) - o que está sendo questionado no Supremo Tribunal Federal.

Só que, em compensação, a nova sistemática impediu o beneficiário de acessar o valor acumulado na conta em caso de demissão sem justa causa.

Nesse caso, pelas regras vigentes, o trabalhador só pode sacar o montante referente à multa rescisória, que corresponde a 40% do valor total depositado pelo empregador.

Se quiser retornar ao saque-rescisão (que permite o resgate em caso de desligamento), há um período de carência de 24 meses.

Para Marinho, trata-se de uma "distorção", uma "injustiça contra o trabalhador". O ministro alega que o FGTS foi criado para socorrer o beneficiário em caso de demissão e que, portanto, houve um desvio de finalidade.

Técnicos do Ministério do Trabalho entendem ainda que a regra, ao permitir saques anuais, fere outro objetivo do FGTS, que é formar uma poupança para bancar investimentos em infraestrutura.

Por esse motivo, Marinho enviou à Casa Civil um Projeto de Lei que altera as regras do saque-aniversário, permitindo que o funcionário demitido acesse o valor integral do fundo.

Isso seria aplicado tanto de forma retroativa, para os trabalhadores demitidos ao longo dos últimos anos, como para os futuros desligamentos.

A pasta avalia que a medida pode liberar até R$ 14 bilhões na economia. O texto, porém, ainda precisa ser discutido com integrantes da área econômica e submetido ao presidente Lula, que volta da Índia nesta segunda-feira, 11.

O Estadão apurou que o ministério do Trabalho avalia a possibilidade de impedir que esse trabalhador demitido retorne ao saque-aniversário depois de tirar o saldo remanescente do FGTS.

Dessa forma, ele ficaria vinculado apenas ao saque-rescisão - evitando as retiradas periódicas do fundo e reduzindo, gradualmente, o alcance da nova modalidade.

Para os trabalhadores que contrataram empréstimos com essa garantia, o projeto determina que os débitos sejam obrigatoriamente quitados com o valor resgatado.

"Vamos imaginar um cidadão que tenha R$ 30 mil de saldo (no FGTS) e que tomou um empréstimo de R$ 10 mil. Ele salda o que deve ao banco e terá direito de sacar o que lhe resta no fundo em caso de demissão", explica o ministro.

O Ministério da Educação (MEC) informou, nesta segunda-feira (10), que 3.813 secretarias de educação aderiram ao programa 'Tempo de Aprender'. Lançado em fevereiro deste ano, o programa visa, segundo o secretário de Alfabetização do MEC, Carlos Nadalim, “enfrentar as deficiências da alfabetização no país e conta com ações estruturadas em quatro eixos: formação continuada de profissionais da alfabetização; apoio pedagógico para a alfabetização; aprimoramento das avaliações da alfabetização; e a valorização dos profissionais da alfabetização”.

Secretarias municipais, estaduais e distritais podem aderir ao programa até o dia 31 de agosto. Um dos recursos do Tempo de Aprender que chamou a atenção da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF) foi o curso de formação continuada em práticas de alfabetização, dividido em oito módulos, que somam uma carga horária de 30 horas, e que prevê uma certificação de conclusão, após aprovação em avaliação. O curso, disponível no site da AVAMEC, conta com técnicas para o ensino e a aprendizagem da leitura e da escrita, com atividades pedagógicas lúdicas, estruturadas e cientificamente validadas, voltadas para o último ano da pré-escola e o primeiro e segundo anos do ensino fundamental. O ensinamento é on-line e gratuito.

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Interessados em participar não dependem de adesão do ente federativo, apesar de o DF já estar inscrito no Tempo de Aprender. “São necessárias ações efetivas para que nossas crianças sejam alfabetizadas no tempo certo. É o futuro delas que precisa ser garantido e todas merecem um ensino público, gratuito e de qualidade. Uma das frentes mais importantes é justamente a proposta do novo programa do MEC: a formação, o apoio e a valorização de nossos professores e gestores”, destacou o   secretário de Educação do DF, Leandro Cruz.

O MEC reforçou que, além dos executivos locais, representantes do legislativo também reconhecem a excelência do programa e acreditam que essa é uma oportunidade para que outras secretarias estaduais e municipais também possam aderir ao programa. O deputado estadual da Paraíba, Cabo Gilberto Silva, por exemplo, fez questão de emitir um requerimento de apelo à presidência da Assembleia Legislativa do Estado, sugerindo que municípios da região se inscrevam no programa. No documento, o deputado comentou que  “a educação é um direito fundamental que ajuda não só no desenvolvimento de um país, mas também de cada indivíduo.

"Sua importância vai além do aumento da renda individual ou das chances de se obter um emprego. Perguntar a importância da educação é como perguntar qual a importância do ar para nós, é dela que aprendemos a nos preparar para a vida. Por meio da educação, garantimos nosso desenvolvimento social, econômico e cultural. ‘Tempo de Aprender’ é um programa de alfabetização abrangente, cujo propósito é enfrentar as principais causas das deficiências da alfabetização que levam a problemas de aprendizado futuro”, acrescentou o deputado.

Para este ano de 2020, o DF conta com 27.005 alunos matriculados no último ano do ensino infantil e 58.282 nos primeiro e segundo anos do ensino fundamental. Para essa demanda, a rede distrital possui 270 unidades de ensino que atendem à pré-escola e 377 aos anos iniciais. A SEDF conta com 4.459 professores para essas turmas que lidam com a fase da alfabetização e, em junho deste ano, lançou o “Guia Anos Iniciais – Orientações para atividades de ensino remoto”.

A prefeita do município de João Alfredo, no Agreste, Maria Sebastiana (PTB), estará ao lado do candidato Paulo Câmara (PSB) nas próximas eleições ao Governo do Estado. Ela é a sétima gestora petebista que estará junto com a Frente Popular. O PTB é o principal adversário do PSB no pleito, o partido terá como postulante ao Governo o senador Armando Monteiro (PTB). 

“Estou aderindo em reconhecimento ao que o Governo do Estado vem fazendo em João Alfredo. Sou uma mulher de posição e não poderia ignorar o sentimento de gratidão que a população demonstra. Pernambuco deve seguir avançando”, defendeu Maria Sebastiana.

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Apoios 

Já oficializaram apoio à candidatura de Paulo Câmara os prefeitos de Caruaru, José Queiroz (PDT); Cupira, Sandoval Luna (PDT); Gravatá, Bruno Martiniano (PTB); Panelas, Sérgio Miranda (PTB); Jucati, Gérson Henrique (PTB); Jupi, Celina (PDT); Machados, Argemiro (PT); Camutanga, Armando (PDT); Itaquitinga, Pablo (PDT); Gameleira, Yeda(PDT).

A lista segue com os prefeitos de Jaqueira, Marivaldo (PT); São José da Coroa Grande, Elienay de João Baleia (PDT); Abreu e Lima, Pastor Marcos (PT); Jatobá, Robson Silva (PT); Exú, Léo Saraiva (PTB); Moreilândia, Jesus Felizardo (PRB); Arcoverde, Madalena Brito (PTB); Santa Terezinha, Delson Lustosa (PTB); e Orocó, Dedi (PT), além de deputados, ex-prefeitos, vereadores e lideranças políticas.

Pré-candidato ao Governo de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) elogiou as antigas gestões de Jarbas Vasconcelos (PMDB) e de Mendonça Filho (DEM) quando foram governadores do Estado. Segundo o pessebista, o PSB tem humildade para admitir os avanços que os dois parlamentares realizaram no Estado.

“Eles começaram o projeto da Escola de Tempo Integral e nós continuamos. O expresso cidadão eles criaram e nós continuamos. Temos que reconhecer coisas boas”, disse o ex-secretário, em conversa com a imprensa logo após o anúncio da aliança do Partido Solidariedade e dos Democratas com a Frente Popular.

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Adesões - Paulo Câmara também afirmou que não convidou nenhum partido do PTB para ingressar na sua chapa. De acordo com o ex-secretário, os próprios gestores o procuraram.

“Os prefeitos que vieram eu converso mesmo. Digo qual é o meu projeto, as nossas preocupações. As pessoas conhecem um bom governo. Qualquer prefeito é a favor do FEM – Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal -, isso é reconhecido. Eles querem esse tipo de política. Querem Pernambuco crescendo de maneira equilibrada”, frisou.

Nos últimos dias socialistas têm declarado apoio aos petebistas e vice-versa, a questão tem gerado polêmicas entre as lideranças e indagações de fidelidade partidária. No entanto, para o deputado Waldemar Borges (PSB), o PSB não adquiriu grandes desfalques com as mudanças de alinhamento de alguns filiados, como a prefeita Afrânio, Lúcia Mariano. 

“A prefeita Lúcia nunca foi conosco, sempre seguiu o esposo (deputado Adalberto Cavalcanti). Neste sentido não foi nenhuma perda. Temos também alguns vereadores aqui e ali aderindo ao PTB, mas não houve ninguém de expressão que tenha nos deixado. Não há perdas, eles já estavam lá”, frisou. 

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Em relação à acusação do senador e pré-candidato Armando Monteiro (PTB), de que o governo de Pernambuco e a Frente popular estaria oferecendo uma “bolsa eleição”, como prêmio aos prefeitos que passassem para o lado socialista, Borges intitulou as declarações como “meras desculpas”. 

“Quando vem alguém de lá para cá ele fica arrumando este tipo de desculpa e quando vai alguém daqui para lá ele comemora como algo legítimo. Quando é para nos apoiar não pode?”, indagou.

O deputado afirmou ainda que a candidatura de Armando faz parte de um projeto pessoal. “De tanto ter pesos e medidas diferentes as pessoas estão constatando que ali não é um projeto consistente é uma vontade pessoal que há muitos anos é acalentada pelo senador. Todos os que têm compromisso com os avanços de Pernambuco não se veem representados por eles”, cravou Borges. 

O presidente estadual do PSB, o governador do Ceará, Cid Gomes, recebe nesta terça-feira, 3, para almoço, no Palácio da Abolição, sede do Governo, em Fortaleza, o deputado federal Paulinho da Força (PDT-SP). No cardápio do encontro estarão as eleições de 2014. Paulinho oferecerá a Cid a indicação para comandar o novo Partido da Solidariedade. Nesta segunda-feira, 2, durante evento para jovens no Palácio da Abolição, Cid Gomes descartou saída do PSB para o Solidariedade. "Não tem essa história de saída do PSB. Vou receber o Paulinho, porque temos uma relação boa desde quando ele foi vice na chapa presidencial de Ciro Gomes", disse Cid.

O governador afirmou que "não cogito sair do PSB. Não é porque tenho opinião discordante em relação a segmentos do partido que vai fazer com que eu saia. Não sou candidato a nada, não tenho nenhuma angústia, nenhuma aflição partidária. Vou ficar no PSB e vou lutar no PSB pra defender o que eu penso".

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Cid Gomes está desconfortável no PSB desde que o presidente nacional, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, recebeu o presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG), para conversar sobre 2014. Cid chegou a postar em sua conta nas redes sociais (facebook e twitter): "Linha auxiliar do PSDB. Será este o papel do PSB em 2014?"

O almoço com Paulinho é cercado de expectativas, pois Cid deve indicar quem vai comandar o Solidariedade no Estado. O nome mais provável é do seu secretário de Desenvolvimento Econômico, Alexandre Pereira, hoje presidente do PPS no Ceará, que deve participar do almoço ao lado do vice-governador Domingos Filho (PMDB) e do ex-ministro Ciro Gomes (PSB). Há rumores que pelo menos quatro deputados estaduais do PMDB possam migrar para o Solidariedade.

As adesões ao sistema Ponto a Ponto, em operação na Rodovia Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360), que liga Itatiba a Jundiaí (SP), serão suspensas na segunda-feira, 20, em razão das obras de duplicação da estrada. De acordo com a Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), isso ocorrerá porque o pórtico do quilômetro 74, onde é realizada a cobrança dos inscritos no projeto, precisará ser desativado para as obras. O cadastramento será retomado em setembro, ao fim da duplicação.

Os 315 usuários inscritos no programa continuarão a pagar a tarifa reduzida, de 60 centavos, no pedágio do km 77,1 - os demais desembolsam 2,10 reais. Já a cobrança de 1,5 real no sentido Jundiaí não será efetuada no pórtico do km 74 enquanto as antenas da estrutura não forem reativadas, o que está previsto para ser feito com a pista duplicada.

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Apesar de não serem aceitas novas adesões, serão mantidos outros serviços do projeto, como manutenção, recarga, cancelamentos de inscrições e substituições de etiquetas eletrônicas (tags). Os usuários do sistema são informados sobre a suspensão por carta e e-mail desde segunda-feira, 13.

O projeto, que cobra a tarifa por trecho percorrido, funciona há um ano na rodovia. Nessa fase, foram convidados a participar do programa apenas os moradores de nove bairros de Itatiba situados entre a praça de pedágio do km 77,1 e a divisa com Jundiaí. No primeiro ano de funcionamento, cada usuário obteve economia média de 588,60 reais. A duplicação da SP-360, que prevê investimentos de cerca de R$ 170 milhões, é executada pela concessionária Rota das Bandeiras, como parte do contrato de concessão.

A obra deve aumentar a segurança e melhorar os deslocamentos na região. A previsão é que até o fim de 2013 o trecho entre o km 67 e o 74 esteja pronto. Nele, está incluída a reformulação do ponto conhecido como trevo do Caxambu, que faz a ligação entre o bairro, o centro de Jundiaí e o caminho para Itatiba. O local ganhará outros acessos, um túnel pré-fabricado e uma galeria de captação de água pluvial com mais capacidade. O restante da obra será concluído no primeiro semestre de 2014.

Parlamentares dos principais partidos da Câmara participaram nesta tarde do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Voto Aberto. O evento contou com representantes de entidades da sociedade civil, como o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entre outras.

A Frente foi lançada com a adesão de 205 deputados federais. Para aprovar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que trata do tema são necessários 308 votos entre os 513 deputados. A proposta foi aprovada em primeiro turno em setembro de 2006 e aguarda nova votação desde então. Se aprovada em segundo turno, seguirá para o Senado, onde precisará de 49 votos em duas votações.

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O movimento ganhou força depois da absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF). Na votação secreta, 265 parlamentares votaram pela absolvição da colega e somente 166 por sua cassação. Jaqueline foi flagrada em vídeo recebendo um pacote de dinheiro do delator do DEM, Durval Barbosa. Sua defesa evitou discutir o mérito e focou a argumentação no fato de que a gravação foi realizada em 2006, quando ela ainda não era deputada.

O coordenador da frente, deputado Ivan Valente (PSOL-SP), aposta na pressão popular para conseguir que a Câmara acabe com o voto secreto. Ele observou que a absolvição de Jaqueline provocou indignação popular e tem ajudado a convencer os colegas. "A coleta de assinaturas para a frente foi facilitada porque o desgaste da Câmara é muito alto", afirmou.

Valente destaca que a votação da PEC é aberta e, portanto, não haveria como se repetir o resultado da absolvição da Jaqueline, quando apenas um deputado a defendeu publicamente e 265 votaram a seu favor. Ele cobra que o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), paute a proposta. Maia assinou a lista de apoio à frente parlamentar, mas ainda não há data para a votação da proposta.

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