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Um novo projeto foi criado com a difícil missão de aumentar a qualidade do serviço de banda larga no Brasil. A Associação Brasileira de Internet (Abranet) anunciou o lançamento nesta quinta-feira (22) de uma iniciativa que vai oferecer condições e preços especiais na aquisição de equipamentos de 100 GB aos provedores. Segundo a entidade, estes aparelhos possibilitam uma navegação mais rápida e o uso de novos serviços não disponíveis atualmente.

O projeto é fruto de uma parceria da Abranet com as companhias Juniper e Wztech para melhorar a qualidade de infraestrutura e equipamentos disponíveis aos provedores. A ideia é que o consumidor seja beneficiado com a disponibilidade de mais banda e, consequentemente, as empresas poderão contemplar mais usuários.

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Atualmente, a maioria das fornecedoras de internet utiliza infraestrutura de 10 GB, sendo que o salto natural seria migrar para uma interface de 40 GB. Segundo a Abranet, porém, o investimento em backbones para conexões de 100 GB é mais viável do que a opção intermediária.

Com o salto para os 100 GB, os provedores poderiam começar a sustentar serviços que hoje não são viáveis em uma infraestrutura de 10 GB, como manager service e IPTV de qualidade.

"Apostamos nessa parceria para promover um salto tecnológico entre os provedores", disse o presidente da Abranet, Eduardo Parajo. O número de internautas brasileiros ultrapassou os 102 milhões em 2015, segundo dados da pesquisa TIC Domicílios.

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A possibilidade de que aplicativos como Netflix e WhatsApp sejam alvo de regulamentação no Brasil preocupa as empresas de internet. "Não existe nada de graça. Se o governo aumentar os impostos sobre esses serviços, o usuário é que vai pagar a conta", disse Eduardo Parajo, presidente da Associação Brasileira da Internet (Abranet).

Ele afirmou que há uma insegurança jurídica no setor sobre a forma como essa regulamentação será feita. "Já temos um arcabouço tributário muito complicado", ponderou. A regulamentação desses serviços de dados estrangeiros cada vez mais acessados pelos consumidores brasileiros foi defendida pelo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini. Segundo ele, o Congresso precisa debater a chamada assimetria regulatória entre os grandes consumidores de dados e as empresas de comunicação instaladas no País.

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Parajo disse que o setor precisa de menos regulamentação e menos impostos para continuar se desenvolvendo nos próximos anos. Ele afirmou que houve uma desaceleração neste ano, mas que há ainda muito espaço para crescer no País. A expectativa é fechar 2015 no azul, mesmo com uma perda do ritmo de expansão no segundo e terceiro trimestres. Em 2014, o faturamento foi superior a R$ 120 bilhões.

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