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Três dias após a abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que culminou na morte de Genivaldo de Jesus Santos, a Polícia Federal isolou, na manhã deste sábado, dia 28, um trecho da BR-101 no município de Umbaúba, na região sul de Sergipe, para captação de imagens aéreas e terrestres. O objetivo é coletar material para subsidiar os laudos da investigação, que tem prazo de 30 dias.

A ação foi realizada por peritos da Polícia Federal e contou com o apoio de integrantes do Grupo de Pronta Intervenção da corporação, além de policiais militares. Um drone sobrevoou o local para registro de imagens aéreas e um equipamento realizou o escaneamento por via terrestre. A equipe da PF chegou ao local por volta das 9h30 deste sábado.

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"No momento, (o objetivo) é tão somente coletar essas imagens para servir aos laudos, por exemplo, do local de crime, da dinâmica dos fatos, o que aconteceu aqui, porque a gente não estava presente para poder fazer através das imagens que coletamos, dos vídeos que pegamos com populares", afirmou o delegado da Polícia Federal Fredson Vidal, que preside as investigações.

De acordo com Vidal, a perícia no carro de polícia usado na abordagem da PRF indicou, preliminarmente, "vestígios que apontam substâncias químicas compatíveis com os artefatos utilizados pelos policiais". O delegado afirmou que a PRF entregou para serem testados, no dia seguinte à morte de Genivaldo de Jesus Santos, o material deflagrado no carro - uma granada fumígena de gás lacrimogênio - e outras quatro unidades.

Após instauração do inquérito da PF, policiais foram enviados a Umbaúba para realizar diligências, como levantamento de testemunhas, solicitação de prontuário médico e coleta de vídeos, informou Vidal. Na próxima semana, já a partir da segunda-feira, 30, devem começar as oitivas das testemunhas.

Uma das etapas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a redação. Muitos estudantes ficam com dúvidas sobre o que podem ou não fazer na hora de construir o texto. Abordagens incorretas podem, inclusive, zerar a redação. Para sanar essas dúvidas, o LeiaJá, por meio Vai Cair No Enem, convidou os professores Fernanda Bérgamo e Eduardo Pereira para dar algumas dicas aos feras. 

Direitos humanos

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“Apesar de ter sido uma decisão recente, de não zerar a redação que ferir os direitos humanos, não é interessante cometer esse deslize”, afirma a professora Fernanda Bérgamo. “É importante ter muito cuidado com as propostas de intervenção. Sugerir ou apoiar justiça com as próprias mãos não zera mais a redação, mas o candidato pode perder 200 pontos na competência número cinco [que pede respeito aos direitos humanos na intervenção].”, conclui a professora. Ainda de acordo com Fernanda Bérgamo, um dos objetivos da redação é atestar a empatia do candidato e a capacidade que ele tem de se colocar no lugar do outro. 

Norma culta

A professora também lembra que a redação deve atender a norma culta da língua portuguesa, sem a utilização de regionalismos, gírias, coloquialidades ou vícios da oralidade. “A competência 1 tem como objetivo saber se o aluno consegue diferenciar a norma culta da norma coloquial.”, diz a professora. 

Textos de apoio

Para o professor Eduardo Pereira, é muito importante ler todos os textos de apoio oferecidos na prova para ter certeza do que a temática realmente pede. A professora Bérgamo, nesse contexto, também recomenda atenção redobrada aos conectivos. “Digamos que a temática da redação seja 'O Alcoolismo na juventude'. E, acompanhado dessa temática geral, um pergunta: “problema familiar ou midiático?”. O candidato precisa observar os conectivos que acompanham a temática geral. Esse 'ou', por exemplo, pode atribuir toda responsabilidade do alcoolismo na juventude à família, aos maus exemplos, ou à mídia. Mas o 'ou' permite dividir essa responsabilidade, o que eu acho mais interessante”, conclui. “É um efeito dominó”, completa o professor Eduardo.

Ambos professores afirmam que é permitida a utilização de informações e dados fornecidos nos textos de apoio, porém, é importante ter moderação. “A redação pede que você mostre que tem uma bagagem sócio-cultural e apresente dados que vão além dos textos de apoio”, afirma a professora Fernanda Bérgamo. De acordo com o professor Eduardo, só há penalidade caso o aluno copie trechos dos textos de apoio em sua redação. 

Os professores também recomendam que o fera crie o hábito de ler bastante sobre temas variados e que exercitem, ainda, a caligrafia, caso considere sua letra um pouco difícil de entender. Siga o Vai Cair No Enem para ter acesso a conteúdo e dicas para o Exame Nacional do Ensino Médio, que será realizado nos dias 3 e 10 de novembro de 2019.

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Alguns educadores se mostraram surpresos com o tema da redação deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). No geral, esperava-se um assunto não tão específico, porém, o assunto escolhido permite que o candidato faça um bom texto. Feras de todo o Brasil tiveram que escrever sobre “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”.

Em entrevistas ao LeiaJá, professores deram sugestões de abordagens consideradas indicadas durante a redação. Um deles, o professor Diogo Xavier, aposta na pauta da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). “Como a proposta de intervenção deve ser detalhada e apresentar mais de um agente, o candidato poderia propor que o Ministério da Educação (MEC) estabeleça como obrigatório o domínio da Libras por parte dos professores, determinando um prazo para isso. Além disso, é necessária a inclusão, no ensino básico, de uma disciplina para ensinar a todos os alunos essa linguagem, uma vez que já se oficializou como segunda língua no país”.

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Segundo Xavier, impedir o isolamento dos surdos durante a educação também poderia ser uma alternativa de abordagem dos candidatos. “O isolamento por falta de comunicação com os colegas é um dos fatores que afastam o deficiente auditivo da escola”. “A essas duas medidas, pode-se acrescentar o apelo popular ao Ministério Público, a fim de exigir do Executivo a universalidade do acesso à educação inclusiva aos surdos, desde o ensino básico ao superior, com a disponibilização de intérpretes, caso necessário, como já é garantido pela lei nº 13.146/2015”, complementou o professor de redação. 

O professor Felipe Rodrigues, também em entrevista ao LeiaJá, tocou na questão das escolas municipais como possível abordagem. “As escolas municipais, que formam a base educacional, poderiam se aliar às universidades, aumentando o número de profissionais capacitados para receber a população surda; também, o Ministério da Educação deveria inserir disciplinas obrigatórias aos cursos superiores de licenciaturas, aumentando o quantitativo formador”, sugeriu o educador.

Outra sugestão é o trabalho de organizações não governamentais. “ONGs tecnológicas poderiam se unir, juntamente com o propósito de incluir essa parcela nos projetos educacionais, com os postos de saúde da família, captando o quantitativo populacional surdo, através de sistemas, e inserindo-o na educação formal; o auxílio da mídia, pluralizando os contextos, é essencial”, informou Felipe Rodrigues. “Por fim, a família e a própria sociedade deve fazer o uso da empatia, colocando-se no lugar dessa população e achando metodologias para diminuir a discriminação e preconceito, imbuídos pelo conceito da cidadania”, complementa.

Já o professor Vinícius Beltrão apostaria na falta de preparação das unidades de ensino para receber alunos surdos. “Questões políticas podem ser levantadas também e deverão ser tratadas com cautela, pois a lei garante que todos os alunos com deficiência sejam matriculados. Portanto, a escola tem que aceitá-lo e cabe a ela fazer todas as adaptações necessárias para atendê-lo”, comentou Beltrão. 

Em entrevista à assessoria de imprensa do SAS Plataforma de Educação, Vinícius acredita que as escolas devem se estruturar para atender os alunos com deficiência, pois só a matrícula não garante o aprendizado. Ele também tocou na formação dos professores; os cursos de licenciaturas deveriam ter, obrigatoriamente, uma disciplina sobre inclusão. “Estimular o aumento da oferta de disciplinas na graduação, estágios e especializações para atender esse público é algo urgente. Como há poucos centros especializados em educação especial, é muito comum os jovens se deslocarem por grandes distâncias. Trazer institutos educacionais ou mesmo transformar as instituições de bairro em centros de referência no atendimento a esses jovens também é uma solução necessária”, destacou o professor.

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Dedicar tempo ao estudo da ortografia da língua portuguesa é um passo fundamental quando o foco é a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O respeito à norma culta é uma das principais exigências da prova, que também não permite fuga do tema proposto. Mas quando falamos da prova de linguagens em si, a ortografia aparece mais sem segundo plano, atrelada a outros temas da avaliação.

A explicação é de Diogo Xavier, professor de linguagens com experiência em cursos preparatórios para o Enem. De acordo com o educador, de fato a ortografia tem “um peso muito grande para a redação”, diferente do Exame como um todo. Em entrevista ao LeiaJá, Xavier demonstrou como as abordagens ortográficas podem surgir em diferentes momentos da prova, de maneira vinculada aos demais assuntos de português.

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Confira, a seguir, as dicas do professor Diogo Xavier:

1 - Pode vir na abordagem de variação linguística, mostrando um determinado desvio ortográfico como a representação da fala de uma determinada variante regional, como o "nó", mineiro, que abrevia o "nossa senhora". Também a variação coloquial, como a mudança do dígrafo lh para ditongo: "oia, espaia", em vez de "olha, espalha".

2 - O reconhecimento da mudança histórica também pode ser explorado, como no "cousa", hoje em desuso, mas tão comum em obras de Machado de Assis e José de Alencar, por exemplo.

3 - Outro ponto possível seria a liberdade poética em textos literários e letras de músicas por uma questão estética. A música Admirável Chip Novo, da cantora Pitty, por exemplo, num trecho diz: "Pane no sistema, alguém me desconfigurou, AONDE estão meus olhos de robô?". Apesar de desviar da norma padrão, o uso do termo AONDE é necessário para manter o ritmo do verso em relação ao resto da música.

4 - O modernismo, em especial a primeira geração, pode ser explorado também, uma vez que o movimento visava a uma ruptura de estética e de linguagem, recorrendo a desvios da norma padrão, como em "Vício da Fala", poema de Oswald de Andrade.

5 - A prova não costuma exigir que o aluno conheça a ortografia padrão de vocábulos, com exceção da redação, claro. As questões já deixam claro, em geral, ao candidato que ali há um desvio do padrão para que seja analisado como um recurso, ou como uma variação, por exemplo.

As tropas militares das Forças Armadas deixaram a Região Metropolitana do Recife nesta terça-feira (3) após quase um mês de atuação ostensiva para combater a criminalidade. Em um balanço divulgado pelo Comando Militar do Nordeste, foram realizadas 3.900 ações, entre patrulhamento ostensivo de áreas terrestres, revista de pessoal e veículos, reconhecimentos aéreos, escoltas e controle de pontos estáticos.

A Operação Leão do Norte teve início no dia 9 de dezembro e, de acordo com o Comando Militar do Nordeste, as atividades correspondem ao equivalente aproximado de 150 mil quilômetros percorridos. Objetivo foi preservar a ordem pública e assegurar a integridade das pessoas e do patrimônio, enquanto a Polícia Militar estava com o efetivo reduzido. 

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Em nota, as Forças Armadas explicaram que desde o início, o Exército Brasileiro assumiu o controle operacional das ações. "Mantivemos a coordenação dos efetivos pertencentes aos Órgãos de Segurança Pública, trabalhando de forma integrada, o que proporcionou um ambiente de maior segurança à população", conforme informações do comunicado oficial. 

Apesar do prazo da presença das tropas ter se encerrado, a Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS) confirmou a informação de que os policiais militares seguem em operação-padrão e o número de policiamento nas ruas do Grande Recife continua reduzido.

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Devido às recentes falhas estrondosas de segurança cibernética, muitos especialistas alertam que é hora de novos enfoques para enfrentá-las. Nas últimas semanas, o mundo da cibersegurança foi sacudido pela notícia de um ataque maciço contra a gigante de vendas online eBay, que afetou 145 milhões de clientes pouco após outro contra 110 milhões de usuários da rede de distribuição americana Target.

Além disso, no começo deste mês, os Estados Unidos abriram um processo contra cinco oficiais do Exército da China por terem supostamente 'hackeado' empresas americanas para roubar segredos comerciais, uma acusação rechaçada por Pequim.

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Todos esses incidentes põem em evidência as enormes lacunas da cibersegurança ou a facilidade com que agentes maliciosos (programas ou aplicativos conhecidos como "malware") podem entrar em um simples computador e, a partir daí, em uma rede ou na nuvem (armazenamento online).

"O velho modelo (de segurança cibernética) não funciona", disse James Lewis, do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais. A cibersegurança "está piorando e saindo do controle... Um dos dilemas é que quando as pessoas precisam escolher entre segurança e utilidade, com frequência escolhem a utilidade", sustentou.

Um estudo publicado na semana passada pela empresa de segurança Trustwave informou ter identificado 691 falhas de segurança informática em 24 países no ano passado, com até 53,6% de incidentes durante 2012.

"Enquanto os criminosos conseguirem ganhar dinheiro roubando dados e vendendo informações confidenciais no mercado negro, não acreditamos que os roubos de informação sejam reduzidos", destacou o relatório.

Grande parte do programa se deriva dos chamados ataques de "phishing", nos quais os correios eletrônicos se disfarçam para fazer parecer que provêm de uma pessoa de confiança. Quando são abertos os links contidos nas mensagens, os hackers conseguem instalar malware que permitem a eles ter acesso ao computador e, eventualmente, a uma rede completa.

Um informe da empresa de segurança Symantec indicou em 2013 um aumento de 91% em ataques de "phishing" direcionados a alvos específicos, e destacou que mais de 552 milhões de identidades estavam expostas por brechas.

Recentemente, a IBM apresentou um novo sistema de defesa cibernética que se baseia em frustrar os ataques antes que ocorram, através de análise preditiva.

A Symantec sugeriu um enfoque similar promovendo sua plataforma "que agrega e correlaciona alertas filtrados de um conjunto variado de tecnologias, aproveitando a inteligência global sobre as ameaças para detectar padrões de tráfego associados à atividade maliciosa", segundo post de James Hanlon no blog da Symantec.

- Segurança do hardware -

Mas nem todos no setor da segurança cibernética concordam com essa abordagem. A ideia de prever os ataques "não têm sentido algum", segundo Simon Crosby, co-fundador da empresa Bromium, que usa uma solução baseada no hardware que isola computadores para evitar a propagação de um vírus.

Crosby disse à AFP que considera pouco provável "a capacidade de rastrear através do ruído para encontrar um cara mau antes de que faça algo mau". Bromium oferece uma solução melhor, "fazendo com que o sistema se defenda por si só graças ao seu design".

Johannes Ullrich, cientista do Instituto SANS, disse que o isolamento do hardware "é um enfoque sólido", mas é apenas uma das muitas novas opções que estão sendo exploradas.

Na caçada por um agente malicioso ou malware, "você não pode conseguir uma lista de tudo o nocivo, mas o que pode é enumerar o que se supõe que deve estar ali", disse Ullrich. Esta abordagem de "lista branca" tem, segundo ele, maior chance de sucesso.

- Caça-fantasmas -

A velha ideia de utilizar um programa antivírus que se atualiza sozinho com base em novos tipos de vírus conhecidos está perdendo crédito rapidamente.

Um estudo feito em 2012 pela empresa de segurança Imperva sustenta que a maioria dos programas antivírus só detectou cerca de 5% agentes maliciosos.

Outra empresa, a FireEye, concluiu no ano passado que 82% dos "malware" desaparecem depois de uma hora e 70% existem só uma vez.

"Tendo em vista a curta vida média do malware, podemos tirar a conclusão de que a utilidade da função baseada em assinaturas AV (antivírus) se tornou mais parecida com a caça ao fantasma do que com detecção e prevenção de ameaças", comentaram Zheng Bu e Rob Rachwald em um post do FireEye.

Ullrich disse que as empresas têm que investir mais em segurança da informação e desenvolver estratégias antes de que os problemas desapareçam. "A segurança nunca vai evitar todas as brechas", disse. "Você quer mantê-las em um nível administrável para ficar no negócio. Isso é segurança", afirmou.

Pelo grande número de casos de acidentes provocados pela combinação álcool e direção, as blitzes da Lei Seca ainda se fazem presentes e necessárias para coibir a irresponsabilidade de alguns condutores. Porém, aquilo que deve servir como orientação à população, às vezes se reverte em procedimentos burocráticos que atrapalham a vida de muita gente. O Portal LeiaJá entrou em contato com o Detran-PE e esclarece quais os direitos e deveres do cidadão numa abordagem deste tipo. 

De acordo com o chefe de veículos do órgão, Paulo Paes, o veículo é passível da verificação do Estado. “O condutor tem que fornecer o documento do carro atual e é obrigado a apresentar a CNH, comprovando que pode conduzir na via pública. Se houver alguma infração, o carro pode ser removido para depósito ou liberado assim que sanar o problema”, afirmou. Sobre o bafômetro, a pessoa pode se recusar, mas o crime pode ser atestado mesmo sem a realização do teste. 

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“O condutor não é obrigado a fazer, mas se os agentes constatarem sinais claros de embriaguez, se estiver cambaleando, com odor, isso já pode ocasionar o flagrante”, disse Paulo Paes. Segundo o gestor, para o motorista ser encaminhado à delegacia e ser feito um Boletim de Ocorrência (BO), é preciso ser confirmado a alcoolemia ou algum tipo de desacato ao poder público.

O advogado Valmir Rocha, especialista em legislação de trânsito, explica: “haverá a retenção do veículo até a apresentação de outro condutor habilitado e em condições hábeis de dirigir o automóvel”. Segundo Rocha, para comprovar uma possível embriaguez do condutor, a autoridade policial pode se utilizar do depoimento, testemunhos de terceiros, fotos, vídeos e outros tipos de provas. 

Caso – Na segunda-feira de Carnaval (3), o empresário Alexandre Gomes retornava da Praia dos Carneiros pela Avenida Mascarenhas de Moraes. Parado em uma blitz, não tinha bebido mas viu que estava sem a carteira de habilitação. No carro também estavam sua esposa, habilitada com CNH, dois filhos pequenos (um de três meses e um de quatro anos) e a mãe do condutor, de 68 anos. 

“Eu estava sem habilitação, era coerente que eu ficasse, mas o carro estava devidamente documentado e minha esposa, habilitada. Sugeri que ela levasse nossa família para casa, já que não havia nenhum impedimento para isso. Mesmo assim, todos nós esperamos três horas até que um amigo fosse à minha casa e trouxesse a CNH”, explicou, indignado, o condutor. 

Gomes afirma ter sugerido a abertura de um BO, mas não foi atendido. “Os policiais não alegaram nada para me manter retido por tanto tempo. Em nenhum momento pensaram numa forma de amenizar, pedi para usarem o bom senso e só recebia respostas arrogantes. Foi abuso de poder, sem dúvida”, disse. 

O advogado Valmir Rocha disse que o procedimento dos agentes “deveria pautar-se de acordo com o normativo legal, permitindo a condução do automóvel pela senhora, munida da CNH”. Na concepção de Rocha, a atitude dos agentes ainda tem um agravante, “tendo em vista que os passageiros são necessitados de atenção especial”. 

Segundo o chefe de veículos do Detran, o veículo poderia ter sido liberado sem problema algum, se a mulher do condutor estivesse com CNH atualizada. “Acho um pouco improvável não terem feito a liberação, não é de praxe, pois o quanto antes liberar o condutor é melhor para a operação. Não teria justificativa para reter uma família inteira se tinha documentação regularizada”, informou. 

A Corregedoria da Polícia Militar investiga 356 casos de mortes suspeitas praticadas por policiais em supostos confrontos neste ano. É investigado se os policiais realmente mataram em legítima defesa.

No ano passado, foram abertos 409 procedimentos para apurar se a versão apresentada pelos PMs era verdadeira. "Geralmente, 10% dos casos acabam sendo denunciados", diz o major Marcelino Fernandes da Silva, porta-voz da Corregedoria.

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Um dos casos investigados no qual a Corregedoria encontrou indício de que os PMs forjaram a resistência das vítimas aconteceu em 12 julho, em Parada de Taipas, Zona Norte. Os policiais Adriano Ivo Lozovoi, Leandro Ortiz, Ricardo Alexandre de Paula e Vitor Alexandre Lopes Macedo, do 18º Batalhão, e Ricardo Maragno, Ronaldo Gustavo Machado e Odair Genauro da Silva, do 49º Batalhão, foram presos pela Corregedoria anteontem, acusados por três mortes.

Os PMs alegaram que os três rapazes estavam em um carro roubado e que trocaram tiros com eles. No entanto, cinco testemunhas disseram que os rapazes foram baleados quando já estavam dominados. Na ocasião, morreram Thiago Pereira Rodrigues, de 16 anos, Émerson Felipe da Silva Souto, também de 16, e Douglas Silva de Lima, de 18.

No domingo (10), outros seis PMs foram presos acusados de forjar outro caso de resistência seguida de morte, no Jaçanã, também na Zona Norte. Eles são acusados de matar Maycon Rodrigues de Moraes, de 19 anos, e de balear outro rapaz, alegando que houve troca de tiros durante abordagem. Mas testemunhas ouvidas pele Polícia Civil afirmam que os dois foram baleados sem oferecer resistência aos policiais. Em protesto pelas mortes, jovens queimaram ônibus no domingo e acabaram matando duas pessoas, que ainda não foram identificadas.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A dúvida que mexe com a cabeça dos ‘feras’ que vão prestar vestibular para ingressar no ensino superior é qual língua estrangeira escolher para fazer na prova. Entre o inglês e o espanhol, a maioria dos alunos opta pela língua espanhola. A estudante Adriana Lima, que pretende cursar administração, decidiu ficar com o inglês. “A maioria das escolas, assim como a minha, só oferecem um tipo de língua estrangeira, e essa língua é sempre o inglês. Essa familiaridade me fez preferí-la na hora do exame”.

O professor do Prevupe, Gilberto Alves, explica que a abordagem do inglês não é muito diferente entre as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade de Pernambuco (UPE). “A base das provas é sempre a interpretação de texto, a única que ainda oferta questões da gramática é a UPE, mas são em minoria”.

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“Está sendo mais pedido do aluno que ele saiba perceber o que está se passando nos textos, e isso obriga aos participantes adquirirem vocabulário. Uma dica importante para esta adesão é que o aluno escute músicas inglesas sempre com a letra na mão, e preste atenção no que é cantado”, explica Gilberto.

O professor também deixa claro que “se o aluno não tiver nenhuma base da disciplina, é melhor que ele não escolha o inglês. “ 73% de alunos de escolas públicas são desclassificados do vestibular por conta dos erros nas questões de língua estrangeira, sendo assim o aluno só deve fazer se souber interpretar os textos”, conta.

Conhecendo o Enem e a UFPE:

De acordo com o professor, no Enem e na prova da UFPE o aluno só precisa se preocupar com a interpretação de texto, por isso a leitura é indispensável. Gilberto também dá uma dica preciosa aos estudantes. “ A UFPE sempre traz textos da revista New York, por isso os alunos devem acessar os textos online.

Já o Enem traz as perguntas em inglês, mas as alternativas são em português. “Está virando uma prática do Exame à colocação de charge ou folders com conotação política, por isso também é necessário que o aluno se atualize”, acrescenta Gilberto.

UPE:

Segundo o professor, a UPE é a única das universidades públicas do Estado a se preocupar com a gramática no inglês, por isso é necessário que o ‘fera’ atente para os assuntos de: Interpretação, casos genitivos, identificação de tempos verbais e pronomes relativos. Esses casos de gramática devem ser estudados pelo inglês britânico, que se difere do inglês dos Estados Unidos na grafia de alguma palavras. 

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