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Com o objetivo de trazer novas experiências para os seus usuários em 2024, o WhatsApp testou, durante o ano passado, uma série de recursos na versão Beta da plataforma. Entre os possíveis novos recursos, estão os filtros de classificação das conversas e o compartilhamento de status no Instagram. Sendo assim, o LeiaJá conversou com dois usuários do aplicativo para saber o que eles esperam de atualizações e melhorias na rede social nos próximos meses.

Lançamento do mês

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Começando o ano já pensando nas diversas interações no chat dos usuários, a empresa irá liberar ferramentas que permitem a edição e criação de figurinhas em aparelhos iPhone, ainda em janeiro. O novo recurso chegará nos próximos dias a todos os usuários que estão no iOS 17. Já as pessoas que usam o app pelo sistema Android, terão que aguardar as próximas informações da plataforma, que ainda não informou quando essa permissão será liberada para essa parcela de usuários.

Com a nova função, não será mais necessário baixar outros aplicativos para criar figurinhas. Sendo assim, as pessoas poderão escolher fotos da galeria e fazer diversas edições, como corte automático da imagem, desenhos adicionais, sobreposição de um sticker sobre o outro e fixação de legendas. Além disso, a novidade oferecerá a conta a proteção da criptografia de ponta a ponta da plataforma.

As figurinhas, que são muito compartilhadas em grupos, são usadas por pessoas que gostam de enviar, nas conversas, os famosos memes, conhecidos pelo cunho humorístico inserido em imagens, vídeos e GIFs.

Opções de exibições de fotos e vídeos

Outra função muito esperada por quem tem conta no WhatsApp é a exibição dupla. Esse recurso trará uma melhoria na limitação de visualizações de fotos ou vídeos enviados pelos usuários. Com a mudança, você poderá permitir que uma foto ou vídeo seja aberto no máximo duas vezes antes de desaparecer de forma automática. Essa mudança dá aos usuários um maior controle sobre o compartilhamento de mídia e garante que as suas imagens sejam vistas apenas pelo tempo que desejarem.

Para o universitário Paulo Nascimento, que participa de vários grupos de conversas no aplicativo, essa nova função “será parecida” com a do bate papo do Instagram, na qual os internautas podem definir as limitações da exibição dos arquivos enviados.

“Uso o WhatsApp principalmente para comunicação pessoal e profissional, então acho que o aplicativo precisa expandir suas ferramentas para se adequar as minhas duas formas de uso. Hoje conversamos mais pelo WhatsApp do que frente a frente. Então, a plataforma precisa entender que nem sempre a usamos para conversar com o nosso patrão ou com o funcionário da lanchonete ao pedir um lanche. Não só temos conversas mais formais, também temos conversas descontraídas, onde queremos que as fotos que são enviadas não fiquem de forma permanente no bate-papo. Eu fofoco muito com meus amigos e nem sempre quero que aquele print sigiloso, que envio na conversa, fique ali para sempre”, brincou o jovem.

Compartilhamento de status no Instagram

As similaridades entre o Instagram e o WhatsApp, apontadas por Paulo, também podem ir além do modelo de interação dos bate-papos. O aplicativo de conversa poderá lançar, nos próximos meses, a opção de compartilhar status no Instagram.

Se, atualmente, você pode apenas compartilhar seus status nas histórias do Facebook, futuramente, essa função também lhe ajudará a mostrar os seus momentos para os seus seguidores em várias plataformas ao mesmo tempo. Com isso, será possível compartilhar um status uma vez e tê-lo automaticamente sincronizado em ambas redes sociais.

Organização de conversas

Para melhorar as experiências dos seus usuários, o WhatsApp está trabalhando na organização dos chats. Com uma nova atualização, as pessoas poderão filtrar e classificar suas conversas de forma mais eficiente. Isso tornará mais fácil encontrar mensagens não lidas e manter suas conversas organizadas em diferentes pastas. Essa atualização tem como alvo aqueles que participam de vários grupos de conversas.

WhatsApp colorido?

A empresa também está trabalhando em um novo recurso que permite aos usuários do iOS alterarem as cores do tema do aplicativo. A informação foi descoberta pelo site WABetaInfo, especializado em rastrear atualizações do WhatsApp, na versão beta do iOS 24.1.10.70. O recurso chamado de "cor do aplicativo" oferecerá cinco opções de cores no lançamento: verde (a cor clássica do app), branco, azul, roxo e rosa

Atualmente, a única opção de mudança de tema do WhatsApp são os modos claro e escuro. Com a atualização, a cor escolhida será aplicada em toda a interface, incluindo os indicadores de mensagens não lidas e carimbos de data e hora. O relatório sugere ainda que o WhatsApp poderá permitir que os usuários alterem a cor da bolha na janela de bate-papo.

Plataforma para as vendas

Sem anúncios de atualizações no aplicativo que facilitem e estimulem as vendas de profissionais que se utilizam da plataforma para fazer seus negócios, o WhatsApp, mesmo sendo elogiado por muitos empreendedores, ainda é criticado pelas suas limitações com esse público.

Para a empreendedora Suelen, conhecida entre os moradores da cidade pernambucana do Cabo de Santo Agostinho, por vender geladinhos gourmet no bairro da Cohab, a plataforma lhe auxilia no crescimento do seu negócio, porém precisa ampliar as ferramentas. Entre as melhorias que precisam ser atualizadas pelo WhatsApp, a empreendedora cita a possibilidade de “utilizar mais de uma conta no mesmo celular” e a comunicação com os clientes na “lista de transmissão sem possuir o número salvo na agenda”.

 

A Apple parece que decidiu incomodar ainda mais a Samsung e foca entrar no mercado dos smartphones dobráveis. Os rumores repercutem desde 2021, mas, ao que indica o site especializado Patently Apple, a empresa já analisa a qualidade de peças de rolamento de quatro empresas.

A linha Galaxy Z domina o mercado dos aparelhos 'flip', mas pode perder espaço com a chegada do iPhone dobrável. A história começou depois que trabalhadores da empresa em Taiwan vazaram que a Apple havia pedido amostras as três maiores fabricantes de rolamento - Shinrikyo, Zhaoli e Fusida - e que já tinha demonstrado interesse em conhecer o material da New Nikko, que produz capas para Airpods e MacBooks.

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Ainda sem a confirmação oficial da Apple, o iPhone dobrável pode vir só depois dos tablets dobráveis. A ideia que corre nos bastidores é de que o aparelho seria desenvolvido primeiro e a presentado como um intermediário entre o iPad e o Macbook.

O iOS17 foi liberado para aparelhos da Apple nesta segunda (18). A atualização do sistema operacional trouxe novidades e está disponível apenas para algumas versões do iPhone, na aba "Ajustes" do dispositivo.

Anunciado em junho, na conferência anual da Apple de desenvolvedores, o iOS17 tem como principais novidades o Pôster de Contato e o NameDrop.

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O Pôster de Contato oferece a personalização das ligações com a foto e o nome de quem realiza a chamada. Já o NameDrop envia o telefone e o e-mail de um iPhone para outro quando os aparelhos se aproximam, através da transferência AirDrop.

A atualização do software também permite salvar uma área para ser acessada mesmo quando o dispositivo não estiver conectado à internet, na parte de "Mapas". O aplicativo "Mensagens" agora transcreve áudios e permite que uma pessoa seja notificada assim que você chegar ao seu destino.

Agora os usuários do FaceTime poderão deixar recado em vídeo ou áudio quando outra pessoa não puder atender. A nova versão também oferece efeitos para animar as Figurinhas criadas no Live Photos. A tela do iPhone ainda vai mostrar data, tempo e música quando ele não estiver em uso ou quando apoiado na horizontal.

As versões compatíveis com o iOS17: iPhone 15, 14, 13, 12, 11, XS, XR e SE. Os iPhones X, 8 e 8 Plus só poderão ir até o iOS 16.

Os fissurados em tecnologia já podem esperar novidades nos produtos Apple que devem ser lançados ainda no segundo semestre de 2023. De acordo com o colunista, e especialista na marca da maçã, Mark Gurman, a expectativa é que os novos MacBook Air e MacBook Pro, de 13 polegadas, cheguem às lojas em outubro, com o chip de processador M3 instalado. 

De acordo com conhecedores, o M3 promete trazer mais potência às novas máquinas. No entanto, os aparelhos lançados antes, como os MacBooks inaugurados em janeiro, e o Iphone 15, previsto para setembro, não terão a atualização de hardware. 

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A tendência será, portanto, que os lançamentos para 2024, como MacBook Pro de 14 e 16 polegadas, deverão vir com a evolução do chip para M3 Pro e M3 Max. Segundo informações o diferencial do M3 é a tecnologia 3nm, considerado melhor do que o M2, que era processado em 5nm. Além de maior eficácia, a duração de vida útil da bateria pode apresentar melhoras.

 

Um iPhone da primeira edição, lançado em 2007, foi vendido ainda lacrado em leilão por US$ 190.372,80 (cerca de R$ 915,103.01). O celular, que tem capacidade de 4GB, é considerado o "Santo Graal" dos colecionadores da Apple. O leilão encerrou no último dia 16.

Organizado pela LCG Auctions, o lote foi vendido por quase 400 vezes o preço original, de cerca de US$ 599 em 2007. A expectativa era a de que o celular seria arrematado na faixa de US$ 50 mil a US$ 100 mil (RS 240,420 a R$ 480,840), mas quebrou os recordes anteriores.

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A LCG Auctions descreveu o modelo como um "artigo colecionável de alta qualidade" e afirmou que outros dois iPhones de primeira edição, mas de 8GB, foram vendidos por valores recordes nos últimos 9 meses.

O site descreveu o modelo como "excepcionalmente raro, lacrado de fábrica, primeira edição com capacidade de 4GB em condição excepcional. Impecável em sua superfície e bordas, o lacre de fábrica está intacto". A casa ainda ressaltou que colecionadores terão dificuldades em encontrar um modelo superior ao do lote.

A Apple decidiu descontinuar o modelo de 4GB dois meses após o seu lançamento, depois de vendas abaixo do esperado. A maioria das pessoas optou pelo modelo de 8GB, que oferecia o dobro de espaço por apenas US$ 100 a mais.

A fabricante sul-coreana Samsung abre um processo judicial contra a rival chinesa BOE Technology nessa terça-feira (4). O motivo é uma suposta cópia de patentes por parte da concorrente. De acordo com a agência de notícias Reuters, as propriedades intelectuais utilizadas sem autorização pela BOE são cinco patentes usadas nas telas do iPhone.

A marca chinesa BOE teria “roubado ideias” da Samsung que foram usadas na produção de telas do iPhone 12 e a ação judicial foi aberta em um tribunal no Texas pela Samsung Display e pede uma indenização pela infração de patentes, a maioria delas relacionadas à tecnologia OLED.

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Fora o pagamento em dinheiro, se condenada, a companhia pode ser proibida de comercializar e importar esse tipo de componente. As telas de OLED são utilizadas pela Apple não só no iPhone, mas também em outros aparelhos, como o Apple Watch.

A parceria deve continuar por mais algum tempo e, para o iPhone 15 Pro, a expectativa é por uma nova tecnologia que elimine totalmente o notch do painel. A Samsung é, há vários anos, uma das principais fornecedoras de painéis para a Apple, mesmo que as companhias sejam rivais em diversos segmentos.

A Samsung é atualmente a líder no setor, com a BOE tendo ultrapassado a LG nos últimos meses e ficando hoje com a medalha de prata. Curiosamente, a marca chinesa quase virou a fornecedora de telas para a Apple em 2019, mas o contrato com a rival foi mantido.

Recentemente, a divisão de painéis da Samsung reforçou a proteção legal de suas patentes em órgãos internacionais, inclusive com processos como o atual a respeito de infrações. As empresas BOE, Apple e Samsung são procuradas para comentar o caso. Até o momento, não há uma data específica para o julgamento da ação.

Com o anúncio do iOS 17 na conferência internacional de desenvolvedores da empresa Apple, realizada no início deste mês, surgiram dúvidas sobre quais modelos de iPhones não serão contemplados com as novas atualizações da marca. Além de mais recursos para os celulares, o funcionamento de um novo software fará com que alguns aparelhos antigos não tenham acesso ao mais moderno sistema operacional. 

O iOS 17 teve sua primeira versão Beta liberada para um pequeno grupo de desenvolvedores durante a conferência.

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Os demais inscritos no programa Apple Beta Software devem começar a receber o convite para testes a partir de julho. Para o grande público, está previsto o lançamento entre os meses de setembro e outubro deste ano. 

Com a informação divulgada pela Apple, usuários dos aparelhos com o processador A11 não receberão mais as famosas mensagens de atualizações do sistema operacional da Apple. Ou seja, aparelhos lançados até o ano de 2017 não serão capazes de suportar as atualizações de software.

Em entrevista ao LeiaJá, o publicitário Rodolfo Sena, usuário do iPhone 8 Plus, disse que "essas decisões da Apple não prezam em manter a boa experiência dos clientes com a marca", além disso, acredita que a "empresa por aumentar cada vez mais os valores dos seus celulares, ultimamente vem decidindo limitar os aparelhos para gerar ainda mais lucros" com as vendas. 

"A Apple é ciente de que quando limita os aparelhos através das atualizações, os clientes fazem de tudo para comprarem os novos modelos. É algo proposital. Porém, ao invés de realizarem essas limitações, deveriam melhorar a experiência de todos os usuários", afirmou. 

A estudante de ciências biológicas Lilian Vital, também acredita que a determinação da Apple tem como objetivo "fazer o cliente comprar um celular novo". Mesmo sendo dona de um iPhone 9, modelo que não será prejudicado pela ausência das novas atualizações, Lilian já é ciente de que os próximos sistemas operacionais poderão "limitar o aparelho". 

"Mesmo eu não sendo uma das pessoas que têm o 8, eu tenho o 9. Ou seja, eu serei a próxima. E eu acho um absurdo, porque ninguém compra um celular já pensando em trocar em um futuro próximo. Compramos celulares para coisas do dia a dia. Então começamos a entender como algo totalmente descartável. A gente começa a não enxergar como algo duradouro. A empresa não passa aquela segurança de 'estou comprando isso a longo prazo'. Falta durabilidade", pontuou. 

Vale ressaltar que os iPhones lançados a partir do ano de 2018 continuarão recebendo atualizações. Esses aparelhos possuem o processador A12 Bionic e contam com o reconhecimento facial Face ID. 

Quais iPhones não serão atualizados em 2023? 

iPhone 8;

iPhone 8 Plus;

iPhone X;

Modelos lançados antes do iPhone 8 

Quais celulares serão atualizados em 2023? 

iPhone SE (2020), SE (2022); 

iPhone XR, XS, XS Max; 

iPhone 11, 11 Pro, 11 Pro Max; 

iPhone 12, 12 Mini, 12 Pro, 12 Pro Max; 

iPhone 13, 13 Mini, 13 Pro, 13 Pro Max; 

iPhone 14, 14 Plus, 14 Pro, 14 Pro Max

A OpenAI anunciou, nesta quinta-feira (18), o lançamento de um aplicativo do ChatGPT para iOS. O serviço é gratuito, sincroniza o horário entre diferentes dispositivos e ainda integra o Whisper, um sistema de reconhecimento de voz. O app está disponível atualmente apenas nos Estados Unidos, mas outros países receberão a novidade já nas próximas semanas. 

“O serviço no dispositivo móvel funciona assim como via browser no PC, já que ele fornece respostas imediatas em formato convencional, aconselhamento personalizado sobre receitas, plano de viagem e mais, como inspiração criativa para ideias de presentes”, afirmou a empresa. O ChatGPT para smartphones terá o mesmo uso do serviço no PC. Assim como na versão para computadores, assinantes do ChatGPT Plus também contam com acesso ao modelo de linguagem mais atualizado da empresa, o GPT-4. 

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Além disso, o ChatGPT para iOS também oferece ajuda no campo profissional distribuindo resumos das atas de reuniões, programação, oportunidade de aprendizado de novas línguas, histórias e muito mais.

“Com o aplicativo ChatGPT para iOS, damos mais um passo em direção à nossa missão, transformando pesquisas de ponta em ferramentas úteis que capacitam as pessoas, tornando-as cada vez mais acessíveis”, está escrito no post de lançamento da OpenAI. Por último, foi prometido que os usuários de Android serão os próximos. Apesar de não especificar uma data, a OpenAI prometeu que quem utiliza celulares com sistema operacional do Google receberá em breve o app do ChatGPT. 

 

As vendas de iPhones no país atingiram números recordes, afirmou o CEO da Apple, Tim Cook, durante a conferência sobre os resultados financeiros do segundo trimestre fiscal da empresa, nesta segunda-feira (8). O resultado consolida a tendência de crescimento do market share da empresa no país, que perde apenas para a marca Motorola. 

O aumento no número de iPhones circulando pelo Brasil já havia sido observado anteriormente em uma pesquisa realizada pela Statcounter. Cook destacou que não apenas o Brasil, mas também mercados emergentes como a Malásia e a Índia, registraram recordes trimestrais de vendas dos smartphones.

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O CEO da Apple atribuiu esse sucesso às equipes em todo o mudo que trabalham para trazer inovações e produtos de qualidade aos consumidores. Ele ressaltou o poder dos produtos e serviços da Apple em enriquecer a vida das pessoas de maneiras indispensáveis, o que tem impulsionado o aumento das vendas. 

Além disso, Cook mencionou o impacto negativo do dólar no cenário mundial, mas ressaltou que a Apple está focada em aproveitar as oportunidades em mercados emergentes. Locais como o Brasil são considerados pela empresa como uma grande oportunidade devido à baixa participação da marca nesses países. Com isso, Tim Cook começou a descentralizar a produção de iPhones da China e reforçou planos de produção em mercados emergentes como Índia e até o Brasil. 

Relação de preços 

O iPhone gerou uma receita de US $51,3 bilhões entre janeiro e março de 2023. O crescimento de 1,5% aparenta ser pouco, mas se torna significativo em um momento em que o mercado global de smartphones sofre uma retração. O celular foi o único produto que apresentou um aumento de receita e continua como carro-chefe da Apple, correspondendo a mais da metade do faturamento no trimestre, que ficou em US $94,8 bilhões. As vendas de computadores da linha Mac caíram 31%, saindo de US $10,4 bilhões no mesmo período do ano passado para US $7,1 bilhões. 

 

 

 

O fim das senhas tradicionais de números, caracteres e letras está próximo. Para contribuir com a nova era de segurança, o Google anunciou hoje (3) que os passkeys estão disponíveis na conta do Google em substituição de senhas alfanuméricas e verificação em duas etapas. Os passkeys são um método de login que utiliza reconhecimento facial, impressão digital ou PIN. 

Os passkeys também são chamados de senhas de acesso e possuem a combinação com celulares e outros tipos de dispositivo como desktops, notebook e tablets. Anteriormente, o serviço estava disponível somente para o Google Chrome 108 no Windows 11, macOS e Android. A empresa de tecnologia havia anunciado o início dos testes com a ferramenta em outubro do ano passado e sustentou que um dos principais benefícios dos passkeys é que eles são resistentes a phishings (técnica para enganar usuários da internet usando fraude eletrônica para obter informações) e foram projetados para evitar o compartilhamento.  

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Ainda de acordo com a gigante de Mountain View, a novidade é importante porque as senhas mais populares “colocam muita responsabilidade nos usuários”. O novo sistema já pode ser ativado a partir desta quarta-feira em todos os dispositivos dos usuários que rodam o iOS 16 ou Android 9.

A chave de acesso – a identificação - é armazenada nos próprios dispositivos e não é compartilhada com o Google. Ao criar um passkey, ele se tornará a principal opção de login. Contudo, as senhas mais tradicionais ou até a autenticação em dois fatores poderão continuar sendo usadas caso um dispositivo não tenha suporte à nova tecnologia, por exemplo.  

O Google explicou que apesar de exigir um dispositivo como o smartphone para criar um passkey, não é necessário estar sempre com o aparelho perto para fazer o login. Além de ser possível criar um passkey para cada outro dispositivo, o usuário ainda tem a opção de fazer um backup para sincronizar o acesso.

Ou seja, se for criado um passkey no iPhone, o mesmo acesso estará disponível em todos os outros dispositivos da Apple que estão conectados com a mesma conta iCloud. A ferramenta também conta com opções de segurança em caso de perda, onde é permitido revogar acessos a dispositivos roubados ou furtados, por exemplo. Para cadastrar e começar a utilizar os passkeys é preciso acessar a página do serviço.

Criminosos abriram um túnel na parede do banheiro de uma cafeteria ao lado de uma loja da Apple, em Seattle, nos Estados Unidos, e furtaram 436 iPhones. Ninguém foi preso e as autoridades não divulgaram as imagens do circuito de segurança para não atrapalhar as investigações. 

Os smartphones foram avaliados em US$ 500 mil, equivalente a cerca de R$ 2,5 milhões, e os bandidos não deixaram impressões digitais nos locais por onde passaram. A invasão ocorreu na noite do dia 2, mas foi descoberta pela imprensa norte-americana dias depois. 

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A porta da frente da cafeteria foi arrombada e o grupo cavou um buraco de 60 cm por 45 cm na parede do banheiro, relatou o gerente da Seattle Coffe Gear, Eric Marks. A ação deixou um prejuízo de US$ 1.500, cerca de R$ 7.500, para o estabelecimento. 

"Estou surpreso por termos sido o canal para eles chegarem à loja da Apple. Eu não tinha ideia de que estávamos tão próximos dela", disse Marks ao site Komo News. 

O sistema operacional dos iPhones da Apple, iOS 17, pode estrear em junho durante a conferência para desenvolvedores WWDC 2023 com vários “recursos interessantes” solicitados pelos usuários. A informação foi revelada hoje (27) por Mark Gurman, jornalista da Bloomberg e pela fonte sobre assuntos da Gigante de Cupertino, uma base de operações da Apple.  

Antigos rumores indicavam que o novo software seria uma “grande atualização” focada em correções de bugs e desempenhos, mas entregando poucos recursos novos. Contudo, a Apple alterou os planos originais e o iOS poderá incluir “novidades notáveis”.

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Diferente do iOS 16, o novo sistema será mais resumido do que antes. No Twitter, Gurman citou que o iOS 17 deve ter mais recursos inéditos para os donos de iPhone. Contudo, não serão grandes inovações, como a tela de bloqueio renovada introduzida no iOS 16. De modo suposto, esse sistema deve inserir funções menores e constantemente solicitadas pelos usuários. Entretanto, o jornalista não deu exemplos de quais recursos poderão ser adicionados. 

Segundo Gurman, a Apple não quer transformar o iOS 17 em uma atualização ambiciosa como o antecessor. Lançado em 2022, o iOS 16 teve um desenvolvimento difícil com prazos estourados e, infelizmente, chegou ao público com inúmeros bugs. O jornalista também afirmou que o headset da Apple foi apresentado internamente para executivos da empresa no Steve Jobs Theatre na semana passada. Além do software para iPhones, a marca deve mostrar os sistemas operacionais watchOS 10 para Apple Watch e macOS 14 para computadores e notebooks Mac. 

 

O que era para ser uma simples compra de um celular, tornou-se uma grande dor de cabeça, ou melhor, um quebra-cabeças. Isso porque a Amazon, empresa multinacional de tecnologia e e-commerce, enviou um quebra-cabeça dos três porquinhos ao invés de um iPhone 11, ao jornalista Eduardo Sena, morador de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. 

Segundo o site da Amazon, o mesmo brinquedo recebido por Eduardo custa de R$ 36,09 e o aparelho que havia “comprado”, custou de R$ 3.221 no crédito ou R$ 2.898 à vista.  

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Ao LeiaJá, Eduardo Sena contou ter recebido o pacote no sábado (25), pela manhã, e que entrou em contato com a Amazon no mesmo dia, mas não teve o retorno esperado. “Ainda no sábado me mandaram email pedindo fotos, mas nunca responderam. Imagino que seja algo fora da curva, que pode acontecer. Mas me incomodou essa falta de resposta. Por isso, vocalizei hoje. Nem queria gastar energia com isso, só que resolvessem”, desabafou. De acordo com ele, a compra foi feita no dia 20 deste mês e recebida no dia 25, dentro da previsão de entrega do site.  

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O jornalista fez a exposição do ocorrido na noite desta segunda-feira (27), nos stories do Instagram. “Agora o futurismo e a prototipagem da Apple foi longe demais. Eu comprei um iPhone no site da Amazon e olha o que chegou: um quebra-cabeça dos três porquinhos. Quebra-cabeça progressivo, tá? 30 peças. Você monta o seu próprio iPhone agora”, ironizou.

Eduardo relatou não ter pensado que a embalagem do brinquedo infantil seria, de fato, um golpe. “E eu super otimista falei ‘não, colocaram essa caixa para despistar e dentro está o iPhone’.  Mas, de fato, é um quebra-cabeça dos três porquinhos”, disse. 

A reportagem do LeiaJá entrou em contato com a Amazon e aguarda retorno. 

Não é a primeira vez 

Aconteceu parecido recentemente com o biomédico Lucas Portela, que mora no Recife. Ele também comprou um iPhone 11 pela Amazon e, quando a encomenda chegou, era um perfume de bebê. Lucas relatou que entrou em contato com o atendimento ao cliente e foi informado que a distribuidora havia feito algo errado no sistema e, em seguida, foi orientado pela empresa de e-commerce a devolver o item ao vendedor pelos Correios, para que pudesse ser avaliada. 

O ano de 2023 se aproxima e alguns dos produtos da Apple devem ter o preço reduzido por conta de novas linhas de um ano que promete muitas novidades. O principal evento anual de anúncios, que ocorreu em setembro, trouxe a série iPhone 14, que já começou a ser comercializada no Brasil. Com isso, é natural que esse e outros lançamentos de 2022 recebam uma queda de preços ao longo do próximo ano. Por isso, a equipe do LeiaJá separou uma lista com alguns produtos que valem a pena manter de olho, além do iPhone 14 e 14 Plus: 

iPad 10 – Ao começar pela nova geração do tablet básico, o iPad 10 possui chip A14 Bionic e conexão 5G, além da entrada USB que agradou os fãs da marca. Ele também mantém os 12 megapixels em uma única câmera frontal, porém com uma versão ultrawide, junto à lente traseira da mesma característica, garantindo vídeos em resolução 4K. Com a nova tela Liquid Retina de 10,9 polegadas de ponta a ponta, os consumidores podem optar entre quatro cores vibrantes disponíveis. O preço médio atual vai de R$5.299 a R$8.499.  

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iPad Pro M2 – Sobre o tablet profissional, a nova geração chegou ao Brasil em novembro deste ano com grandes melhorias em relação à memória e velocidade graças ao processador M2, o mesmo do MacBook Air. O novo iPad Pro inclui a inédita experiência Apple Pencil sobre a tela. Disponível com telas de 11 e 12,9 polegadas e resolução até 6K, ele possui câmeras de 12MP. Atualmente, suas variantes podem ser encontradas de R$6.899 a R$9.999.  

Apple Watch SE 2 – Um dos principais destaques do Apple Watch SE 2 é o upgrade do processador, que passou a contar com o chip S8 SiP, além da melhora nos sensores do detector de acidentes e chegada do bluetooth 5.3, capaz de otimizar as conexões com o smartphone e fones de ouvido. Recém-lançado, está disponível nas principais varejistas a partir de R$2.399, valor que deve reduzir no próximo ano. 

AirPods Pro 2 – Essa é a primeira grande atualização dos fones de ouvido AirPods Pro, trazendo melhor cancelamento de ruído, encenação de som personalizada, som espacial e duração de bateria 33% maior, ou seja, são seis horas de audição, enquanto o estojo de carregamento tem mais quatro cargas completas. É possível encontrá-lo a partir de R$1.979,10. Vale ressaltar que os fones também são compatíveis com Android. 

MacBook Air M2 – Por fim, a mais recente geração do notebook ultrafino da Apple é uma das linhas que deve baratear em 2023. O modelo conta com a entrada de carregamento MagSafe e agora é compatível com carregadores mais rápidos de até 67 W, o que gera 50% de sua carga preenchida em apenas 30 minutos. O novo MacBook traz o chip M2. Disponível nas cores prata, cinza espacial, estelar e meia-noite, o preço sai em média por R$9.799 atualmente.

 O Natal está chegando e por esse motivo a Apple lançou uma página especial com um Guia de Presentes. Dividido entre “Novidades” e “Grandes Lembrancinhas”, a fabricante indica alguns produtos para quem está em dúvida como presentear uma pessoa querida. As compras realizadas no site oficial da marca têm 10% de desconto em pagamento à vista ou parcelamento em até 12 vezes.  

Além do frete grátis para todo Brasil, os clientes de São Paulo terão entrega priorizada com envio no dia seguinte. Na categoria “Novidades” a Apple destaca os principais lançamentos da marca em 2022. Uma das sugestões de presentes de Natal é a Série iPhone 14 Pro, os fones de ouvido AirPods Pro de 2ª geração e o relógio Apple Watch Series 8. Para quem deseja dar um presente que une trabalho e entretenimento, a Apple sugere os novos modelos de iPad e de notebook MacBook. Confira os preços no site oficial:  

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IPhone 14: a partir de R$7.599; 

IPhone 14 Pro: a partir de R$9.499; 

AirPods Pro (2ª geração): R$2.599; 

Apple Watch Series 8: a partir de R$5.299; 

Apple Watch Ultra: a partir de R$10.299; 

IPad: a partir de R$5.299; 

IPad Air: a partir de R$6.999 

MacBook Pro: a partir de R$15.299; 

MacBook Air: a partir de R$11.599; 

 A Apple escolheu para a categoria “Grandes Lembrancinhas” alguns acessórios para os dispositivos da marca. Além disso, há espaço para a indicação do aparelho Apple TV 4k com três meses grátis do serviço de streaming Apple TV+.

A Apple também oferece outra vantagem para as compras de Natal: os produtos qualificados adquiridos durante o período natalino terão prazo maior para devolução grátis, que será ampliada até 8 de janeiro de 2023. É possível tirar dúvidas sobre os produtos com os especialistas em um chat online. Confira os valores da “Grandes Lembrancinhas”:  

Apple TV 4K: a partir de R$1.499; 

Kit de AirTag com quatro unidades: R$1.249; 

Carregador MagSafe: R$ 484; 

Capa de silicone com MagSafe para iPhone 14: R$575; 

Carteira de couro com MagSafe para iPhone: R$720. 

 

 

A fabricante de aparelhos eletrônicos, softwares e computadores Apple tem acelerado os passos para transferir sua fabricação de iPhones da China para países como a Índia e Vietnã. O objetivo da gigante da tecnologia é reduzir sua dependência de montadoras chinesas.

De acordo com a empresa de pesquisa de mercado Counterpoint Research, uma das fábricas chinesas, responsáveis pela fabricação dos smartsphones, fica concentrada na cidade de Zhengzhou, onde é produzida 85% da linha Pro de iPhones, ou seja, qualquer contratempo nessa fábrica resulta em atraso na produção.

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Segundo Ming-chi Kuo, analista da TF International Securities, a Apple pretende transferir entre 40% a 45% da produção de iPhones da China para a Índia, visando expandir sua capacidade de produção.

Vale ressaltar que desde maio de 2022, a gigante tecnológica americana planeja sua migração para o território asiático por conta do lockdown feito no país chinês para conter a Covid-19.

Segundo relatos de  Kate Whitehead, ex-gerente de operações da Apple, ao jornal americano Wall Street Journal, uma das dificuldades nessa migração pode ser a dependência de peças e equipamentos da China. “Encontrar todas as peças para construir na escala que a Apple precisa não é fácil”, disse.

O governo da China ordenou o confinamento de seis milhões de pessoas na cidade de Zhengzhou, sede da maior fábrica de iPhones do mundo, onde protestos violentos foram registrados pelas condições salariais e o isolamento dos trabalhadores.

A estratégia restritiva "covid zero" do país asiático está encurralada pelos vários surtos de coronavírus no país, que registrou nesta quinta-feira (24) o maior número de casos diários desde o início da pandemia.

O mal-estar com a imposição contínua de medidas provoca manifestações como as de centenas de funcionários da fábrica de iPhones em Zhengzhou, que na quarta-feira enfrentaram policiais e agentes de outras forças de segurança com trajes de proteção e cassetetes.

Em um cenário de crise, as autoridades municipais ordenaram testes em larga escala da população e o confinamento de vários distritos nesta cidade da região central da China a partir de sexta-feira.

Os moradores do centro da cidade só podem sair desta área com um teste negativo de covid e permissão das autoridades. Também não podem sair de casa, "exceto em caso de necessidade".

As restrições afetarão mais de seis milhões de pessoas, quase metade da população de Zhengzhou, mas não abrangem a zona onde está localizada a fábrica de iPhone, cujos trabalhadores enfrentam restrições há várias semanas.

Um funcionário explicou, sob anonimato, à AFP que o protesto começou por uma disputa relacionada ao pagamento de um bônus prometido pelo grupo de tecnologia taiwanês Foxconn, que confinou os trabalhadores dentro do complexo.

De acordo com a fonte, a Foxconn havia prometido um pagamento adicional de 3.000 yuanes (420 dólares), mas os funcionários receberam apenas 30 yuanes.

Além disso, muitos trabalhadores reclamavam das condições de vida "caóticas" dentro da fábrica, segundo o funcionário.

A empresa taiwanesa apresentou nesta quinta-feira um pedido de desculpas e atribuiu o problema a um "erro técnico" no sistema de pagamentos de salários.

Também afirmou que "entende completamente" as inquietações dos funcionários e que "tentará fazer o máximo para solucionar as preocupações e demandas razoáveis" da equipe.

- Cansaço -

As medidas adotadas em Zhengzhou são parte da estratégia "covid zero" da China para erradicar o vírus de seu território, o que inclui confinamentos, restrições de viagens e testes em larga escala.

Porém, depois de quase três anos de pandemia, o número de casos de covid-19 no país é mais elevados do que nunca.

O Escritório Nacional de Saúde registrou 31.444 novos contágios nesta quinta-feira.

Embora o número seja pequeno para uma população de 1,4 bilhão de pessoas, especialmente quando comparado as balanços do resto do mundo no pior momento da pandemia, os surtos provocam múltiplas restrições no país.

O caráter vago e mutável das medidas e seu impacto na segunda maior economia do mundo deixam a população esgotada.

Várias cidades, como Pequim, Xangai, Guangzhou e Chongqing, aumentaram as restrições devido ao aumento de casos.

A capital passou a exigir um teste negativo de covid nas últimas 48 horas para permitir a entrada em centros comerciais, hotéis ou edifícios públicos. Além disso, as escolas retomaram o ensino à distância.

O centro manufatureiro de Guangdong (sul), que registrou um terço dos casos no país, construiu milhares de leitos hospitalares temporários para acomodar os pacientes.

As medidas rígidas em várias regiões do país foram anunciadas pouco depois de o governo central divulgar ações para uma tímida reabertura, como a redução do tempo de quarentena exigido para os viajantes que chegam do exterior.

Porém, mesmo a cidade de Shijiazhuang, vizinha de Pequim e considerada um teste piloto das estratégias de reabertura, revogou esta semana a maioria das medidas de flexibilização decretadas.

"O caminho para a reabertura pode ser lento, caro e turbulento", afirmou Ting Lu, economista-chefe para a China do banco japonês Nomura.

Protestos violentos por melhores salários e condições de vida foram registrados na maior fábrica de iPhones do mundo, de propriedade da taiwanesa Foxconn no centro da China, com confrontos entre funcionários e agentes de seguranças.

Vídeos postados nas redes sociais Weibo e Twitter mostraram trabalhadores protestando em plena luz do dia em Zhengzhou, com alguns entrando em confronto com a polícia de choque e pessoas em trajes de proteção.

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A Foxconn confirmou os distúrbios nesta quarta-feira (23).

Em uma gravação feita à noite, dezenas de trabalhadores são vistos em confronto com policiais, gritando: "Vamos defender nossos direitos, vamos defender nossos direitos!"

Em outro vídeo, um homem aparece com o rosto ensanguentado enquanto alguém fora da câmera diz: "Estão batendo nas pessoas, batendo nas pessoas. Eles têm consciência?"

Outra voz fala de "bombas de fumaça" e "gás lacrimogêneo".

A AFP verificou a autenticidade desses vídeos em parte graças à geolocalização que mostra características distintas, como um prédio e barricadas perto dos dormitórios dos trabalhadores no terreno da fábrica.

Em um vídeo feito de dia, vários caminhões de bombeiros cercados por policiais em trajes de proteção aparecem perto dos blocos habitacionais enquanto uma voz é ouvida em um alto-falante dizendo: "Todos os trabalhadores, por favor, voltem aos alojamentos, não se associem a uma pequena minoria de elementos ilegais".

Uma foto tirada durante o dia mostra os restos carbonizados de uma porta, aparentemente queimada à noite.

A hashtag do Weibo "Distúrbios na Foxconn" parece ter sido censurada ao meio-dia desta quarta-feira, embora algumas postagens referentes a esses protestos tenham permanecido online.

A Foxconn é o maior empregador privado da China, com um milhão de pessoas trabalhando em 30 fábricas e institutos de pesquisa espalhados por todo o país.

A principal terceirizada da Apple registrou um aumento nos casos de Covid-19 em sua fábrica de Zhengzhou nos últimos meses e decidiu fechar o vasto complexo industrial para conter o vírus.

A Foxconn confirmou nesta quarta-feira atos de "violência" em protestos em sua fábrica de Zhengzhou e prometeu "evitar incidentes semelhantes" no futuro.

Em nota, a empresa afirma que os trabalhadores reclamaram dos baixos salários e das condições na fábrica, mas negou que tenha alojado novos trabalhadores junto a funcionários que testaram positivo para Covid-19.

A fábrica, localizada em Zhengzhou, capital da província de Henan (centro), é um enorme parque industrial, apelidado de "a cidade do iPhone", que costuma empregar cerca de 200 mil pessoas, a maioria morando no local em dormitórios.

Quando os casos de covid começaram a ser detectados, a fábrica passou a funcionar em uma bolha de "circuito fechado".

Este mês, circularam nas redes sociais imagens de trabalhadores assustados deixando o local em massa a pé, reclamando das precárias condições da fábrica.

Vários funcionários relataram à AFP o caos e a desorganização nas oficinas e dormitórios.

Para compensar a fuga de trabalhadores, a empresa ofereceu bônus e outros incentivos aos funcionários que permaneceram, e o governo local enviou novos trabalhadores na tentativa de manter a fábrica funcionando.

A Apple reconheceu este mês que a situação "afetou temporariamente" a produção desta fábrica, a joia da coroa da empresa taiwanesa, com uma produção de iPhones que não existe em nenhum outro lugar.

A China é a última grande economia do mundo a manter uma política de covid zero por meio de confinamentos em massa, testes e longas quarentenas.

A Apple impôs restrições ao compartilhamento de arquivos nos iPhones vendidos na China, um recurso que pode ser usado para burlar a censura e divulgar informações hostis, ou críticas, ao poder.

A funcionalidade AirDrop de um iPhone permite o compartilhamento ilimitado de arquivos com outro aparelho Apple nas proximidades.

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Na quarta-feira (9), uma atualização nos telefones do fabricante americano vendidos na China desativa essa função, automaticamente, após 10 minutos. Essa restrição torna quase impossível receber arquivos, inesperadamente, de usuários desconhecidos.

Essa mudança ocorre depois de essa função ter sido usada para divulgar material crítico do Partido Comunista Chinês em locais públicos, como aconteceu em um incomum protesto antigoverno em outubro.

A Apple não respondeu imediatamente a um pedido enviado pela AFP sobre comentários a respeito dessa mudança.

Na quinta-feira, alguns internautas comemoraram a notícia na rede social Weibo, afirmando que se trata de uma medida positiva destinada a "reduzir significativamente” o assédio por parte de desconhecidos.

Outros criticaram o CEO da Apple.

“Então, agora Tim Cook é membro do Partido Comunista?”, ironizou uma pessoa na rede.

A China monitora de perto a Internet no país, e há censores que excluem conteúdos críticos da política de Estado.

A maior fábrica de iPhones do mundo, no centro da China, disse a seus funcionários nesta terça-feira (1º) que quadruplicaria seus bônus se eles permanecerem na fábrica, depois que muitos trabalhadores fugiram do confinamento na instalação devido a um surto de Covid-19.

A fábrica da gigante de tecnologia de Taiwan Foxconn, em Zhengzhou, que emprega mais de 200.000 pessoas, está fechada desde meados de outubro após a detecção de um surto de coronavírus. A empresa garante que realiza testes diários em seus funcionários e os mantém em um círculo fechado.

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Mas os trabalhadores denunciam nas redes sociais chinesas as más condições de trabalho e medidas sanitárias inadequadas para os trabalhadores não contaminados.

Vídeos divulgados no fim de semana na Internet mostram funcionários da Foxconn fugindo da empresa, até com malas na mão, para voltar para casa a pé e evitar o confinamento decretado em razão da covid-19.

A fábrica da Foxconn em Zhengzhou afirmou em seu perfil oficial do WeChat que, a partir de segunda-feira, os funcionários receberão um bônus diário de 400 yuanes (55 dólares) por se apresentarem ao trabalho, quatro vezes o subsídio anterior de 100 yuanes por dia.

Os funcionários também receberão bônus adicionais se comparecerem ao trabalho por 15 dias ou mais em novembro, até 15.000 yuanes se registrarem presença total neste mês.

A Foxconn, que fornece iPhones para a Apple, sediada nos Estados Unidos, prometeu fazer mais para ajudar seus funcionários e disse que organizará transporte para levar os funcionários para casa se quiserem sair.

Os governos locais da área ao redor da cidade pediram aos trabalhadores em fuga que se registrem junto às autoridades se voltarem para casa para completar uma quarentena de vários dias ao chegar.

A China é a última grande economia a manter uma estratégia de zero covid, com confinamentos, testes em massa e extensas quarentenas para erradicar surtos. Mas novas variantes de rápida disseminação dificultaram a detecção precoce dos casos.

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