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O técnico Kleiton Lima aprovou a atuação da seleção feminina de futebol na estreia nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, mas avaliou que o gramado sintético do Estádio Omnilife afetou a atuação da equipe, que venceu a Argentina por 2 a 0. Para ele, a equipe cansou na etapa final, após fazer dois gols no primeiro tempo, por conta das características do campo.

"O primeiro tempo foi bom, e o time apresentou volume de jogo com jogadas pelas laterais e manobras ofensivas. O resultado foi satisfatório pelas condições do gramado. A bola corre mais e a chuteira prende. Isso desgasta as jogadoras", disse o treinador.

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O Brasil volta a jogar no torneio de futebol feminino do Pan na quinta-feira, contra a Costa Rica, que perdeu na estreia para o Canadá. Apesar disso, Kleiton Lima não crê em um jogo fácil. "Vi esta seleção jogar contra os Estados Unidos pelas eliminatórias da Concacaf. Apesar de perderem por 1 a 0, mostraram bom volume de jogo. É um time que tem conjunto. Não é forte fisicamente, mas é bom tecnicamente", afirmou.

A atacante Daniele, que marcou um dos gols da vitória do Brasil, prometeu atenção diante da Costa Rica. "É um sonho realizado. Agora vamos estudar a seleção da Costa Rica para que não aconteça qualquer surpresa", disse a jogadora, que também criticou o gramado artificial. "O passe não sai legal".

O Senado Federal aprovou nesta terça-feira, 18, o Projeto de Lei da Câmara 78/11, que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O projeto, que não voltará mais à Câmara dos Deputados, pois as emendas apresentadas pelos senadores foram todas rejeitadas, seguirá para sanção da presidenta Dilma Rousseff.

O Pronatec oferecerá um conjunto de ações que ampliarão a oferta de vagas na educação profissional brasileira, democratizando o acesso a cursos técnicos. A meta é beneficiar até 8 milhões de brasileiros. As capacitações serão ofertadas pela Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, pelas redes estaduais de educação, pelo Sistema S, redes privadas de educação e entidades privadas sem fins lucrativos.

A Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica será expandida, com a criação de 208 novas escolas, sendo que 88 serão entregues ao longo de 2012. O Programa Brasil Profissionalizado já conveniou R$ 1,5 bi para a construção de 180 escolas técnicas estaduais e reforma de mais 500. O Pronatec também prevê a ampliação do Programa Escola Técnica Aberta do Brasil, por meio de laboratórios móveis, que proporcionam formação prática aos alunos. O programa ainda prevê a continuidade do acordo com o Sistema S (Sesi, Senai, Sesc e Senac), que deve oferecer cursos gratuitos como contrapartida ao imposto aplicado sobre a folha de pagamento dos trabalhadores.

Além disso, novas ações surgem com o novo programa do governo federal, como a concessão de bolsa formação para estudantes e trabalhadores em cursos técnicos e de formação inicial e continuada, respectivamente. Além disso, haverá o financiamento estudantil para cursos técnicos por meio do Fundo de Financiamento ao Estudante (Fies) e acesso a sistemas de financiamento para as empresas que desejem qualificar seus trabalhadores, dentre outras ações.

O time de futebol feminino do Brasil estreou nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara vencendo as rivais argentinas por 2x0 com gols de Thais Guedes e Daniele. O jogo foi resolvido ainda no primeiro tempo e agora as brasileiras se preparam para a próxima partida contra a Costa Rica, na próxima quinta-feira.

O placar do jogo desta terça foi aberto por Thais Guedes após boa jogada feita pelo setor direito de ataque. O time argentino ainda reclamou que a bola teria saído pela linha de fundo, mas como a juíza mexicana não marcou nada, cruzamento foi feito e encontrou a atacante livre para balançar a rede adversária.

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O segundo gol, marcado aos 37 minutos da primeira etapa, foi marcado em um rebote de chute de fora da área da jogadora Bagé. Na sobra a centroavante Daniele só teve o trabalho de encostar a bola para o fundo do gol.

O jogo foi realizado no estádio Omnilife para um público pequeno, composto, em sua maioria, por crianças de escolas públicas de Guadalajara que receberam os ingressos da organização do evento. O fato do gramado do campo do Chivas Guadalajara ser artificial atrapalhou as brasileira no início do jogo. “Nós estávamos ansiosas, sabíamos que seria difícil para se adaptar ao gramado”, comentou a jogadora Franciele.

Ela já tinha recebido três medalhas bronze em competições por equipes neste Pan. Na noite desta terça-feira, Angélica Kvieczynski conquistou a prata na prova individual da ginástica rítmica, no aparelho maçãs.

Pela primeira vez o Brasil consegue uma medalha de prata na modalidade. A atleta atingiu o feito depois de fazer a nota 25,150 ficando atrás apenas da mexicana Chyntia Valdez. O detalhe que contribuiu para que Angélica não conquistasse o ouro foi o atraso nos últimos movimentos, terminando a apresentação após o término da música.

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Após a conquista nas maçãs a brasileira não teve o mesmo desempenho com as fitas. Nesta competição Kvieczynski ficou no sexto lugar. Com as conquistas de três medelhas de bronze e uma de prata, a ginasta entra para a história como a atleta da modalidade que subiu no pódio mais vezes em uma mesma edição de Pan-Americanos.

Nayara Figueira e Lara Texeira ficaram com o terceiro lugar na etapa classificatória do nado sincronizado, nesta terça-feira, em Guadalajara. As brasileiras estiveram bem, apesar dos problemas no sistema de som da competição que atrasaram a apresentação. As equipes do Canadá e dos Estados Unidos conquistaram as primeiras posições, respectivamente.

A dupla verde-amarela conseguiu a pontuação geral de 88.500, enquanto as norte-americanas Mary Killman e Mariya Koroleva somaram 90.125. O primeiro lugar veio depois de um verdadeiro show protagonizado pelas canadenses Elise Marcotte e Marie-Pier Boudreau. Como prêmio, elas conquistaram a maior nota: 94.000. Completando as cinco primeiras posições ainda estão México e Colômbia, respectivamente.

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Na última edição do Pan-Americano, realizada no Rio de Janeiro, em 2007, o Brasil ficou com o bronze na modalidade.

A conta é simples. Basta Thiago Pereira vencer a final dos 200m peito que irá igualar o mesatenista Hugo Hoyama em número de medalhas de ouro conquistadas em Pan-Americanos. Esse é o grande objetivo do nadador que já soma nove vitórias, uma a menos que o “adversário”, e pode chegar ao lugar mais alto do pódio pela quarta vez na edição mexicana da competição.

O nadador conquistou seis ouros em 2007, no Rio de Janeiro, e no México já ganhou nos 100m costas, 400m medley, além do revezamento 4x100m nado livre. O caminho até a quarta final não foi tão árduo. Thiago venceu com folga a classificatória realizada na tarde desta terça-feira com o tempo de 2m17s15.

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A grande decisão que pode garantir o empate no recorde de conquistas no Pan tem início previsto para as 22h10, no Centro Aquático de Scotiabank. Thiago encara na final o também brasileiro Tales Cerdeira, os canadenses Warren Barnes e Ashton Baumann, o equatoriano Jorge Mario Murillo, os americanos Sean Robert Mahoney e Christopher Burckle, além do porto-riquenho Eladio Carrion.

O esporte adora pregar boas peças. Hoje foi a vez do vôlei de praia brasileiro sofrer com isso. A dupla brasileira Alison e Emanuel, favoritos ao título da modalidade, foram atropelados pelos cubanos Gonzalez e Piña. Além de vencerem com facilidade, os cubanos ainda exageraram nas provocações durante toda a partida.

Depois de um bom início de competição, quando bateram a dupla da Costa Rica Monge e Escobar, os brasileiros estiveram irreconhecíveis e foram facilmente dominados pelos conterrâneos de Fidel Castro, que ganharam por 2 set a 0, com placares de 21/19 e 21/11.

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Depois do tropeço, Alison e Emanuel precisam vencer a dupla formada por Recio e Perez, da República Dominicana. O confronto será realizado amanhã e será o último jogo do grupo D dos Jogos Pan-Americanos. Em caso de derrota, os brasileiros se despedem da competição.

O campeão do Recife Open de Tênis, Ricardo Mello, também começou com o pé direito os jogos Pan-Americanos do México. Hoje, ele venceu na estréia o equatoriano Ivan Endara, pelo placar de 2 sets a 0 e segue para a próxima fase da competição.

Durante a partida, Mello, número 112 do ranking mundial, repetiu as boas atuações feitas na capital pernambucana e parece que acumulou forças na sua última passagem pelo Recife. Debaixo de um forte calor em Guadalajara, ele despachou o adversário com tranquilidade e conseguiu parciais de 6/4 e 6/0.

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Ainda hoje,às 20h no horário do Recife, Ricardo joga na categoria de duplas, juntamente com João Souza, enfrentando a equipe colombiana – formada por Juan Sebastian Cabal e Robert Farah, no Complexo Telcel de Tênis.

A seleção brasileira de remo garantiu a sua primeira medalha nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara nesta terça-feira, no penúltimo dia de disputa da modalidade. João Hildebrando e Alexis Mestre ficaram na segunda colocação da final da categoria dois sem timoneiro, conquistando a prata.

Com o tempo de 6min48s74, os brasileiros ficaram atrás apenas dos norte-americanos Michael Gennaro e Robert Otto, que fecharam os 2.000 metros da prova em 6min47s07. O Canadá completou o pódio com a dupla Peter MaClelland e Steven van Knotsenburg, que anotou o tempo de 6min50s80.

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Mas a principal esperança de medalha para o Brasil no remo ainda vai competir no Pan de Guadalajara. Fabiana Beltrame, primeira campeã mundial do país no esporte - título conquistado em setembro, na Eslovênia -, disputará a final da categoria Single Skiff leve nesta quarta-feira.

Fabiana Beltrame assegurou a vaga na decisão do Single Skiff leve no último domingo, quando cravou o tempo de 8min20s18 nas eliminatórias e venceu sua série. Além dessa categoria, outras quatro finais do remo acontecerão nesta quarta-feira, sendo três delas com brasileiros na disputa.

O brasileiro Daniel Paiola não conseguiu passar pelo guatemalteco Kevin Cordon na semifinal do badminton nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara e está fora da disputa da medalha de ouro. Mesmo assim o atleta fez história por ser o primeiro do país a conseguir ir tão longe na modalidade em um Pan. Como não há decisão para o terceiro lugar, Daniel garantiu automaticamente o bronze.

No jogo, que terminou por volta das 13h40 (horário do Recife), o paulista foi derrotado por 2 sets a 0 com parciais de 21/14 e 21/8 para o adversário que é considerado o maior jogador de badminton das Américas e favorito ao título desta edição dos jogos de Guadalajara.

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Daniel começou a carreira em outro esporte com raquetes, o tênis. Uma lesão no ombro quando ele tinha 13 anos o afastou da modalidade por um ano. Terminada a recuperação o garoto conheceu o badminton e se especializou no esporte. Para ele existem algumas diferenças entre os dois esportes, além da bolinha amarela e a peteca. “O tênis não exige tanto a parte física, reflexos e velocidade. É algo mais de resistência e concentração”, explica.

O esportista natural de campinas tem boas chances de estar nas Olimpíadas de Londres, no próximo ano.

A paraense Angélica Kvieczynski segue com tudo nos jogos Pan-Americanos 2011. Depois subir no pódio três vezes, ela conquistou mais uma medalha de bronze para o Brasil. Em menos de uma hora, a atleta ficou em terceiro lugar nas finais com arco e bola.

No primeiro aparelho, o arco, ela conseguiu a marca de 25,000 e perdeu para a mexicana Cynthia Valdez, primeiro lugar com 25,800, seguida da norte-americana Julie Zetlin, que conquistou o Vice, com 25,500.

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Já com a bola, as posições se inverteram e a americana ficou com o título com a nota 24,950 e Cynthia Valdez conseguiu 24,825, ficando com a prata, e a brasileira ficou com o terceiro lugar, somando 24,700.

Essa formação se repetiu na prova individual geral, realizada no último sábado. Com as duas medalhas, Angélica já soma quatro pódios, com bronzes individuais e um ouro com a equipe brasileira na modalidade geral da competição.

Ele ainda não ganhou nenhuma medalha, mas já está na história do país em jogos Pan-Americanos. Daniel Paiola é único brasileiro a chegar à fase semifinal no Badminton.

O paulista derrotou o mexicano Lino Muñoz por 2 sets a 0 e avançou a próxima fase. Daniel já garantiu a medalha de bronze, já que na modalidade não existe disputa pelo terceiro lugar e com isso os perdedores das semifinais recebem o bronze automaticamente.

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O brasileiro pode repetir a façanha nesta segunda-feira no torneio de duplas. Ele irá enfrentar os norte-americanos Halim Ho e Sattawat Pongnairat ao lado de Hugo Arthuso. A partida está prevista para as 21h40 (horário do Recife).

Na noite desta segunda-feira o Brasil será representado mais uma vez na ginástica rítmica dos jogos Pan-Americanos do México. Novamente, a responsabilidade fica por conta da paranaense Angelica Kvieczynski, que vai competir em duas categorias, e da capixaba Natalia Gaudio, que participa da final do arco. Primeiro elas vão em busca de uma medalha no arco, competição que já está em andamento no complexo Nissan.

As brasileiras tem pela frente as argentinas Darya Shara e Ana Carrasco Pini, além da venezuelana Andreina Acevedo, a canadense e Mariam Chamilova, da americana Julie Ashley Zetlin, e ainda a queridinha dos mexicanos Cynthia Yazmin Valdez. Já às 18h35, no horário do Recife, Angélica sobe novamente ao solo para a disputa da final com a bola.

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Na decisão ela reencontra Cynthia Yazmin Valdez, Ana Carrasco Pini e Darya Shara, Julie Ashley Zetlin, Mariam Chamilova, além da canadense Maria Kitkarska e da americana Shelby Maureen Kisiel.

O Brasil disputará ainda a final de equipes na categoria com cinco bolas. As canarinhas encaram Venezuela, Canadá, Cuba e Estados Unidos. A decisão começa às 21h35, horário brasileiro, mais uma vez no Ginásio Nissan.

Na estreia do vôlei de praia masculino, a dupla brasileira Alison e Emanuel venceu a dupla costariquenha Escobar e Monge por 2x0 e parciais de 21/11 e 21/07 na tarde desta segunda-feira (17/10) na famosa praia turística de Puerto Vallarta, no estado de Jalisco.

Um jogo considerado fácil, com apenas 43 minutos de duração, confirma o favoritismo do Brasil no vôlei de praia, tanto no masculino como no feminino, com Juliana e Larissa.

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Emanuel é o atual campeão dos jogos pan-americanos, quando conquistou o título no pan do Rio 2007 em parceiro com o cearense Ricardo.

 

 

 

 

Em 2006, ele foi uma das revelações da natação brasileira ao ganhar a prova dos 50m costas masculino no 1º Mundial Júnior de Natação, realizado no Rio de Janeiro. Em seguida, classificou-se para disputar a prova dos 100m costas nos Jogos Pan-americanos do Rio 2007, tornando-se uma jovem promessa de medalhas.

Maranhense e pernambucano de coração, o nadador Leonardo Moraes Guedes está de volta a Pernambuco depois de cinco anos treinando no sul do país. Saiu do estado em 2006 e agora treina na equipe do Nikita/Sesi/CPR. Em entrevista ao repórter Everton Melo, do LeiaJá, Leo como é conhecido pelos colegas de treino, contou um pouco sobre a sua participação no Pan do Rio e sua opinião sobre o pan de Guadalajara.

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Leiajá – Como foi a experiência de ter participado do pan-americano pela primeira vez, apenas com 18 anos, após de ter sido campeão mundial júnior no Rio no ano anterior?

Leonardo Guedes - Uma experiência intensa e rápida. Antes de 2006 tinha participado poucas vezes de competições internacionais no exterior e do nada naquele ano me tornei campeão mundial júnior. Fiquei abismado com aquilo tudo e logo depois conquistei a vaga para o pan do Rio. Algo maravilhoso que nunca vou esquecer. Uma estrutura grandiosa. Quero ter a oportunidade de ir de novo, como não pode ir esse ano.

Leiajá – E o resultado na final dos 100m costas?

Leonardo Guedes - Para primeiro pan-americano tem gente que consegue medalha, mas a minha prova era muito forte, tanto que Thiago Pereira ficou em terceiro. Quem ganhou foi o americano ex-recordista mundial Randal Ball e, em segundo, outro campeão mundial Peter Marshall. Fiquei feliz com o resultado mesmo não sendo a minha melhor marca.

Leiajá – A pressão de tudo ter acontecido muito rápido afetou o seu resultado ?

Leonardo Guedes – Talvez não a pressão, mas quando você entra na piscina não é nada comparado com o que é visto atualmente. Parece um estádio de futebol. Você lá no meio pra nadar. Foi de arrepiar. Mas eu peguei um patrocínio que estava exigindo muito de mim em termo de compromisso. Eu morava em Florianopólis e precisava ir a São Paulo quase uma vez por semana para participar de eventos do patrocinador e não pude treinar direito, se tornou um desgaste para mim.

Leiajá – Nos quatros anos seguintes ao pan, como você avalia sua carreira?

Leonardo GuedesEm 2008 eu tive uma decaída por causa do pan e não consegui nada. Mas em 2009 eu levantei, fui para o meu segundo mundial em Roma e voltei à seleção principal.

Leiajá – Pro pan de Guadalajara, por que não estamos vendo Leonardo Guedes competir? Você tentou se classificar?

Leonardo Guedes - Eu tentei, mas teve a questão da mudança de técnico até se adaptar ao novo treinamento , não diria que teria conseguido, mas estaria mais competitivo pra tentar essa vaga.Treinei bastante, mas infelizmente não deu.

Leiajá – Você vai acompanhar as competições e torcendo em especial por Pernambuco?

Leonardo GuedesClaro que vou acompanhar, o Brasil é favorito. Pernambuco 100% especialmente com Etiene e Joana Maranhão.

Leiajá – Na prova dos 100m costas masculino, na qual você participou em 2007, quem você acredita ser o favorito em Guadalajara?

Leonardo Guedes – Thiago Pereira pode brigar por podium. Não sei sobre os americanos que vão estar lá. Mas independente de ser seleção C ou B, eles são sempre muito fortes. Vai ser uma prova difícil para Thiago.

Leiajá - Para o final da temporada de 2011 , quais são suas metas?

Leonardo Guedes – O Open do Rio no fim do ano, mais uma seletiva pra Londres 2012 e melhorar minhas marcas do início do ano. Estpu focado para conseguir o índice olímpico nos 100m costas.

Leiajá - O que está faltando para conseguir essa meta? Você está fazendo algum treinamento especial?

Leonardo Guedes – Está faltando sair o resultado. Mas todo dia tenho treino cansativo com Nikita, bem puxado, mais uma parte de trabalho funcional com Carlos Fucera, algo que não fazia antes e estou gostando bastante.

A cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos começou pontualmente às 20 horas de Guadalajara - 22 horas de Brasília - e, para alívio dos organizadores, sem chuva, no estádio Omnilife completamente lotado.

Vicente Fernández, um dos mais famosos cantores do país, foi o responsável pelos 14 minutos iniciais da festa, na qual interpretou clássicos da música ranchera, tema típico do México, e o hino do país. Sua performance foi acompanhada por mariachis, dançarinos e evoluções de cavalos.

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A primeira delegação a pisar no estádio Omnilife nesta sexta foi a da Argentina. A delegação brasileira, com muita festa e com o mesa-tenista Hugo Hoyama como porta-bandeira, desfilou com 270 pessoas. Muitos atletas, com provas marcadas para os próximos dias, preferiram ficar na Vila Pan-Americana para descansarem mais. O Brasil está sendo representado em Guadalajara por 518 competidores.

Após muitos shows e discursos de autoridades, o presidente mexicano Felipe Calderón foi o responsável por oficializar o início da competição. Já a pira pan-americana, em formato de um vulcão colocado no teto do estádio, foi acesa pela atleta local Paola Espinosa, campeã mundial dos saltos ornamentais.

Começa na noite desta sexta-feira em Guadalajra no México a 16a edição dos jogos pan-americanos. No estádio do time de futebol Chivas Guadalajara, o Omnilife. Começando às 22h, horário de Brasília, a ceremônia de abertura de um dos maiores eventos esportivos do continente americano. O estádio tem a capacidade 45.000 espectadores e fica a 700 metros da vila panamericana onde os atletas ficam concetrados.  Pela primeira vez na história os esportistas poderão ir a pé para a cerimônia. A delegação brasileira formada por 518 atletas terá como porta bandeira o mesa-tenista Hugo Hoyama.

O evento contará com a participação da banda de rock mexicana Maná , que esteve no Brasil no mês passado durante o Rock in Rio. Outra personalidade conhecida do meio esportivo confirmada para o evento é o presidente do Cômite Olímpico Internacional, Jacques Rogge.

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São aproximadamente 6000 atletas de 42 países na disputa por medalhas, em 41 modalidades e classificação para os jogos olímpicos de Londres, no próximo ano. O Brasil vai em busca de uma melhor posição no quadro de medalhas obtidos no último Pan, no Rio, em 2007 , quando o país obteve o 3º lugar com 157 medalhas, sendo 52 de ouro, 40 de prata e 65 de bronze. Destaque para Thiago Pereira da natação que se tornou o único atleta da história a conquistar seis medalhas de ouro em uma única edição do Pan.

Pernambuco vai para a competição com 17 atletas representando o estado. Priscila Oliveira, pela primeira vez participando dos jogos no pentatlo, Yane Marques, ouro no pentatlo moderno na última edição do Pan do Rio 2007 e atual 5o lugar no ranking mundial da modalidade, Joana Maranhão conhecida pelo povo pernambucano na natação junto com Etiene Medeiros nadadora do Nikita/SESI/CPR, medalhista no mundial Junior de natação de 2009 em Guadalajara. Keila Costa no salto triplo, medalhista de prata no Pan do Rio. Wagner Domingos no lançamento do martelo, atual recordista brasileiro da modalidade. Nos 20km da marcha atlética Cisiane lopes e Erica Rocha. Fabiana Silva nos 1500m do atletismo. Katherine Moraes no judô. Dani Lins e Jaqueline Carvalho no vôlei. Bruno Santana, Gil Pires e Samira Rocha no handebol e Bárbara Barbosa no futebol.

As competições começam neste sábado pela manhã com a participação brasileira no ciclismo de montanha, ginástica rítimica, natação, pentatlo moderno e taekwondo.

A seleção brasileira feminina de basquete contou com uma mudança de última hora em seu grupo de jogadoras convocadas para os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, que terão a sua cerimônia de abertura realizada nesta sexta-feira (14). Lesionada, a pivô Nádia Colhado foi cortada da equipe nacional. Para o lugar da atleta, o técnico Enio Vecchi convocou Carina Felippus, que defende o Unimed/Americana (SP).

Nádia, que atua pelo Santo André/Semasa, vinha reclamando de dores na perna esquerda durante os treinos da seleção e, após a realização de exames, foi constatada uma sobrecarga óssea. Com isso, ela precisou ser afastada para realizar um período de tratamento que inviabiliza a sua participação no Pan.

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A seleção nacional realiza, nesta sexta os últimos treinos em solo brasileiro antes de viajar neste sábado rumo ao México. O Brasil está no Grupo B do torneio feminino de basquete do Pan, que também conta com Canadá, Jamaica e Colômbia. No Grupo A estão Argentina, Estados Unidos, Porto Rico, México. A estreia brasileira na competição será no próximo dia 21, contra as canadenses.

O Brasil está ampliando rapidamente suas fronteiras de exploração mineral, reagindo ao cenário de demanda e preços elevados das commodities metálicas. Além disso, as companhias tentam se antecipar à chegada do novo marco regulatório da mineração, que vai alterar algumas regras para a exploração no Brasil. A combinação dessas premissas resulta no aumento do volume de requerimentos de autorização de pesquisas protocolados neste ano junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Faltando três meses para fechar 2011, os pedidos realizados pelos mais distintos perfis de empresas já superaram todo ano de 2010.

Segundo levantamento feito pelo DNPM a pedido da Agência Estado, de 1º de janeiro a 5 de outubro deste ano, o total de requerimentos já passava de 26,2 mil. Em 2010, foram 26 mil. No topo da lista, o principal insumo é o minério de ferro, objeto de 3,7 mil requerimentos. Em seguida areia, que é utilizada na construção civil (3 mil), ouro (2,5 mil), argila (1,9 mil) e cobre (1,8 mil).

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Luciano Borges, da Adhoc Consultores, entende que o principal motivo para o aumento da procura são as perspectivas de longo prazo para as commodities metálicas, com o interesse crescente de investidores como fundos de pensão. "Houve um despertar para o setor mineral no Brasil", disse Borges. A segunda razão, mas não menos importante, de acordo com o consultor, é a mudança das regras para a exploração. "Existe uma preocupação com essa mudança do jogo. Uma das questões que está sendo colocada é a negativa para se conceder pesquisa mineral para pessoas físicas com o novo marco. Isso, somado ao cenário de atratividade do negócio mineral, gera uma corrida", afirmou.

O novo regime, cujo projeto poderá ser enviado ao Congresso até o fim do ano, deverá alterar a forma pela qual uma empresa conquista autorização para a exploração. Hoje, qualquer pessoa física ou jurídica que identificar o potencial de uma área pode entrar com um protocolo no DNPM. Caso ninguém tenha chegado antes, é possível fazer um pedido de pesquisa e, se constatada a viabilidade econômica, pode se requerer a abertura da mina, que ocorrerá por meio da concessão da lavra.

A advogada especialista em infraestrutura do escritório Machado Meyer, Liliam Yoshikawa, lembra que desde 2004 o volume de requerimentos junto ao DNPM tem crescido, mas que o número de técnicos não cresceu na mesma proporção, o que torna esse trâmite moroso. "O aumento do número de requerimentos não quer dizer que aumentou o número de aprovações", disse.

Mais conhecimento

Para o diretor de Assuntos Minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Marcelo Ribeiro Tunes, esse aumento de requerimentos ocorre sempre que há divulgações de novas informações sobre geologia em território nacional, pelo Serviço Geológico Brasileiro. "Além disso, os Estados da Bahia e Minas Gerais fazem levantamentos geofísicos regulares", afirmou.

Embora os investimentos no setor de mineração no Brasil estejam cada vez mais atrativos, o mapeamento mineral no território brasileiro ainda é muito pequeno perto das produtoras minerais mais maduras, como Canadá e Austrália. O Brasil possui 58% de seu território já mapeado, mas trata-se de levantamentos antigos, feitos na década de 70. Desde 2002, o Serviço Geológico do Brasil está atualizando o mapeamento e possui 18,2% do território brasileiro mapeado.

Segundo o Ibram, do total dos investimentos em exploração mineral, para conhecimento geológico, dos dez principais produtores no ano passado, de US$ 10,7 bilhões, o Brasil ficou com a fatia de 3%. A Austrália, principal concorrente do Brasil na produção de minério de ferro, tem uma participação de 12%. Até mesmo países menores que o Brasil, como Peru e Chile, investiram mais em pesquisa mineral em 2010.

De acordo com Ronaldo Valiño, sócio e líder de mineração da consultoria PwC, o Brasil não possui a cultura das "junior mining companies", muito comuns no Canadá. "A bolsa brasileira deveria ter algo específico para o setor de mineração, para permitir que empresas pequenas emitam ações. Assim, essas empresas poderiam ter acesso ao capital, o que facilitaria o gasto com pesquisas", disse.

Para o intervalo de 2011 a 2015, os investimentos no setor mineral no Brasil somarão US$ 68,5 bilhões, segundo levantamento feito pelo Ibram. A maior parte desse valor (65,6%) será destinada para o segmento de minério de ferro. Para este ano, a produção mineral brasileira deverá atingir outro recorde: US$ 50 bilhões. Se for concretizado, esse valor significará um crescimento de 28% em relação ao total registrado no ano passado.

Brasília - A Secretaria de Aviação Civil (SAC) divulgou hoje (13) os lances mínimos para leilão dos três aeroportos que serão concedidos à iniciativa privada até maio de 2012. O valor mínimo que as empresas precisam desembolsar é R$ 2,29 bilhões, para a concessão do aeroporto de Guarulhos; R$ 521 milhões para o aeroporto de Viracopos, em Campinas; e R$ 75 milhões para o aeroporto de Brasília.

Os estudos técnicos e econômicos das concessões, além dos investimentos dos projetos de ampliação dos aeroportos, foram entregues ao Tribunal de Contas da União (TCU) pelo ministro da SAC, Wagner Bittencourt. O tribunal vai analisar o primeiro estágio das concessões, que envolve a viabilidade técnica, econômico-financeira e ambiental.

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O aeroporto de Guarulhos tem o prazo de concessão de 20 anos; o de Viracopos, 30 anos; e o de Brasília, 25 anos. Além disso, as empresas deverão investir, durante o prazo de concessão, R$ 4,71 bilhões em Guarulhos, R$ 6,27 bilhões em Viracopos e R$ 2,21 bilhões em Brasília.

Na última sexta-feira (7), os estudos para subsidiar a modelagem de concessões para exploração dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília foram aprovados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para os estudos referentes ao aeroporto de Guarulhos, o valor de ressarcimento apurado e arbitrado foi R$ 7 milhões. Para o aeroporto de Viracopos, o valor foi R$ R$ 7,6 milhões e R$ 2,5 milhões para o aeroporto de Brasília.

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