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A abertura da World Wide Web para domínio público é celebrada nesta terça-feira (23). A data ficou marcada em 1991, quando o CERN (Organização Europeia para Pesquisa Nuclear, com sede na Suíça) anunciou que a tecnologia seria gratuita para qualquer pessoa, liberando todas as suas ferramentas e funcionalidades. Por ser um produto de “open-source” ou código aberto, esta tecnologia permitiu o avanço da Internet e a explosão de blogs, redes sociais, sites e tudo que conhecemos na rede nos dias de hoje.

A World Wide Web, de maneira simplificada, é uma série de documentos armazenados na Internet, permitindo que o usuário acesse os arquivos de forma digital, sejam eles imagens, sons, vídeos ou textos. Porém, este sistema só pode ser acessado através de um programa que decodifica o endereço digitado, os famosos navegadores.

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Em suma, pode-se dizer que a World Wide Web é a estrada com muitas ramificações que permite o acesso a todo conteúdo disponível na Internet. Nos dias de hoje, vivemos a era da Web 3.0, que se caracteriza por seus sistemas de busca inteligentes e a publicação de conteúdos personalizados por cada usuário em sites de redes sociais. Já a Web 2.0 era conhecida pela interação de páginas e usuários, que criavam seus conteúdos em vlogs e fotologs.

Em entrevista, Tim Berners-Lee, criador do protocolo escreveu: "Milhares de pessoas trabalharam em conjunto para construir o início da Web em um espírito incrível de colaboração; outras dezenas de milhares inventaram os aplicativos e serviços que a tornam tão útil para nós nos dias de hoje, e ainda há espaço para cada um de nós criar coisas novas sobre e através da Web. Esta é para todos".

Após mais de três décadas de sua disponibilização para o público, a estimativa é que existam aproximadamente 2 bilhões de sites. E, nos dias de hoje, cada vez mais pessoas e negócios dependem do ambiente virtual.

 A Expo UFPE, evento que apresenta os cursos da Universidade Federal de Pernambuco, será realizada de forma virtual, nas próximas terça (30) e quarta-feira (31). O evento tem o objetivo de divulgar os 109 cursos de graduação da instituição de ensino e abordará todas as áreas cobradas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

A instituição de ensino também lançará um site com informações relativas às graduações que oferece, sendo 104 delas presenciais (atualmente em formato remoto devido à pandemia da Covid-19) e cinco de Educação a Distância (EaD). A diretora de Finanças e Infraestrutura de Graduação, professora Fernanda Alencar, destaca que a Expo UFPE expõe a importância da Universidade na formação do futuro profissional. “Queremos mostrar o perfil profissional de cada área para facilitar a escolha desses secundaristas e ajudá-los a escolher o curso com que mais se identificam”, comenta.

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De acordo com Alencar, os cursos participaram ativamente da elaboração do conteúdo do novo site, que será mantido no ar até alguns dias depois do evento. “Cada segmento da Universidade está presente na publicação de materiais dos cursos e, assim, fomenta possibilidades de formação e interação com a sociedade”, coloca.

Em seu canal do YouTube, a UFPE publicará apresentações a respeito de diversas graduações, nos dias do evento, dando aos interessados a possibilidade de tirar dúvidas no chat. Os vídeos também abordarão assuntos como o ingresso na Universidade, os programas de assistência e a organização estudantil. A programação será encerrada por atrações culturais. Confira:

30/03 – manhã

9h às 10h - Sessão de Abertura -

Reitor da UFPE, Alfredo Macedo Gomes 

Vice-reitor da UFPE, Moacyr Cunha de Araújo Filho

 Secretária-executiva de Desenvolvimento da Educação, Ana Coelho Vieira Selva

- Apresentação cultural Mostra da Música Ponta de Areia.

Projeto final da disciplina de Canto Coral, Departamento de Música da UFPE 10h às 11h

– Painel 1: Cursos de graduação e políticas estudantis na UFPE

Coordenação: diretora de Desenvolvimento de Ensino da Prograd/UFPE, Roseane Patrícia de Souza e Silva

- Panorama dos cursos de graduação na UFPE – pró-reitora de Graduação da UFPE, Magna do Carmo Silva

- Políticas Estudantis na UFPE: programas de assistência, casa do estudante e restaurante universitário

– pró-reitor para Assuntos Estudantis da UFPE, Fernando José do Nascimento 11h às 12h

– Painel 2: Ingresso na UFPE e organização estudantil

Coordenação: diretora de Gestão Acadêmica da Prograd/UFPE, Kátia Silva Cunha

- Sisu 2021 e Ingresso na UFPE – coordenadora de Ingresso da Prograd/UFPE, Shirley Cristiane Monteiro da Silva

- O papel da organização estudantil na vida acadêmica – presidente do Diretório Central dos Estudantes na UFPE, João Alves Gonçalves Neto

30/03 – tarde, 14h às 18h

– Painel 3: as profissões da área de exatas e tecnologias na UFPE

Coordenação: diretora de Finanças e Infraestrutura da Prograd/UFPE, Fernanda Maria Ribeiro de Alencar

Bloco 1 - RoboCIn: Oportunidades e Desafios na Robótica

– professora Edna Natividade da Silva Barros

- Formando cientistas, educadores e profissionais da Química

– professor Antônio Carlos Pavão - A importância do profissional de Estatística na sociedade

– professora Cristina Raposo - Física na academia e além

– professor Bruno Carneiro da Cunha Bloco 2 - Perspectivas atuais e atuação do engenheiro civil

– professor Artur Coutinho - A importância da Engenharia de Produção na gestão empresarial

– professora Thárcylla Rebecca Negreiros Clemente

 Educação Matemática na construção da cidadania e no protagonismo juvenil

– professor Airton Castro Bloco 3

Engenharia dos meios de transporte: baja, carro elétrico, aviões, foguetes e barcos

– professor Flavio José da Silva

Concrebuco: o desafio para produzir concretos com segurança, sustentabilidade e durabilidade

– professor Arnaldo Manoel Pereira Carneiro

- Maracatronics: Pernambuco robotizando para o mundo

– professor João Paulo Cerquinho Cajueiro

31/03 – manhã, 8h às 12h

Painel 4: As profissões da área de humanas e sociais

Coordenação: coordenadora de Acompanhamento de Atividades Docentes da Prograd/UFPE, Orquídea Maria de Souza Guimarães Paulino

Bloco 1 - As Ciências Humanas e a escolha profissional: desafios postos na contemporaneidade

– professora Maria Joselma Nascimento Franco

Carreira docente e suas múltiplas potencialidades

– professora Catarina Gonçalves

A formação dos profissionais de Hotelaria e Turismo

– professor André Falcão Durão

Cientista político: uma profissão relevante

– professor Adriano Oliveira

Bloco 2 - Os desafios do mercado de trabalho das profissões jurídicas

– professor Alexandre da Maia

Novo perfil do secretário

– professora Simone Dias de Azevedo

- Só deve existir um lado no Jornalismo: o da democracia, Justiça e igualdade

– professora Adriana Maria Andrade de Santana

Estudar e projetar os edifícios e as cidades

– professor Ruskin Freitas

Bloco 3 - O designer como agente de transformação: um breve panorama sobre as ênfases de produto, gráfico e moda no curso de Design do CAA

– professora Germannya D'garcia Araujo Silva

Novos caminhos para a Comunicação

– professor Amilcar Bezerra e professora Juliana Leitão

Ciências Atuariais: os profissionais mais disputados do mercado – professora Renata Alcoforado

31/03 – tarde, 14h às 17h30 

Painel 5: As profissões da área de natureza e saúde

Coordenação: coordenadora de Apoio Acadêmico da Prograd/UFPE, Vera Lúcia Dutra Facundes

Bloco 1 - A Importância das vivências com laboratórios de Anatomia e Biologia para a escola profissional

– professora Carolina Peixoto Magalhães

Fonoaudiologia: a comunicação humana na ciência e na vida

– professora Vanessa de Lima Silva

Nutrição: a profissão do presente e do futuro

– professora Silvia Alves da Silva

Bloco 2 - Tira dúvidas sobre profissões na área de Ciências Biológicas

– professor Marcus Alves

Educação Física: formação docente e bacharel na diversidade do mundo do trabalho

– professora Tereza Luiza de França

Medicina na atualidade e as competências de um médico

– professora Carol Paz

Bloco 3 - Vida futura com sustentabilidade

– professora Marcia Vanusa da Silva

Odontologia: presente e futuro

– professor Claudio Heliomar Vicente da Silva e professora Carla Cabral dos Santos Accioly Lins

Medicina: tradição e inovação andando juntos

– professor Gilson Allain Teixeira 17h30 às 18h

Encerramento

Coordenação: pró-reitora de Graduação da UFPE, Magna do Carmo Silva 

Apresentação cultural

Mostra do Projeto de extensão “Vida e Obra de Moacir Santos” aprovado no edital da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc) da UFPE e apresentado na “Semana Moacir: Música e Memória”, em dezembro de 2020.

 Segundo balanço divulgado pelo Governo de Pernambuco nesta segunda (15), o Procon-PE já realizou, durante a pandemia do novo coronavírus, a fiscalização de 457 bares e restaurantes, tendo interditado 31 deles. Ao longo do fim de semana no qual ocorreria o carnaval, por exemplo, foram fiscalizados 24 locais, nos municípios de Recife, Olinda, Paulista, Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe. As praias do Janga, em Paulista, e de Rio Doce, Casa Caiada, Bairro Novo, Varadouro e Milagres, em Olinda, também receberam equipes de fiscalização, em ações realizadas em parceria com a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Apevisa, a Ronda Operacional e a Secretaria de Planejamento de Camaragibe.

De acordo com nota da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, no Bairro do Recife e no Sítio Histórico de Olinda, os estabelecimentos estavam cumprindo com as determinações do estado, incluindo a proibição do funcionamento do comércio até as 6h desta segunda. “Estamos gratos a todos os pernambucanos pelo que vimos nesses últimos dias. Alguns tentaram burlar os protocolos do Governo do Estado, mas a grande maioria da população colaborou conosco e se manteve em casa. As fiscalizações continuarão pelos próximos dias para conter aqueles que, infelizmente, não estão preocupados com o bem comum”, afirma o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

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Ação no carnaval

Na sexta-feira (12.02), os restaurantes Espigão e Estrela do Mar, em Olinda, foram interditados pelo Corpo de Bombeiros por falta de documentação. No sábado (13.02), o "The Match", bar em Boa Viagem, no Recife, foi notificado para se adequar aos protocolos, por não praticar o distanciamento entre as mesas e o som, que não estava ambiente, mas em alto volume.

Já na noite do domingo (14), foi interditada a marina Acgua Marine, em Barra de Jangada, Jaboatão dos Guararapes, onde acontecia uma festa clandestina, com banda ao vivo, aglomeração de pessoas e pessoas circulando sem máscara. O Procon-PE foi ao local porque recebeu denúncias, mas, no ato de fiscalização, ninguém se apresentou como responsável. A marina segue interditada até apresentar defesa e arcar com a multa.

Manifestantes críticos ao governo Dilma Rousseff pedem volta do regime militar. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

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No penúltimo domingo (24), o presidente Jair Bolsonaro ordenou que os quartéis celebrassem o 31 de março de 1964 como uma “data histórica”. Foi nesse dia que as forças militares do país concretizaram o golpe de estado ao governo democraticamente eleito do então presidente Jango Goulart, iniciando uma ditadura que se arrastaria até o março de 1985. Embora os regimes autoritários tenham se repetido em diversos países da América do Sul, o Brasil é o primeiro estado do continente a cogitar comemorar os “anos de chumbo”, marcados por repressão, tortura e assassinato de opositores. Em países como Argentina, Uruguai e Chile, datas semelhantes são aproveitadas para celebrar a democracia e repudiar os excessos de regimes autoritários.

“No Brasil, isso acontece porque não houve uma cultura forte de reparação das vítimas e da memória histórica de períodos ditatoriais. A gente vê na Argentina as pessoas sendo responsabilizadas porque lá a lei prezou pela reparação das vítimas e também pela responsabilização de quem violou os direitos humanos”, opina o advogado do Centro Popular de Direitos Humanos (CPDH) Renan Castro. Para Renan, a Comissão Nacional da Verdade se limitou a esclarecer alguns fatos. “Isso faz com que a gente tenha de volta ideias reacionárias como essas e um presidente se sentindo à vontade para pedir que os quartéis comemorem o golpe empresarial militar. Esse é um momento de refluxo democrático”, completa.

"Não houve uma cultura forte de reparação das vítimas", refere-se o advogado do CPDH, Renan Castro, à política do país em relação à ditadura militar. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

A Comissão Estadual da Verdade Dom Hélder Câmara, braço da instituição em Pernambuco, publicou, em setembro de 2017, o relatório final de sua investigação sobre os crimes políticos ocorridos no Brasil entre os anos de 1946 e 1988. Após ouvir 157 pessoas, o documento, apresentado em dois volumes, possui 70 mil documentos que auxiliaram na conclusão de que um total de 51 pessoas foram mortas ou ficaram desaparecidas no estado. O documento nacional fala em 434 desaparecidos e mortos, além de 50 mil torturados. “Não fizemos nada sem provas. Documentamos uma série de agressões e violências contra os direitos humanos, o que inclusive retrata a verdade do que se passou naquele período. Conseguimos provar, por exemplo, que mortes que eram dadas oficialmente como suicídio na realidade tinha sido causadas por assassinato, mudando o registro de óbito dessas vítimas, com o apoio da justiça”, comemora o coordenador da Comissão Estadual, Fernando Coelho.

Apesar disso, os responsáveis pelos assassinatos e crimes de tortura estão protegidos das sanções penais pela Lei 6683/79, promulgada em 1979 pelo general João Figueiredo, que concede “anistia a todos, quantos, no período compreendido entre 02 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos ou conexo com estes, crimes eleitorais”, conforme descreve o texto oficial. “O que se passou não é motivo para comemoração, mas uma constatação que nos faz desejar que nunca se repita nada igual no País. Toda pessoa que viveu aquele momento ou que tem dúvidas sobre ele deve ler o que documentamos, porque essa é a história verdadeira”, lembra Fernando Coelho.

Populares opinaram, em entrevista ao LeiaJá, sobre o período da ditadura. Confira no vídeo a seguir:

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Comemoração

Graças à liminar da desembargadora Maria do Carmo Cardoso, de plantão no último sábado (30) no Tribunal Regional da 1ª Região, foi suspendida a determinação da 6ª Vara Federal do Distrito Federal, que proibia atos comemorativos do aniversário de 55 anos do Golpe Militar. Assim, no último domingo (31), o Exército celebrou o início da ditadura, política que havia sido abolida das Forças Armadas brasileiras durante o governo da presidente Dilma Rousseff. O ato levou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Instituto Vladimir Herzog a denunciarem Jair Bolsonaro à Organização das Nações Unidas (ONU). 

Em nota oficial, o Instituto afirma que o documento “denuncia a tentativa do presidente e de outros membros do governo – como o chanceler Ernesto Araújo – de modificar a narrativa histórica do golpe que instaurou uma ditadura militar que, durante 21 anos, aterrorizou o país com uma séria de gravíssimas violações”. Além disso, o posicionamento declara ainda que a petição “cita as recentes entrevistas do presidente, em que ele nega o caráter ditatorial do regime e os crimes contra a humanidade cometidos por agentes do Estado”.

Outros países

Mães e avós da Praça de Maio continuam indo às ruas de Buenos Aires em busca de justiça para parentes desaparecidos. (Emiliano Lasalvia/AFP)

Na Argentina, o dia 24 de março de 1976, em que oficialmente se iniciou a Ditadura Militar do país, é agora chamado de Dia Nacional da Memória Pela Verdade e Justiça, um feriado dedicado à memória das vítimas do regime. Além disso, embora estejam cada vez mais envelhecidas, as mães e avós da Praça de Maio continuam marchando anualmente pelas ruas da capital Buenos Aires, em prol da identificação do paradeiro dos parentes desaparecidos. Já no Uruguai, a data inaugural da repressão é o 27 de junho, que não é feriado, mas um dia marcado por atos e de rua e lembranças da ditadura que se deu entre os anos de 1973 e 1985.

No Chile, o 11 de setembro de 1973, dia em que o general Augusto Pinochet depôs o popular governo do presidente democraticamente eleito Salvador Allende, também não é comemorado. Morto pelo exército chileno no Palácio La Moneda, algumas das últimas palavras de Allende foram: “Não renunciarei. Pagarei à lealdade dos chilenos com minha vida. É nossa história, e o povo a escreverá. Viva o Chile! Viva o povo! Viva os trabalhadores”, conforme registrou a Rádio Magallanes, às 10h10. No 11 de setembro, o ex-presidente é homenageado com flores deixadas por manifestantes no Palácio La Moneda. 

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