Queiroz diz ser tratado como ''o pior bandido do mundo''
O ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro também falou que após toda a exposição, começou a ficar mal e a evacuar sangue
Os dias não têm sido fáceis para o ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz. Ele contou ao jornal O Estado de S.Paulo que, após toda a exposição que enfrentou também envolvendo sua família, piorou de saúde e chegou a evacuar sangue. Durante a entrevista, também disse que está sendo tratado como “o pior bandido do mundo”.
“Após a exposição de minha família e minha, como se eu fosse o pior bandido do mundo, fiquei muito mal de saúde e comecei a evacuar sangue. Fui até ao psiquiatra, pois vomitava muito e não conseguia dormir”, detalhou.
Queiroz ficou conhecido nacionalmente após a descoberta de movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão em sua conta, apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Segundo ele, o dinheiro era referente aos seus negócios com venda de carros.
Ao Estado de S.Paulo, o também policial militar da reserva disse que está “muito a fim” de esclarecer todo o ocorrido. “Mas não contava com essa doença. Nunca imaginei que tinha câncer”, expôs. Ele ainda contou que as dores o teriam impossibilitado de ir até os depoimentos marcados pelo Ministério Público. No entanto, Queiroz não revelou a data de quando irá falar com a Justiça.
O ex-assessor de Flávio foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um tumor maligno no intestino, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A partir do dia 21 de janeiro, ele fará sessões de quimioterapias que podem durar de três a seis meses.