Huck diz que seria 'covarde' se ficasse isento da política
O apresentador não descartou uma futura candidatura, mas salientou: 'Nunca, jamais, vou ser o salvador da pátria"
O nome do apresentador Luciano Huck vez ou outra tem surgido como um dos cotados para disputar à Presidência da República. Nesse domingo (7), ele voltou a falar sobre o assunto, mas desta vez não negou a possibilidade de concorrer ao cargo, como fez no ano passado em um artigo publicado no jornal Folha de São Paulo. Ao ser entrevistado por Fausto Silva, no Domingão do Faustão, Huck disse que seria “covarde” se ficasse isento da política nacional este ano.
"Neste momento, agora, começo de janeiro, eu ainda acho que meu papel com esse microfone na mão aqui na TV Globo, na televisão, motivando as pessoas, talvez seja até mais importante do que estar lá [na Presidência]. Mas, eu vou participar, eu vou botar a mão na massa, eu quero ajudar e eu acredito muito no Brasil. Contem comigo para tentar melhorar essa bagunça geral aqui", declarou.
O apresentador disse, entretanto, que não é pretencioso para já se colocar como postulante ao cargo. "Minha missão esse ano é tentar motivar as pessoas a que votem com muita consciência e que a gente traga os amigos que estão a fim para ocupar a política, senão não vai ter solução. Eu nunca, jamais, vou ser o salvador da pátria e o que vai acontecer na minha vida eu também não sei... Então, o que o destino e o que Deus espera para mim, vou deixar rolar", salientou, dizendo que ama “estar todo sábado na televisão”.
Luciano Huck também falou que por sua descrença com os partidos políticos que, segundo ele, estariam "derretendo", optou por integrar movimentos cívicos como o Agora! e o RenovaBR. Os dois, segundo Huck, pregam a renovação política e a formação dos novos componentes da classe.
"É um movimento cívico de apoio a novas candidaturas. Você pega alguém que quer ser político, mas não tem grana, não tem estrutura. Não importa o que pensa. Pode ser monarquista, socialista, de direita, não importa. Ele vai entrar ali e vai ter um funil de ética, de correção, se ele passar por esse funil, é que nem um vestibular, sendo mais simplista, chega lá embaixo vai ter apoio, vai ter informação, vai ter formação", explicou.
O apresentador ainda observou que o “único jeito de a gente resolver o país é somando”. "O que estou fazendo e vou continuar fazendo é mobilizar uma geração inteira, que não importa da onde vem, a classe social, o credo, a religião, a crença, se é de esquerda, de direita, eu não acredito mais nisso, eu acredito nas pontes, na construção. Eu não acredito mais na divisão, acredito só na soma, o único jeito de a gente resolver o País é somando", disse.