Temer diz que 'voltará atrás' quantas vezes for necessário
De acordo com ele, a postura não é um reflexo da ausência de habilidades governamentais, mas a garantia do diálogo
Com 12 dias de governo, o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) afirmou, nesta terça-feira (24), que pretende revogar qualquer decisão que posteriormente considerar equivocada. De acordo com ele, a postura não é um reflexo da ausência de habilidades governamentais, mas a garantia do diálogo.
“Já ouvi aqui ‘o Temer está muito fraco, coitadinho, não sabe governar’. Mas garanto que quanto perceber que houve um equívoco na fala ou na condução do governo reverei a posição. Se houver equívoco, consertá-lo-ei”, garantiu o peemedebista, durante o anúncio das medidas econômicas para amenizar a crise.
“Isso é fruto do diálogo. Seremos o governo do diálogo”, completou ironizando, intrinsecamente, as criticas diante da gestão da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).
Entre as medidas tomadas pela gestão e que passaram por uma reavaliação, estão a extinção do Ministério da Cultura, que após protestos foi recriado, e a suspensão de programas educacionais como o ProUni e o Fies, revogada no mesmo dia.