Coligação de Aécio entra com representação contra Dilma

Segundo eles, a gestora tem efetuado práticas proibidas aos agentes públicos no período eleitoral

por Giselly Santos sab, 26/07/2014 - 09:21
Fernando da Hora/LeiaJáImagens/Arquivo Aécio pede que a Corte Eleitoral determine, em definitivo, “a proibição da prática dos atos combatidos nestes autos” Fernando da Hora/LeiaJáImagens/Arquivo

A coligação Muda Brasil, liderada pelo candidato Aécio Neves (PSDB), protocolou, nessa sexta-feira (25), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), uma representação contra a presidente Dilma Rousseff, o vice Michel Termer, o Partido dos Trabalhadores (PT) e o ministro da Saúde, Arthur Chioro, por supostas práticas proibidas aos agentes públicos, que podem afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais.

No mérito da ação, a coligação pede que seja aplicada multa, a cada um dos representados, de R$ 5 mil a R$ 100 mil, com base no art.73 da Lei das Eleições (Lei 9.504/97). Solicita ainda que a Corte Eleitoral determine, em definitivo, “a proibição da prática dos atos combatidos nestes autos”.

Os tucanos alegam ainda que Dilma participou de bate-papo virtual e respondeu perguntas de internautas sobre o programa “Mais Médico”, por meio de perfil no Facebook que leva seu nome e é administrado pelo PT. Ainda de acordo com os partidos, a reunião teria ocorrido na residência oficial da presidente, no Palácio da Alvorada, em horário de expediente, com a participação do ministro da Saúde.

“Verifica-se do Facebook, da agenda do ministro e das fotos divulgadas, que a representada [Dilma Rousseff] e um ministro de Estado se reuniram, em horário de expediente, na condição de agentes público e não de simples candidatos, nas instalações de Palácio da Alvorada, exclusivamente para divulgar sua campanha eleitoral”, relatam os autores da representação. 

O caso será relatado e avaliado pelo ministro do TSE, Tarcísio Vieira.

*Com informações do TSE

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