Armando faz questão de lembrar apoio dado a Campos

Em defesa ao Sertão o petebista defendeu a reeleição de Dilma

por Élida Maria seg, 16/12/2013 - 12:56
Alexandre Albuquerque/Divulgação O senador garantiu que haverá palanques fortes para Dilma em PE Alexandre Albuquerque/Divulgação

Com o rompimento do PTB com o PSB do governador Eduardo Campos, o senador Armando Monteiro (PTB) além de iniciar intensa movimentação pelo Estado de Pernambuco visando sua candidatura, começa a soltar farpas a Campos e até relembrar o apoio dado ao socialista, tempos atrás. “O povo de Pernambuco já permitiu que ele trabalhasse. Agora, ao final desses dois mandatos, abre-se um novo momento na vida política de Pernambuco”, disse, durante entrevista nesse domingo (15), após visita ao Sertão do Pajeú. 

O petebista realizou uma maratona de reuniões de trabalho em dez municípios do Sertão do Pajeú. Ele reuniu-se com dezenas de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, lideranças políticas de diversos partidos e representantes de entidades da sociedade civil e passou por Afogados da Ingazeira, Carnaíba, Tabira, São José do Egito, Santa Terezinha, Brejinho, Itapetim, Tuparetama e Iguaracy. Nas reuniões, Armando discutiu o apoio a projetos de interesse dos municípios, falou do apoio à reeleição da presidente Dilma Roussef  (PT) e de sua pré-candidatura ao governo de Pernambuco, além de deixar claro que já cumpriu seus compromissos com o governador Eduardo Campos, ao apoiar sua eleição e reeleição. 

O senador afirmou que o projeto de candidatura para sucessão de Campos não é contra o governador, mas sim, uma missão de responsabilidade para Pernambuco. “(...) Esse projeto novo não é contra ninguém, não é contra o governador, mas nós temos que dizer que o governador já pode em dois mandatos. O povo de Pernambuco já permitiu que ele trabalhasse. Agora, ao final desses dois mandatos, abre-se um novo momento na vida política de Pernambuco”, frisou. 

Armando Monteiro também criticou as ações feitas no Estado e considerou a necessidade de se ter mais equilíbrio. “Pernambuco tem que ser um Estado mais equilibrado e menos desigual. Isso significa que não é justo que o pernambucano do Sertão tenha um terço da renda do pernambucano da área metropolitana. Nós precisamos encurtar as distâncias sociais que ainda existem em Pernambuco. E para isso, o Estado precisa exercer um papel fundamental, uma ação firme, uma ação indutora do desenvolvimento, que crie novos polos de desenvolvimento nas regiões mais interiorizadas de Pernambuco”, pontuou. 

Apoio a Dilma – Defendendo a presidente da República pelos quatro cantos, o petebista disse não ser justo abandonar a petista no meio do caminho. “Eu pergunto: seria justo nós abandonarmos a presidente Dilma no meio do caminho, quando a legislação permite que ela se candidate à reeleição? Será que não seria de nossa parte uma manifestação de ingratidão pelo muito que a presidente vem fazendo por Pernambuco? Então, o nosso entendimento, o entendimento do meu partido, é que não devemos abandonar a presidente no meio do caminho, nós temos que apostar no sentido de somarmos e cerrarmos fileiras para apoiar a reeleição da presidente”, discursou em tom de pré-campanha. 

Base fortalecida – O senador da República garantiu ainda que haverá no Estado um palanque forte para apoiar Dilma. “Não tenham a menor dúvida de que nos 185 municípios de Pernambuco nós teremos palanques fortes. Teremos palanques fortes em todas as regiões. Se o palanque estará representado pelo prefeito, pela oposição no município, ou se ambos, no futuro saberemos. Mas que nós teremos palanques eu não tenho a menor sombra de dúvida disso”, disparou. 

*Com informações da assesoria

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