'7 a 1 faz parte do passado', diz Miranda

Zagueiro admite que o amistoso desta terça-feira, contra a Alemanha, promete ter um papel importante na reta final

dom, 25/03/2018 - 14:29
Kirill KUDRYAVTSEV / AFP Kirill KUDRYAVTSEV / AFP

Miranda não esteve na Copa do Mundo de 2014 e não fez parte do grupo que foi goleado pela Alemanha. Mas, neste domingo, assumiu um papel de porta-voz da equipe para deixar claro: o grupo do técnico Tite encara o fatídico 7 a 1 como "parte do passado" e que os novos jogadores querem "escrever um novo capítulo da história".

Miranda é um dos jogadores confirmados para a Copa por Tite e, para o jogo desta terça-feira em Berlim contra a Alemanha, admite que o amistoso promete ter um papel importante na reta final da preparação.

"O 7 x 1 ficou para a história", disse Miranda. "A seleção hoje está muito melhor preparada. Estamos prontos para a Alemanha, que é uma das favoritas para Copa", insistiu.

O zagueiro acredita que 2014 e 2018 são "momentos diferentes". "Foi uma imensa tristeza. Mas conseguimos dar a volta por cima, classificamos com várias rodadas de antecipação, recuperamos a autoestima, amadurecemos e estamos fortes", disse. "Os jogadores que estão aqui querem escrever nova história", disse.

"2014 é passado. Temos de pensar no presente e no futuro", afirmou Miranda. "O amistoso é um jogo importante para a preparação e servirá para ver nosso nível e quanto teremos de melhorar", disse.

Miranda indicou que a opção de Tite por Fernandinho na terça-feira, um dos jogadores mais criticados no jogo 7 a 1, representa uma "nova oportunidade" para o meia. "Trata-se de uma oportunidade para escrever uma nova história. E a tendência é de ele se transformar em titular. Acho que não vai desperdiçar isso", afirmou.

Ele admite que, com a entrada de Fernandinho, o meio-campo "ganha um pouco mais de força". Mas deixou claro que o time continuará ofensivo. "A seleção é rápida no contra-ataque. Vai ganhar mais equilíbrio. Mas jogamos para vencer e somos muito ofensivos", garantiu.

O zagueiro também destacou a ausência de Neymar, indicando que a seleção "precisava passar por um teste sem Neymar". "Ele faz falta e é nosso maior jogador. Mas esse é o momento certo para fazer um teste sem ele", disse.

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