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O Museu do Louvre, em Paris, irritou torcedores italianos ao divulgar no Twitter uma montagem da "Mona Lisa" vestindo a camisa da França, para celebrar a vitória do país sobre a Croácia na final da Copa do Mundo de 2018.

"Parabéns à equipe da França pela sua vitória", diz a publicação do museu mais famoso do mundo, acompanhada por uma imagem da obra-prima de Leonardo da Vinci. Os italianos, furiosos com o fato de o Louvre ter usado para celebrar um quadro feito por um artista do país da bota, reagiram.

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Entre as respostas ao museu, há provocações por causa da vitória da Azzurra sobre a França na final da Copa de 2006 - os dois países cultivam uma das maiores rivalidades da Europa - e acusações sobre uma suposta tentativa de apropriação da cultura italiana. Alguns até pediram para a França devolver a "Mona Lisa".

O museu, sem se preocupar em ser diplomático, ainda colocou mais lenha na fogueira, ao dizer, em italiano, que foi o próprio Da Vinci quem vendeu o quadro para o rei Francisco I.

Da Ansa

O sentimento na Croácia após a derrota para a França na Copa do Mundo de 2018 pode ser resumido em uma mistura de tristeza e orgulho.

Apesar da decepção com a perda do título, a pequena nação balcânica de 4,2 milhões de habitantes se prepara para festejar durante toda a noite uma campanha inédita.

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As lágrimas da presidente Kolinda Grabar-Kitarovic no momento do abraço ao capitão Luka Modric, melhor jogador do torneio, ilustram o sentimento que prevalece nas ruas e praças croatas, onde dezenas de milhares de pessoas se reuniram para ver a final.

"Tudo isso é incrível e inesquecível", disse o narrador na TV croata após o apito final de Néstor Pitana. "Agora o mundo inteiro sabe que nosso pequeno país tem jogadores fabulosos", acrescentou. "Terminou uma belíssima aventura, a Croácia é segunda", diz o jornal "Jutarnji list". "Os alvirrubros são nosso orgulho", reforça o "Vecernji list".

Essa foi a melhor campanha da Croácia em sua história de menos de 30 anos, superando o bronze de 1998, quando o país também foi derrotado pela França, mas nas semifinais.

Da Ansa

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O futebol tem uma nova bicampeã mundial. Em uma partida com polêmicas de arbitragem, a França derrotou a Croácia por 4 a 2 e conquistou a Copa do Mundo pela segunda vez em sua história.

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O jogo foi o primeiro em uma final de Mundial com a utilização do árbitro assistente de vídeo (VAR), usado para marcar pênalti em um toque de mão na bola de Ivan Perisic quando o jogo estava 1 a 1, após muita hesitação do juiz argentino Néstor Pitana.

Antes disso, o árbitro já havia dado falta inexistente em um lance em que Antoine Griezmann se jogou, resultando no primeiro gol da França, em uma cabeçada de Mandzukic contra a própria meta - já o tento de empate da Croácia havia sido marcado por Perisic.

A seleção balcânica, após três prorrogações no mata-mata, fez um primeiro tempo intenso e dominou o jogo, dando chance apenas nas duas bolas paradas que resultaram nos gols franceses. Na segunda etapa, no entanto, o cansaço cobrou sua conta.

Pragmática, mas talentosa, a França abriu 4 a 1 no placar com Pogba e Mbappé, ambos em chutes de fora da área. Em uma bobeada de Lloris, Mandzukic ainda fez o segundo gol croata, mas faltaram pernas para buscar um improvável empate.

A vitória premia uma França multiétnica: dos 23 convocados por Didier Deschamps, 17 são nascidos na França, mas descendentes de imigrantes, sobretudo da África, como Pogba, cuja família é da Guiné, e Mbappé, que tem sangue camaronês e argelino. Além disso, dois nasceram em outros países, Umtiti, em Camarões, e o goleiro reserva Steve Mandanda, na República Democrática do Congo.

Mbappé, de 19 anos, aliás, se tornou o mais jovem desde Pelé em 1958 a marcar em uma final de Copa. A França se junta ao grupo de bicampeãs mundiais, ao lado de Argentina e Uruguai. O Brasil tem cinco títulos, Alemanha e Itália, quatro, e Inglaterra e Espanha, um.

A Croácia, por sua vez, volta para casa com a melhor campanha de sua curta história de menos de 30 anos. Em 1998, na França, conquistara o bronze; em 2018, na Rússia, ficou com a prata. O próximo passo é o ouro. 

Da Ansa

Danijel Subasic, 33 anos, é um dos heróis da histórica campanha que levou a Croácia à final da Copa do Mundo pela primeira vez. Com os pênaltis defendidos contra Dinamarca e Rússia, o goleiro do Monaco ajudou a colocar seu país a um passo de um título inédito.

Para chegar tão longe, Subasic não teve de enfrentar apenas a já dura concorrência com os milhares que tentam a sorte no futebol, mas também o nacionalismo que transformou os Bálcãs em um caldeirão de conflitos nos anos 1990 e que é propagado inclusive por companheiros de seleção.

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Nascido em Zadar, na antiga Iugoslávia e hoje pertencente à Croácia, o goleiro é filho de mãe croata católica e de pai também croata, mas ortodoxo e chamado Jovo, religião e nome que remetem imediatamente ao povo sérvio.

Na guerra de independência da Croácia, em 1991, Subasic passou parte de seus seis anos de idade vendo nacionalistas destruindo e saqueando lojas de sérvios, sem entender por que consideravam sua família culpada pelas bombas que Belgrado despejava sobre sua própria terra.

O conflito terminou, mas o sentimento nacionalista continuou encontrando solo fértil nos Bálcãs, divididos ainda pelas sangrentas guerras na Bósnia e no Kosovo. Segundo reportagem do jornal croata "Jutarnji list", de Zagreb, o sogro de Subasic ameaçou degolar a filha, já em meados da década de 2000, quando soube que ela namorava o filho de um "sérvio".

Na época, Subasic já era goleiro profissional e atuava pelo clube de sua cidade, o Zadar. "Eu não sei quantas vezes tenho de dizer que sou croata e católico. A Croácia é minha terra natal, e Zadar é minha cidade", disse, em uma entrevista concedida em 2007, antes de chegar ao estrelato.

Nacionalismo

A Copa do Mundo, com sua ode aos países, hinos e bandeiras, é um dos palcos mais propícios para exibir um nacionalismo que, muitas vezes, resvala no fascismo. Dejan Lovren, zagueiro do Liverpool e da Croácia, fugiu com a família da Bósnia para a Alemanha quando tinha apenas dois anos, em meio à carnificina que deixaria cicatrizes ainda visíveis em um dos países mais pobres e ingovernáveis da Europa.

De etnia croata, mais tarde encontrou abrigo no país que hoje defende. Após a vitória sobre a Argentina na primeira fase, em um país historicamente aliado da Sérvia, a Rússia, Lovren celebrou nos vestiários cantando a música "Bojna Cavoglave", da banda Thompson, ícone da extrema direita croata e cujos versos fazem alusão aos "Ustase", fascistas que comandaram o país durante a Segunda Guerra Mundial e colaboravam com Hitler e Mussolini.

Para os croatas, é justamente a noção de pátria que os levou até a final. "Em relação àquela época [1998, quando a Croácia foi terceira colocada na Copa], é tudo diferente, o futebol mudou muito, a guerra tinha acabado havia pouco tempo, mas é possível traçar paralelos: hoje também há muitos campeões e o grande amor pela pátria, uma conexão mental que outras nações, com todo o respeito, não têm", argumentou o ex-zagueiro da Juventus Igor Tudor, hoje treinador.

Esse sentimento, como também é comum em Copas, é explorado ao máximo pela política. A presidente Kolinda Grabar-Kitarovic, conservadora, é presença frequente nos estádios, sempre com a camisa quadriculada.

O nacionalismo ainda se reflete de outras maneiras: entre os 28 Estados-membros da União Europeia, a Croácia é o terceiro que menos acolhe solicitantes de refúgio ou refugiados em termos proporcionais, apenas 919, o que equivale a 0,02% de sua população de 4,2 milhões de habitantes, segundo dados da ONU.

No próximo domingo (15), a nação forjada pela guerra e pelo patriotismo terá pela frente uma França multiétnica, do sangue árabe de um filho de argelina chamado Mbappé e do "africano" Pogba, descendente de guineenses. Para conquistar o bicampeonato, no entanto, os "Bleus" precisarão superar a barreira "sérvia" que defende a pátria croata.

Da Ansa

A Seleção Brasileira conseguiu a sua primeira vitória na Copa do Mundo Rússia 2018. Em uma partida suada na última sexta-feira (22), o Brasil derrotou a Costa Rica por 2 x 0, com os dois gols sendo marcados nos acréscimos do segundo tempo. Mesmo com um placar positivo, o resultado parece não ter agradado a todos e deixou muito torcedor brasileiro com um pé atrás para o futuro no Mundial.

Depois da vitória do Brasil, o LeiaJá foi até a Estação Central do Recife nesse sábado (23) e conversou com os torcedores para saber o que eles estavam achando sobre o desempenho da Seleção Brasileira na Copa do Mundo. Para muitos, o time brasileiro tem muito o que melhorar dentro da competição. Por outro lado, vários torcedores se mostraram bastante confiantes com o resultado e garantiram que o hexa, finalmente, vem.

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Confira o depoimento dos torcedores: 

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Depois de disputar a final da Liga dos Campeões no último sábado (26), Firmino (pelo Liverpool), Marcelo e Casemiro (pelo Real Madrid) ganharam um descanso e tinham até a quarta-feira (30) para se apresentar à Seleção Brasileira. Contudo, o atacante Firmino preferiu antecipar sua apresentação.

Firmino se apresentou à Seleção na noite da última segunda-feira (28), em Londres. O atacante aproveitou a proximidade de Liverpool com o Centro de Treinamento do Totteham, lugar onde o Brasil está realizando seus treinamentos para a Copa do Mundo, e foi de trem até o local. A viagem dura cerca de três horas.

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"Estar numa Copa do Mundo é um sonho, eu assistia quando era criança ainda. É sempre bom representar o meu país e rever os meus companheiros", disse Firmino ao site do CBF. O atacante já participou normalmente da atividade física da manhã desta terça-feira (29).

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De acordo com um estudo realizado pela Cuponation, uma plataforma de descontos online de Global Saving Group, a edição do álbum de figurinhas da Copa deste ano está 115% mais caro do que o álbum do último Mundial, que foi realizado em 2014, no Brasil. Vale lembrar que no livro ilustrado desta Copa, é necessário adquirir 682 diferentes cromos.

Na edição do álbum de 2014, eram necessárias 640 figurinhas para completar o livro, e cada pacote com cinco cromos custava R$1. Neste ano, um pacote com o mesmo número de figurinhas custa R$2, ou seja, cada cromo equivale a R$ 0,40. Segundo o estudo, se o valor cobrado fosse baseado no IPCA, a inflação acumulada atual, o preço real deveria ser 46% menor do que o atual, cerca de RR$ 1,37. 

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Ainda segundo o etudo, para completar o álbum, considerando o número de cromos repetidos e sem incluir a troca com os amigos, é necessário R$ 1.938. O valor equivale a 115% a mais do que o necessário para completar o livro ilustrado de 2014.

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Faltando 69 dias para a Copa do Mundo 2018, a Fifa divulgou na manhã desta sexta-feira (6), o modelo dos ingressos do Mundial, que será realizado na Rússia. Todas as informações da partida, como shows, estádio, data, início e abertura dos portões estarão impressas em cada ingresso. 

Por meio de um comunicado oficial, a Fifa alerta os torcedores de que os portões dos estádios serão aberto três horas antes de cada jogo, com exceção da partida de abertura e da final, quando os portões serão abertos com quatro horas de antecedência. Os bilhetes também contarão com os detalhes sobre a categoria do ingresso e como encontrar o seu respectivo assento. Uma lista de itens proibidos e uma versão abreviada dos Termos e Condições Gerais para o Uso dos Tickets aplicáveis aos detentores dos ingressos. 

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Os bilhetes também possuem elementos de segurança, como um código de barras posicionado no lado direito, além de um holograma ao lado do mapa do setor. Os ingressos serão personalizados, o que significa que o nome do portador será impresso no bilhete.

De acordo com a Fifa, a entrada dos torcedores aos estádios só serão liberadas mediante a apresentação da Fan ID, uma espécie de passaporte para identificação pessoal dos torcedores que irão acompanhar a partida. No entorno dos estádios haverá dois tipos de perímetros. No primeiro, mais distante das arenas, os torcedores deverão apresentar o ingresso junto ao Fan ID. Já no segundo, perto da entrada, uma identificação via rádio-frequência irá identificar ingressos cancelados ou falsos.

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Faltando dois meses e meio para a Copa do Mundo de 2018, os preparativos para o Mundial estão a todo vapor. E entre os torcedores o clima não é diferente. O LeiaJá conversou com dois recifenses que estão na preparação para viajar para à Rússia. Confiantes no bom resultado do Brasil na competição, a preocupação de ambos é outra.

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Antonio Alfaro, de 25 anos, conta que comprou alguns bilhetes para a Copa da Rússia desde o ano passado: “Comprei os primeiros ingressos em novembro, na segunda fase de vendas. A maioria, porém, foi comprada nas fases que ocorreram em fevereiro e março”. Essa não será a primeira vez de Antonio na Copa, ele conta que foi a quatro jogos em 2014, no Recife, quando a competição foi realizada no Brasil.

No Mundial deste ano, a Fifa disponibilizou diferentes tipos de ingressos, com as opções de ir para um jogo em específico; escolher uma Seleção e acompanhar seu percurso durante a competição ou comprar o ingresso condicional final, em que você escolhe o seu time e, caso ele vá para a final, tem seu ingresso garantido. No caso de Antonio, ele optou por acompanhar o trajeto da Seleção Brasileira. “Tenho alguns ingressos condicionais, ou seja, dependem do avanço da seleção na copa. Se o Brasil chegar à final, terei ido a 10 partidas”, explica.

Segundo ele, a sua preparação está um pouco atrasada, visto que a logística desse tipo de evento é complexa. “O país é muito grande e o espaço de tempo entre as partidas que assistirei é curto, mas espero até meados de abril já ter todo o deslocamento entre as cidades concluído e as hospedagens reservadas”, conta.

Antonio conta que decidiu ir para a Copa ainda ano passado, quando a Seleção Brasileira deu para ele alguns sinais de que chegaria forte na competição e falou do saldo positivo que teve quando participou do Mundial em 2014. “A experiência que tive na Copa no Brasil foi muito boa pelo convívio com pessoas de diversos países, todas apaixonadas por futebol. Acho essa multiculturalidade fantástica”.

Para Antonio, o maior problema do Mundial na Rússia será o idioma. “A maior dificuldade certamente será a comunicação. Assim como no Brasil, poucas pessoas falam inglês na Rússia. Além disso, o alfabeto é diferente, o cirílico”, disse. Contudo, Antonio afirma que está confiante em um bom resultado do Brasil. “Acho que a copa vai ser muito disputada. Alemanha, Espanha, Brasil e França são os principais favoritos, na minha opinião. Acho difícil que fuja desse grupo. Não vai ser fácil mas creio que o Brasil tem boas chances de ser campeão”.

Diferente de Antonio, o estudante Tales Araújo Carvalho, de 24 anos, conta que essa será a primeira vez que participará de uma Copa do Mundo. Isto é, se o Brasil for à final. Ao contrário de Antonio, Tales comprou apenas o ingresso condicional final, ou seja, ele vai para o jogo se a Seleção Brasileira chegar à decisão. 

“O meu ingresso é o condicional CST. Eu pago pelo o ingresso, gera meu número do bilhete e tenho a minha reserva garantida. Se o Brasil chegar à final, eu tenho o direito de retirar o ingresso físico e ir para a final. Se o Brasil cair na fase de grupo, oitavas ou quartas, a Fifa me reembolsa o dinheiro e a única coisa que eu tenho que pagar é uma taxa de transferência bancária de dez dólares.  Se o Brasil se classificar eu vou ter que retirar meu ingresso lá mesmo, em lojas que a própria Fifa disponibiliza”, disse.

“Todos os ingressos que foram comprados até o dia 5 de abril, vão chegar em casa via Correios. A não ser os condicionais, porque é impossível você ter um ingresso de um jogo que você não sabe se vai”, completou.

Contudo, Tales está confiante na classificação do Brasil e garante que já está com tudo preparado. Inclusive, ele afirma que pretende comprar o ingresso para a partida da Semifinal. Para ele, sua maior dificuldade por lá, além do idioma, será a moeda. Mas destaca a organização da Fifa. “Lá são rubros russos e não aceitam euros. Algumas cidades vão aceitar euros, mas pouquíssimas e apenas em alguns casos. A gente vai ter que comprar lá. Sobre o idioma, eles não são preparados para o inglês, a não ser que contratem muita gente. É a única coisa para qual não me preparei ainda, mas já estou com todo o esquema de transfer, hospedagem, passagens organizados”, diz.

“Como vai ter Copa, eles colocaram uma demanda muito alta, mas mesmo com uma oferta alta, tem muita opção de tudo. Então você consegue se organizar e chegar lá sem nenhum problema. E a Fifa é extremamente organizada com os tickets, então não tem como você passar por perrengues lá, porque é tudo muito bem explicado”, completou.

Tales conta que a decisão de ir para a Copa na Rússia veio quando só ele conseguiu ser sorteado para comprar o ingresso em um grupo com cinco amigos. “Fiquei na dúvida, paguei pelo o ingresso e vi que o Brasil tinha plenas chances de ir para a final, foi quando decidi ir. Conseguir ir para a final é uma coisa, realmente, muito difícil. Não é simples. Esse ingresso custa no dia, facilmente, de oito a dez mil reais. É uma coisa muito difícil e eu não poderia perder essa oportunidade”. 

Para Tales, o Brasil é um dos favoritos a ser campeão juntamente com a Espanha e a Alemanha. “Acho que essa é a maior chance que a gente tem. Até pelo caminho do Brasil. Se tudo der certo, vai pegar a Bélgica nas quartas, a França ou Portugal na semifinal. Então o caminho está, teoricamente, mais fácil. E o profissionalismo da Seleção hoje é uma coisa que eu nunca tinha visto em nenhuma copa que eu acompanhei. A gente está com um time muito agudo, muito vertical. Para mim é a Seleção mais consistente do mundo, defensivamente. Acho que é a maior chance da gente conquistar um hexa. A fase está boa, o treinador está com o time na mão, é um cara profissional, então acho que temos grandes chances”, torce.

Em um dos seus últimos testes para a Copa do Mundo, a seleção de Portugal assustou a torcida nesta segunda-feira. Com Cristiano Ronaldo em campo durante quase toda a partida, os atuais campeões europeus levaram 3 a 0 da Holanda, que não conseguiu a vaga no Mundial da Rússia, no estádio de Genebra, na Suíça.

O amplo placar da vitória holandesa foi todo construído no primeiro tempo. Memphis Depay, Ryan Babel e Virgil van Dijk balançaram as redes antes do intervalo. Cristiano Ronaldo, maior foco das atenções no amistoso, decepcionou ao participar pouco das jogadas ofensivas de Portugal e ter raras iniciativas no ataque.

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Após brilhar na vitória de Portugal sobre o Egito, por 2 a 1, na sexta-feira, o astro do Real Madrid teve desempenho apagado no primeiro tempo. Discreto pelo lado direito do campo, o astro do Real Madrid viu o seu time ser engolido pelos holandeses na etapa inicial, ao menos no placar.

Mesmo sem exibir amplo domínio em campo, a Holanda construiu a vitória com certa facilidade no primeiro tempo, graças principalmente aos erros da defesa portuguesa. Aos 11, Van de Beek pegou mal dentro da área, mas a bola sobrou para Depay, que não perdoou na pequena área: 1 a 0.

O segundo gol veio aos 32 minutos, quando Ryan Babel teve a coragem de colocar a cabeça na bola, após um forte cruzamento da direita. O goleiro Anthony Lopes nem viu a cor da bola. Antes do intervalo, a Holanda anotou o terceiro. Foi aos 46, quando o zagueiro Matthijs de Ligt deu bela assistência, de cabeça, para Virgil van Dijk, sem qualquer marcação na área, encher o pé e mandar para as redes.

No segundo tempo, Portugal se ajustou na defesa e Cristiano Ronaldo resolveu aparecer na partida. Logo aos 2, o atacante cabeceou sem marcação e deu trabalho para o goleiro Jasper Cillessen, que caiu no canto para fazer a boa defesa.

Foi um dos raros bons momentos do amistoso na segunda etapa, que foi mais movimentada pela expulsão de João Cancelo, após o segundo cartão amarelo, e também pela invasão de três torcedores. Um deles chegou a abraçar Cristiano Ronaldo. O trio saiu escoltado pelos seguranças, sem maiores consequências.

Na equipe holandesa, o destaque na etapa final foi a estreia de Justin Kluivert. O filho do atacante Patrick Kluivert, que defendeu a mesma seleção nos anos 90 e 2000, entrou em campo aos 22. Com apenas 18 anos, o jogador do Ajax teve atuação discreta no amistoso.

O duelo com a Holanda foi o último teste da seleção portuguesa antes de o técnico Fernando Santos definir a lista de convocados para a Copa do Mundo. Na Rússia, Portugal está no Grupo B, ao lado de Espanha, Marrocos e Irã. Os portugueses vão estrear no dia 15 de junho contra a Espanha, maior favorita da chave.

Miranda não esteve na Copa do Mundo de 2014 e não fez parte do grupo que foi goleado pela Alemanha. Mas, neste domingo, assumiu um papel de porta-voz da equipe para deixar claro: o grupo do técnico Tite encara o fatídico 7 a 1 como "parte do passado" e que os novos jogadores querem "escrever um novo capítulo da história".

Miranda é um dos jogadores confirmados para a Copa por Tite e, para o jogo desta terça-feira em Berlim contra a Alemanha, admite que o amistoso promete ter um papel importante na reta final da preparação.

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"O 7 x 1 ficou para a história", disse Miranda. "A seleção hoje está muito melhor preparada. Estamos prontos para a Alemanha, que é uma das favoritas para Copa", insistiu.

O zagueiro acredita que 2014 e 2018 são "momentos diferentes". "Foi uma imensa tristeza. Mas conseguimos dar a volta por cima, classificamos com várias rodadas de antecipação, recuperamos a autoestima, amadurecemos e estamos fortes", disse. "Os jogadores que estão aqui querem escrever nova história", disse.

"2014 é passado. Temos de pensar no presente e no futuro", afirmou Miranda. "O amistoso é um jogo importante para a preparação e servirá para ver nosso nível e quanto teremos de melhorar", disse.

Miranda indicou que a opção de Tite por Fernandinho na terça-feira, um dos jogadores mais criticados no jogo 7 a 1, representa uma "nova oportunidade" para o meia. "Trata-se de uma oportunidade para escrever uma nova história. E a tendência é de ele se transformar em titular. Acho que não vai desperdiçar isso", afirmou.

Ele admite que, com a entrada de Fernandinho, o meio-campo "ganha um pouco mais de força". Mas deixou claro que o time continuará ofensivo. "A seleção é rápida no contra-ataque. Vai ganhar mais equilíbrio. Mas jogamos para vencer e somos muito ofensivos", garantiu.

O zagueiro também destacou a ausência de Neymar, indicando que a seleção "precisava passar por um teste sem Neymar". "Ele faz falta e é nosso maior jogador. Mas esse é o momento certo para fazer um teste sem ele", disse.

Faltando menos de três meses para a Copa do Mundo da Rússia, Tite mantém as portas abertas da seleção brasileira para eventuais novidades. Nesta quinta-feira, véspera do amistoso com a Rússia, em Moscou, o treinador admitiu que observa jogadores para todas as posições da equipe.

"O que mais me pressiona é poder olhar todo mundo e ser justo. Estar técnico da seleção brasileira é o ápice da carreira de um técnico. É inimaginável. Eu fico inquieto, chato, perturbado para avaliar todos e ser humanamente o mais justo possível", afirmou o treinador.

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Tite evitou dar dicas sobre quais serão os seus critérios para formular a lista final para a Copa, a ser anunciada na primeira quinzena de março. "Pode ser a versatilidade, o bom momento, os treinamentos, os jogadores vão contabilizando tudo. Mas também pode ser um jogador específico, como um zagueiro. Nas outras posições, versatilidade pode ser muito importante."

"É uma dificuldade muito grande, não adianta ser sutil ou simpático, vai ser muito difícil. Pelo tempo de preparação, serão 19 jogos, não tenho condição de dar oportunidade a todos. Sou repetitivo, mas é a mais pura verdade. Aumento o número de convocados para que essa possibilidade seja maior", explicou.

Ao citar as possíveis lacunas da seleção, Tite passou a palavra para o seu auxiliar técnico, Cleber Xavier. "Todas as posições preocupam e a fase até chegar aqui foi de observar para convocar. Após o jogo da Alemanha vão continuar as observações até a convocação final. Há vagas abertas em todos os setores, com boas opções e características diferentes. Vamos continuar observando pela TV e in loco para escolher os que faltam", afirmou Xavier, diante da aprovação de Tite, sentado ao seu lado na entrevista coletiva.

Para os amistosos com a Rússia e a Alemanha, Tite surpreendeu ao convocar o lateral Ismaily para a vaga que era inicialmente de Filipe Luís. O jogador, contudo, se machucou e foi cortado, assim como aconteceu com quem deveria substituí-lo, Alex Sandro. O técnico, então, chamou o jogador do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.

"Cheguei ao Ismaily e disse que iria exercer a mesma atividade que faz no Shakhtar, com liberdade de criar. Para ele ter naturalidade e apresentar o que pode. A partir daí a gente consegue observar o lado emocional, olhar a finalização, o nível de concentração", disse Tite.

Depois do amistoso com a Alemanha, na terça-feira, em Berlim, a seleção brasileira fará seus últimos jogos preparatórios para a Copa do Mundo no mês de junho, às vésperas do Mundial. Os adversários serão Croácia e Áustria nos dias 3 e 10 de junho, respectivamente. A estreia do time de Tite na Copa será no dia 17 de junho, diante da Suíça, em Rostov.

A Espanha está levando a sério seus os amistosos preparatórios para a Copa do Mundo da Rússia. Tanto que escolheu adversários de peso para testar sua equipe, contra Alemanha e Argentina, nos próximos dias. Para o atacante Diego Costa, que está voltando ao time espanhol, serão testes importantes que a Espanha precisa vencer para conquistar confiança.

"Sabemos que são seleções muito duras. Serão duas partidas muito importantes em que temos que obter a confiança para ir para a Rússia", declarou o atacante do Atlético de Madri. "Para ganhar uma Copa do Mundo, temos que ganhar dos melhores", disse, ao reforçar o favoritismo da Espanha para o Mundial.

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A seleção da Espanha, campeão da Copa de 2010, vai enfrentar a Alemanha nesta sexta-feira, em Düsseldorf. Na próxima terça-feira, o confronto com a Argentina será em Madri. Os dois jogos vão marcar o retorno de Diego Costa à seleção após nove meses. O atacante esteve afastado por lesão e também porque estava sem jogar no Chelsea, antes de seu retorno ao Atlético.

"Aqui estou eu, e dou graças. E espero fazer o melhor possível para retribuir a oportunidade", declarou o brasileiro naturalizado espanhol, que considerou normal ficar fora da seleção porque esteve sem jogar em seu clube. "Se você não tem minutos em campo, é impossível ser convocado."

De volta à seleção, Diego Costa garante estar se readaptando rapidamente na equipe. "Estou me adaptando muito bem, as coisas estão indo bem. O importante é estar aqui e aproveitar os minutos que tenho com o time", projetou o atacante.

O volante Casemiro e o meia-atacante Douglas Costa garantem estar focados somente nos dois próximos amistosos da seleção brasileira, nesta sexta e na próxima terça-feira. Mas, nesta terça, o jogador do Real Madrid admitiu que não vai pegar leve contra o rival da Juventus no futuro duelo entre as duas equipes nas quartas de final da Liga dos Campeões, no próximo mês.

Questionado sobre o que faria num lance perigoso contra o Real, Casemiro não hesitou: "Dou no meio dele. Desculpa, mas...", declarou o volante, diante das risadas do companheiro de seleção brasileira. Os duelos da Liga dos Campeões estão marcados para os dias 3 e 11 de abril. Será também uma reedição da última final da competição europeia.

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"Não comentamos nada sobre a Champions League porque estamos aqui para pensar no jogo da seleção brasileira. Muita coisa vai se definir nesses dois jogos. Mas tomara que o Real Madrid chegue à final", disse Casemiro, esquivando-se anteriormente sobre perguntas sobre a importante competição.

O volante também evitou comentar declarações recentes de Tite, que disse torcer para que nenhum jogador da seleção chegue até a final da Liga dos Campeões, para evitar maior desgaste às vésperas da Copa da Rússia. "Eu não ouvi o Tite falar isso, mas se ele falou, tomara que se equivoque e o Real chegue lá", declarou Casemiro, entre risos.

O jogador do Real Madrid minimizou as recentes preocupações com lesões no elenco da seleção. Filipe Luís e Alex Sandro, ambos laterais-esquerdos, foram cortados por problemas físicos nos últimos dias. E Neymar ainda se recupera de uma cirurgia no pé direito.

"Sabemos que quando entramos em campo estamos sujeitos a lesões, se você entrar preocupado com isso, aí sim que lesiona. Pode haver fatalidades, como aconteceu com o Filipe Luís, mas você não pode estar preocupado com isso", pregou o jogador, praticamente garantido na lista final de Tite para o Mundial.

O lateral-esquerdo Ismaily, 28 anos, do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, foi convocado nesta terça-feira para a seleção brasileira para os amistosos contra Rússia, sexta-feira, e Alemanha, no dia 27. Ismaily assume a vaga de Alex Sandro, cortado por causa de uma lesão muscular na coxa direita.

O jogador da Juventus queixou-se de um desconforto após o primeiro treino da seleção, em Moscou, na segunda-feira, e não participou da atividade desta terça-feira. Acompanhado do médico da seleção, Rodrigo Lasmar, ele foi submetido a exames que constataram lesão muscular na coxa direita.

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Alex Sandro havia sido convocado na última sexta-feira após o corte de Filipe Luís, do Atlético de Madrid, que fraturou a fíbula da perna esquerda em partida da Liga Europa contra o Lokomotiv, em Moscou.

Ismaily vinha sendo acompanhado pelo técnico Tite e pelo coordenador Edu Gaspar desde o ano passado. Em dezembro, por exemplo, eles observaram in loco o lateral-esquerdo. Em fevereiro deste ano, os analistas da seleção Fernando Lázaro e Matheus Bachi assistiram ao jogador atuando pelo Shakhtar Donetsk.

O novo convocado de Tite nasceu em Ivinhema, Mato Grosso do Sul. Começou a carreira como atacante no Ivinhema Futebol Clube e depois foi contratado pelo Desportivo Brasil. Jogou ainda no São Bento e foi para o Estoril, de Portugal, em 2009. No futebol português também defendeu Olhanense e Braga. Está no Shakhtar Donetsk desde 2013, onde conquistou três Campeonatos Ucranianos.

TREINO - Na atividade realizada no CT do Spartak de Moscou nesta terça-feira, Tite não deu pistas do time que enfrentará a Rússia, na sexta-feira, no estádio Luzhniki. A atividade de quarta-feira será fechada à imprensa e somente ma véspera do jogo é que o treinador deve indicar os 11 escolhidos. A provável escalação da seleção terá: Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Miranda e Marcelo; Casemiro, Paulinho e Coutinho; Willian, Douglas Costa e Gabriel Jesus.

Prestes a disputar mais uma Copa do Mundo, Lionel Messi acredita que o Mundial da Rússia será a última oportunidade para sua geração tentar levantar a sonhada taça. Ele fez a afirmação em entrevista a um canal de TV argentino, para o qual também lamentou que a seleção tenha perdido três finais em sequência.

"Obviamente, dependemos dos resultados, lamentavelmente. Esse é o pensamento de todo esse grupo que chegou a três finais, que lamentavelmente não pudemos ganhar. Pensamos que, se não formos campeões, virá muito mais ainda disso, não teremos outro. Por isso, creio que essa é a mensagem dessa geração de jogadores pelo que sentem, o que nos fizeram sentir", afirmou a principal estrela da seleção argentina, que completará 31 anos durante a Copa.

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Além dele, a seleção argentina conta com outros jogadores que já atingiram a casa dos 30 anos, como Di Maria, Agüero, Higuaín, Mascherano e Otamendi. A geração de Messi foi derrotada pela Alemanha na final da Copa do Mundo em 2014, e pelo Chile na final da Copa América 2015 e da Copa América Centenário em 2016.

"Parece que ter chegado a três finais não serviu de nada", resumiu Messi sobre o sentimento após as derrotas. Dessa maneira, não conseguiram encerrar o jejum de títulos que já dura 25 anos.

Por isso, o jogador do Barcelona afirmou que vê pessoas de todas as parte do globo apoiando-o na Rússia. "Eu vi em todo o mundo o desejo de muitas pessoas de que também seja um bom Mundial para mim, o desejo de me ver campeão. A verdade é que isso é impressionante, em qualquer parte do mundo eles estão esperando que a Argentina seja uma campeã e seja dada a mim. Mas eu tento viver o dia a dia e não queimas etapas até junho", relatou.

Na Rússia, a Argentina parte em busca do tricampeonato mundial. A caminhada começa contra a Islândia. Também enfrenta Nigéria e Croácia na fase de grupos da Copa.

O técnico Didier Deschamps renovou nesta terça-feira o seu contrato com a seleção francesa de futebol. O treinador firmou compromisso por mais dois anos e deve permanecer na equipe até o final da Eurocopa de 2020.

Deschamps assumiu o time nacional francês na vaga de Laurent Blanc depois da Eurocopa de 2012. Ele levou a equipe até as quartas de final da Copa de 2014, no Brasil, onde acabou eliminado pela Alemanha, que ficaria com o título.

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Sob o comando do treinador, a França também foi vice-campeã da Eurocopa de 2016. Perdeu a decisão para Portugal por 1 a 0. A seleção, no entanto, se renovou com Deschamps no comando e já está garantida na Copa do Mundo da Rússia de 2018. A França terminou as Eliminatórias Europeias como líder do Grupo A.

"Nos reunimos na última semana para continuar o trabalho por mais dois anos. Chegamos a uma conclusão nesta manhã", comentou o presidente da Federação Francesa de Futebol, Noel Le Graet.

"Não foram as questões financeiras que definiram o acordo, mas uma relação de confiança mútua. O dinheiro nem entrou na discussão. Diversos clubes da Europa poderiam oferecer muito mais a ele", prosseguiu o dirigente.

Deschamps, de 49 anos, desde que assumiu a seleção francesa tem apostado na nova geração do futebol do país. Desde a Eurocopa de 2016, nomes como o de Kylian Mbappé, de 18 anos, e Ousmane Dembelé, de 20, passaram a ter oportunidades de vestir a camisa da seleção francesa.

Deschamps também defendeu as cores da França e esteve presente naquela fatídica decisão da Copa do Mundo de 1998 para o Brasil. Na ocasião, Zidane acabou com a seleção brasileira e levou a França ao título em uma vitória por 3 a 0, em solo francês.

Com extrema tranquilidade, a Suécia confirmou o favoritismo neste sábado (7) e massacrou Luxemburgo por 8 a 0, na Friends Arena, em Solna, em duelo válido pelas Eliminatórias Europeias da Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Destaque para o atacante Marcus Berg, autor de quatro gols.

O excelente resultado deixou a Suécia na liderança provisória do Grupo A. Está com 19 pontos, dois na frente da França, que ainda neste sábado encara a Bulgária e pode retomar o posto, e seis da Holanda, que desafia a Bielo-Rússia.

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A goleada em casa também foi importante para aumentar o saldo de gols, critério de desempate na fase de classificação. Assim, a Suécia chegou aos 19 gols de saldo e abriu 14 de vantagem à Holanda, praticamente garantindo ao menos a segunda posição da chave.

E a vitória deste sábado não demorou a ser construída. Andreas Granqvist, de pênalti, abriu o placar logo aos 10 minutos e Marcus Berg marcou outros dois ainda no primeiro tempo. O próprio atacante fez mais dois na etapa final. E Mikael Lustig, Ola Toivonen e Andreas Granqvist, novamente de pênalti, sacramentaram o massacre.

Ainda neste sábado, pelo Grupo H, a já classificada Bélgica ignorou o mando da Bósnia-Herzegovina e venceu por 4 a 3. O resultado deixou a seleção com 25 pontos, 11 na frente dos mandantes, que estão em segundo - a Grécia, contudo, soma 13, enfrenta Chipre fora de casa e pode tomar a posição.

Na emocionante partida deste sábado, Thomas Meunier abriu o placar para os belgas aos quatro minutos, mas Haris Medunjanin e Edin Visca viraram ainda no primeiro tempo. Já na etapa final, Michy Batshuayi e Jan Vertonghen colocaram os visitantes novamente em vantagem. Dario Dumic, então, decretou nova igualdade, mas Yannick Ferreira-Carrasco garantiu a vitória da Bélgica já aos 38 minutos.

Em outra partida da chave, a Estônia goleou Gibraltar por 6 a 0, fora de casa, e chegou aos 11 pontos. E, pelo Grupo B, Ilhas Faroe e Letônia ficaram no empate por 0 a 0.

Pouco mais de uma semana após voltar de Barranquilla, onde enfrentou a Colômbia, o técnico Tite anunciará nesta sexta-feira (15) a lista de convocados para os dois últimos jogos do Brasil pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo, diante de Bolívia e Chile, no próximo mês. A convocação está marcada para às 11h, na sede da CBF.

Já garantida em primeiro lugar no qualificatório, a seleção irá encarar os bolivianos na altitude de La Paz em 5 de outubro. Cinco dias depois, fechará sua participação nas Eliminatórias diante dos chilenos no Allianz Parque, estádio do Palmeiras, em São Paulo.

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Tite não deu muitos indícios sobre o que esperar da lista que será divulgada nesta sexta-feira. Na última convocação, havia a expectativa de que o treinador abrisse espaço para novos testes no grupo, mas o técnico chamou apenas o goleiro Cássio e o atacante Luan como novidades.

Em campo, o técnico manteve praticamente seu time titular para as partidas diante de Equador e Colômbia. A exceção foram as entradas de Fernandinho e Roberto Firmino no jogo contra os colombianos - ambos, porém, já haviam sido chamados em outras convocações.

Desde que o Brasil garantiu vaga na Copa, Tite tem insistido que os jogos das Eliminatórias passaram a ser considerados pela comissão técnica já como sendo de Mundial. A intenção do treinador é, segundo suas palavras, "consolidar a equipe".

Dentre possíveis novidades nesta sexta, a mais provável fica para a escolha dos goleiros. Com Alisson, da Roma, praticamente confirmado como titular na Rússia, restam duas vagas em aberto. O técnico tem dito que pelo menos seis goleiros brigam por elas.

O técnico Dunga anunciou, na manhã desta quinta (22), os 23 jogadores convocados para as próximas partidas das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. Os selecionados vão pegar a Argentina, dia 12 de novembro, em Buenos Aires, e o Peru, em 17 de novembro na Arena Fonte Nova, em Salvador.

Confira os convocados:

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Goleiros

Jefferson - Botafogo

Alisson - Internacional

Cássio - Corinthians

Laterais

Danilo - Real Madrid

Daniel Alves - Barcelona

Filipe Luís - Atético de Madrid

Marcelo - Real Madrid

Zagueiros

David Luiz - PSG

Miranda - Internazionale

Marquinhos - PSG

Gil - Corinthians

Meias e atacantes

Luiz Gustavo - Wolfsburg

Fernandinho - Manchester City

Elias - Corinthians

Renato Augusto - Corinthians

Oscar - Chelsea

Lucas Lima - Santos

Willian - Chelsea

Kaká - Orlando City

Atacantes

Douglas Costa - Bayern de Munique

Neymar - Barcelona

Hulk - Zenith

Ricardo Oliveira - Santos

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