Ministério Público do Trabalho entra com ação contra a W9!
Na ação é requerida a indisponibilidade de bens e bloqueio em contas até o valor limite de R$ 2 milhões
O Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT-PE) ingressou, nessa quinta-feira (25), com ação cautelar contra a empresa de formatura W9!, acusada de aplicar calote em centenas de formandos. A medida cita os sócios da empresa, Lídio Cosme Silva Júnior e Adriana Karla Diniz Alves Cosme.
De acordo com o MPT, na ação é requerida a indisponibilidade de bens e bloqueio em contas até o valor limite de R$ 2 milhões. O objetivo é assegurar futuras execuções trabalhistas. Ainda segundo o órgão, a medida foi tomada pela procuradora do Trabalho, Janine Miranda, devido a denúncias de empregados.
Além dos trabalhadores prejudicados, estima-se que pelo menos 70 comissões de formaturas tenham sido lesadas. Janine Miranda expediu ofício ao Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Federal para averiguar a existência de crime contra a organização do trabalho.
Entenda o caso
Na última segunda-feira (22), a W9! Enviou e-mails para funcionários e formandos, tornando público que por causa da situação econômica do Brasil, a empresa estaria falida. O caso frustrou os clientes e diversas turmas de universitários prestaram queixas na Delegacia do Consumidor. Confira a matéria completa.