Tópicos | Zimmerman

O cantor e pianista norte-americano Stevie Wonder não tocará mais na Flórida nem em nenhum outro lugar do mundo com leis de legítima defesa similares às que possibilitaram a absolvição do ex-guarda comunitário George Zimmerman pelo assassinato do adolescente negro Trayvon Martin, ocorrido no ano passado.

Em um vídeo gravado durante uma apresentação de Stevie Wonder em Québec no domingo e publicado no YouTube, o artista aparece dizendo que não tocará mais na Flórida enquanto a lei não for abolida.

##RECOMENDA##

"Onde quer que eu saiba que essa lei exista, não tocarei nesse lugar, seja algum Estado (dos EUA) ou qualquer outra parte do mundo", avisou.

A lei de legítima defesa vigente na Flórida permite que uma pessoa use força letal se acreditar que sua vida corre perigo.

Zimmerman matou Martin a tiros em fevereiro de 2012 em Sanford, na Flórida. Ele alegou ter perseguido o jovem por considerá-lo "suspeito". Zimmerman alegou ter cometido o assassinato em "legítima defesa" e foi absolvido no último fim de semana. Trayvon Martin estava desarmado. Fonte: Associated Press.

George Zimmerman, o guarda voluntário que matou a tiros um adolescente negro desarmado, em fevereiro de 2012, é um homem livre após o julgamento, encerrado na noite de sábado. Porém, o Departamento de Justiça informou que analisa a morte de Trayvon Martin para concluir se a promotoria federal vai abrir acusações criminais relacionadas a direitos civis contra Zimmerman.

Centenas de pessoas se reuniram na Times Square, em Nova York, e em Los Angeles no domingo, algumas das quais gritavam "Justiça para Trayvon Martin!"

##RECOMENDA##

A polícia de Los Angeles disse que começou a deter pessoas na manhã desta segunda-feira, depois que cerca de 80 manifestantes se reuniram na Sunset Boulevard e o ato foi declarado ilegal.

Mais de 100 policiais com vestimentas especiais ordenaram ao grupo que se dispersasse. Segundo o jornal The Los Angeles Times, os policiais de Los Angeles prenderam sete pessoas.

Em Oakland, Califórnia, a polícia entrou em confronto com um grupo de pessoas num cruzamento no centro da cidade, depois que algumas delas começaram a quebrar janelas e a pintar paredes com tinta spray, informou o jornal Oakland Tribune.

A morte de Martin atraiu atenção nacional porque após semanas do assassinato do jovem, Zimmerman não havia sido detido. O caso ainda levanta questões sobre racismo e leis sobre armas de autodefesa.

A família do adolescente afirma que ele não foi o agressor e a promotoria disse que Martin estava assustado porque era seguido por um estranho. Advogados de defesa, porém, afirmaram que Martin derrubou Zimmerman no chão e estava batendo sua cabeça contra a calçada quando o guarda disparou sua arma.

O Departamento de Justiça abriu uma investigação sobre a morte de Martin no ano passado, mas se afastou do caso para permitir que a procuradoria do Estado continuasse seu inquérito.

Em comunicado divulgado no domingo, o Departamento de Justiça disse que a sessão criminal de sua divisão de direitos civis, o FBI e o escritório local da promotoria federal continuam a avaliar as provas.

O departamento tem um longo histórico de usar leis federais de direitos civis para tentar condenar réus que tenham sido absolvidos em tribunais estaduais. Mas nunca é fácil conseguir uma condenação em casos como esse.

Alan Vinegrad, ex-promotor, disse que os promotores federais "terão de mostrar não apenas que a ação foi injustificada, mas que Zimmerman realizou o ataque por causa da cor do adolescente e porque ele estava usando um espaço público, a rua". Fonte: Associated Press.

[@#video#@]

Terminou nesse domingo (14) o julgamento de George Zimmerman, marcado por protestos e acusações de racismo. Em fevereiro do ano passado o ex-vigilante voluntário matou Tayvon Martin, de 17 anos, na Flórida. Martin foi abordado enquanto caminhava para a casa de seu pai em uma noite chuvosa.

##RECOMENDA##

As seis juradas do caso tomaram a decisão após 6h de deliberações em um julgamento marcado pelo racismo. Ativistas denunciaram que Zimmerman matou Martin por racismo. Em contrapartida, o acusado alegou legítima defesa, e acusou o adolescente de o ter atacado. A decisão gerou uma onda de protestos por todo os EUA.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que a morte do jovem negro Trayvon Martin foi uma tragédia para a América. Obama reconheceu que a absolvição de George Zimmerman, que atirou contra o jovem, em fevereiro de 2012, suscita grande comoção por todo os Estados Unidos.

Em nota divulgada neste domingo (14), Obama pediu a todos os norte-americanos que respeitem os pedidos de calma para reflexão. Vários protestos e manifestações ocorrem nos Estados Unidos desde que o veredicto foi anunciado, no fim do sábado (13).

##RECOMENDA##

Obama disse que os norte-americanos deveriam se perguntar se estão fazendo tudo o que podem para acabar com o uso violento de armas e o que pode ser feito para evitar tragédias futuras como essa ocorrida na Flórida.

O ex-guarda voluntário George Zimmerman foi absolvido da acusação de assassinato de segundo grau do jovem negro de 17 anos, que estava desarmado. A morte do menino provocou uma onda de debates nos Estados Unidos sobre racismo, autodefesa e justiça. Zimmerman foi absolvido também da acusação de homicídio.

Fonte: Associated Press.

Após um ano e meio vivendo como um eremita, George Zimmerman saiu de um tribunal da Flórida como um homem livre, absolvido de todas as acusações referentes à morte do jovem negro Trayvon Martin, de 17 anos.

Seu irmão disse que o ex-guarda voluntário ainda não acredita que não terá de cumprir uma sentença de prisão pela morte, que, segundo Zimmerman, de 29 anos, foi uma atitude de autodefesa. O júri o absolveu da acusação de assassinato em segundo grau na noite de sábado e não o condenou pela acusação de homicídio.

##RECOMENDA##

Porém, como muitas pessoas ficaram irritadas com sua absolvição, sua liberdade deve sofrer algumas limitações. Manifestações, em sua maioria pacíficas, foram realizadas na Flórida e em Atlanta durante a noite, mas algumas pessoas quebraram janelas e atacaram um carro da polícia em Oakland. Ocorreram protestos em quatro cidades da Califórnia, informaram autoridades.

"Ele terá de ficar atento pelo resto de sua vida", declarou Robert Zimmerman Jr. durante entrevista à CNN.

O assassinato de Martin, em fevereiro de 2012, deu início a um acalorado debate em todo o país a respeito de questões raciais, autodefesa e justiça igualitária. Manifestantes fizeram críticas contra a polícia do subúrbio de Sanford, em Orlando, irritadas com o fato de Zimmerman ter sido detido somente 44 dias depois da morte do jovem.

Muitas pessoas, dentre elas os pais de Martin, disseram que Zimmerman atacou o adolescente desarmado por questões raciais.

Seis juradas mulheres não identificadas analisaram os testemunhos prestados durante três semanas - boa parte deles conflitantes - sobre quem foi o agressor no episódio ocorrido na chuvosa noite em que o jovem de 17 anos foi alvejado enquanto passava pela região onde estava hospedado e onde Zimmerman vivia.

O júri deliberou por mais de 15 horas, durante dois dias, antes de anunciar, na noite de sábado, que havia chegado a um veredicto.

O advogado de defesa Mark O'Mara disse em agosto de 2012 que Zimmerman e sua mulher, Shellie, estavam vivendo "como eremitas" e não estavam trabalhando porque temiam por sua segurança.

Após o anúncio do veredicto, policiais, autoridades e líderes de organizações de direito civil pediram paz e disseram aos manifestantes que não fizessem uso da violência. Embora os advogados de defesa tenham dito que ficaram emocionados com o resultado, O'Mara deu a entender que a segurança de Zimmerman será uma preocupação constante. Fonte: Associated Press.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando