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Equipes de resgate na China tentavam desobstruir estradas neste sábado para prosseguir com as buscas por sobreviventes e apressar a chegada de ajuda à remota área montanhosa do sudoeste do país, depois que dois terremotos ontem mataram pelo menos 80 pessoas.

Mais de 200 mil habitantes de vilarejos foram retirados da área, após várias casas terem sido atingidas. Os tremores começaram com um abalo de magnitude 5,6 no fim da manhã de sexta-feira, perto da fronteira entre as províncias de Guizhou e Yunnan, onde moram alguns dos habitantes mais pobres da China. Outro terremoto da mesma intensidade foi registrado cerca de 30 minutos depois, seguido de mais de 60 réplicas, segundo as agências sismológicas da China e dos Estados Unidos.

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A agência de notícias Xinhua citou oficiais locais, que teriam dito que o número de mortes pode aumentar, pois os tremores danificaram seriamente as rodovias e o sistema de comunicação, tornando mais difícil coletar informações. Os danos também tornam mais lento o processo de resgate. "Estradas estão bloqueadas e as equipes de resgate tiveram que escalar montanhas para chegar a vilarejos de mais difícil acesso", disse um oficial. As informações são da Associated Press.

Uma série de terremotos em uma região montanhosa no sudoeste da China destruiu casas e gerou deslizamentos de terra, deixando pelos menos 64 mortos nesta sexta-feira. O condado de Yiliang foi o mais atingido e também foi o local onde foram registradas todas as mortes, menos uma, de acordo com o website do governo provincial de Yunnan. Outras 715 pessoas ficaram feridas.

Os tremores começaram com um abalo de magnitude 5,6, pouco antes das 11h30 (no horário local), perto da fronteira entre as províncias de Guizhou e Yunnan. Outro terremoto da mesma intensidade foi registrado cerca de 30 minutos depois, seguido de mais de 60 réplicas, segundo as agências sismológicas da China e dos Estados Unidos. Embora de força moderada, os tremores foram em uma profundidade baixa, o que geralmente causa muitos danos. A fragilidade das construções também parece ter contribuído para os extensos danos.

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A agência de notícias Xinhua informou que algumas estradas estão intransitáveis e que os socorristas ainda não chegaram a vilarejos atingidos. A cidade mais atingida foi o condado de Yiliang, onde ocorreram 63 das 64 mortes, segundo informações do governo da província de Yunnan.

A emissora estatal chinesa mostrou imagens de estradas cheias de pedras e terra. Filmagens também mostraram centenas de pessoas abrigadas na quadra esportiva de uma escola em Yiliang. Com diversas estradas bloqueadas, as equipes de resgate ainda não conseguiram chegar a alguns vilarejos afastados, segundo informações da agência de notícias estatal Xinhua.

Embora os terremotos sejam comuns nessa região da China, as construções em áreas rurais de cidades menores do país geralmente são muito frágeis. Em 2008, um tremor de magnitude 7,9 na província de Sichuan, ao norte de Yunnan, matou quase 90 mil pessoas.

O tremor de hoje destruiu ou afetou quase 20 mil construções e cerca de 100 mil pessoas tiveram de ser retiradas de suas casas. "É aterrorizante. Meu irmão foi morto pela queda de uma pedra. As réplicas do terremoto não paravam", disse o mineiro Peng Zhuwen, em uma entrevista para a Xinhua.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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