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Nesta semana completam-se 25 anos desde que “Pânico” (1996) estreou nos cinemas de todo o mundo. O filme foi idealizado e dirigido pelo cineasta Wes Craven (1939 – 2015) e de imediato foi um sucesso, por apresentar um dos maiores ícones do cinema de horror: Ghostface. O longa-metragem repercutiu bem entre os espectadores e a crítica, e chegou a receber outras três continuações, além de um quinto filme, que estreia em janeiro do próximo ano.

De acordo com o crítico de cinema Efrem Pedroza, “Pânico” entrou para o seleto hall de filmes de terror, justamente por conseguir inserir mais um grande serial killer (Ghostface) em um universo que já possuía outras figuras conhecidas, como Jason, Michael Myers e Freddy Krueger. “Para além disso, o personagem revigora o gênero que estava se esgotando com incontáveis sequências do gênero, como ‘Sexta-Feira 13’, ‘A Hora do Pesadelo’, entre outros”, explica.

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Para Pedroza, o longa-metragem estrelado por Neve Campbell conseguiu aliar sustos e comédia de uma forma extremamente dinâmica e inteligente. “Isto garantiu que o espectador da época tivesse uma experiência de redescoberta em um gênero praticamente classificado como ultrapassado”. O crítico ressalta que um dos grandes responsáveis por este feito, foi o cineasta Wes Craven, “um gênio por trás da obra”.

É importante lembrar que Ghostface não é fora do comum, tampouco possui poderes sobrenaturais ou místicos, como outras figuras do terror. Pedroza explicita que o assassino com máscara de fantasma é apenas uma pessoa qualquer que esfaqueia suas vítimas de forma brutal, mas isto o coloca no mesmo patamar de Jason e Freddy, e o torna imortal. “Tal imortalidade não é literal, mas se constrói por meio de seu legado”, esclarece.

Vale deixar claro que o elenco também foi um dos grandes trunfos deste longa-metragem, assim como o trio principal de personagens: Sidney Prescott (Neve Campbell), Gale Weathers (Courtney Cox) e Dewey Riley (David Arquette). “Com certeza os atores foram fundamentais para o sucesso do primeiro filme e a franquia de modo geral. Filmes deste gênero costumavam ser subvalorizados, mas a prova é essa: um bom elenco, com bons personagens e uma inteligente história para contar”, finaliza.

 

 

A edição do mês de setembro do Cineclube Toca o Terror homenageia o diretor Wes Craven, considerado um dos grandes mestres do horror moderno. A sessão, seguida de debate com a equipe do podcast, exibe o filme Quadrilha de Sádicos (1977), às 16h, no auditório do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - MAMAM, na Boa Vista. 

Wes Craven, falecido no último dia 30 de agosto, ficou conhecido mundialmente pelas franquias A hora do pesadelo e Pânico. Apesar de sua filmografia não ter se restringido só ao terror, foi pelas obras deste gênero que o diretor mais se destacou. No seu currículo também figuram títulos como A maldição dos mortos vivos (1988) e Aniversário Macabro (1972).

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Quadrilha de Sádicos é a segunda incursão de Craven como diretor de cinema. O filme é uma crônica sobre a luta de uma família de classe média contra caipiras mutantes canibais. A produção virou um cult instantâneo pelos fãs de horror e ganhou uma continuação em 1984, Quadrilha de Sádicos 2, e mais duas refilmagens, Viagem Madilta (2006) e O retorno dos malditos (2007). 

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

Cineclube Toca o Terror - Homenagem a Wels Craven

Sábado (19) | 16h

Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - MAMAM (Rua da União - Boa Vista - Recife)

Gratuito

 

 

 

O diretor americano Wes Craven, mestre do cinema de terror com filmes como "Pânico" e "A Hora do Pesadelo", faleceu no domingo aos 76 anos em Los Angeles, vítima de um câncer cerebral.

"O cineasta esteve cercado de amor, na presença da família", afirma um comunicado divulgado por seu agente.

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Craven estabeleceu as bases de sua carreira com "Aniversário Macabro", um filme de terror escrito, dirigido e editado por ele mesmo em 1972.

"A Hora do Pesadelo" se tornou um grande sucesso do gênero em 1984 e apresentou ao público um dos personagens mais famosos do cinema de terror: Freddy Krueger.

O psicopata interpretado por Robert Englund apareceu em oito filmes e uma série de TV. Kruger ficou para sempre associado à carreira de Craven.

O filme também contava com um novato Johnny Depp, que iniciou neste filme sua carreira de sucesso.

Craven, nascido em 2 de agosto de 1939 em Cleveland (Ohio), voltou a ter um grande sucesso em 1996 com "Pânico", filme que rendeu mais três longas-metragens, uma franquia que arrecadou mais de 600 milhões de dólares em todo o mundo.

O filme contava com as participações de atores como Drew Barrymore, David Arquette e Courtney Cox.

A notícia da morte de Craven provocou uma série de homenagens de atores e colegas de profissão.

"Hoje o mundo perdeu um grande homem, um amigo e um mentor, Wes Carven", afirmou Courtney Cox.

John Carpenter, diretor de "Halloween", lamentou ter que se despedir de um amigo "muito cedo".

O escritor Deepak Chopra disse ter ficado surpreso com a "morte repentina" de Craven, que havia encontrado há duas semanas "em boa forma".

Craven era casado com Iya Labunka, ex-vice-presidente dos estúdios Disney.

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