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Após anunciar aposentadoria em 2019, o escritor Alan Moore, autor de HQs como "Watchmen" (1986), anunciou que voltará a escrever e que fechou contrato com a editora britânica Bloombury, responsável pela publicação da saga "Harry Potter". Serão dois projetos, uma coletânea de contos e uma saga de ficção científica.

O livro de contos, "Illuminations", tem lançamento programado entre setembro e novembro de 2022. Algumas das histórias que estarão na obra abordarão desde o quarto cavaleiro do apocalipse até conceitos de ficção científica associados à teoria do cérebro de Boltzmann. De acordo com a editora, essas histórias trazem o que há de melhor da imaginação de Moore na temática fantasia.

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segundo projeto é a saga "Long London", que será dividida em cinco volumes. O primeiro livro está programado para 2024. A história se passará na Londres de 1949 e deve mostrar uma versão inusitada da cidade, segundo o escritor. A editora Bloombury acredita que a série de livros será um épico inesquecível.

Toda a expectativa pelas novas obras se deve aos antigos trabalhos de Moore. O ápice da carreira do escritor contribuiu para formar ícones da cultura pop nas HQ’s e que, mais tarde, foram adaptadas para os cinemas. Em 1982, ele lançou "V de Vingança", que em 2005 ganhou uma versão nas telonas com Natalie Portman. Entre 1986 e 1987 foram lançados os primeiros exemplares de "Watchmen", adaptado para os cinemas em 2009. E em 1988, escreveu uma das maiores histórias do Homem Morcego da DC Comics, "Batman: A Piada Mortal".

Capturando o espírito de protesto que sacudiu recentemente os Estados Unidos, "Watchmen" dominou no domingo (20) à noite a cerimônia do Emmys, que este ano aconteceu em um inédito formato virtual devido à pandemia de Covid-19.

Nos "PandEmmys", como denominou o apresentador Jimmy Kimmel, a minissérie da HBO venceu 11 estatuetas, enquanto "Succession" venceu em sete categorias, incluindo melhor série de drama, e "Schitt's Creek" dominou as categorias de comédia, com nove prêmios.

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Ao lado de algumas estrelas em um Staples Center sem público, os indicados acompanharam a premiação em eventos privados, de suas casas ou quartos de hotel.

O 'Oscar da televisão' aconteceu sem inconvenientes e foi o experimento perfeito para a temporada de prêmios de Hollywood em 2021, afetada pela pandemia de Covid-19, que provocou quase 15.000 mortes na Califórnia.

Equipes de cinegrafistas acompanharam 138 estrelas em 114 locações em 10 países, um desafio para uma cerimônia ao vivo.

"Watchmen", uma inquietante adaptação da HBO para a graphic novel de mesmo nome, aborda o racismo histórico dos Estados Unidos, assim como a violência policial e inclusive o uso de máscaras.

A produção recebeu 11 Emmys, quatro durante a cerimônia de domingo, incluindo melhor minissérie ou filme para TV.

Regina King recebeu o prêmio de melhor atriz por seu papel em "Watchmen" com uma roupa que exibia uma foto de Breonna Taylor, uma mulher negra assassinada em um tiroteio policial em sua própria casa, e as palavras "Say Her Name" - Diga seu nome -, um lema repetido nos protestos contra o racismo nos últimos meses nos Estados Unidos.

Uzo Aduba, melhor atriz coadjuvante por 'Mrs America', também usou uma camisa como o nome de Taylor, enquanto Sterling K. Brown, que apresentou o último prêmio da noite, usava uma camisa com as iniciais BLM (Black Lives Matter - Vidas Negras Importam).

"'Watchmen' é uma história sobre o trauma e as cicatrizes duradoura do terrorismo blanco, corrupção e brutalidade policial", disse Yahya Abdul-Mateen II, vencedor na categoria ator coadjuvante de minissérie.

O criador da série, Damon Lindelof, dedicou o prêmio de melhor minissérie "às vítimas dos sobreviventes do massacre (racial) de Tulsa de 1921", retratado no primeiro episódio da produção.

"Succession", também da HBO, venceu como melhor série de drama e Jeremy Strong levou o prêmio de melhor ator. Zendaya, de apenas 24 anos, levou a estatueta de melhor atriz de série dramática por "Euphoria", a mais jovem da história.

- Festa em Toronto -

"Schitt's Creek", sobre uma família rica que perde tudo, venceu na categoria série de comédia. O elenco estava reunido em evento em Toronto e celebrou o domínio da produção após sua última temporada.

"Nosso programa em seu núcleo é sobre os efeitos transformadores do amor e da aceitação, que precisamos mais do que nunca", afirmou Daniel Levy, que venceu nas categorias direção, roteiro e ator coadjuvante.

Levy criou o programa com o pai, Eugene Levy, que venceu como melhor ator. Catherine O'Hara e Annie Murphy levaram as estatuetas de melhor atriz e melhor atriz coadjuvante respectivamente.

A minissérie da HBO "Watchmen", sobre um grupo de vigilantes mascarados que são tratados como criminosos por agências governamentais, liderou as indicações ao Emmy com 26, os primeiros prêmios a serem entregues durante a pandemia de coronavírus.

A comédia "Maravilhosa Sra. Maisel" lhe seguiu com 20; o thriller criminal "Ozark" e o drama de sucesso "Succession" sobre a luta de uma família dona de um conglomerado da mídia, receberam 18 indicações.

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A série da Disney+ "The Mandalorian", protagonizada pelo chileno Pedro Pascal, ficou com 15.

Os Emmy serão celebrados em 20 de setembro em uma cerimônia que deve ser virtual devido à COVID-19, que se espalha com força nos Estados Unidos, com 4,2 milhões de casos.

"2020 não se reduz à crise de saúde mundial, mas estamos testemunhando uma das maiores lutas pela justiça social da história, e é nosso dever usar esse meio para a mudança", afirmou o presidente da Academia de Televisão, Frank Scherma, em referência aos protestos em massa contra o racismo e a violência policial após a morte de George Floyd sob custódia.

"Esse é o poder e a responsabilidade da televisão, não apenas fornecer uma variedade de serviços, ou oferecer um pouco de evasão, mas também se trata de amplificar as vozes que devem ser escutadas e contar as histórias que devem ser contadas".

Netflix foi a plataforma com mais indicações, com um total de 160, quebrando o recorde anterior da HBO com 137 em 2019.

A HBO, por sua vez, teve a segunda maior quantidade de indicações com 107, seguida pelos canais NBC (47), ABC (36) e FX (33).

Febre nos cinemas e na TV nas últimas duas décadas, filmes e séries de super-heróis, sendo adaptações de quadrinhos ou não, vêm arrebatando legiões de fãs. Algumas obras, no entanto, tentam fugir dos estereótipos. São histórias que buscam dar um tom mais realista, mesmo que o roteiro envolva gente que voe, atire raios e tenha força sobre-humana. O LeiaJá separou seis exemplos para montar essa lista.

Watchmen (2019)

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Considerado por muitos como uma verdadeira obra de arte, os quadrinhos de Alan Moore e David Gibbons, lançados em 1986, tenta imaginar um mundo em que os heróis mascarados mudaram os fatos históricos. A trama aborda desde a Guerra do Vietnã, até a Guerra Fria, passando pela morte de John F. Kennedy e o Caso Watergate. O gibi virou filme em 2009, pelas mãos de Zack Snyder, e esse ano ganhou uma série na HBO, que é uma continuação da história original e mostra um 2019 mudado pelos eventos daquela época.

Heroes (2006 - 2010)

Criada por Tim King, a série da NBC conta a história de pessoas comuns que descobrem ter habilidades especiais, como telepatia, capacidade para voar e fator de cura. Esses indivíduos percebem que estão conectados e que têm a missão de evitar um desastre alertado por um homem que prevê o futuro. O programa teve quatro temporadas e trazia no elenco Zachary Quinto, Hayden Panettiere e Milo Ventimiglia.

Hancock (2008)

Antes de interpretar o Pistoleiro em Esquadrão Sucidia, Will Smith encarou uma produção que misturava história de super-herói e comédia. Hancock era um cara com super poderes, muita vontade de salvar as pessoas, mas que tinha sérios problemas com bebida. Tudo muda quando ele arruma um relações públicas que tenta colocar sua vida nos eixos. O filme não fez muito sucesso, não ganhou uma continuação e o personagem caiu no esquecimento.

Kick-Ass (2010)

A série de quadrinhos escrita por Mark Millar e ilustrada por John Romita Jr mostrava jovens americanos que se fantasiavam e saiam de casa para combater o crime. Mas esqueça qualquer tom juvenil. A história, pra lá de violenta, mostrava que na vida real os heróis não teriam vida fácil nas mãos dos criminosos. Em 2010, a obra foi adaptada para o cinema com Aaron Taylor-Johnson, Chloë Grace Moretz e Nicolas Cage no elenco. A continuação, produzida 3 anos depois, também é muito boa e traz a participação de Jim Carrey.

Shyamalanverso (2000 - 2019)

Conhecido por seus longas de terror, o diretor M. Night Shyamalan também é lembrado por aquele que é considerado o filme que mais se aproxima de uma realidade em que super-heróis existem. Corpo Fechado traz Bruce Willis no papel de um homem que descobre ter força sobre humana e intuição para identificar criminosos. A obra foi tão elogiada que Shyamalan nunca escondeu o desejo de fazer uma continuação. O diretor, porém, acabou fechando uma trilogia, com Fragmentado (2016) e Vidro (2019). O popular “Shyamalanverso” tem ainda James McAvoy e Samuel L. Jackson como vilões.

Powerless (2017)

A comédia estrelada por Vanessa Hudgens foi cancelada ainda na primeira temporada, pela baixa audiência, mas trazia uma ideia interessante e cheia de easter eggs. A série mostrava uma empresa que construía equipamentos de segurança para pessoas que viviam em cidades onde lutas entre super-heróis e super-vilões viviam provocando acidentes. O elenco tinha ainda Danny Pudi e Alan Tudyk (que interpretava um primo de Bruce Wayne, o Batman).

The Boys (2019)

A série da Amazon Prime foi uma das melhores desse ano. Baseado na HQ de Garth Ennis e Darick Robertson, The Boys mostra super-heróis que tiveram seus valores morais corrompidos pela fama e se comportam mais como celebridades esnobes do que como mocinhos. É aí que um grupo de vítimas desses poderosos se juntam para uma vingança. O elenco conta com Jack Quaid, Karl Urban e Elisabeth Shue e o roteiro traz um monte de paródias com Superman, The Flash, Aquaman e toda a Liga da Justiça.

Em uma mensagem no Twitter, David F. Sandberg confirmou uma referência a Watchmen em "Shazam!". Questionado sobre um fã que assistiu ao trailer, o diretor divulgou a foto que mostra uma borracha manchada de vermelho, exatamente igual ao broche do Comediante:

Em outra conversa na rede social, ele também afirmou que o longa pode ter mudanças nos efeitos visuais. "Nenhum dos efeitos visuais mostrados nesse primeiro trailer são os finais, então as coisas podem parecer um pouco diferentes no filme. Essa cena [da transformação de Billy Batson] definitivamente continuará sendo mexida."

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O ator britânico Jeremy Irons (“Beleza Roubada’, “O Rei Leão”, “Kafka”) foi escalado como parte do elenco de “Watchmen”, nova série da HBO, inspirada na obra de Alan Moore.

Segundo a “Variety’, o papel do ator na série ainda não foi revelado.

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Jeremy Irons terá seu segundo papel regular em uma série de TV, uma vez que protagonizou “The Borgias”, da rede Showtime.

Além de Irons, já foram confirmados no elenco os atores Don Johnson, Regina King, Tim Blake Nelson, Adelaide Clemens, Andrew Howard e Louis Gossett Jr. 

“Watchmen” contará uma história completamente nova, com personagens inéditos, mas inserida dentro do mundo criado por Alan Moore e Dave Gibbons na graphic novel lançada em 1986.

A série não tem data de estreia.

A série de televisão baseada nos quadrinhos “Watchmen” teve seu episódio piloto encomendado pela HBO. Segundo o site Deadline, a emissora norte-americana também pediu “roteiros de segurança” para Damon Lindelof (Lost), que comanda a série.

De acordo com o presidente da HBO, Casey Bloys, a série vai contar histórias paralelas aos acontecimentos dos quadrinhos. “Damon é um dos roteiristas mais inteligentes, apaixonados e aplicados com quem já trabalhei, então ele está pensando em coisas fantásticas. Mais uma vez, não quero falar sobre os detalhes, mas quando você conversa com ele e entende como sua mente funciona, é realmente incrível”.

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A série “Watchmen” está em fase inicial e ainda não tem data de estreia prevista.

A HBO já confirmou também que a série não terá ligação com o filme “Watchmen” de 2009, dirigido por Zack Snyder.

Publicada entre 1986 e 1987, a série em quadrinhos “Watchmen” foi criada por Alan Moore e ilustrada por Dave Gibbons. A trama se passa em uma realidade paralela dos Estados Unidos de 1985 e mostra um grupo de super-herois aposentados que investigam em segredo um possível assassino em série de heróis. A obra de Moore é considerada um clássico dos quadrinhos e chegou a ser considerada pela revista Time como uma das 100 melhores obras literárias de todos os tempos.    

O renomado quadrinista Len Wein morreu ontem, neste domingo (10), aos 69 anos. Segundo o site "The Wra"p, a causa da morte ainda é desconhecida, mas a mulher do autor divulgava desde março posts no Twitter sobre problemas de saúde de Wein e algumas cirurgias que o autor se submeteu, sendo a mais recentes delas em 1º de setembro. No dia 7 de setembro, Wein foi internado.

O ator Hugh Jackman, conhecido por interpretar a personagem “Wolverine” nos cinemas, lamentou a morte do autor. “Abençoado por ter conhecido Len Wein. Meu primeiro encontro com ele foi em 2008. Deste coração, mente e mãos veio o maior personagem em quadrinhos”.

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A chefe da DC Comics Entertainment, Diane Nelson, publicou que "Len Wein foi uma das pessoas e lendas dos quadrinhos mais bem-vindas. "Ele escreveu ou editou praticamente todo grande personagem da DC.  É difícil achar uma faceta ou mundo da DC que Len não tenha tocado. Eu, a DC e a indústria sentiremos muita falta dele e de seu talento", declarou Diane.

A Marvel Comics também anunciou luto por conta da morte de Wein. “Estamos extremamente tristes em saber da morte de Len Wein e mandamos nossas condolências para seus amigos e família. As contribuições de Len para o Universo Marvel como escritor, editor e membro da família Marvel nunca serão esquecidas”, divulgou a editora.

Len Wein nasceu em 12 de junho de 1948, e começou a sua carreira na DC Comics em 1968, quando trabalhou nas histórias de “Os Jovens Titans”. Nos anos 70, ainda na DC, o autor criou, ao lado de Bernie Wrightson, o “Monstro do Pântano”, personagem que rendeu à Wein, em 1972, o prêmio Shazam de “Melhor Escritor Dramático”.

Nos anos 70, na editora Marvel, o escritor trabalhou nas histórias de “O Incrível Hulk”, onde criou, ao lado dos desenhistas John Romita Sr. e Herb Trimpe, o “Wolverine”, que ainda não era um personagem da equipe “X-Men”.

Em 1975, Len Wein trabalhou na reformulação dos “X-Men” e foi responsável pela criação de personagens como “Noturno”, “Tempestade” e “Colossus”.

Nos anos 80, o autor trabalhou com o quadrinista inglês Alan Moore e contribui para criação do clássico “Watchmen”, onde trabalhou como editor.

Avisamos que esta lista não eve ser acessada por menores, fracos de coração, pessoas no trabalho ou gente com muito mimimi, mas isso já deu para perceber pelo título e pela imagem acima, não é mesmo?

Pois bem, já que há algumas semanas Scarlett Johansson enfim nos brindou com seu nu frontal no filme Sob a Pele (e não que já não tenha mostrado um pouco mais em fotos que deveriam ir para Ryan Reynolds, mas felizmente o mundo também recebeu), resolvemos que era hora de chutar o pau da barraca e criar uma lista sem pudores, indicando os melhores nus frontais do cinema, ou quase isso.

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