A possível greve dos caminhoneiros, articulada para acontecer neste domingo (25), não contará com a participação da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava). Em nota assinada por Wallace Landim, conhecido como “Chorão”, líder da paralisação nacional em 2018, a entidade afirmou que defende um movimento amplo e com a participação de vários entes da sociedade civil, não só transportadores autônomos.
Na nota da Abrava, associação presidida por Chorão, a entidade ressalta que considera “justa a ação da categoria dos caminhoneiros autônomos nessa paralisação”. Contudo, a organização afirma ainda que “não participará dessa paralisação em 25 de julho, por considerar que toda a sociedade, e não só os caminhoneiros, precisam compreender a necessidade de um ajuste social".
##RECOMENDA##O documento reconhece que a alta no preço do combustível encarece o frete e os produtos que chegam até a mesa dos consumidores, e garante que “essa é uma luta de todos os brasileiros”. Dessa maneira, a entidade defende que outras categorias sejam ouvidas e mobilizadas em conjunto.
“A Abrava está conversando com outras entidades civis organizadas, procurando ampliar o grupo de entidades participantes de uma paralisação mais ampla, de forma a incluir todos os setores nesse processo", destaca. Além disso, a nota classifica as atuais consequências do aumento de combustíveis como “mais graves” que as de 2018, ano em que a greve “que parou o Brasil” ocorreu.
Confira a nota na íntegra: