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Em ação comemorativa ao Dia dos Namorados, celebrado no dia 12 de junho, a plataforma digital de relacionamentos Universo Sugar ofereceu uma conta Platinum- de caráter vitalício- à ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Em maio, ela afirmou, à revista BBC, que pretende se casar e até cogita entrar em um aplicativo de relacionamentos.

"Eu até já tirei a foto para ir para o Tinder. Cortei cabelo", comentou Damares. De acordo com a assessoria de imprensa da Universo Sugar, o convite foi feito através das redes sociais, mas a ministra ainda não respondeu às tentativas de comunicação. Caso fosse pagar pelo plano que ganhou, Damares teria que investir R$ 799 mensais. O pacote inclui regalias como checagem de antecedentes criminais e o selo de usuário VIP.

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O serviço VIP da Universo Sugar dá aos usuários a possibilidade de marcar encontros com pessoas de alto poder aquisitivo. Com um total de mais de 700 mil perfis ativos no Brasil, a plataforma exige no, ato do cadastro, que o usuário dê informações pessoais como altura, tipo de corpo, etnia, nível escolar, salário, renda anual, valor do patrimônio total, se tem filhos ou não, estilo de vida, localização e o que espera nos encontros. Em uma segunda etapa, a própria plataforma analisa se as expectativas do cliente estão de acordo com suas diretrizes. Caso seja aprovado, o candidato segue para a fila de espera.

Uma pessoa perdeu o direito à pensão a que filhas de militares têm direito após mudar de sexo, se transformando em homem. O benefício vitalício é destinado exclusivamente a mulheres, filhas de militares maiores de 21 anos que não sejam casadas.

Gabriel Botelho Saldanha da Gama fez uma histerectomia, cirurgia de retirada do útero, retirou também os seios e começou a fazer tratamento com hormônios masculinos em 2015. Ele teve também reconhecido legalmente a mudança de sexo, conseguindo a alteração nos documentos.

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O corte do benefício aconteceu exatamente quando o homem trans apresentou seus novos documentos, em que é identificado como homem, à Marinha, em uma atualização cadastral. A decisão do juiz federal Frederico Montedonio Rego, que confirmou a extinção da pensão, alega que “O impetrante deixou de preencher um dos requisitos essenciais para a percepção da pensão, o que autoriza o seu cancelamento”.

Em sua defesa, o ex-pensionista afirma que, biologicamente, ainda é uma mulher, apesar das cirurgias realizadas, pois não fez a chamada transgenitalização, mudança do órgão sexual. Alega também que ainda se consulta com ginecologista. Ainda cabe recurso.

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou nesta terça-feira, 8, por unanimidade, um projeto de lei que acaba com a pensão vitalícia para ex-governadores, limitando o benefício aos quatro anos posteriores ao fim do mandato. Hoje, o Estado paga a pensão para oito ex-governadores e quatro viúvas, o que gera um gasto anual de cerca de R$ 4,3 milhões.

A deputada Any Ortiz (PPS), que protocolou o projeto, disse que a aprovação da matéria abre espaço para o Estado discutir outros privilégios que oneram os cofres públicos. "Hoje é um dia histórico", disse à reportagem.

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A proposta - que tem que ser sancionada pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) - não é retroativa e, portanto, garante o direito adquirido para aqueles que hoje já recebem a pensão. Por isso, não haverá economia imediata. Nem o atual governador será afetado, já que ele foi eleito enquanto vigorava a antiga legislação. A mudança só valerá a partir do sucessor de Sartori.

"O que importa é que o Rio Grande do Sul vai caminhar em sentido diferente do que estava indo até agora. Se isso tivesse sido protocolado em 1992, muitos do que recebem hoje (a pensão) não estariam recebendo", disse Any. "É um passo importante."

A pensão vitalícia de governadores é alvo de questionamentos em diferentes Estados que ainda adotam esta fórmula. Mesmo no Rio Grande do Sul, já houve outros projetos que tentaram extinguir o benefício, sem sucesso. O deputado Juliano Roso (PCdoB), por exemplo, foi o primeiro parlamentar a protocolar no RS uma matéria nesse sentido. A dele, porém, acabava de vez com o privilégio, sem manter a pensão por quatro anos - tempo considerado necessário para que os ex-governadores possam se recolocar no mercado de trabalho. Isso gerou polêmica e resistência entre os deputados. A proposta de Any foi considerada menos radical.

A deputada acrescenta que o agravamento da crise financeira do Rio Grande do Sul também contribuiu para criar um clima político favorável à aprovação da medida. "Estamos passando por um momento difícil e não foi do dia para a noite que chegamos aqui. Foi com a soma de benefícios como este, com a soma de penduricalhos. Temos que valorizar o dinheiro público e fazer o possível para não desperdiçá-lo", falou Any.

Judiciário

Este assunto também é discutido na esfera judicial. Em abril, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram, em caráter liminar, que a pensão vitalícia paga aos ex-governadores do Pará é inconstitucional, o que suspendeu o pagamento do benefício. O mérito do caso ainda não foi julgado, mas, se a decisão for mantida, poderá ser estendida a outros Estados.

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