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A ex-ministra do meio ambiente e um das possíveis candidatas à Presidência da República em 2014, se encontrou com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), na tarde desta terça-feira (14). Após a reunião ela conversou com a imprensa e disse estar mais preocupada em coletar assinatura para a criação da Rede Sustentável do que lançar seu nome na disputa presidencial. Na ocasião, o chefe do executivo estadual assinou uma ficha de apoio a criação do novo partido.
“Estamos preocupados em criar a Rede (partido) e coletar assinaturas e quando chegar o momento oportuno nós vamos fazer esse debate. Quem teve quase 20 milhões de votos vai estar sempre na possibilidade, mas não vamos fazer essa antecipação”, contou Marina Silva ao falar que antecipar o debate eleitoral é um prejuízo para a administração pública e para a democracia.
“Isso só interessa a quem está viciado no poder pelo poder, que entram em crise de abstinência quando não está disputando o poder”, destacou. Sobre o encontro com Eduardo Campos (PSB), a ex-ministra contou que foram discutidos assuntos relacionados aos processos que estão acontecendo no Congresso nacional e a solidariedade que gerou em vários partidos e até mesmo dissidentes do PT e do PMDB.
“O governador demonstrou sua solidariedade, até porque o senador que entrou com o mandato de segurança derrubando a urgência da matéria foi o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)”, comentou Marina ao reforçar que houve uma atitude antidemocrática por parte do governo que tentou retirar o acesso ao tempo de rádio, TV e o fundo partidário. “Para o partido do Kassab (PSD) não foram criados esses obstáculos e para a Rede estão sendo criados”, lamentou.
Marina também relatou que permanece na expectativa do que vai acontecer no Senado Federal e até no Supremo Tribunal Federal (STF). “Se por ventura o Senado não corrigir os erros do Congresso Nacional entraremos com uma ação de inconstitucionalidade para preservarmos nossa democracia longe dos casuísmos”, ressaltou.