A bancada de oposição do município do Cabo de Santo Agostinho deve instalar, em caráter de urgência, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as contas da prefeitura. A instalação do colegiado foi incentivada pelas declarações do atual prefeito do município, Vado da Farmácia (PSB) que afirmou ter assumido a prefeitura com um rombo de cerca de R$ 100 milhões, deixado pelo seu antecessor, o ex-prefeito Lula Cabral (PSC).
A comissão deve ser instalada no primeiro dia útil após o recesso parlamentar, no mês de agosto. A bancada de oposição deve se ater aos elementos jurídicos, que ditam os termos da Lei de Responsabilidade Fiscal. De acordo com o artigo 42 da dita lei, o prefeito que não saldar suas contas ou, em caso de débito, não deixar dinheiro em caixa para a quitação do mesmo na próxima gestão, tem o balancete rejeitado e responde por improbidade administrativa. Consequentemente com a Lei da Ficha Suja, o prefeito fica inelegível por oito anos.
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