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A Polícia Civil de Pernambuco divulgou, nesta quarta-feira (3), que já está em andamento a investigação de um caso de estupro a uma médica cubana do programa nacional Mais Médicos. O crime aconteceu na última segunda-feira (1º), na cidade de Capoeiras, localizada no Agreste de Pernambuco. De acordo com o delegado à frente do caso, Flávio Pessoa, a médica registrou dois boletins de ocorrência, um referente a um roubo e o outro de estupro. 

A médica cubana, de identidade ainda não divulgada, estava em seu consultório no momento do crime. Um homem teria entrado na sala da unidade de saúde municipal Gildo Marques, roubado o celular da médica e cometido o estupro em seguida. O caso foi registrado inicialmente na delegacia de Garanhuns, cidade vizinha de onde ocorreu o ato. Procurada, a unidade hospitalar informou que o diretor do local não estaria disponível para conversar com a imprensa.

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Na tarde desta quarta-feira, a cubana deverá prestar depoimento e detalhar o que aconteceu. Ainda não há informações oficiais de que a médica realizou os exames sexológicos para confirmar o estupro. A investigação da Polícia Civil será realizada pelo delegado Flávio Pessoa, da delegacia de Capoeiras. Ele informou que não pode dar detalhes do caso para não comprometer a investigação. 

A reportagem do Portal LeiaJá entrou com contato com o Ministério da Saúde para solicitar um posicionamento do órgão. A assessoria de comunicação do órgão informou que o caso ainda está sendo apurado e que ainda nesta quarta-feira (3) será divulgada uma nota. 

O Programa Mais Médicos (PMM), do Governo Federal, atua com apoio de estados e municípios, com o intuito de melhorar do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A ideia do projeto é levar mais médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais.

Em julho de 2016, o Ministério de Saúde divulgou que profissionais brasileiros e estrangeiros devem chegar ao país até o fim de agosto para preencher 1,5 mil vagas do Programa Mais Médicos. Desse total, 600 já estão no Brasil efetuando a regularização dos documentos para começar a atuar. São esperados 1,2 mil médicos cubanos, que passarão por um período chamado de “acolhimento”, onde recebem treinamento no idioma e orientações sobre o funcionamento do SUS (Sistema Único de Saúde).

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