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Brasília – Em todo país, cerca de 587,3 mil alunos que estão concluindo o ensino superior fazem nesta tarde (25) o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). O início da avaliação foi tranquilo em um dos locais de prova da capital, o Centro Universitário de Brasília (UniCeub). O exame é instrumento do Ministério da Educação para avaliar a qualidade dos cursos e instituições de ensino públicas e particulares de todo o país.

A estudante de secretariado executivo do Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb), Camila Rocha Pires, destacou a importância de fazer o exame para demonstrar a qualidade do ensino de seu curso. A aluna trabalha há dois anos na sua área de formação. “Antes de concluir o curso eu já estou empregada”, disse.

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Erleine Maria, aluna de relações internacionais da Universidade de Brasília (UnB), chegou cedo ao local de prova para garantir a realização do exame. “Acho o Enade importante porque mantém a qualidade do curso. Então, é a gente que mantém a qualidade fazendo a prova”, disse a estudante.

Para garantir melhor resultado de seus alunos, universidades e faculdades oferecem aulas preparatórias e simulados. O estudante Giovani Lenzi, do curso de administração do UniCeub informou que sua faculdade fez simulados e ofereceu um material com dicas para o exame. “Além disso, hoje, no dia da prova, já ofereceu lanches [para os alunos]”, disse.  Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), não há proibição para esse tipo de prática.

Nesta edição, 1.871 instituições de ensino superior inscreveram seus estudantes. Elas são responsáveis pelas inscrições no exame. Segundo Gabriela Lauria, estudante do curso de comunicação social da Universidade de Brasília (UnB) houve falha na comunicação da instituição de ensino sobre o exame. “Recebi apenas um comunicado da universidade sobre o Enade por e-mail. Quem garante que a gente vai abrir? Faltou informação”, disse Gabriela.

Após o fechamento dos portões, 20 alunos que chegaram atrasados ainda tentaram entrar no local de prova, mas não foram liberados pela organização do exame. Entre eles, estava a estudante de direito Loiane Maciel, que afirmou desconhecer os procedimentos para quem perde a prova. “Infelizmente não consegui chegar na hora, perdi por apenas um minuto”, disse.

Todos os estudantes que concluem a graduação são obrigados a fazer a prova para receber o diploma, já que o exame é um componente curricular da graduação. Por isso quem não faz a prova fica com uma pendência e não consegue colar grau. O desempenho do aluno na prova não tem influencia na emissão do diploma.

Depois da aplicação do exame, uma comissão do Ministério da Educação (MEC) irá analisar todos os casos de estudantes que faltaram e, por isso, ficaram em situação irregular. O mais comum é o estudante ter que esperar pela próxima aplicação do Enade, no ano seguinte, e participar da prova para então poder receber o diploma.

Neste ano, estão sendo avaliados os cursos de administração, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo e turismo. Os cursos superiores de tecnologia das áreas de gestão comercial, gestão de recursos humanos, gestão financeira, logística, marketing e processos gerenciais também serão avaliados.

O resultado do Enade será divulgado até 25 de dezembro. De acordo com MEC, o balanço oficial deve ser divulgado nesta segunda-feira (26).

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios decretou na tarde de hoje a prisão preventiva do professor de Direito Rendrik Vieira Rodrigues, autor confesso do assassinato da estudante Suênia Sousa Farias, de 24 anos, com quem ele tinha um romance. O inquérito está concluído e o delegado Alexandre Nogueira, titular da 27ª Delegacia de Polícia, em que o caso é investigado, informou que será pedida pena máxima ao acusado, de até 30 anos de prisão, por homicídio duplamente qualificado.

Rendrik, que matou a estudante com tiros na cabeça e no tórax na sexta-feira (30/9), confessou que agiu por desespero, inconformado com o fim do relacionamento, uma vez que Suênia havia reatado com o marido. O delegado entende que a motivação passional não atenua a gravidade do ato. "Ele planejou e executou o crime com frieza, por motivo fútil e sem dar chance de defesa à vítima". Suênia estava de cinto de segurança na hora que recebeu os disparos e não há sinais de que tenha tentado se defender ou fugir.

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O professor esperou por Suênia no final das aulas e a convenceu a terem uma conversa definitiva sobre o relacionamento. Ele levou para o encontro a pistola 'ponto 380' que havia comprado duas semanas antes, quando o romance já estava terminado. Após o crime, Rendrik circulou com o corpo da vítima no carro por algumas horas e se entregou. Como ele tem residência fixa e bons antecedentes, a defesa entrou com pedido de relaxamento da prisão para que aguarde o julgamento em liberdade.

Antes de ser executada, Suênia deu um telefonema para a irmã Silene e dois para o marido, o contador Hélio Prado, nos quais tentou dar pistas de que corria perigo. Para o marido, ela ligou do telefone do algoz e, com voz embargada, disse que reavaliara a situação e estava voltando com o professor. Como Hélio e Suênia estavam em harmonia após o reatamento - eles compraram mobília e roupas novas para a casa na véspera, o marido considerou a conversa estranha.

Hélio foi à faculdade à procura da mulher, mas não a encontrou e seguiu para a delegacia registrar o desaparecimento. Quando Rendrik chegou à 27ª DP para se entregar, a polícia já tinha emitido ordem de captura do professor por suspeita de sequestro. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do DF abriu processo ético-disciplinar para fins de cassação do registro de advogado de Rendrik. As duas faculdades em que ele lecionava - UniCeub e Projeção - também anunciaram sua demissão.

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