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A União da Juventude Socialista (UJS) de Pernambuco confirmou por meio de sua página oficial no Facebook que foi uma integrante do grupo que furou a boneca inflável 'BanDilma' durante o protesto pró-impeachment realizado em Boa Viagem, na Zona Sul do recife, neste domingo (18), conforme publicado pelo LeiaJá. Identificada como Manu Thomaziello, a jovem teve seu ato enaltecido na postagem.

O episódio gerou uma grande confusão e, ao todo, três pessoas foram detidas pela polícia e levadas para a delegacia de Boa Viagem. A boneca foi remendada e novamente erguida, e o protesto continuou até a tarde.

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Leia a íntegra da nota divulgada pela UJS Pernambuco:

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"Depois de Manu Thomaziello esfaquear o boneco de Lula conhecido como “pixuleco” e virar heroína nacional daqueles que se posicionam contra a ofensiva golpista e a favor da democracia, virou tarefa da União da Juventude Socialista em qualquer lugar do país seguir o exemplo da ousada Manu. Furamos no DF, Alagoas e na terra dos altos coqueiros não seria diferente, o boneco batizado de “Bandilma” acusando a presidenta de “mãe do petrolão” sem nenhum fundamento legal e jurídico que confira a presidenta alguma responsabilidade é um atentado à democracia e a verdade.

Hoje na altura do segundo jardim na orla de Boa Viagem a UJS Pernambuco com a mesma ousadia de Manu, rasgou a boneca caricatural da presidenta como protesto nessa acirrada luta política e desigual. De um lado a grande mídia e todos os setores de direita e conservadores da sociedade que não aceitam a derrota nas urnas enchem a população de informações que não dialogam totalmente com a realidade e do outro lado nós, com nossas bandeiras e disposição em defender o legado de governos que deram mais oportunidades ao povo brasileiro nos últimos anos e principalmente da democracia.

A oposição perdeu nas eleições, vem perdendo a credibilidade nos últimos meses por não aceitar a derrota e insistir incansavelmente num impeachment que não existe e perdeu semana quando mesmo depois da rejeição das contas de Dilma pelo Tribunal de Contas da União – TCU em um julgamento claramente político, o Supremo Tribunal Federal suspendeu o trâmite articulado pelo presidente da câmara Eduardo Cunha para análise de impeachment devido à ilegalidade da ação.

Furamos um boneco criminoso, difamatório e sem nota fiscal! Furamos o boneco e furaremos quantas vezes for necessário para defender a democracia e as conquistas do povo brasileiro! Estamos com Dilma!"

Cinco militantes da União da Juventude Socialista (UJS), entidade ligada ao PCdoB, realizaram nesta terça-feira, 11, um beijo gay na Câmara em protesto contra às pretensões do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) de assumir neste ano a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Casa. Sob lema de "mais amor, menos Bolsonaro", elas se beijaram no corredor da Presidência da Câmara e houve bate-boca com o próprio deputado do PP, que apareceu no local.

A estudante de História Maria das Neves, 26 anos, classificou Bolsonaro de racista, homofóbico e de "inimigo dos direitos humanos". Ela disse ainda que sua eleição para o colegiado representaria um retrocesso para as minorias. "Completamos em 2014 50 anos da ditadura militar e ele (Bolsonaro) é um representante da ditadura militar", criticou Maria. "É desse período que queremos nos livrar". Ela disse que se reuniu nesta terça com o líder do PT, deputado Vicentinho (SP), que lhe teria garantido que os petistas vão pedir a presidência do colegiado neste ano. "Há compromisso do PT de pleitear a Comissão e a grande maioria da bancada pede a liderança dos Direitos Humanos", disse.

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Pouco depois do ato, o próprio deputado Bolsonaro foi ao local e discutiu com as ativistas. Ele falou com jornalistas pouco antes e disse que, caso seja escolhido para a comissão, não atuará em favor de minorias. "Maioria é uma coisa e minoria é outra. Minoria tem que se calar, se curvar à maioria", disse o deputado. "Eu quero respeitar a maioria, não a minoria". Ele prometeu pautar uma eventual gestão pela defesa da "redução da maioridade penal" e por uma "política de planejamento familiar". "Quero dizer à sociedade que eles foram enganados pelo estatuto do desarmamento e dar uma resposta ao MST, que invade propriedade de quem trabalha", concluiu o deputado.

A ideia original das manifestantes era realizar o ato no Salão Verde da Câmara - local de passagem dos parlamentares que se dirigem ao Plenário -, ao final da reunião do Colégio de Líderes da tarde de hoje. A segurança da Casa, no entanto, não deixou que as jovens ocupassem o espaço e o beijo gay ocorreu no corredor da presidência da Câmara. Maria também disse que outros militantes foram ao Congresso para participar da manifestação, mas seu acesso ao Salão Verde não foi permitido pela segurança.

A Comissão de Direitos Humanos foi alvo de polêmica no ano passado, quando foi presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP), acusado de racista e homofóbico. Durante a sua gestão, o colegiado aprovou diversas matérias que afetaram direitos de homossexuais, o que gerou revolta em entidades de defesa dos direitos humanos. Na troca de cadeiras das comissões prevista para o início deste ano, a presidência da Comissão foi pleiteada por Jair Bolsonaro, que chegou a dizer que, se eleito, os críticos de Feliciano iriam "sentir saudades" do deputado do PSC.

 

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