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O fim do TweetDeck já estava previsto e foi anunciado assim que Elon Musk assumiu a direção do 'X', o antigo Twitter. Agora, o fim do antigo aplicativo multitarefas se tornou real: a plataforma se chamará XPro e estará disponível exclusivamente aos assinantes da versão Blue do X. De forma gradativa, usuários têm perdido acesso ao formato antigo.

Ao tentar abrir o site do TweetDeck (cuja mudança de nome para XPro também está em andamento), o usuário será redirecionado para uma página de escolha de planos da versão Blue. Os valores para assinatura são R$ 42 no plano mensal e R$ 504 no plano anual, para pagamentos avulsos. Caso o usuário opte por fazer o plano anual dentro do pacote - pagar o valor cheio de uma vez só -, o preço cai para R$ 440.

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Página de redirecionamento do TweetDeck às ofertas da versão Blue do X. Imagem: Reprodução/LeiaJá

Sob o proprietário Elon Musk, o X tentou tornar o X Premium uma assinatura mais atraente com adições como postagens mais longas, formatação, compartilhamento de receita de anúncios e classificações mais altas em conversas e pesquisas - agora, a empresa espera que o acesso ao XPro valha a pena pagar uma marca de verificação azul. 

O TweetDeck era um dos aplicativos de terceiros mais populares para acessar o Twitter até que a empresa o adquiriu em 2011. Sua capacidade de oferecer suporte a várias contas e vários feeds personalizados o tornou uma ferramenta poderosa para jornalistas, profissionais de marketing e outros que usavam regularmente o Twitter para seus negócios.

O que papa Francisco, Donald Trump e Beyoncé têm em comum? Os três perderam o selo azul no Twitter, sinal de usuário verificado, quando a rede social começou a cumprir a ameaça de seu dono, Elon Musk, de retirá-lo de quem não pagasse por ele.

A rede social começou na quinta-feira a retirar massivamente esta marca e também retirou os rótulos "filiado ao Estado" e "financiado pelo governo" das contas de vários meios de comunicação, constatou a AFP nesta sexta-feira (21).

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Musk, que viu seu investimento diminuir desde que comprou o Twitter no final de outubro por US$ 44 bilhões (R$ 233,1 bilhões, nos valores da época), havia prometido se livrar do selo azul de verificação dos usuários.

O bilionário chamou o selo de "sistema de senhores feudais e camponeses" e se ofereceu para concedê-lo a qualquer um que pagasse uma assinatura de oito dólares por mês (40,3 reais, na cotação atual).

Prazos anteriores para a remoção do distintivo azul, usado principalmente por celebridades, jornalistas e políticos, não geraram mudanças. Mas na quinta-feira, as contas de alto perfil, bem como as de muitos repórteres de agências de notícias como a AFP, perderam seus selos de verificação.

Entre os políticos, muitos o perderam, embora alguns tivessem a marca cinza, reservada às contas do governo ou de certas organizações. É o caso de Kevin McCarthy, líder dos republicanos na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.

O selo azul agora é destinado a quem paga mensalmente para tê-lo, junto com outras vantagens do “Twitter Blue” (mais visibilidade, privilégios técnicos, menos anúncios), como Donald Trump Jr. ou o Dalai Lama.

Mas algumas celebridades ainda tinham o selo azul, apesar de não serem assinantes.

Musk explicou que estava "pagando pessoalmente por algumas assinaturas" e esclareceu que era "apenas" para o ator de Star Trek, William Shatner, o astro do basquete, LeBron James, e o escritor Stephen King.

Em outra mudança controversa relacionada ao novo sistema de autenticação, os rótulos cinzas para "afiliado do Estado" e "financiado pelo governo" foram removidos de muitas contas.

As marcas não apareceram nas contas da rádio americana NPR, da emissora canadense CBC, da agência oficial de notícias chinesa Xinhua, da russa RT e da espanhola RTVE.

O Twitter há muito tempo rotulou contas vinculadas à mídia estatal ou a funcionários do governo, especialmente da China e da Rússia. Recentemente, no entanto, aplicou esses rótulos a veículos de notícias que receberam financiamento público, mas não são controlados por nenhum governo. Depois disso, a NPR parou de usar o Twitter e a CBC fez o mesmo.

Não ficou imediatamente claro por que alguns rótulos cinzas foram removidos, mas a mudança foi elogiada em alguns setores.

"Apoio a remoção do Twitter de todos os rótulos de 'mídia afiliada ao Estado'", tuitou Hu Xijin, ex-editor do tabloide estatal chinês Global Times, cuja conta não era mais rotulada como afiliada ao Estado chinês.

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Na última semana, o bilionário e dono do Twitter, Elon Musk, anunciou que a plataforma vai remover o selo de verificado dos perfis que não têm assinatura do Twitter Blue até 20 de abril. Anteriormente, a retirada do selo azul estava prevista para 1 de abril, o que não foi feito.

Para aqueles que não querem perder a verificação, no Brasil, a assinatura do Twitter Blue R$ 42 por mês, para o uso na versão web, e R$ 60, para iPhone ou sistema Android. Com ele, os usuários poderão, por exemplo, editar e desfazer postagens e escrever muito além dos 480 caracteres. No estanto, alguns dos recursos oferecidos para assinantes estarão disponíveis para os demais usuários em breve.

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Os usuários do Twitter que possuem conta verificada desde antes da compra da rede social pelo bilionário Elon Musk deverão perder o selo a partir do dia 1º de abril. O anúncio da decisão foi feito pela conta oficial do Twitter na última quinta-feira (23).

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Segundo o aviso, o legado do programa de contas verificadas será desativado e os selos de verificação serão removidos. Os usuários individuais, empresas e organizações que desejam continuar com o selo de verificação deverão aderir ao programa Twitter Blue, um pacote oferecido pela plataforma para uso da rede social por valores não tão baratos assim.

Para aderir ao Twitter Blue mais simples, para usuário único, o valor é de R$ 440,00 por ano, ou R$ 42,00 por mês. As contas de empresas custam em torno de US$ 1000,00, e US$ 50,00 adicionais por cada conta criada.

Na central de ajuda do Twitter, um artigo explica todos os tipos de selos disponíveis para contas verificadas. Os mais comuns são:

Selo azul - Para pessoas

Selo dourado - para empresas, por meio das Organizações Verificadas do Twitter

Selo cinza - instituição governamental ou oficial. Também vale para pessoas que ocupam cargos elegíveis, como presidentes.

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