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O sinal analógico da TV aberta será desligado nesta quarta-feira, 31, às 23h59 em Curitiba (PR). A decisão foi tomada pelo grupo de implantação da TV digital (Gired), coordenado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em reunião realizada nesta terça-feira.

Pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência mostrou que 91% dos domicílios da capital paranaense estão aptos a receber o sinal digital. O levantamento foi feito entre os dias 15 e 26 de janeiro e contou com 2.086 entrevistas. Para fazer o desligamento, o índice a ser atingido é de 93%, com margem de erro de 3 pontos porcentuais para mais ou menos (90% a 96%). Curitiba, portanto, está dentro da margem de erro da pesquisa.

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As demais capitais da Região Sul não conseguiram atingir o índice mínimo e farão o desligamento do sinal analógico em etapas. Em Florianópolis (SC), o desligamento começa nesta quarta e vai até 28 de fevereiro. Na capital catarinense, a pesquisa Ibope Inteligência apurou que 89% dos domicílios estão com sinal digital, menos do que o mínimo necessário.

Em Porto Alegre (RS) e outros 107 municípios gaúchos, o desligamento será realizado a partir desta quarta e vai até 14 de março. O alcance da TV digital atingiu 88% dos domicílios na capital do Rio Grande do Sul.

No interior de São Paulo, o desligamento também será feito em etapas. Em Ribeirão Preto e Franca, ele começa nesta quarta e vai até 21 de fevereiro. Em ambas as cidades, a abrangência do sinal digital chegou a 89% das residências.

Enquanto algumas cidades estão atrasadas, São Luís (MA) e mais dez municípios maranhenses se anteciparam. De acordo com a pesquisa, o sinal digital já chegou a 92% dos domicílios da região. Segundo a Anatel, é a primeira vez que uma região atinge a meta 60 dias antes da data marcada, que é 28 de março.

Os beneficiários de programas sociais do governo - Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e Tarifa Social de Energia Elétrica, entre outros - têm direito a receber gratuitamente os kits para o sinal digital, compostos por conversor, antena e controle remoto. Basta acessar o site http://www.sejadigital.com.br para agendar a retirada. O telefone da central de atendimento é 147.

A TV digital aberta oferece mais qualidade de som e imagem aos telespectadores. O desligamento do sinal analógico visa a liberar a faixa de 700 megahertz (MHz), atualmente ocupada pelos canais de TV aberta, para ampliar a cobertura do sinal de telefonia e internet de quarta geração (4G).

No interior paulista, o sinal deve ser desligado em 28 de março nas cidades de Bauru, Presidente Prudente e São José do Rio Preto. No dia 30 de maio, serão as cidades de Aracaju (SE), Belém (PA), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN) e Teresina (PI).

No dia 28 de novembro, o sinal deve ser desligado em Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Macapá (AP), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Paraná (Oeste do Estado), Rio de Janeiro (interior), Rio Grande do Sul (Sul do Estado) e São Paulo (interior).

No dia 5 de dezembro, será a vez de Blumenau (SC), Campina Grande (PB), Caruaru (PE), Dourados (MS), Feira de Santana (BA), Governador Valadares (MG), Imperatriz (MA), Jaguará do Sul (SC), Joinville (SC), Juiz de Fora (MG), Marabá (PA), Mossoró (RN), Parnaíba (PI), Petrolina (PE), Rondonópolis (MT), Santa Maria (RS), Uberaba (MG), Uberlândia (MG) e Vitória da Conquista (BA).

Até 31 de dezembro de 2018, a TV analógica deverá ser desligada nos municípios em que o processo é necessário para viabilizar a utilização da faixa de 700 MHz pelo serviço de telefonia 4G. É o que estabelece o decreto de número 8.753, publicado nesta quarta-feira (11), no Diário Oficial da União (DOU), assinado pela presidente afastada Dilma Rousseff (PT).

A TV analógica sai de cena para dar lugar a faixa de frequência de 700 MHz – que será usada pelas operadoras para implantar a rede de telefonia móvel 4G. A previsão é de que até 2018, o sinal seja desligado em cerca de 1.400 municípios do Brasil para liberar a faixa. Segundo o governo federal, essas localidades concentram a maior parte da população.

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Neste ano, o desligamento da TV analógica já ocorreu no município de Rio Verde (GO), em 1º de março. Em Brasília e em nove cidades do Distrito Federal, o enceramento das transmissões está previsto para 26 de outubro.

O Ministério das Comunicações (MiniCom) já havia divulgado um cronograma com a relação dos 349 municípios que vão ter o sinal analógico de televisão desligado em 2017. Uma nova portaria deverá ser publicada nos próximos meses com a lista localidades onde o desligamento ocorrerá em 2018.

Em dois meses, começa a contagem regressiva para o desligamento da TV analógica no Brasil. A mudança terá início pelo Distrito Federal. A partir de 3 de abril, um ano antes da implantação definitiva do sinal, os telespectadores da região começarão a ser informados sobre a transição.

Com o desligamento do sinal, haverá a liberação da faixa de 700 MHz, atualmente ocupada por canais de TV aberta em tecnologia analógica. Com a digitalização da TV, essa faixa vai ser usada para expandir o serviço de telefonia e internet 4G no Brasil, que desde 2013 já opera na frequência de 2,5 GHz.

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De acordo com o Ministério das Comunicações (MiniCom), a frequência de 700 MHz possibilita cobertura de grandes áreas com o uso de menos antenas, o que permite levar os serviços de telecomunicações inclusive às regiões rurais, a um custo menor. Além disso, é o padrão utilizado internacionalmente para a internet 4G.

Além do Distrito Federal, os estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiânia e Rio de Janeiro terão seus finais de TV analógica desligada em 2016. A expectativa do MiniCom é que a implantação do sinal digital seja concluída em todo o País até 2018.

A mudança do sinal analógico para o digital está sendo coordenada pelo Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (Gired). O grupo - com representantes do governo federal, das teles e dos radiodifusores – vai criar até março próximo a Entidade Administradora da Digitalização (EAD) para cuidar da parte operacional da digitalização.

Em abril, o telespectador vai passar a contar com um site específico com informações sobre o processo de desligamento da TV analógica. Além disso, será criado um call center para tirar dúvidas da população gratuitamente.

Um ano antes da mudança definitiva para o sinal digital em cada localidade, avisos serão divulgados na tela da TV pelas geradoras e retransmissoras. Cada emissora terá de informar ao telespectador a data do desligamento e o canal digital em que vai passar a transmitir sua programação.

Todas as informações deverão ser veiculadas na TV aberta, inclusive nos sinais disponibilizados por meio da TV fechada. Dois meses antes da transição definitiva para o sinal digital, haverá uma indicação com a contagem regressiva para o desligamento.

Na véspera do desligamento, a EAD também deverá fazer uma ampla campanha de conscientização da população para estar apta a receber o sinal digital. Os aparelhos de TV mais recentes já conseguem transmitir o sinal. Os demais vão precisar utilizar um conversor.

O governo pretende distribuir estes aparelhos para as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família. A previsão é de que sejam repassados entre 13 e 14 milhões de conversores digitais.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta quinta-feira que o governo deve definir nos próximos dias as cidades que terão o sinal de TV analógica desligado já em 2015. O plano do governo é que 600 devem ser contempladas, mas há pressão por parte do setor de radiodifusão para reduzir esse número.

A ideia é começar pelas maiores municípios e regiões metropolitanas do País. O cronograma de desligamento terá início em 1º de janeiro de 2015 e termina em 31 de dezembro de 2018. "Na semana que vem, devemos ter a seleção do número de cidades que achamos imprescindível entrar já em 2015", afirmou.

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"A pressão é para diminuir o número de cidades. Estamos fazendo uma avaliação e o setor ficou de nos apresentar uma alternativa. É possível que tiremos algumas", acrescentou Bernardo.

O ministro disse que o governo trabalha com vários cenários diferentes de subsídios para a aquisição de aparelhos e para a transferência dos canais analógicos para a plataforma digital. "Depois que definirmos as cidades, temos que ver o tamanho dos subsídios. Isso ainda não está fechado", afirmou.

O ministro participou de cerimônia de assinatura de acordo de parceria técnico-operacional e comercial entre a Eletrosul e a Telebrás. Pelo acordo, a Telebrás poderá utilizar a rede de fibra ótica da Eletrosul para levar o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) para municípios da região Sul do País. A Telebrás não vai pagar aluguel pelo uso da rede da Eletrosul e, em troca, fará investimentos para melhorar a qualidade da rede em benefício das duas empresas.

O Ministério das Comunicações anunciou que o encerramento das transmissões analógicas no Brasil foi adiado, e agora, passou de 2015 para 2018. O órgão voltou atrás na decisão, já que em fevereiro deste ano, o governo havia antecipado o fim de 2016 para 2015.

Até o mês de maio o novo cronograma de desligamento dos canais deve ser definido juntamente com o plano de auxilio para que a população de baixa renda possa receber um auxílio financeiro para comprar novos equipamentos.  

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Segundo Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, a decisão foi tomada visando dar mais tempo às famílias brasileiras para se adaptarem ao novo formato. “Precisamos estimular que as pessoas comprem televisão digital e conversor digital”, destacou. “’E evidente que nós não podemos desligar o analógico com as pessoas recebendo televisão antiga, não vai dar certo”, afirmou.

O desligamento do sinal de TV analógica para o ingresso da TV digital, no Brasil, agora já tem o grupo responsável pela transição dos sinais. Nesta última sexta-feira (26) o Ministério das Comunicações instituiu uma portaria divulgada no Diário Oficial da União, o grupo que irá elaborar o cronograma de desligamento do sinal analógico, além de realizar testes no novo sinal e fazer atendimentos aos cidadãos. 

O documento deixava claro que a equipe deverá concluir o serviço em 12 meses, no entanto, esse prazo pode ser prorrogado “por sucessivos períodos” o que já deixa os cidadãos ainda mais confusos quanto a real chegada da TV digital. 

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No prazo de até 60 dias, após a publicação da portaria, o Plano de Desligamento da Televisão Analógica será encaminhado para consulta pública, afinal, essa transição deverá acontecer da melhor forma também para os cidadãos, visando tanto a acessibilidade quanto algum possível custo (com equipamentos como conversores) para o benefício. 

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