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Por essa poucos esperavam. O Tubby, aplicativo que prometia vingar os homens que eram constantemente avaliados no Lulu, não passou de uma brincadeira, ou uma trollagem, para os mais íntimos da websfera. A “farsa” foi relevada em um vídeo durante a madrugada desta sexta-feira (6), depois que a Justiça de Minas Gerais resolveu investigar o software, que nem ao menos existiu.

No vídeo, membros de uma suposta startup aparecem falando sobre o app. E quem ver o vídeo sem prestar atenção vai continuar acreditando que o Tubby existe. Tudo parece real. Membros de um empreendimento, cenário de empreendimento, mas algo está errado: um blogueiro. O primeiro sinal de que algo irá virar brincadeira é a aparição do Cid, do Não Salvo, no vídeo. De forma discreta, ele aparece como um easter egg para precaver os mais “ligados”.

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É aí que aparece um suposto “investidor” coreano discursando sobre o que o app irá trazer, suas ferramentas e suas hashtags que valerão como notas, tudo no seu idioma nativo. Só que tudo muda de sentido quando o usuário ativa as legendas do vídeo. O oriental, na verdade, é o ator Pyong Lee, participante do canal de humor cuboX, que critica como os internautas se deixaram levar por “esta bobagem” e pontua: “2014 já está chegando e ainda tem gente querendo regredir pra 6ª série, dando notas pra pessoas do sexo oposto".

Exatamente. Todo burburinho causado pelo Tubby é uma grande crítica ao comportamento dos que usam o Lulu, recém-chegado ao Brasil. E muitos caíram. Garotas replicavam a todo tempo no Facebook e WhatsApp mensagens sobre com o aplicativo era absurdo, homens se sentiram vingados e até a Justiça mineira tomou partido sobre o aplicativo. E apesar da trollada bem planejada, muitos ainda não entederam a piada, basta que o usuário entre na página do software fake e procure alguns comentários, o que fará a brincadeira render por algum tempo. 

Confira o vídeo:





A Justiça mineira expediu liminar determinando que o aplicativo Tubby seja retirado do ar em até cinco dias. O programa é uma versão para homens do Lulu, que causou polêmica por permitir que as mulheres os avaliassem. O juiz Rinaldo Kennedy da Silva, da 15.ª Vara Criminal do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, entendeu que o aplicativo destinado à avaliação das mulheres é ofensivo. O magistrado determinou multa de R$ 10 mil por dia, caso ele seja mantido no ar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O Tubby ainda nem foi lançado e já está gerando burburinho entre as internautas. O aplicativo, que é uma espécie de rival do Lulu, deve ser lançado ainda nesta semana. E para diminuir o número de processos que app “vingança” pode causar, os desenvolvedores já estão permitindo que as mulheres realizem seu “descadastro”.

Para não correr o risco de ser avaliada, basta que a usuária entre no site do Tubby e clique na opção “Remover o perfil do app”. O site, automaticamente, fará a sincronização com o Facebook e pedirá acesso aos dados pessoais da internauta. Para que nenhuma postagem do software apareça na timeline, basta mudar a privacidade para "Apenas eu". Em seguida, a mensagem de descadastro aparecerá na tela. 

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Depois do Lulu, restrito para mulheres que querem avaliar seus amigos do Facebook, chegará à Google Play e à App Store o aplicativo Tubby. Ainda em desenvolvimento, o software “vingança” tem como objetivo se tornar uma ferramenta para que o sexo masculino avalie o desempenho sexual das garotas.

Apesar da desenvolvedora não ter divulgado maiores informações sobre a funcionalidade do Tubby, o site exibe que quem der notas às mulheres será mantido em sigilo, assim como no Lulu. Além disso, programa também será integrado com o Facebook. A página do software na rede social, criada na última terça-feira (26), já possui mais de 1.000 likes, o que comprova o potencial da ferramenta se ela realmente for lançada. 

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