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As negociações da Grécia com a troica - Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu - podem ser concluídas nesta semana, afirmou o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem. Em entrevista coletiva em Bruxelas, Dijsselbloem declarou que ainda é preciso trabalhar em várias frentes antes de concluir a revisão, mas após conversar com diversas instituições disse ter motivo para otimismo.

A Grécia tem que concluir as negociações com a troica até o fim desta semana para conseguir a próxima tranche do empréstimo. Desde que a avaliação começou, em setembro, essa é a quarta vez que a missão dos inspetores internacionais retornou a Atenas.

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O comissário para assuntos econômicos e monetários da União Europeia, Olli Rehn, disse que as reformas econômicas são essenciais para a conclusão da missão. "Nós temos a chance de atravessar o último quilômetro e alcançar um acordo. Eu gostaria muito de vê-lo concluído até o fim desta semana", afirmou.

Se a revisão de avaliação da Grécia for concluída a tempo, o Eurogrupo discutirá se aprovará a distribuição pendente do empréstimo na reunião de abril, em Atenas. Fonte: Market News International.

A Grécia fez progressos, mas alguns problemas ainda devem ser resolvidos antes que o país possa sair do programa de resgate internacional que está em andamento desde 2010, afirmou a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), grupo conhecido como troica, nesta quinta-feira.

"Bons progressos foram feitos, mas algumas questões continuam pendentes", disse o grupo em um comunicado. "As equipes de oficiais da Comissão Europeia, do BCE e do FMI esperam voltar a Atenas no início de dezembro."

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As conversas continuarão em seus respectivos escritórios, pois acabaram de voltar da Grécia após "discussões produtivas" com as autoridades do país sobre as políticas que poderiam servir de base para a conclusão da revisão em curso do programa econômico grego.

Os oficiais da troica retornaram a Atenas neste mês pela primeira vez desde o final de setembro, para verificar o progresso no país. A Grécia teve dois resgates internacionais no valor de 240 bilhões de euros desde meados de 2010, em troca de compromissos para melhorar suas finanças e reestruturar a sua economia, mas o processo tem sido complicado.

Sob o último acordo de resgate, a Grécia deve alcançar um superávit orçamentário primário - o superávit antes de contar o pagamento de juros sobre a dívida - equivalente a 1,5% do Produto Interno Bruto em 2014. Além disso, este superávit deve aumentar nos anos subsequentes.

Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro de Finanças do Chipre, Michalis Sarris, relatou "progresso significativo" nas negociações deste sábado com autoridades da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para fechar um acordo de resgate para o país.

"Progresso significativo foi feito para alcançar um acordo com a troica", afirmou ele em comunicado, depois de conversas iniciais com autoridades da UE, do FMI e do Banco Central Europeu (BCE). As informações são da Dow Jones.

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Representantes do Banco Central Europeu (BCE), Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional (FMI) rejeitaram os planos alternativos propostos pelas autoridades cipriotas para enfrentar a crise financeira do país e insistiram no fechamento imediato dos dois bancos locais com problemas, o Bank of Cyprus e o Popular Bank, segundo uma fonte sênior do governo ouvida pela agência Market News International.

"Eles insistem no fechamento de dois bancos e rejeitam todas as alternativas", disse a fonte, sem especificar quais planos alternativos foram rejeitados.

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Mais cedo, outra fonte oficial disse à MNI que o presidente do Banco Central do Chipre está preparando dois projetos para apresentar ao Parlamento que impõem controles sobre movimentos de capitais no país quando os bancos reabrirem e até que uma solução para resgate do sistema bancário cipriota for encontrada.

A fonte também confirmou que a troica - formada por BCE, FMI e Comissão Europeia - insistiu na penalização de depositantes com recursos superiores a 100 mil euros em suas contas bancárias na ilha, reafirmando que alguns países da zona do euro querem manter uma posição mais dura em relação à crise cipriota.

Uma autoridade sênior da zona do euro disse à MNI que Alemanha, Holanda, Áustria, Finlândia, Malta e possivelmente a Estônia querem que a participação dos investidores com recursos superiores a 100 mil euros depositados no sistema bancário do Chipre continue sobre a mesa de negociação.

Segundo essa fonte, os ministros de Finanças da zona do euro e possivelmente os líderes europeus fariam uma reunião de emergência para avaliar a crise cipriota assim que o governo da ilha submeter um plano alternativo às autoridades do bloco. As informações são da Market News International.

As negociações entre a Grécia e uma delegação de inspetores internacionais entrarão na segunda semana, após emperrarem em uma disputa sobre demissões no setor público. O impasse desafia as esperanças do governo grego de uma revisão rápida de seu programa de reformas.

Neste domingo, autoridades gregas sinalizaram que os representantes da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, conhecidos como troica, ficarão na capital grega por mais alguns dias para discutir medidas de corte da burocracia do país, bem como questões técnicas relativas a um plano de redução do endividamento de famílias e pagamento de dívidas em atraso do governo.

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"Nosso desejo, e o deles também, é de que ao longo dos próximos dias aceleraremos o processo e começaremos a fechar capítulos", disse uma autoridade sênior do ministério de Finanças, após uma reunião com representantes da troica na tarde de domingo. "Nós não fechamos nada hoje. As conversas continuam."

Os chefes da delegação da troica chegaram em Atenas no domingo passado, no que era esperado como uma revisão de uma semana do programa de austeridade e reforma da Grécia para decidir se seria aprovada a próxima fatia do resgate de 173 bilhões de euros ao país. A avaliação geral é de que a Grécia fez progressos nos últimos meses no controle das finanças públicas.

Mas a questão de reestruturação do setor público tornou-se um teste de determinação entre a troica e os sucessivos governos gregos. Sob os termos do acordo de resgate mais recente, a Grécia concordou em colocar cerca de 25 mil funcionários públicos este ano em uma lista de reserva de mão-de-obra. Eles receberão 75% dos seus salários até serem transferidos para a outra posição. Se outra tarefa não for encontrada dentro de um ano, os trabalhadores serão demitidos. No entanto, um plano semelhante, de 2011, falhou. Desta vez, o governo já perdeu o prazo, em fevereiro, para apresentar um plano detalhado à troica relativo à reserva de mão-de-obra. As informações são da Dow Jones.

O Eurogrupo, formado por ministros de Finanças da zona do euro e que se reunirá nesta segunda-feira, não deverá aprovar o próximo empréstimo de 2,8 bilhões de euros do pacote de resgate da Grécia até que sejam concluídas negociações sobre atraso de reformas entre Atenas e a troica, grupo formado por Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) -, afirmou uma alta autoridade europeia.

Representantes da troica voltaram à Grécia no fim de semana para avaliar o progresso das reformas no país, na primeira revisão do programa de ajuda grego desde o acordo fechado no fim de novembro para liberar mais empréstimos a Atenas. No domingo, eles tiveram uma reunião preliminar com o ministro das Finanças grego, Yannis Stournaras.

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A revisão, que deverá exigir pelo menos uma semana, incluirá negociações sobre a diminuição do funcionalismo público, arrecadação e evasão fiscal e privatizações, todos pontos em que a Grécia não teria cumprido suas metas, consideradas fundamentais para o país receber a parcela prevista para este mês.

Segundo a fonte, a decisão sobre o próximo desembolso "será adiada até que as negociações com a troica sejam concluídas e todas as áreas cinzentas sejam resolvidas".

Pelo acordo revisado da Grécia, o governo do país precisará apresentar um plano para demitir 25 mil funcionários públicos até o fim do ano e um total de 150 mil até o fim de 2015. As informações são da Market News International.

Os dados finais do orçamento da Grécia deverão mostrar que o país cumpriu as metas do programa de ajuda internacional apoiado pelo grupo conhecido como troica, pavimentando o caminho para pagar a próxima parcela de ajuda à Atenas, de acordo com um documento do Ministério das Finanças da Alemanha visto pela Dow Jones.

O documento foi apresentado pelo Ministério das Finanças da Alemanha ao Parlamento nesta terça-feira para informar os formuladores de políticas públicas sobre a discussão na reunião de ministros das Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, em 11 de fevereiro, e na reunião de ministros das Finanças da União Europeia, no dia seguinte.

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O documento afirma que os representantes da troica, que inclui a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), atualizou o Eurogrupo sobre a política fiscal e orçamento da Grécia.

"Supõe-se que as metas do programa de 2012 foram atendidas", disse a troica ao Eurogrupo, de acordo com o documento. "A troica vê a Grécia no bom caminho para alcançar a etapa em fevereiro para o pagamento da próxima parcela" do empréstimo.

A prestação de 2,8 bilhões de euros (US$ 3,7 bilhões) foi aprovada em dezembro com a condição de que as metas de 2012 fossem cumpridas.

As informações são da Dow Jones.

O ministro de Finanças da França, Pierre Moscovici, disse neste domingo que espera finalizar nesta segunda-feira a definição de um plano para a Grécia, após conversar com ministros da zona do euro pelo telefone ao longo do fim de semana.

"Fizemos forte progresso", afirmou Moscovici em comunicado na televisão francesa, acrescentando que um acordo nesta segunda-feira é "possível". "Estamos próximos a uma solução", disse.

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A Troica, composta pela Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE), vai se reunir nesta segunda-feira na tentativa de definir um plano de ajuda financeira para a Grécia. A parcela de ajuda de 44 bilhões de euros para que o país lide com o crescente déficit orçamentário estará em questão no encontro.

Perguntado sobre os detalhes de um possível acordo, Moscovici disse que existem diversas soluções sendo consideradas, e que será preciso "usar todas essas soluções para que o programa se estenda até 2017 e para que a dívida da Grécia fique sob controle até 2020". As informações são da Dow Jones.

Não nenhuma prazo específico para que o grupo de inspetores de credores internacionais, conhecido como troica, conclua suas conversações com a Grécia, afirmou Simon O' Connor, um porta-voz da Comissão Europeia.

"Nós continuamos em contato próximo com as autoridades gregas, enquanto procuramos revisar o acordo técnico", disse O' Connor. "Nós não temos...qualquer indicação precisa de quanto tempo levará para obter um acordo."

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Um acordo entre o governo grego e a troica, que engloba o Banco Central Europeu (BCE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Comissão Europeia, sobre a reforma e as medidas de austeridade é essencial para que a Grécia obtenha um novo desembolso de ajuda financeira. Os funcionários da Grécia afirmaram que precisam de nova ajuda financeira até 16 de novembro.

O porta-voz disse que não poderia comentar sobre a prisão de um famoso jornalista investigativo no domingo, depois que a revista para a qual trabalha revelou os nomes de milhares de cidadãos gregos com contas em bancos suíços, incluindo membros da elite política e empresarial do país. Ele afirmou, no entanto, que "todos os casos possíveis de evasão de impostos precisam ser completamente investigados". "É essencial que a luta contra a evasão de impostos na Grécia seja intensificada."

Separadamente, a Comissão falou sobre o apoio do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, para dar maior poder de Bruxelas sobre os orçamentos nacionais. Olivier Bailly, um porta-voz do braço executivo da União Europeia, disse que para a Comissão obter poderes para vetar os orçamentos nacionais não é necessário haver uma mudança de tratados da UE e alterações em algumas constituições nacionais. As informações são da Dow Jones.

Auditores internacionais vão exigir que a Grécia realize mais 150 reformas econômicas, segundo matéria publicada neste domingo (28) na revista alemã Der Spiegel. Citando um rascunho da troica, a revista disse que Atenas teria mais dois anos para fazer as reformas em seu programa, mas o atraso custaria bilhões de euros.

A Grécia já completou 60% das reformas exigidas até o momento, de acordo com o artigo. Outros 20% estão sendo debatidos pelo governo grego e as restantes não foram finalizadas.

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Entre as reestruturações adicionais estariam mudanças na lei de contratação e demissão e nas regras para o salário mínimo e a queda de alguns privilégios ligados a profissões.

A troica é formada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Central Europeu (BCE) e a União Europeia (UE).

As contas dos credores para o quanto custaria o prazo de mais dois anos diferem. UE e BCE estimam 30 bilhões de euros (US$ 38,8 bilhões) e o FMI calcula 38 bilhões de euros (US$ 49,2 bilhões), disse a publicação.

As informações são da Dow Jones.

O governo grego vai chegar a um acordo com a delegação internacional de inspetores na reunião de 18 de outubro, embora o acordo final deva ser fechado pelos ministros de Finanças da zona do euro em encontro marcado para o fim de outubro, afirmou hoje (13) Yannis Stournaras, ministro de Finanças da Grécia. Segundo ele, esse acordo vai pavimentar o caminho para o aguardado desembolso da parcela de resgate do país no começo de dezembro. "Precisamos concluir o pacote de austeridade, dentro do acordo que temos com os inspetores internacionais para a reunião do dia 18", afirmou. "Estimamos que o acordo final com o Eurogrupo será feito no final de outubro", completou.

A Grécia está em negociações com a delegação de inspetores da Comissão Europeia, do Fundo Monetário Internacional e do Banco Central Europeu (BCE) - conhecida como Troica - desde o começo de setembro. As discussões se referem ao plano de austeridade de dois anos no valor de €13,5 bilhões. A Troica discorda de alguns pontos do plano de austeridade e quer que o país faça mais cortes de gastos no próximo ano do que o planejado pelo governo grego.

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Um acordo sobre essas medidas, bem como sobre outras reformas estruturais, é a precondição para que a Grécia receba a próxima parcela de ajuda prometida pelos credores europeus e internacionais sob os termos do último resgate no valor de €173 bilhões e para garantir a possibilidade de extensão na redução das metas para o déficit nesse acordo de resgate. "Após o encontro do Eurogrupo, a parcela será desembolsada", afirmou Stournaras.

Enquanto isso, as discussões entre a Grécia e a equipe de inspetores da Troica continuam hoje e devem terminar amanhã. "Estamos próximos de chegar a um acordo, e espero que a reunião na próxima semana resolva a maior parte dos assuntos", informou ontem um funcionário do Ministério das Finanças que preferiu não se identificar.

As medidas incluem cortes em salários do setor público, pensões, pagamento de benefícios e aumento na idade para aposentadoria, que passaria de 65 para 67 anos. A Grécia também será obrigada a implementar 89 ações prioritárias - reformas prometidas que contemplam aumento nas tarifas de eletricidade para centenas de organizações do Estado - que ainda não foram colocadas em prática.

Essas e outras medidas devem ser votadas pelo Parlamento grego após a reunião da União Europeia, afirmou Stournaras. Com a probabilidade de enfrentar falta de caixa no fim de novembro, o governo grego quer garantir que a próxima parcela de ajuda chegue antes desse prazo.

As informações são da Dow Jones.

As negociações entre Grécia e inspetores da troica - formada por Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia e Banco Central Europeu (BCE) - fizeram progresso neste sábado, mas ainda não se chegou a nenhum acordo e as conversas serão retomadas na próxima semana, revelaram duas autoridades sênior do Ministério de Finanças.

Os inspetores deixarão Atenas neste domingo para participar de uma reunião de ministros de Finanças da zona do euro em Luxemburgo na segunda-feira, acrescentaram as fontes. "Houve progresso em todas as frentes, fiscal e estrutural", disse uma delas a repórteres depois de mais de três horas de conversações na capital grega. "O trabalho continuará na próxima semana."

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A Grécia negocia com a troica desde o começo de setembro um plano de austeridade de dois anos no valor de 13,5 bilhões de euros (US$ 17,6 bilhões). Os inspetores contestam alguns elementos do programa e querem que a Grécia faça mais cortes de gastos do que o governo grego planeja no ano que vem.

Um acordo sobre tais medidas de austeridade, bem como outras reformas estruturais, são a precondição para que a Grécia receba a próxima tranche de ajuda prometida por credores europeus e internacionais sob os termos do último resgate de 173 bilhões de euros.

Mas, enquanto as negociações se arrastam, ultrapassando o prazo do início do mês, a esperança de garantir a ajuda até a cúpula da UE em 18 de outubro - quando os líderes europeus devem assinar mais uma parcela do resgate - agora parece vaga.

Apesar disso, uma segunda autoridade do Ministério de Finanças disse que a Grécia espera que os representantes de assuntos monetários do FMI, do BCE e da Comissão Europeia - que estarão presentes na reunião de segunda-feira - darão uma avaliação positiva sobre as conversas até agora. "Tem havido um bom progresso e uma convergência de visões", afirmou. "O que tentaremos na reunião do Eurogrupo é um comunicado positivo...um comunicado de que foi feito progresso."

Diante de uma possível crise de liquidez até o fim de novembro, o governo grego quer garantir que a próxima tranche de 31 bilhões de euros, apesar dos atrasos, chegue a tempo e antes do país ficar sem dinheiro. "Nós não fechamos um acordo ainda, mas estamos chegando perto", disse a autoridade. "Nós esperamos que a parcela seja desembolsada em novembro." As informações são da Dow Jones.

 

Manifestantes e policiais entraram em confronto na Grécia nesta quarta-feira, dia de greve geral no país. Milhares de gregos deixaram o trabalho para participar da paralisação geral convocada pelos dois principais sindicatos do país, o GSEE e o ADEDY, em protesto contra a nova rodada de cortes de gastos que o governo anunciará nos próximos dias. Na quinta-feira, o primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, se reunirá com os líderes do partidos que formam o governo e eles tentarão chegar a um acordo sobre os cortes de 12 bilhões de euros exigidos pelos inspetores do Banco Central Europeu (BCE), Comissão Europeia (CE) e Fundo Monetário Internacional (FMI), a chamada troica. Os cortes no orçamento de 2013 são uma exigência para que a Grécia continue a receber dinheiro dos credores e evite a insolvência.

Pelo menos oito policiais e dois manifestantes ficaram feridos em Atenas, onde a polícia deteve 21 pessoas. A manifestação, que reuniu 60 mil pessoas em Atenas, foi pacífica até que desordeiros lançaram bombas caseiras e garrafas contra as forças de segurança. "Pessoas, lutem, eles estão bebendo nosso sangue", cantavam as pessoas presentes. A greve de 24 horas é a primeira desde que o governo de coalizão formado por três partidos e liderado por Samaras foi empossado, em junho, e representa o primeiro teste real sobre a oposição pública aos cortes. Também ocorreram manifestações que reuniram milhares de pessoas em Salonica, Patras e nas maiores cidades do país.

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Em Atenas, tropas de choque utilizaram gás lacrimogêneo e spray de pimenta contra centenas de manifestantes, após a violência ter irrompido perto do Parlamento. Indignados com a situação econômica do país, os queixosos colocaram fogo em árvores e utilizaram martelos para quebrar pavimento e painéis de mármore e atirar os destroços nos policiais.

"Agora a palavra está com a sociedade grega porque o governo de coalizão, liderado por Samaras, é incapaz de defender os interesses mais elementares da sociedade grega", disse o líder do partido de oposição Syriza, Alexis Tsipras, à agência italiana Ansa. Segundo ele, Samaras e a troica estão transformando a Grécia em um "cemitério social".

As informações são da Associated Press, Dow Jones e Ansa.

Os inspetores dos credores internacionais em visita à Grécia rejeitaram, neste domingo, partes do plano de austeridade da Grécia, forçando a coalizão do governo a buscar novos cortes de gastos para atender à demanda da troica, composta pela Comissão Europeia (CE), Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE).

Os inspetores rejeitaram cerca de 2 bilhões de euros (US$ 2,6 bilhões) de cortes propostos e medidas para aumentar receita que o governo esperava que ajudassem a cumprir as metas orçamentárias nos próximos dois anos, segundo representantes gregos.

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Líderes de partidos da coalizão terão uma reunião na quarta-feira para tentar entrar em acordo sobre o tema.

Mais cedo neste domingo, o ministro das Finanças da Grécia e representantes da CE, do FMI e do BCE tiveram reunião para discutir as novas medidas, dizendo que o encontro havia sido positivo.

A troica demanda 13,5 bilhões em cortes no orçamento para liberar parcela do programa de 173 bilhões de euros. A Grécia precisa de um relatório positivo da troica para obter a próxima parcela de ajuda. Se os inspetores chancelarem os cortes mais recentes, Atenas obterá 31,5 bilhões de euros no próximo mês.

O relatório da troica será divulgado antes da reunião dos ministros europeus de Finanças, em 8 de outubro. As informações são da Dow Jones.

A Grécia apresentou um corte de bilhões de euros para os inspetores internacionais que visitaram o país neste domingo, um dia depois de dezenas de milhares de manifestantes ocuparem as ruas da segunda maior cidade do país para se oporem às medidas. Após um encontro de mais de duas horas entre o ministro das Finanças da Grécia e autoridades da Comissão Europeia, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Central Europeu (BCE) - trio de instituições chamado de "troica" pelos gregos -, os dois lados afirmaram que o encontro foi positivo. "A reunião foi boa", disse Poul Thomsen, o chefe da missão do FMI.

Mas tanto a troica quanto o ministério de Finanças da Grécia enfatizaram que as negociações devem durar várias semanas, à medida que os inspetores examinem o progresso da Grécia em reformas que foram postergadas, indo do programa de privatização emperrado até os esforços em reformar o sistema tributário. "Nós estamos apenas começando", disse uma das autoridades do ministério das Finanças presentes no encontro. "A troica ficará aqui por um tempo."

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O principal item da agenda será o corte no orçamento de 13,5 bilhões de euros (ou US$ 17,1 bilhões) que as instituições exigem que o governo da Grécia realize em troca do mais recente pacote de ajuda de 173 bilhões de euros. Este corte será mais uma medida de austeridade para a Grécia, que nos últimos dois anos e meio vem tentando eliminar o déficit do orçamento que levou sua economia a uma recessão e as taxas de desemprego para recordes de alta, ao mesmo tempo em que reduziu o poder de compra dos assalariados para níveis não vistos desde 2003.

No sábado, milhares de manifestantes foram para as ruas de Tessalonica, ao norte da Grécia, realizar protesto em larga escala contra as medidas de austeridade que devem ser implantadas, com cortes nas pensões, saúde e nos salários dos funcionários públicos. De acordo com a polícia, de 30 mil a 35 mil manifestantes participaram de cinco diferentes passeatas organizadas por sindicatos e organizações de esquerda. Nas mãos, os manifestantes carregaram cartazes que diziam "Nós queremos trabalho, não desemprego" e "Parem com as medidas neoliberais".

Em um esforço para ganhar credibilidade com os credores estrangeiros, a coalizão de partidos que governam a Grécia está determinada a realizar os cortes, o que vai contra as promessas feitas por ela três meses atrás, quando fizeram campanha, antes das eleições, para reduzir as medidas de austeridade. O Ministério das Finanças informou também que a troica fez objeções a algumas medidas, pedindo mais detalhes e questionando se algumas delas irão funcionar.

A Grécia depende de um relatório positivo da troica para assegurar a próxima parcela da ajuda. Se os inspetores ficarem convencidos de que o país está no caminho certo, Atenas conseguirá obter mais 31,5 milhões de euros no próximo mês, que serão direcionados em grande parte para a recapitalização do setor bancário.

O relatório da troica deverá ser entregue antes da reunião dos ministros de finanças da Europa, que ocorrerá em 8 de outubro e que terá um papel importante na definição da extensão no período para se realizar os cortes orçamentários pretendidos pela Grécia. O governo grego tornou a extensão o centro de sua plataforma política, já que, com a ampliação no período de aplicação da redução, os ajustes do país ficariam mais fáceis de ser realizados. As informações são da Dow Jones.

Os esforços de Portugal para debelar sua crise econômica e financeira sofreram dois reveses nesta quinta-feira, com o rebaixamento do rating de crédito do país para o status BB+, abaixo do grau de investimento, e uma greve geral que deu voz a um grande descontentamento público contra as medidas de austeridade adotadas pelo governo de centro-direita, que minam o padrão de vida da população. "Eles estão tentando destruir o sistema nacional de saúde e os salários não sobem desde 2004", disse a médica Pilar Vicente, que fez greve, à Associated Press. A greve nacional contou com manifestações de milhares de pessoas em Lisboa e no Porto e paralisou os transportes públicos.

As duas maiores centrais sindicais portuguesas, que representam mais de 1 milhão de trabalhadores, aderiram à greve. Estações do metrô de Lisboa ficaram fechadas e os ônibus e bondes tiveram circulação restrita na capital. A fábrica da automóveis da Volkswagen, ao sul de Lisboa, não funcionou nesta quinta-feira, por causa de problemas com os fornecedores de autopeças. Centenas de voos internacionais foram cancelados nos aeroportos internacionais de Lisboa, Porto e Faro. Grande parte das escolas e dos tribunais ficaram fechados.

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A agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota de Portugal em uma nota, de BBB- para BB+, ou abaixo do grau de investimento, ao citar "uma perspectiva macroeconômica negativa, alto endividamento em todos os setores e desequilíbrio fiscal". A rival da Fitch, a Moody's, já classificava os bônus portugueses como "junk". O governo de centro-direita do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, que sucedeu aos socialistas de José Sócrates, levou adiante as medidas de austeridade, uma contrapartida exigida pela União Europeia para Portugal receber o pacote de auxílio de € 78 bilhões.

O premiê Passos Coelho disse no fim da quarta-feira que, ainda que considerasse a mobilização "positiva", a solução para a crise exigirá mais trabalho. "O que é importante nesse momento para Portugal é encontrar um meio para sair da crise, que será uma consequência de nosso trabalho e prontidão para mudar o que precisamos", afirmou.

A greve é apenas a terceira na história democrática do país, mas sindicatos disseram que esperavam que ela fosse a maior.

Os portugueses protestam contra medidas como cortes nos salários do funcionalismo público, aumento nos impostos e cortes nos serviços de educação e de saúde. As medidas foram elaboradas pela chamada troica - União Europeia, Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE) - para reduzir o déficit português.

As medidas duras, porém, pioram a recessão no país além do previsto. Mais cedo nesta semana, o ministro das Finanças revisou de novo para baixo a previsão para a economia no ano que vem, apontando agora que ela deve se contrair 3%, quando algumas semanas atrás a previsão era de contração de 2,8%. O desemprego deve bater em 13,6%.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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