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Uma comissão de parlamentares da Câmara Municipal do Recife se reúne, na manhã desta quarta-feira (25), com a Secretaria de Justiça para tratar da questão da Transval, em que os funcionários estão com os salários atrasados. A comissão formada, na tarde desta segunda-feira (23), é presidida pelo vereador Carlos Gueiros (PTB) e composta por Vera Lopes (PPS), Osmar Ricardo (PT), Aline Mariano (PSDB), Maré Malta (PSD), Aerto Luna (PRP) e Gilvam Cavalcanti (PSD).

Na semana passada, vereadores chamaram a atenção para os problemas relacionados à Transval e seus funcionários. Vera Lopes (PPS) acredita que a história de dívida da Transval é antiga. Ela disse que esteve na PCR em uma audiência com o secretário de Finanças e que ele afirmou na época que o repasse estava retido porque a empresa em questão não havia recolhido o INSS, e a prefeitura estava juridicamente impedida de fazer o repasse.

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O vereador Vicente André Gomes (PSB) havia feito um apelo lembrando que os trabalhadores querem ter seus direitos garantidos, para que a comissão de vereadores fiscalize as responsabilidades. Mas, Osmar Ricardo (PT) afirmou que a PCR havia pago o que devia e que na verdade quem deve aos trabalhadores é a empresa. Aline Mariano (PSDB) considerou que a Transval havia solicitado em audiências passadas que a Prefeitura realizasse um levantamento do tempo devido aos trabalhadores, incluindo os reajustes desde 2007. Solicitou também que a PCR pagasse os valores com os reajustes, e que as rescisões dos contratos sejam feitas pela Prefeitura.

O encontro da comissão parlamentar com a Secretaria de Justiça ocorre antes do encontro com o Ministério do Trabalho, que está agendado para a próxima sexta-feira (26).

Funcionários da empresa Transval, que presta serviço para a Prefeitura da cidade do Recife (PCR), realizaram protesto nesta manhã (13), em frente ao prédio da Prefeitura, localizado no Cais do Apolo, área central do Recife. Bloqueando o trânsito de 10 em 10 minutos, os cerca de 50 servidores reivindicam pagamento do salário atrasado.

De acordo com Marcos Abreu, Diretor do Sindicato de Asseio, Conservação e Limpeza, há cerca de três anos os mais de 700 funcionários, lotados em escolas e creches do município, enfrentam esse problema. Além do pagamento atrasado, eles reclamam que há mais de seis meses os tickets refeições e os vales transportes são descontados dos salários, mas não são recebidos.

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Segundo Antônio Carlos do Nascimento Júnior, funcionário da Transval, a situação da categoria foi pauta de mais uma audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT), nessa quinta-feira (12). Representantes da PRC, da Transval e um procurador geral, discutiram sobre as acusações dos trabalhadores a respeito da divida da Prefeitura com a empresa prestadora de serviços.

A PCR deveria ter apresentado levantamentos sobre os valores devidos, o que acabou não acontecendo dificultando o andamento da audiência. Ainda de acordo com Antônio Carlos, a ordem do dono da Transval é para que os funcionários abandonem seus postos de trabalho até que tudo seja resolvido. O grupo promete, ainda, promover mais uma mobilização na próxima semana, desta vez, em frente a Câmara dos Vereadores.

 

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