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O técnico José Roberto Guimarães anunciou nesta terça-feira a convocação de 13 jogadoras para a seleção brasileira feminina de vôlei que vai disputar o Torneio Pré-Olímpico e o Grand Prix. Na lista estão 11 das finalistas da Superliga, além de duas atletas que atuam fora do País. Antes, o treinador já havia convocado quatro atletas cujos times foram eliminados nas fases eliminatórias da Superliga.

A principal novidade da lista é a levantadora Fernandinha, que joga no Azerbaijão, e terá como concorrentes Fabíola (Sollys/Osasco) e Dani Lins (Sesi). Na posição onde há mais polêmica, a de líbero, o treinador chamou tanto Camila Brait (Sollys), que fez excelente Superliga, quanto Fabi (Unilever/Rio), titular da seleção.

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De resto, nenhuma novidade. Foram convocadas Sheilla, Mari, Natália e Juciely do Unilever, Tandara, Jaqueline, Thaisa e Adenízia do Sollys, e a central Fabiana, do Fenerbahce. Antes ele já havia chamado as ponteiras Sassá, Fernanda Garay e Paula Pequeno, e a levantadora Dani Lins.

Com 17 jogadoras à disposição, o treinador vai ter que cortar cinco para o Torneio Pré-Olímpico, em São Carlos (SP), que começa em 9 de maio, segue até quatro dias depois, e contará com Argentina, Peru, Colômbia, Uruguai e Chile. O campeão do torneio vai aos Jogos Olímpicos.

Depois, a partir de 8 de junho, a seleção disputa o Grand Prix. Com a vaga olímpica provavelmente já confirmada, a equipe deve seguir reunida para os Jogos de Londres.

O Brasil está classificado para disputar o torneio masculino de basquete dos Jogos de Londres. Alcançou sua meta no sábado. Mas o Torneio Pré-Olímpico nunca deixou de ser uma Copa América, que classificava seus dois primeiros colocados para a próxima Olimpíada. Por isso, a necessidade de uma final. Muito mais interessada no jogo, para fazer a festa da torcida da casa, a Argentina venceu neste domingo, por 80 a 75 um time brasileiro que ainda estava em clima de ressaca após a vitória sobre a República Dominicana em Mar del Plata. Se os argentinos celebraram que "perderam quando podiam", ao serem derrotados na segunda fase pelo Brasil, os brasileiros também podem usar o mesmo argumento.

O jogo, muito parelho, porém, só foi decidido nos últimos segundos. Depois de ver o Brasil fazer oito pontos em sequência no início do último quarto e abrir seis de vantagem, a Argentina engatou diversos ataques certeiros, marcou bem um nervoso time brasileiro, e tinha dez pontos de folga quando faltavam 38 segundos. O Brasil não aceitou a derrota e poderia ter chegado ao empate, mas, no último lance, com três segundos no cronômetro, Hettsheimer errou um passe e o time brasileiro não conseguiu os arremesso de três que deixaria tudo igual.

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A partida reforçou dois problemas do Brasil: o excesso de erros em lances livres (acertou 13 de 21) e a deficiência na marcação no garrafão. Luis Scola, algoz do Brasil no Mundial da Turquia, foi responsável por 30 pontos. Pelo lado brasileiro, o cestinha foi Marquinhos, com 17. Tiago Splitter também foi bem, com 12. Marcelinho Machado, herói da classificação, só acertou um dos arremessos de quadra que tentou.

O JOGO - Para o time brasileiro, o primeiro quarto teve apenas cinco minutos. Foi esse o tempo necessário para Marquinhos e Splitter abrirem 8 a 6 para o Brasil. Depois, só deu Luis Scola e a Argentina fechou o quarto com 21 a 9 no placar.

O segundo quarto foi quase idêntico. Em cinco minutos e meio, o Brasil acertou a marcação e diminuiu a desvantagem até ficar a apenas três pontos da Argentina, quando placar marcava 25 a 22. Depois que Scola achou espaço na defesa brasileira, o time da casa abriu 35 a 27, indo com este placar para o intervalo.

Na volta do intervalo, o Brasil demorou a deslanchar. Só conseguiu depois de três minutos, quando começou a diminuir a vantagem argentina, que chegou a nove pontos. Conseguiu virar para 44 a 43 num chute de três de Guilherme Giovannoni, mas terminou o terceiro quarto com 50 a 48 para a Argentina.

O início do último quarto foi arrasador. Com Benite e Huertas, o Brasil abriu 8 a 0 no período e chegou a 56 a 50, mas parou por aí. Parou de pontuar e permitiu que a Argentina fizesse nove pontos em sequência e virasse o jogo. Novo xodó do basquete brasileiro, Rafael Hettsheimer mostrou que não tem medo de ninguém, tentou uma crava por cima de Luis Scola, mas parou no aro, sendo bastante vaiado pela torcida da casa.

Os últimos minutos comprovaram que a partida não tinha nada de amistosa. Quando conseguiu a cesta e a falta numa jogada de garrafão, Scola foi ao chão e comemorou socando a proteção do suporte da tabela, mostrando que a adrenalina estava a mil. O Brasil, porém, deixou o nervosismo falar mais alto. Giovannoni e Marcelinho Machado desperdiçaram contra-ataques na tentativa de dar passes difíceis, quando podiam procurar a cesta. Tiago Splitter, péssimo na linha de lance livre durante toda a competição, errou outras duas tentativas e ajudou a permitir que a Argentina fosse abrindo vantagem no placar.

BRONZE - Na decisão do terceiro lugar, 23 pontos de Al Horford e vitória da República Dominicana sobre Porto Rico, por 103 a 89. O jogo, porém, ficou marcado pela festa das duas equipes ao final. Atletas dos dois times se uniram no centro da quadra e formaram uma roda de dança, como se fossem uma só equipe.

Uma grave lesão causou comoção durante a partida entre República Dominicana e Panamá nesta segunda-feira, pela segunda fase do Torneio Pré-Olímpico de basquete. O armador Edgar Sosa sofreu uma fratura exposta na perna direita, a 37 segundos do fim do jogo, e foi encaminhado direto para o hospital, enquanto jogadores dos dois times rezavam em quadra pela recuperação do atleta.

Sosa se machucou ao trombar com o panamenho Eduardo Archibold, que caiu sobre sua perna, ao tentar fazer uma bandeja. O jogador fraturou a tíbia e a fíbula e só deverá voltar às quadras daqui a seis meses, na previsão inicial dos médicos. A equipe dominicana vencia a partida por 92 a 68.

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A partida, porém, foi paralisada para o atendimento do armador. Os gritos de dor acabaram comovendo os demais atletas. Abalados, jogadores e torcedores, nas arquibancadas, não contiveram as lágrimas diante do sofrimento de Sosa.

Após a retirada de Sosa, na maca, as duas seleções não tiveram mais condições de jogo e apenas deixaram o relógio correr até o fim da partida. Com o jogo encerrado, jogadores das duas equipes se abraçaram ainda dentro de quadra. "Lamentamos profundamente o que aconteceu com Sosa", declarou o técnico do Panamá, David Rosario.

"Estamos destroçados", afirmou o porta-voz da equipe dominicana, Leo López, depois do jogo. "Teremos que trabalhar a parte mental dos jogadores para poder superar este episódio. Sosa é um jogador muito querido. Não será fácil para ninguém", comentou López.

Não foi com a mesma facilidade do amistoso da semana passada, mas a seleção brasileira masculina de basquete voltou a vencer o Canadá nesta quarta-feira. Desta vez foi pelo Torneio Pré-Olímpico, por 69 a 57, resultado que mantém o Brasil invicto na sua busca à classificação para os Jogos de Londres, no ano que vem. Na estreia, o time de Ruben Magnano já havia vencido a Venezuela. A equipe brasileira folga na rodada desta quinta.

O grande nome do Brasil no jogo desta quarta-feira em Mar del Plata foi o armador Marcelinho Huertas, responsável por 17 pontos, seis assistências e cinco rebotes. Foi graças a ele que o time brasileiro evitou uma derrota, uma vez que peças importantes como Tiago Splitter e Marquinhos não foram bem.

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O pivô do San Antonio Spurs marcou somente cinco pontos, enquanto Marquinhos anotou apenas três - mesmo número de erros. E ambos ficaram cerca de 30 dos possíveis 40 minutos em quadra. Alex, com 13 pontos, Guilherme Giovannoni e Marcelinho Machado, ambos com 12, também estiveram em destaque.

A principal deficiência da equipe, porém, foi na defesa. O time brasileiro permitiu de sete rebotes ofensivos. No ataque, o Brasil pegou apenas três. Na linha do lance livre, um aproveitamento também medíocre: 10 acertos em 17 arremessos.

Ao fim do primeiro quarto, o Brasil perdia por 17 a 12, resultado que conseguiu reverter num bom segundo quarto, em que venceu por 21 a 11, indo para o intervalo com cinco pontos de vantagem. O cenário se repetiu na segunda etapa. Primeiro, uma derrota por 18 a 14. Depois, no último quarto, tranquilos 22 a 11, principalmente pelos erros ofensivos do Canadá.

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