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O amarrar e tingir virou moda e sonho de consumo também entre crianças e adolescentes, público que vem aprendendo a fazer suas próprias padronagens na Oficina de Tie-dye oferecida no Shopping Guararapes. O espaço para customização com a técnica que se tornou tendência entre adultos e crianças em todo Brasil, ampliou sua permanência no mall e funcionará até 31 de março, expandindo a oportunidade para quem ainda não foi ou para quem quer repetir a experiência.

A oficina de Tie-dye oferece dois kits, ambos incluem uma camiseta branca, e a diferença está nas tintas. No Kit 1, são mais de 20 cores entre primárias, secundárias e terciárias e custa R$ 45,00. O Kit 2, com cores neon, custa R$ 60,00. No mesmo espaço os mais miúdos, a partir dos três anos, podem aproveitar a oficina de Slime, diversão já consagrada entre as crianças e que oferece cinco modalidades, para produzir suas próprias gelecas utilizando vários tipos de cola.

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Os produtos utilizados na composição dos slimes são seguros paras as crianças, pois são livres de Borato de Sódio. As oficinas de slime custam a partir de R$ 20,00, com período de 30 minutos. O espaço das duas oficinas está localizado próximo aos cinemas e funciona de segunda a sexta das 13h às 21h e aos sábados e domingos das 12h às 21h.

O espaço foi preparado com as mesmas medidas de segurança sanitária adotadas pelo Shopping Guararapes, obedecendo o distanciamento social e atendendo em cada oficina de slime 9 crianças por vez. O Shopping Guararapes segue o protocolo da Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce), criado com consultoria e aprovação do Hospital Sírio Libanês.

Dentre algumas medidas de segurança praticadas estão a disponibilização de álcool em gel em diversos pontos do mall, uso obrigatório de máscaras e a demarcação no chão em locais de fila, preservando o distanciamento social.

*Da assessoria

Quem segue conteúdo de moda no Instagram sempre vê alguém ostentando uma peça feita com a técnica do tie-dye. Com cores expressivas, o estilo que está em alta dominou as vestimentas da comunidade hippie dos anos 1960 e 1970.

Para esclarecer do que se trata: tie-dye significa, literalmente, "amarrar e tingir". A irregularidade da estampa existe há muito tempo em países como Japão, China, Índia e Peru, onde há registros do uso da técnica dos séculos VI ao IX. Cada povo utilizou o processo além de suas bases de tingimento a partir de elementos naturais, como as cascas de cebola.  

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Mas foi graças aos movimentos de contracultura dos Estados Unidos, com aliados como a cantora Janis Joplin (1943-1970), que a estampa, chamada de shibori no Japão e bandhani na Índia, passou a ser mundialmente conhecida, o que explica o motivo do termo em inglês ser o mais utilizado no Ocidente, inclusive no Brasil. Por sua irregularidade e criação por meio de um processo que não permite controle absoluto do resultado, o tie-dye era visto como uma expressão de liberdade. Uma característica forte é o uso de cores intensas que, mescladas de maneira imprevisível, ganham um aspecto psicodélico. 

Pelo Pinterst, uma das principais plataformas de pesquisa de imagens, é possível exemplificar tal popularidade. A busca por técnicas de tye-dye dobrou. A pesquisa por bleach tie-dye aumentou 13 vezes, enquanto a ice tie-dye aumentou 4,5, como revelou pesquisa do Business of Fashion, site especializado em tendências e mercado de moda.

Especialistas acreditam que o retorno e a demanda pelo estilo está ligado ao momento pandêmico que o mundo enfrenta. "Além de sua extravagância e técnica artesanal, a estampa, da qual não sabemos o resultado até vê-la pronta, carrega em si um ar de rebeldia, liberdade e luta social. Tudo o que estamos enfrentando agora", comentou a estilista e especialista em tendências e desenvolvimento de coleção Fernanda Faustino.

 

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