O secretário de Defesa dos Estados Unidos, general James Mattis, advertiu hoje (9) à Coreia do Norte para não se arriscar a executar ameaças que representariam o fim do regime no país e lembrou que qualquer ação de Pyongyang seria superada pela força militar americana. A informação é da EFE.
Em comunicado, o chefe do Pentágono exigiu que a Coreia do Norte encerre "toda a consideração de ações que levem ao fim do seu regime e à destruição de seu povo. As ações (militares) da Coreia do Norte continuarão sendo superadas pelas nossas, e ela perderia toda corrida armamentista ou conflito que iniciar contra os Estados Unidos e seus aliados", disse Mattis.
##RECOMENDA##Na opinião do secretário de Defesa, o regime de Pyongyong deve deixar de se isolar, interromper a busca por armas nucleares e perceber que houve unanimidade no Conselho de Segurança da ONU para aprovar as sanções contra o seu país no último sábado.
Mattis destacou que tanto os EUA como seus aliados demonstraram capacidade e inquestionável compromisso para se defender de um ataque, depois de a Coreia do Norte ter ameaçado atacar a Ilha de Guam, onde fica uma estratégica base naval americana.
O chefe do Pentágono disse na nota que o Departamento de Estado está fazendo o possível para resolver a ameaça global apresentada pela Coreia do Norte pelas vias diplomáticas. No entanto, o presidente dos EUA, Donald Trump, desde que chegou ao poder, colocou ênfase na capacidade de dissuasão nuclear americana.
Os alertas do Pentágono ocorrem depois de Trump ter ameaçado responder à Coreia do Norte com "fúria e fogo" se o país seguir realizando ameaças militares e nucleares. Kim Jong-un rebateu avisando que pode bombardear a Ilha de Guam.
Recentemente, a Coreia do Norte testou com sucesso dois mísseis intercontinentais, ação que motivou as sanções da ONU. Além disso, a inteligência americana, segundo documento revelado pelo jornal The Washington Post, considera que o regime de Kim desenvolveu uma ogiva nuclear pequena o suficiente para ser levada em um míssil.
da Agência EFE