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O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, minimizou nesta terça-feira (6) a decisão do ministro Luís Roberto Barroso de quebrar o sigilo bancário do presidente Michel Temer. Jungmann disse que "decisão judicial não se discute, se cumpre", mas acrescentou que o emedebista já se antecipou para mostrar "sua inocência".

"Ordem judicial não se discute, se cumpre, mesmo que discordando dela. O presidente já se antecipou para mostrar sua inocência apresentando todos os dados e informações requeridas antes mesmo que chegasse a ele o conhecimento oficial do requerimento. Eu acredito que o presidente tem amplas condições de demonstrar sua inocência uma vez mais", disse Jungamnn.

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A decisão do STF atende a um pedido do delegado Cleyber Malta, responsável pelo inquérito que investiga irregularidades na edição do decreto dos portos, assinado em maio de 2017. A quebra de sigilo abrange o período entre 2013 e 2017. O inquérito contra Temer foi solicitado pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em junho do ano passado e teve sua abertura autorizada por Barroso, em setembro. A apuração mira os possíveis crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e corrupção passiva.

Além do presidente, são investigados no inquérito Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor de Temer e ex-deputado federal e Antônio Celso Grecco e Ricardo Conrado Mesquita, respectivamente dono e diretor da empresa Rodrimar. Todos negam irregularidades.

O ministro negou qualquer temor de que a decisão de Supremo afete a imagem do presidente num momento em que o governo investe na pauta da segurança, por meio da intervenção no Rio de Janeiro. "Não [preocupa] porque há imensa demanda pela reduzir a violência e ampliar a segurança, ou seja, há uma demanda popular de todas as classes, independentemente da região, se urbana ou rural, por essa que é a pauta universal. São assuntos diferentes", disse.

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