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O grupo Stellantis e a Foxconn - fornecedora da Apple - desenvolverão tecnologias digitais avançadas para automóveis em uma joint venture chamada Mobile Drive, informam as duas empresas em nota oficial nesta terça-feira (18).

As marcas firmaram um memorando de acordo não vinculante para dar vida a nova joint venture, que terá investimento igual das partes (50/50). A ideia é acelerar as mais avançadas tecnologias para o mercado automobilístico, tanto dentro do carro como para os "carros conectados".

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Ainda conforme a nota, a Mobile Drive estará apta a colocar em campo ofertas competitivas para contratos globais dos veículos da Stellantis e de outras empresas do setor automobilístico. A ideia é juntar toda a capacidade da Stellantis para projetar automóveis com a capacidade da Foxconn de desenvolver softwares e hardwares destinados ao consumidor final. Assim, a mistura quer romper "novas fronteiras" nas informações a bordo dos veículos e a capacidade de entretenimento.

O CEO da Stellantis, Carlos Tavares, afirmou que "depois do nascimento da Stellantis, estamos aqui de novo falando de um movimento estratégico".

"O [anúncio] de hoje é um tijolo na estratégia que apresentaremos ao fim do ano. Quando nós criamos a Stellantis, em 16 de janeiro de 2021, disse claramente que nós colocaríamos o software e a experiência do cliente no centro da Stellantis. Para nós, é muito claro, desde o primeiro dia, que precisamos nos transformar e o software está no centro do nosso compromisso. Através dessa joint venture, mudaremos o modo como projetamos nossos carros, o ritmo com o qual fazemos isso e a frequência", afirmou Tavares na coletiva.

Por sua vez, o presidente da Foxconn, Young Liu, disse que "os veículos do futuro serão sempre mais guiados e caracterizados por softwares". "Os clientes de hoje e aqueles de amanhã pedem e esperam soluções sempre mais criativas e baseadas em softwares, soluções que permitam conectar os condutores e os passageiros do veículo, dentro e fora. Mobile Drive pretende andar ao encontro e superar essas expectativas graças ao envolvimento dos times de design e engenharia de software e hardware", acrescentou.

Da Ansa

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou a abertura de uma consulta aos estudantes, docentes e técnicos administrativos acerca da utilização de tecnologias digitais e condições de vida.

Os membros da comunidade acadêmica podem acessar os formulários on-line por meio dos links abaixo e também pelo Siga.  Vale ressaltar que os técnicos administrativos podem, além do formulário on-line e do Siga, acessar o questionário por meio do Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos (Sipac).

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Formulário para estudantes

Formulário para docentes 

Formulário para técnicos administrativos

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A editora FTD deu início, nessa segunda-feira (13), a Caravana FTD Digital, que tem como finalidade capacitar professores do Estado sobre as novas tecnologias e objetos digitais voltados ao processo educacional. A capacitação seguiu seu cronograma, nesta terça-feira (14), pelo município de Palmares.

Já nesta quarta-feira (15), a ação será realizada no Cabo de Santo Agostinho. Entre os dias 16 e 26, a capacitação ocorrerá nas cidades de Olinda, Limoeiro, Vitória de Santo Antão, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Serra Talhada e Petrolina. Até o final de junho, a caravana pretende atingir mais de 80 cidades.

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Estão abertas até a próxima terça-feira (15) as inscrições para o curso de tecnologias digitais aplicadas ao ensino de música oferecido pelo Departamento de Música da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). As aulas serão destinadas a professores e aos alunos de graduação e pós-graduação em musica, com carga horária de 24 horas e acontecerá nos dias 18 e 25 de janeiro, sendo finalizado dia primeiro de fevereiro.

Para realizar a inscrição é preciso preencher um formulário que está disponível no site da UFPE. Em seguida um e-mail de confirmação será enviado com dados bancários referentes a taxa de inscrição de R$ 40. As aulas serão ministradas por pesquisadores do Centro de Artes e Comunicação (CAC), Centro de Educação (CE) e Centro de Informática (Cin), ambos da UFPE e do Departamento de Musica da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

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As aulas serão no Centro de Informática da UFPE, e tem o objetivo de fornecer uma formação que contemple o uso pedagógico de tecnologias digitais e novas tendências do processo educativo na área musical. O curso é coordenado pelo professor Nelson Almeida e terá 40 vagas, que serão preenchidas por ondem de inscrição.

Há anos, os trabalhos escolares manuscritos perderam espaço para as pesquisas digitadas. A internet é a própria enciclopédia dos estudantes, que podem encontrar praticamente tudo em apenas um clique. Livros e cadernos, aos poucos, estão sendo substituídos por tablets. O antigo quadro negro tornou-se branco e agora é digital. Professores ensinam através de blogs. Universitários concluem a graduação através de cursos à distância. Não há dúvida de que as novas tecnologias romperam as barreiras da comunicação e geraram mudanças no cotidiano das pessoas, no comportamento e até no processo de ensino e aprendizagem.

Enquanto alguns educadores ainda olham com desconfiança para o novo, outros já integram essas ferramentas como parte essencial na metodologia de ensino. Para a professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, a tecnologia deve ser usada para maximizar o currículo. “É preciso entender quem são os nossos alunos e integrar o currículo escolar às suas ideias, dúvidas e contexto social”, frisa. E nesse contexto está a estreita relação com as novas tecnologias. 

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O Sistema Educacional Brasileiro (SEB), por exemplo, já trabalha na elaboração de um material didático que será inteiramente digital. “É claro que as crianças vão aprender a escrever e terão trabalhos manuais para desenvolver, entre outros aspectos, a coordenação motora. Mas desde esse período terão contato com lousas digitais. Depois disso, elas passarão a usar tablets. Não serão mais necessários os cadernos e livros”, explica o diretor superintendente do Grupo SEB, Nilson Curti. A estratégia visa estimular o estudo e aproximar a educação da realidade vivida pelos estudantes. 

A diretora da Rede Católica de Educação, Ângela Christina Souza Alves, também reforça o coro a favor da ampliação do uso dos recursos virtuais para a construção do conhecimento. “Esses elementos já estão muito enraizados na sociedade e os nossos estudantes são nativos no uso dessas ferramentas. Essa é mais uma forma de o aluno se identificar com a escola”, salienta. No entanto, ela defende que devem ser respeitadas as características de cada recurso. “Ter PDFs de livros em computadores pessoais não significa que a tecnologia digital está inserida na metodologia de trabalho. Essa não é a única utilidade. Cabe aos gestores e professores buscarem conhecer esses recursos para saber como utilizá-los”, destaca.

Ela também defende que as escolas capacitem os professores para saber inserir esses recursos em sala de aula, mas que também é dever dos profissionais se especializarem. “Quem está atualizado sai na frente. E as escolas, hoje em dia, querem competência e conhecimento. Os professores também precisam correr atrás. Quem fica esperando pela escola mostra que não é um bom profissional”, opina.

O filósofo francês Pierre Lévy, um dos precursores da teoria da inteligência coletiva e da cibercultura, explica também que as novas tecnologias mudaram a visão de mundo da sociedade e que geraram um novo comportamento e forma de transmissão do conhecimento. “Hoje, podemos estar em dois lugares ao mesmo tempo e o banco de dados da internet funciona como biblioteca mundial. As pessoas hoje não só absorvem informações. A forma de construção do conhecimento é coletiva e a aprendizagem é colaborativa. Então, é preciso pensar nisso ao estruturar o ensino”, considera. “É muito difícil manter as antigas ferramentas de leitura e de escrita durante muito tempo. Então, daqui a alguns anos, eu prevejo que o material escolar de hoje será substituído por tablet. Mas não o tablet de hoje, mas o tablet de amanhã, no qual nós vamos poder ter todos os manuais didáticos, as ferramentas de escrita, de pesquisa”, completa. 

Ele também dá um exemplo de interação com os alunos através de uma rede social. “Todos os meus alunos têm Facebook. Mas, geralmente, eles não conhecem a funcionalidade grupo. O que fazemos é formar o grupo e, a cada semana, cada um tem que postar alguma coisa: um vídeo, um link relacionado ao tema da aula. Os outros têm que ler o que o colega enviou e comentar, discutir junto. Então, eles alimentam o grupo e eles aprendem a discutir”, explica.

A adoção de recursos digitais requer conhecimento, portanto é preciso saber usar para integrá-los ao sistema de ensino. Com criatividade e determinação, é possível estabelecer novas formas de transformar a informação em conhecimento.

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